terça-feira, 29 de novembro de 2016

Galeria apresenta exposição “Relevos Sensoriais” garantindo acessibilidade à cultura

A instalação oferece uma experiência estética e fruição em arte por meio do estímulo de percepções sensoriais diversas Até o dia 16 de dezembro, o Projetos Mãos à Obra estará com a exposição “Relevos Sensoriais”, dos artistas Mônica Farias, Paulo César e João Pimentel, das 9h às 17h, gratuitamente, na Galeria de Arte do Sesc. O projeto tem como objetivo de promover acessibilidade à cultura.  As visitas mediadas podem ser agendadas previamente pelo telefone 3216-3830. A instalação oferece uma experiência estética e fruição em arte por meio do estímulo de percepções sensoriais diversas, possibilitando ao apreciador uma exploração por meio dos sentidos. Com esse método, o espectador poderá construir os significados da obra sem necessitar de uma descrição explicativa. A acessibilidade cultural é um dos objetivos do Sesc, e com o projeto Mãos a Obra firma esse compromisso promovendo momentos de diálogos e reflexões sobre a Arte na educação. As ações do projeto ainda incluem oficinas didáticas inclusivas abertas ao publico. O projeto é uma ação do Programa de Arte Educação Inclusiva do Sesc realizada pela Galeria de Arte, que possibilita aos deficientes visuais contato com a arte, contribuindo para sua inclusão ao universo das obras artísticas Apreciar a beleza da obra de arte não está relacionado apenas com o contato sensorial, mas também com o impacto estético que causa ao espectador no momento da percepção e contemplação. Fonte: TV Guara

Secretaria apresenta dicas para Bibliotecas Acessíveis

Além da eliminação ou superação das barreiras arquitetônicas conhecidas, envolvendo rampas, elevadores, guarda-corpos, pisos não escorregadios e espaçamento adequado às cadeiras de rodas, neste século XXI as bibliotecas públicas têm a obrigação de se adequar ao desenho universal, ou seja, atender a todas as pessoas, independente de idade, sexo ou eventual deficiência, seja ela física, sensorial ou múltipla. É muito comum alguém questionar o que um cego faria em uma biblioteca pública, com milhares de livros em estantes que jamais poderia ler, ou um tetraplégico, que não poderia folheá-los e que ficaria até constrangido se alguém ficasse lendo para ele em voz alta em local onde há maior necessidade do silêncio. O que dizer, então, das pessoas surdocegas, estimadas pela sua principal entidade representativa em aproximadamente quinhentas só no Estado de São Paulo? E os idosos que já não conseguem ler por problemas de visão mas ainda não aceitaram essa condição? E os disléxicos, aqueles com distúrbio na capacidade de leitura ou interpretação de signos escritos?  Ou ainda, o que um analfabeto faria em uma biblioteca? Enfim, com as atuais tecnologias, todas essas pessoas também podem ser incorporadas ao público das bibliotecas, cabendo aos seus responsáveis procurar o melhor custo-benefício. Recomendamos: 1)    Escâner para leitura de livros e publicações em geral, com emissão imediata de voz e possibilidade de gravação em áudio ou em diferentes formatos. Dispõe de OCR (sigla em inglês para reconhecimento de carácter óptico) e quando acoplado ao computador, permite também a ampliação das fontes do texto escaneado. Ideal para pessoas cegas, idosas, disléxicas e até iletradas, que poderão ouvir textos emitidos por voz agradável, com controle de velocidade e recursos como a soletração das palavras, ou ainda daquelas com baixa visão, que poderão ampliar os caracteres na tela do computador. 2)    Linha Braile, que consiste em uma régua perfurada por pequenos pinos que, quando levantados, formam um texto em braile a partir da sua conexão ao computador ou ao escâner. Destinada às pessoas que preferem o Braile (cerca de 10% das pessoas cegas) ou surdocegos, que não tem outra opção de leitura além do braile. 3)    Software leitor de tela para computador. Permite a audição de todos os textos contidos em formato digital incluindo Internet, arquivos de texto e planilhas, desde que não tenham sido gravados em "formatos fotográficos". Há no mercado até softwares gratuitos, mas sem tantos recursos. 4)    Ampliador de Imagem, dispondo de diversos recursos para que uma pessoa com baixa visão possa ler os textos ampliados em tela de computador. Embora com menos recursos específicos, pode ser substituído por escâner com emissão de voz. "É possível tornar uma biblioteca acessível" Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com DeficiênciaCoordenadoria de Desenvolvimento de Programas

Prêmio Global reconhece, na ONU, as Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência

