quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Primeiro bloco de surdos promete agitar o carnaval de rua em São Paulo

A imagem está no formato retangular na horizontal. Nela contém uma das ruas da Vila Madalena em São Paulo, fechada para um bloquinho de carnaval com muitos jovens festejando. Fim da descrição. Foto: Shutterstock Legenda: Bloquinho de Carnaval de Surdos Se você pensa que a batucada carnavalesca exclui as pessoas que não ouvem, está muito enganado. Este ano, um bloco de carnaval vai agitar a comunidade surda mostra que é possível ter acessibilidade em todo e qualquer projeto ou ações culturais. Idealizado pelo grupo Vibração – que mantem há nove anos uma balada surda em São Paulo – e pela equipe Comuna, o bloco promete fazer vibrar as janelas e o concreto da cidade de São Paulo que Assim, pretendem fortalecer laços entre surdos, ouvintes e curiosos. Por isso, todos são convidados. O leigo pode se perguntar: para quem não consegue ouvir os sons, como curtir um bloco de rua? A resposta é simples. Por meio da vibração das caixas de sons, o surdo consegue sentir a música e dançar. Para Marshall McLuhan, um destacado educador, intelectual, filósofo e teórico da comunicação canadense, o rádio era um tambor tribal – pois através dos sons podia movimentar nossa memória, sentidos, imaginação e reproduzir as batidas do coração. E são esses mesmos sons que geram a vibração que ainda hoje são capazes de fazer esse efeito, apesar de ser paradoxal, especialmente em quem não ouve. E o Icom, um projeto da AME (conheça mais no www.icom-libras.com.br), está colaborando em parceria com essa festa inclusiva doando camisetas, intérpretes de libras, e ajudando a organizar a folia carnavalesca. O evento será no próximo sábado, das 14h às 19h, na Rua Mourato Coelho, entre os números 20-30, na Vila Madalena em São Paulo. fonte revista incluir

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