quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Concurso Moda Inclusiva apresenta vencedores em Desfile

No sábado, 09 de dezembro, a Unibes Cultural, na capital paulista, foi palco do Desfile a 9ª edição do Concurso Moda Inclusiva Internacional, que teve

como vencedoras as estilistas Robertha Navajas em terceiro e primeiro lugar, e Íguia Telita, em segundo lugar. O Concurso é uma iniciativa da Secretaria

de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

A Dra. Linamara ao lado das estilistas Robertha Navajas, em terceiro e primeiro lugar; e Íguia Telita, em segundo lugar, ao lado da coordenadora do Concurso,

Daniela Auler.

A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella abriu o Desfile que apresentou os três grandes

vencedores de 2017. Ela destacou que moda está além da aparência, pois perpassa o conforto, estilo de vida e funcionalidade. “Moda fala sobre a cultura,

fala sobre o desenvolvimento do nosso país, fala sobre uma cadeia produtiva, emprega número enorme de pessoas”, ressaltou. “A moda fala também da nossa

alma, do espírito brasileiro, que é capaz de abraçar a todos, de construir soluções para todos”, observou a Secretária.

Dra. Linamara também destacou a importância de unificar a moda e pensa-la de modo universal, baseando-se no desenho universal. “Não se trata de fazer uma

moda diferente para as pessoas com deficiência; a ideia é que a mesma moda sirva também para as pessoas com e sem deficiência. É isso que nós advogamos

e nesses nove anos estamos construindo com a ajuda de muitos parceiros, para que em cada coração brasileiro seja entendido o valor da diversidade humana”.


A Secretária ressaltou, ainda, que a independência é um dos pontos chave do concurso. “A autonomia é um dado muito importante na vida de todos nós e a

roupa não deve restringir a autonomia da pessoa com deficiência”. Ela exemplificou com um item presente no vestuário: “às vezes as pessoas não entendem

o motivo de falarmos tanto da abertura lateral da calça, da facilidade de vestir um casaco, a ideia é garantir que a pessoa tenha autonomia para escolher

a roupa, fazer seu look e se vestir com o menor apoio possível”.

Com o objetivo de incentivar a produção de looks para pessoas com deficiência, o concurso é uma oportunidade para estudantes e profissionais de diversas

áreas discutirem tendências, debaterem novas ideias e trocarem experiências no âmbito da moda inclusiva e mercado têxtil.

O terceiro lugar ficou com o look da estilista Robertha Navajas, de Suzano, São Paulo. O prêmio dessa categoria consiste em 50 metros de tecido da Vicunha

Têxtil, um book de tendências da empresa Audaces; e uma máquina de costura (doméstica). Já o segundo lugar foi para a Íguia Telita, participante do Rio

Grande do Norte. Essa categoria recebe 80 metros de tecido da Vicunha Têxtil; software e treinamento (EAD) da Audaces Idea; e uma máquina de costura (doméstica).


O primeiríssimo lugar ficou com Robertha Navajas também, que apresentou dois looks. Os prêmios dessa posição são: estágio remunerado ou contrato temporário

de emprego de até um mês na Vicunha Têxtil; 150 metros de tecido da Vicunha Têxtil; um software e treinamento (EAD) da Audaces ideia; Presente Ciça & Renata

Bijoux; uma bolsa Carolina Cury; e uma máquina de costura (doméstica).

Em sua nona edição, participaram do Concurso Internacional Moda Inclusiva estudantes de cursos técnicos, universitários e profissionais da área da moda

e da saúde, do Brasil e de outros países. O concurso deste ano recebeu inscrições dos estados de Amazonas, Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas

Gerais, Mato Grosso, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e da Itália, Nigéria, Singapura, Paraguai e Irã.

O Desfile do Concurso Moda Inclusiva aconteceu durante o “Mercado MoDe”, que consiste na exposição e na venda de mercadorias que tenham como foco a transformação

da economia por meio da investigação de novos usos para antigos materiais, com uma visão de mundo que integre ser humano e natureza. A ideia é fomentar

uma rede de novos designers para apresentar projetos e produtos pensados em novos modelos de negócios pautados na responsabilidade social e ambiental.


O Brasil tem hoje cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, esse contingente ultrapassa 9,3 milhões.

Há um grande mercado de produtos e serviços para atender as demandas específicas desse segmento.

fonte secretaria dos direitos da pessoa com deficinia

Nenhum comentário:

Postar um comentário