Prêmio Global reconhece, na ONU, as Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência No dia 02 de Dezembro, a Organização das Nações Unidas, em Nova York, será cenário da entrega do Prêmio “Reconhecimento Global Boas Práticas para Trabalhadores com Deficiência”. Realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, visa dar reconhecimento público internacional às boas práticas das empresas na inclusão e inserção dos profissionais com deficiência no mercado de trabalho. A logomarca do “Reconhecimento Global Boas Práticas para Trabalhadores com Deficiência” A entrega do Prêmio será na ONU, em comemoração ao 10º aniversário da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, importante instrumento jurídico, com status, no Brasil, de emenda constitucional, que garante e amplia direitos ao segmento das pessoas com deficiência. Os finalistas receberão a premiação das mãos da Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Dra. Linamara Rizzo Battistella. O objetivo do reconhecimento público é estimular as empresas a aumentar, em seu quadro de profissionais, os trabalhadores com deficiência, por meio de estratégias de criação e manutenção participativa, produtiva e igualitária em seu ambiente de trabalho, com contribuições substantivas no contexto de uma economia forte e sustentável, pautada em valores humanos. Participam da premiação as empresas selecionadas e inscritas no Prêmio “Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência”, iniciativa da Secretaria, realizado nos anos de 2014 e 2015. As vencedoras, finalistas e também as demais empresas que participaram da edição estadual foram convidadas a participar do “Reconhecimento Global Boas Práticas para Trabalhadores com Deficiência”. O custo para participação da cerimônia de entrega do Prêmio, nos Estados Unidos, ficou a cargo das próprias empresas. As finalistas receberão simbolicamente um troféu, o reconhecimento de suas estratégias de inclusão profissional e divulgação em publicações em inglês e espanhol, divulgadas pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. O Prêmio conta com a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, da consultoria i.Social e suporte do UN Global Compact, além de parcerias com agências internacionais como a FRAmericas, ICCC, IDA, RIADIS, PNUD e Rede Brasil do Pacto Global. Também conta com o apoio de representações diplomáticas sediadas no Estado de São Paulo e de suas Câmaras de Comércio Exterior, especialmente dos países que tem legislação específica voltada à empregabilidade de pessoas com deficiência. SERVIÇO Prêmio Reconhecimento Global Boas Práticas para Trabalhadores com Deficiência Data: 02 de dezembro de 2016 Local: Organização das Nações Unidas – ONU Mais informações: http://pmeri.sedpcd.sp.gov.br/

Debate aborda violação aos direitos de PCDs em Joinville

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (PCD) é celebrado no dia 3 de dezembro, por instituição da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1992. Porém, mais de 20 após a primeira celebração da data, ainda há muito que fazer para que os direitos desse público sejam, de fato, efetivados. Pensando nisto, a Comissão em Defesa da Pessoa com Deficiência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da subseção de Joinville organiza o 1º Fórum de Debates sobre o tema nesta quarta-feira, 30/11. A intenção é identificar quais são os maiores desafios a efetividade dos direitos da pessoa com deficiência na maior cidade catarinense. “O objetivo é debater as dificuldades que a pessoa com deficiência tem em Joinville. Existem muitas normas que tratam do assunto, mas não há efetividade. As políticas públicas não são voltadas ao cumprimento dessas normas e a sociedade como um todo também não tem conhecimento sobre isso”, explica Adriana dos Santos da Silva, presidente da comissão. Quatro palestrantes irão abordar diferentes temas relacionados à vivência da pessoa com deficiência na cidade, como os benefícios previdenciários, as dificuldades na inserção da pessoa com deficiência em concursos públicos, os desafios da educação e estrutura escolar para a inclusão do aluno com deficiência e a acessibilidade. “Discutindo, a comissão poderá identificar quais as maiores violações para que possamos iniciar o trabalho de fiscalização e acompanhamento no próximo ano”, destaca Adriana. O evento contará com intérprete de libras e é possível se inscrever pelo site da OAB Joinville ou na chegada ao evento, que começa às 18h30, na sede da entidade (Rua Amazonas, 46). Embora as inscrições sejam gratuitas, haverá arrecadação de alimentos não perecíveis para doação à entidade ligada à pessoa com deficiência em Joinville. Quem são os palestrantes: Djoni Luiz Gilgen Benedete, Defensor Público Estadual de Santa Catarina; Núcleo Regional de Joinville: Jeanine Nascimento, Professora de Educação Especial; Rodrigo Collares Tejada e Eliza Adir Coppi Leonetti, Defensores Públicos Federais; DPU (Defensoria Pública da União) de Joinville; Marcus Rodrigues Faust, Presidente do Comde (Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência). Fonte: Notícias do Dia Site externo

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Debate aborda violação aos direitos de PCDs em Joinville

Na cidade de Paraíso do Tocantins (TO), alunos e um professor do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) Site externo estão utilizando o goalball, uma modalidade de esporte paralímpico, para a inclusão social. A iniciativa começou com o objetivo de incluir o aluno Felipe Mota, que tem deficiência visual e não participava das atividades nas aulas de educação física. – Eu era meio que isolado de tudo, me sentia insignificante porque eu não fazia nada na aula. Só observava meus colegas praticando esporte – disse o estudante. Para resolver esse problema, os colegas de Felipe confeccionaram uma bola especial colocando guizos e construíram as traves que possibilitam a prática do goalball. Agora, eles praticam o esporte com os olhos vendados. – Pra gente que trabalha com educação física ouvir de um aluno que ele não tem nada para fazer na sua aula é muito triste. Ao ver a inclusão dele, realmente mexe muito com o seu emocional – declarou o professor Avelino Neto. O objetivo do grupo do Instituto Federal de Paraíso do Tocantins agora é incluir mais pessoas que tenham deficiência visual a praticar o esporte, como o Felipe. O goalball é praticado por homens e mulheres com deficiência visual. Por esse motivo, a bola precisa ter guizos e deve se fazer silêncio no ambiente da partida. O esporte é praticado por três jogadores de cada lado da quadra e o gol tem 9m de largura por 1,2m de altura. A modalidade fez parte das Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e a equipe masculina do Brasil faturou a medalha de bronze nos jogos. Fonte: Jornal Floripa Site externo

