segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

UFG desenvolve aplicativo de olho eletrônico para pessoas cegas.

 O objetivo é descrever situações em tempo real para que deficientes visuais possam se localizar com facilidade 27/01/2017 11:32 Com a finalidade de facilitar o cotidiano e gerar autonomia de locomoção e localização para deficientes visuais, a Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu o Deep Vison – Olho Eletrônico que descreve ambientes para pessoas cegas. O aplicativo funciona a partir dos comandos de voz â€Sveja† ou â€So que tem aqui?†, que acionam a câmera do dispositivo, fotografando uma situação e, em seguida, detalha especificadamente por meio de um áudio o ambiente em que o usuário se encontra. Segundo o pesquisador, Anderson Soares, o aplicativo terá duas funcionalidades específicas, sendo a primeira a descrição de ambientes e a segunda um direcionamento sensorial de trânsito, no qual a câmera captará objetos em movimento e obstáculos, o que gera um efeito sonoro no fone de ouvido. â€SA ideia é que o app colabore com os mecanismos de acessibilidade já existentes, permitindo que o usuário se localize com total autonomia, sem precisar de outro individuo†, afirma. O aplicativo estará disponível para download até o final deste ano e o seu funcionamento dependerá de conexão com a internet. Já para 2019, pensando na realidade brasileira, o objetivo é a criação de um óculos eletrônico com as mesmas funcionalidades, mas que não faça uso de banda larga. O projeto conta com um site para que qualquer pessoa possa realizar um teste e entender como o software funciona. Redes Neurais A aprendizagem profunda, conhecida como Deep Learning, é uma das vertentes mais prevalentes do mundo computacional, pois promove o entendimento de imagens explica o pesquisador, Otávio Calaça. Segundo ele, a partir dessa funcionalidade, o aplicativo utiliza quatro redes neurais com aproximadamente 400 milhões de parâmetros que fazem o reconhecimento das imagens. A primeira rede é responsà¡vel por fazer o reconhecimento da voz do usuário, acionando a cà¢mera para a captura da foto eletrônica. â€SEm seguida, a segunda rede capturará os detalhes da imagem que foi tirada pela câmera, acionando a terceira rede que irá vincular os detalhes capturados em uma espécie de texto†, afirma. O pesquisador aponta que, por fim, a última rede neural será acionada para um processamento de voz, gerando um áudio tanto em inglês quanto em português, para descrever a situação em que o usuário se encontra. fonte: http://www.opopular.com.br/editorias/cidade/ufg-desenvolve-aplicativo-de-olho-eletr%C3%B4nico-para-pessoas-cegas-1.1216331--

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