Poupatempo recruta surdos para testar aplicativo de tradução para libras

O Poupatempo está convidando pessoas surdas para testarem um aplicativo de celular que traduz as informações sobre os serviços públicos para a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). O sistema, criado pela empresa Hand Talk, foi eleito pela ONU em 2013 como o melhor aplicativo social do mundo. Ele usa um personagem animado para comunicar de uma forma mais acessível os textos que às vezes não são compreendidos pelos surdos, devido ao nível de alfabetização. O aplicativo é grátis e fácil de ser usado. Basta apontar a câmera fotográfica do celular para o ícone impresso nos folhetos do Poupatempo. O sistema usa um código de resposta rápida (QR Code), e imediatamente mostra na tela o personagem que traduz o texto com as mãos. Os postos oferecem tablets, com aplicativo para ler o código, para aqueles que não têm um smartphone. O uso do app não vai substituir o atendimento feito por funcionários treinados existentes em todas as unidades do Poupatempo, mas será mais uma alternativa na política de acessibilidade. Desde o início de setembro, 122 surdos já participaram dos testes nas unidades do Poupatempo na Sé, Santo Amaro e São José dos Campos. 72 deles (93%) aprovaram e disseram que recomendariam o aplicativo. Após os testes, que vão até o fim do ano, o Governo de São Paulo vai definir se a ferramenta será introduzida em todas as unidades do Poupatempo, o que deverá ser feito por meio de licitação pública aberta a todas as empresas interessadas. Quer participar dos testes? Procure unidades do Poupatempo Sé, Santo Amaro e São José dos Campos. Do Portal do Governo do Estado

Lançamento da sétima edição da Virada Inclusiva conta com show de Maria Rita e jingle

A noite de terça-feira, 22 de novembro, ficou marcada pelo lançamento da 7ª edição da Virada Inclusiva, com o show da cantora Maria Rita e apresentação do jingle oficial do evento pelo rapper Billy Saga a uma plateia de cerca de 300 profissionais, autoridades, militantes e simpatizantes da área. A cantora Maria Rita, de braços abertos, sorri em noite de lançamento da Virada Inclusiva 2016. O evento aconteceu na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e também foi uma comemoração ao sétimo ano do evento cultural que acontece no Estado de São Paulo, sempre no mês de dezembro, em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, mundialmente celebrado em 03 de dezembro. Maria Rita, de perfil, ao microfone. A Secretária de Estado Dra. Linamara Rizzo Battistella recepcionou os presentes e enfatizou a importância da união de todos em prol das pessoas com deficiência. “Cada um de nós tem um grande compromisso, que é o de levar para a toda sociedade o direito ao acesso, o compromisso do respeito aos direitos humanos, na certeza de que juntos somos poderosos”. Dra. Linamara Battistella, observada pela supervisora de projetos da Secretaria, Flávia Cintra. “A sociedade vai progressivamente entendendo o valor da vida, a necessidade do respeito ao outro. Nós vamos construindo um caminho reto e direto para o dia 03 de dezembro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência que neste ano comemora também, os 10 anos da Convenção da ONU Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência”. O rapper Billy Saga compôs e cantou o jingle da Virada Inclusiva 2016. “Há muita coisa para se comemorar e muita certeza de que a partir da nossa união, nós estamos celebrando o que é mais importante no nosso planeta que é a vida de cada pessoa humana”, finalizou a Secretária, seguida da execução de Billy, que levantou a plateia. Na sequência, a cantora Maria Rita executou músicas brasileiras belíssimas e imprimiu sua marca à Virada Inclusiva 2016. De forma intimista e emocionada comentou que tem amigas com deficiência que sempre a ensinam sobre a força do enfrentamento de desafios no dia a dia. O show foi vibrante, como costuma ser a Virada Inclusiva na capital e nos municípios do Estado de São Paulo. Maria Rita cantando, ao microfone, no centro do palco. A Virada Inclusiva deste ano acontece de 02 a 04 de dezembro, na Capital e outros cerca de 30 municípios do Estado de São Paulo, com ações culturais, esportivas e de lazer. Além de celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Virada incentiva e possibilita que pessoas com e sem deficiência possam estar juntas em ações inclusivas nas ruas, praças, parques, museus, teatros, salas, metrô, e todos os espaços possíveis. Secretária Dra. Linamara recebe profissionais e militantes da área da deficiência. SERVIÇO Virada Inclusiva Data: de 02 a 04 de dezembro de 2016 Programação: http://viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

FIM?, ESPETÁCULO INFANTIL COM AUDIODESCRIÇÃO NO TEATRO ALFA

Convite espetáculo FIM? Descrição no final do post. Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Instituto Alfa de Cultura apresentam FIM?, com direção de Iarlei Rangel, e audiodescrição VER COM PALAVRAS. O mundo acabou. Tudo está destruído e só duas baratas sobreviveram: Beatriti e Margueriti! Opa! Sobraram também dois seres esquisitos e muito atrapalhados: os palhaços Batatinha e Nerdolino, que perambulam pelo mundo com um mapa, uma semente e muita esperança! Sessão com audiodescrição: 26 de novembro (sábado). Horário: 17:30 horas. Local: Teatro Alfa. Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro – São Paulo. Duração: 50 minutos. Censura: livre. Convites para pessoas com deficiência visual e acompanhantes (número limitado). Será disponibilizado transporte da estação de trem Santo Amaro, com saída às 16:00 horas, até o Teatro Alfa e, ao término do espetáculo, retorno para a mesma estação. Favor confirmar presença por email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Em um cenário de destruição, duas baratas festejam o fim do mundo, pois agora o mundo é só delas. Mas de repente, se deparam com dois seres atrapalhados e esquisitos que acreditam que poderão plantar a semente do novo recomeço: dois palhaços. FIM? é um espetáculo que trata das diversas perspectivas sobre o fim do mundo. Por um viés ecológico, trata da necessidade de recuperar a natureza, da necessidade de pensarmos formas de consumo consciente e sustentável. E trata também do fim do mundo decorrente da falta do encontro do ser humano com o seu outro. Do fim do mundo que acontece pela falta de diálogo, pela ausência de afetos, pela falta de empatia com a dor do outro. Assim como no espetáculo, onde os dois palhaços buscam um local para plantar essa semente do recomeço, o Grupo Esparrama entende que as crianças e o seu território infantil, são um terreno fértil para também plantar sua semente. Com a interação das baratas, com estes dois palhaços, o grupo pretende instigar e provocar o público, propondo que as pessoas se percebam e tentem imaginar-se no lugar do outro, estimulando uma reflexão sobre o momento em que estamos vivendo, como tratamos o nosso planeta, buscando uma convivência mais afetuosa e humana, como cidadãos do mundo. Ficha Técnica: Direção: Iarlei Rangel; Produção: Grupo Esparrama; Elenco: Kleber Brianez e Rani Guerra. Descrição do e-flyer: o e-flyer é ilustrado pela fotografia colorida, em plano médio (da cintura para cima) dos dois palhaços, Batatinha e Nerdolino, os dois com barba, bigode e com nariz de bola vermelha, um com macacão, suspensórios verdes e gravata borboleta vermelha, o outro com macacão amarelo com gola alta. Eles olham para baixo e Batatinha, com os olhos arregalados, aponta com o dedo indicador para o título da peça: FIM? escrito com letras maiúsculas vermelhas com rachaduras, que está na frente dos dois, dentro de balão de fala branco cheio de pontas. Pousadas nos ombros deles, as baratas: Beatriti e Margueriti. Ao fundo, um painel rosado com o título da peça na parte superior, escrito sobre uma barata marrom. No rodapé, as logomarcas dos patrocinadores: Banco Alfa, Q 10, Wilker K, Eco Simple, Cucatoys Brinquedos, Box Car; realizadores: Instituto Alfa de Cultura e Grupo Esparrama; e Assessoria de Imprensa: Arte Plural, sobre faixa branca. POR: VERCOMPALAVRAS

MOSTRA DE FORMAS ANIMADAS COM AUDIODESCRIÇÃO NO ITAÚ CULTURAL

Entre os dias 26 e 29 de novembro, o Itaú Cultural apresenta a MOSTRA DE FORMAS ANIMADAS, com espetáculos de teatro de animação para adultos, nos seus mais diferentes formatos. Bonecos, objetos, sombras, entre outras figuras animadas que vão dialogar com o público adulto, mostrando que teatro de animação não é apenas para crianças, como se costuma pensar. Imperdível… Peh Quo Deux Fotografia colorida, em plano americano (dos joelhos para cima), de quatro atores inclinados e dois abaixados, todos com roupas brancas, manipulando um grande boneco inflado amarelo e um boneco menor branco. No canto superior direito, os símbolos de audiodescrição e LIBRAS. PeQuod Teatro de Animação (RJ). Data: 26/11/2016 (sábado). Horário: 20:00 horas. Duração: 60 minutos. Local: Itaú Cultural, Sala Vermelha (piso 3). Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo, SP. Censura: 12 anos. Entrada gratuita. Distribuição dos ingressos: público preferencial duas horas antes do espetáculo. Público não preferencial: uma hora antes do espetáculo. Capacidade: 235 lugares. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: o espetáculo parte de temas sugeridos no livro do escritor italiano Italo Calvino, Seis Propostas para o Próximo Milênio. Sendo a intersecção de linguagens um dos diferenciais do grupo, Peh Quo Deux tem como base a combinação de teatro de animação com dança contemporânea. Participam do espetáculo cinco coreógrafos: Bruno Cezario, Cristina Moura, Marcia Rubin, Paula Nestorov e Regina Miranda. Eles criam pas de deux – coreografias dançadas em dupla, que são encenadas com os bonecos pelos atores Raquel Botafogo, Liliane Xavier, Mariana Fausto, Márcio Nascimento, Miguel Araújo e Márcio Newlands. A direção é de Miguel Vellinho. O PRINCÍPIO DO ESPANTO A fotografia colorida, em plano médio, com fundo preto, mostra um homem de terno preto, com lencinho vermelho no bolso, segurando um boneco, levemente inclinado para frente, com uma das mãos e com a apoiada na cabeça dele. O homem tem pele clara, cabelos castanhos anelados e barba; o boneco é branco, careca, com grandes cavidades oculares, bochechas salientes e queixo afilado, e veste camisa branca de mangas compridas e calça bege. No canto superior esquerdo, os símbolos de audiodescrição e LIBRAS. Morpheus Teatro (SP). Data: 27/11/2016 (domingo). Horário: 17:00 horas. Duração: 55 minutos. Local: Itaú Cultural, Sala Vermelha (piso 3). Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo, SP. Censura: 14 anos. Gênero: comédia dramática. Distribuição dos ingressos: público preferencial duas horas antes do espetáculo. Público não preferencial: uma hora antes do espetáculo. Capacidade: 53 lugares. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Um boneco pensa conduzir os objetos e a vida à sua frente, mas nada sabe sobre o que está por trás de si mesmo, nada sabe sobre o homem que é responsável por seu mais simples movimento. Um homem crê controlar o boneco que construiu, mas compartilha com este a ignorância do que está por trás de si próprio. Criador e criatura em uma relação sem palavras. O INCRÍVEL LADRÃO DE CALCINHAS A fotografia colorida, em plano americano (dos joelhos para cima), mostra os sete bonecos personagens da peça "O incrível ladrão de calcinhas" em um beco com paredes escuras e descascadas, com a palavra BAR escrita em uma delas com letras douradas. No alto, duas cordas de varal, onde está pendurada uma calcinha vermelha, cuja sombra projeta-se na parede ao fundo. Da esquerda para a direita, o delegado Nick, um homem baixo, careca com queixo proeminente; o auxiliar Tom, um homem negro com terno cinza e chapéu preto; Max Bambini, um homem de camisa branca, calça marrom com suspensórios e boina; o detetive Bill Flecha, um homem alto com sobretudo cinza sobre terno risca-de-giz e chapéu preto; Velda, uma mulher loura com cabelos louros e lábios vermelhos, com vestido de cetim cinza com um grande decote; o barman Paco, um homem de cabelos lisos e pretos com um avental xadrez de preto e branco; Srta Type, uma mulher baixa, com cabelos ruivos presos em um coque, com vestido xadrez. No canto superior direito, os símbolos de audiodescrição e LIBRAS. Trip Teatro (SC). Data: 27/11/2016 (domingo). Horário: 19:00 horas. Duração: 55 minutos. Local: Itaú Cultural, Sala Itaú Cultural (piso térreo). Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo, SP. Censura: 14 anos. Gênero: comédia. Distribuição dos ingressos: público preferencial duas horas antes do espetáculo. Público não preferencial: uma hora antes do espetáculo. Capacidade: 227 lugares. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: Inspirada nas histórias do cinema noir, a peça apresenta a sensual Srta. Velda que procura, desesperada, o detetive Bill Flecha quando tem sua peça íntima roubada – pagará qualquer quantia para tê-la de volta. O que parecia ser um caso banal, dá origem a diversos crimes violentos. De repente, todos são suspeitos até que se prove o contrário – ou até que seus corpos sejam encontrados em algum beco escuro. Da companhia Trip Teatro, de Santa Catarina, que desenvolve intenso trabalho no teatro de animação para adultos. EM CONCERTO Fotografia colorida, em plano americano, de um casal de bonecos velhinhos, com faces encovadas. O velho de cabelos brancos, com camisa e calça bege, está com a mão no ombro da velha, que sorri. Ela usa blusa estampada com florzinhas brancas sobre fundo azul, saia azul de bolinhas e avental preto com estampas brancas. No lado esquerdo, uma mesa forrada com toalha florida. No canto superior esquerdo, os símbolos de audiodescrição e LIBRAS. Contadores de História de Paraty (RJ). Data: 29/11/2016 (terça feira). Horário: 20:00 horas. Duração: 60 minutos. Local: Itaú Cultural, Sala Itaú Cultural (piso térreo). Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo, SP. Censura: 14 anos. Distribuição dos ingressos: público preferencial duas horas antes do espetáculo. Público não preferencial: uma hora antes do espetáculo. Capacidade: 229 lugares. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre o espetáculo: criado para celebrar os 25 anos dos Contadores de Estórias de Paraty (RJ), o espetáculo reúne os melhores momentos de montagens anteriores da companhia, como Pas de Deux, Maturando e Rodin, Rodin. Intimistas, sem falas, delicadas e intensas, as cenas são independentes e abordam situações como um senhor tocando violino, um suicídio e um namoro pré-adolescente. Revelam bonecos quase vivos, manipulados de maneira suave e orgânica. Ana B. Torres e Karina Bulhões atuam, enquanto Marcos Caetano Ribas dirige a peça. POR: VERCOMPALAVRAS

Baile de gala da Frozen é recriado durante embarque à Disney

A instituição Make a Wish, trabalha para a realização de sonhos A instituição Make a Wish, trabalha para a realização de sonhos Para realizar o sonho de crianças com condição médica grave pelo mundo, a companhia aérea American Airlines e a Something mAAgic Foundation, em parceria com a Make a Wish Brasil promovem anualmente a ação mAAgicsm flight, inspirando experiências transformadoras. O projeto acontece em todo o mundo com a oportunidade de uma viagem de férias de uma semana para as crianças e seus familiares. Os colaboradores voluntários da companhia também celebram durante o embarque com bailes temáticos, customizados de acordo com o gosto de cada criança. Dia 26 de setembro, foi a vez de Lia e seus familiares embarcarem na aventura no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, rumo à terra da magia da Disney, em Orlando, Flórida (EUA). Com uma recepção calorosa inspirada nos personagens do filme Frozen, os funcionários se fantasiaram simulando um Baile de gala da Frozen é recriado durante embarque à Disney lindo baile de gala, ao som das músicas do filme. “Essa é umas das iniciativas mais aguardadas do ano. Nossa equipe se empenhou muito para proporcionar esse momento inspirador, que mexe muito com o time e o faz sentir mais unido e motivado, além de fortalecer nossos laços de trabalho e amizade. Agradecemos à Lia e sua família por nos proporcionar essa experiência inesquecível”, afirma Suzana Yeh, gerente geral da American Airlines em GRU. Se você também quer ser um voluntário ou contribuir com o projeto acesse: www.somethingmaagic.org Recepção inicial no aeroporto antes do embarque Recepção inicial no aeroporto antes do embarque Felicidade da criança com deficiência e da família realizando o sonho de conhecer a Disney Felicidade da criança com deficiência e da família realizando o sonho de conhecer a Disney Fonte: Revista D+

Secretarias se dedicam a ações de acessibilidade à cultura

Um dos projetos do ministério aumenta a disponibilidade de obras acessíveis nas bibliotecas Ações de acessibilidade estão entre as prioridades de diferentes áreas do Ministério da Cultura (MinC). A Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC) lançou, em parceria com a ONG Mais Diferenças, 25 livros adaptados a pessoas cegas ou com alguma deficiência visual. “Essa iniciativa vai possibilitar a leitura de títulos importantes, como o Pequeno Príncipe, que serão produzidos em suporte de vídeo e áudio, com descrição de imagens, além de tradução de interpretação em libras. Dos títulos disponibilizados, alguns são de domínio público, o que facilita a inserção desses materiais e conteúdos em circulação”, afirma a secretária Renata Bittencourt. Atualmente, a secretaria distribui esses títulos para bibliotecas públicas, com o intuito de contemplar deficientes visuais que, normalmente, ficariam apartados de atividades promovidas dentro das instituições. “A presença de obras acessíveis nas bibliotecas garante o acesso universal e o compartilhamento dessa experiência tão rica que é a leitura”, completa Renata. A SCDC também iniciou ações de capacitação, com treinamento de equipes, em dez bibliotecas consideradas instituições de referência. Como parte desse programa, a secretaria forneceu um conjunto de materiais voltados à acessibilidade, como impressoras braile, iPads e computadores para que as tecnologias existentes possam aproximar públicos. Tratado de Marraqueche O papel do Ministério da Cultura na elaboração do texto do Tratado de Marraqueche e em ações de acessibilidade foi destacado pela secretária Renata Bittencourt. Ela lembrou o protagonismo do Brasil no tratado, o primeiro instrumento internacional da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi) voltado às pessoas com deficiência. “Capitaneamos um processo de impacto global. Nosso País já tinha uma preocupação com a questão da acessibilidade dos textos impressos, e foi decisivo na elaboração do documento que vai pautar outros países sobre essa discussão”, afirmou a secretária. “Com a ratificação do Tratado, ocorrida no último dia 30 de setembro, por parte dos 20 países participantes, a produção cultural passa a ser disponibilizada para um público amplo, em especial, os deficientes visuais. Temos 6,5 milhões de leitores potenciais que agora passam a ser considerados. Tecnologias como o braile, o suporte em vídeo da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a fonte ampliada e ilustrações com destaque são alguns dos recursos dos livros acessíveis para fazer com que a produção literária de ficção ou histórica possa ser acessada por esses deficientes”, ressaltou Renata. Fonte: Portal Brasil

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

CTG Bento Gonçalves emociona ao levar dupla de deficientes visuais para o palco do Enart

O CTG Bento Gonçalves convidou o público do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), em Santa Cruz do Sul, a enxergar com os olhos da alma na manhã deste sábado. Na apresentação da modalidade Danças Tradicionais Força A, o grupo de Santa Maria falou sobre a importância do som e da música e emocionou ao integrar dois deficientes visuais nas coreografias de entrada e saída. Com lenços verdes vendando os olhos, a invernada adulta dançou ao lado de Tiago Alves Zambrano, 35 anos, e Daverlan Dalla Lana Machado, 23 anos, ambos com problemas de visão. A dupla ingressou no palco com seus bastões, buscando o posicionamento correto. Depois, os dois bailaram com as prendas, sapatearam e comandaram o grupo em diferentes passos, emocionando a plateia que batia palmas incessantemente. — Me disseram que era emocionante se apresentar aqui, mas é uma coisa inexplicável. Eu nunca tive contato com a dança, foi meu primeiro Enart. Na verdade, me viram na rua e me convidaram. Nunca imaginei estar aqui — explica Machado, que dançou seu primeiro Enart. Machado e Zambrano se apresentaram neste sábadoFoto: Isadora Neumann / Agência RBS Mais experiente, Zambrano já era próximo do mundo tradicionalista e, inclusive, já tinha dançado em outros Enart. Mas, desta vez, a sensação foi diferente. — É a primeira vez que danço enxergando realmente muito pouco. Tive frio na barriga e o coração foi parar na garganta. Com as paraolimpíadas, se falou muito de inclusão, estão dando mais a mão para as pessoas com qualquer tipo de deficiência — avalia o dançarino. — Acho que foi um grande passo do nosso grupo trazer esse tema para o tradicionalismo — completa. No sábado e no domingo, a programação se estende aproximadamente até as 22h. Os ingressos custam R$ 15 (por dia), e a programação ocorre em 10 palcos simultâneos no Parque da Oktoberfest. fonte: zero hora

MOVIMENTO PELA ACESSIBILIDADE NOS CINEMAS

Animações como: Frozen (2013), Minions (2015) e Toy Story 3 (2010) foram sucesso de bilheteria mundial e até hoje estão no imaginário de milhares de pessoas. Porém, com a predisposição da maioria dos cinemas brasileiros em exibir sessões dubladas, há um grupo que fica excluído: os portadores de deficiência auditiva e visual. Integrantes de Movimento pela acessibilidade nos cinemas procuram mudar esta situação. Integrantes do movimento pela acessibilidade nos cinemas O acesso do público com deficiência às produções audiovisuais é limitado pela falta de recursos de acessibilidade, tais como audiodescrição, janela de libras e legendas descritivas, nos filmes que estão em cartaz pelos cinemas de todo país. Para o público infantil, isto se torna ainda mais negativo, pois as animações são a única alternativa. As estatísticas do último censo (2010) revelam que 24% da população brasileira declara ter alguma deficiência. Entre eles, 6,5 milhões de brasileiros declaram ter deficiência visual severa e outros 2,1 milhões, deficiência auditiva severa. Os editais públicos de fomento à produção passaram a exigir filmes com recursos de acessibilidade somente a partir de 2013. Em entrevista ao Correio, o diretor e roteirista Gustavo Galvão, da 400 filmes, explica como as produtoras audiovisuais estão se adaptando à norma, "Esses filmes estão ficando prontos apenas agora, o mercado está em fase de gerar um banco de obras com recursos de acessibilidade; para muitos produtores é uma novidade”. “No momento, as opções ainda são restritas a DVDs e algumas poucas emissoras que dispõem desses recursos", completa Gustavo Galvão. No período de dois anos, em função da instrução normativa da Ancine, aprovada este ano, todas as salas de cinema do Brasil devem disponibilizar esses recursos de forma individualizada para os espectadores. Escassez Mauana Simas é jornalista, e iniciou conhecimento em recursos de acessibilidade em 2009, quando integrou a equipe do Programa Especial da TV Brasil. Em 2013, ao perceber a escassez de instituições que trabalhassem com acessibilidade cultural, decidiu fundar a Nós Todos Filmes, com o sócio Gabriel Mayr. A produtora fornece obras audiovisuais com elementos de acessibilidade de alto padrão como audiodescrição, janela de libras e legendas descritivas para a inclusão de pessoas com deficiência. O objetivo do grupo é tornar a comunicação um bem acessível a todos na luta contra a exclusão social, em prol do direito à informação previsto na Constituição Federal. "Em geral, as pessoas com deficiência ainda têm uma imagem muito associada à passividade, à doença, às limitações. Mas o fato de terem uma deficiência absolutamente não define o que elas são, muito menos o que podem ser", declara a jornalista. A "Nós Todos" foi campeã do prêmio Shell Iniciativa Jovem 2013 e utiliza os recursos de acessibilidade para democratizar o acesso à produção audiovisual com base na Instrução Normativa 116 da Ancine. De acordo com a Ancine, todos os projetos audiovisuais financiados com recursos públicos federais deverão dispor em seus orçamentos de serviços de legendagem descritiva, audiodescrição e libras. "Logo na minha primeira experiência de mercado de trabalho me deparei com profissionais excelentes, pessoas incríveis, mas que ainda sofriam com diversas questões de preconceito e ignorância", conta Mauana, e que completa: "Pessoas com deficiência têm o mesmo nível de conhecimento e protagonismo que as pessoas sem deficiência". O acesso à cultura e à informação são garantidos por lei. Os recursos de acessibilidade cultural surgem para proporcionar a esses espectadores experiência semelhante à dos que não têm deficiência. "Além dos direitos básicos de todos os cidadãos, ainda há outra questão. As produções não podem deixar de garantir o acesso das pessoas com deficiência, pois elas também contribuem à medida que pagam impostos como todos os outros cidadãos sem deficiência", destaca Mauana. Legenda ganha adesão Com início em 2004, uma campanha tem a finalidade de garantir o acesso de portadores de deficiência auditiva à produções audiovisuais com legenda, em especial nacionais e animações. O idealizador da campanha é o portador de deficiência auditiva Marcelo Pedrosa, que, ao deparar-se com uma realidade negativa para os deficientes auditivos, decidiu procurar métodos de transformação, "Meus amigos combinaram de ir ao Festival de Audiovisual, no Recife/PE, para assistir vários filmes nacionais e me senti excluído. Então pensei: o que eu estou esperando"? Desde então, o projeto ganhou adesão de diversas cidades brasileiras e artistas brasileiros como o cineasta Cacá Diegues e o ator André Gonçalves. Fonte: Correio Brasiliense

Virada Inclusiva: três dias de cultura, inclusão e conscientização

O primeiro fim de semana de dezembro, o Estado de São Paulo será tomado pela onda da inclusão. A 7ª edição da Virada Inclusiva, realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, acontece de 02 a 04 de dezembro, na Capital e outros cerca de 30 municípios do Estado de São Paulo, com ações culturais, esportivas e de lazer. Além de celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, dia 03 de dezembro, a Virada incentiva e possibilita que pessoas com e sem deficiência possam estar juntas em ações inclusivas nas ruas, praças, parques, museus, teatros, salas, metrô, e todos os espaços possíveis. Atividade artística na Virada Cultural O evento conta com uma ampla rede de parceiros e colaboradores voluntários, dos mais diversos setores, que realizam inúmeras atividades culturais, esportivas e de lazer, criando uma extensa grade de programação acessível, que começou no Estado de São Paulo e vem se ampliando em uma grande celebração internacional. Desde 2010, a Virada Inclusiva reúne pessoas que acreditam e buscam uma sociedade para todos. São três dias em que a sociedade pode vislumbrar a inclusão, pré-requisito para uma sociedade sustentável. Caminhada na avenida Paulista na Virada Cultural EXPOSIÇÃO De 02 a 07 de dezembro, São Paulo recebe a exposição “Grandes Nomes, Grandes Feitos”. A mostra é parte da Virada Inclusiva e fica no Conjunto Nacional, na avenida Paulista. É realizada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, por meio do Memorial da Inclusão. A mostra apresenta 12 personalidades brasileiras e estrangeiras que desenvolveram ações em diferentes áreas do conhecimento e que contribuíram para a humanidade. Os nomes em destaque participaram da luta por direitos humanos e pelo acesso a arte e a cultura, deixando sua marca no processo de busca pela melhoria da qualidade de vida em sociedade. Além disso, contam com um aspecto comum: a deficiência. Atividade artística na Virada Cultural Os visitantes são convidados a conhecer as instigantes trajetórias das personalidades por meio dos sentidos. As 12 instalações promovem a interação sensorial com o público de diferentes formas, com referência à habilidade que tornou notório cada nome da lista. Algumas das experiências será fazer o próprio registro artístico no mini-ateliê da pintora Anita Malfatti, testar as técnicas do fotógrafo cego Evgen Bavcar, tentar ler ou escrever em braile na instalação sobre Dorina Nowill ou, ainda, sentir a vibração da “Ode à Alegria”, da 9ª. Sinfonia, no display relativo a Beethoven. A exposição é acessível, conta com audiodescrição e textos em dupla leitura (braile e Português ampliado) e após o período, ficará exposta no Memorial da Inclusão, de 08 de dezembro de 2016 a 19 de janeiro de 2017. SERVIÇO Virada Inclusiva Data: de 02 a 04 de dezembro Programação: http://viradainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/ Exposição “Grandes Nomes, Grandes Feitos” Data: de 02 a 07 de dezembro Local: Conjunto Nacional Endereço: Av. Paulista, 2000, Capital Data: de 08 de dezembro de 2016 a 19 de janeiro de 2017, de segunda a sexta-feira. Horário: 9h00 às 17h00 Local: Memorial da Inclusão/Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo Endereço: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda (próximo à estação de ônibus/trem/metrô Barra Funda) Entrada Franca. fonte> secretaria dos direitos da pessoa com deficiencia

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

SR. COUVE FLORIDO – ÓPERA INFANTO JUVENIL COM AUDIODESCRIÇÃO E LIBRAS NO THEATRO SÃO PEDRO

O e-flyer com fundo amarelo é ilustrado no canto inferior direito pelo desenho estilizado, do peito para cima, de um homem com uma couve-flor branca na cabeça, cheia de folhas esverdeadas. Ele é calvo, com um pouquinho de cabelo nas laterais da cabeça, tem um olho maior que o outro, um pouco caídos, nariz e queixo grandes e pontudos. Ele veste sobretudo preto, com folha no pescoço e usa óculos redondos com haste e cordão. Em cima do desenho, o título da ópera: SENHOR COUVE FLORIDO, escrito com letras de forma pretas. Do lado esquerdo, os nomes do elenco e ficha técnica; no rodapé, as logomarcas dos patrocinadores, realizadores e apoiadores. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Theatro São Pedro apresentam a ópera SR.COUVE FLORIDO, um espetáculo infanto-juvenil de Jacques Offenbach, com direção artística de Luiz Fernando Malheiro, audiodescrição, legendas e interpretação em LIBRAS. Apresentações: Data e horário: 24 de novembro (quinta-feira) às 10:00 horas. Data e horário: 25 de novembro (sexta-feira) às 14:00 horas. Data e horário: 28 de novembro (segunda-feira) às 10:00 horas. Local: Theatro São Pedro. Endereço: Rua Barra Funda, 171, Barra Funda (próximo ao Metrô Marechal – saída para Rua Albuquerque Lins). Telefone: 11 3667049 Ingressos para pessoas com deficiência e seus acompanhantes: R$ 10,00 (dez reais) Pedimos a gentileza de chegar com meia hora de antecedência para darmos início aos recursos de acessibilidade. Favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br Sobre a ópera: O Sr. Couve Florido, um novo rico, convida a nata da sociedade de Paris para uma festa e um sarau musical para celebrar três cantores de ópera italianos. No último minuto os três sentem-se indispostos. Sua filha Ernestine tem se encontrado secretamente com um jovem compositor e cantor, chamado Babylas. Quando ela pede que o pai convide o rapaz para o sarau, Sr. Couve Florido nega, dizendo que um pobre músico não é um digno pretendente para ela. Ernestine, Babylas e o pai fingem ser os músicos e salvam o sarau. Os convidados ficam impressionados com os grandes cantores italianos. Sr. Couve Florido acabando dando a mão de Ernestine para Babylas para que ele ficasse quieto sobre a fraude. Descrição do e-flyer: o e-flyer com fundo amarelo é ilustrado no canto inferior direito com o desenho estilizado, do peito para cima, de um homem com uma couve-flor branca na cabeça, cheia de folhas esverdeadas. Ele é calvo, com um pouquinho de cabelo nas laterais da cabeça, tem um olho maior que o outro, um pouco caídos, nariz e queixo grandes e pontudos. Ele veste sobretudo preto, com folha no pescoço e usa óculos redondos com haste e cordão. Em cima do desenho, o título da ópera: SENHOR COUVE FLORIDO, escrito com letras de forma pretas. Do lado esquerdo, os nomes do elenco e ficha técnica; no rodapé, as logomarcas dos patrocinadores, realizadores e apoiadores. POR: VERCOMPALAVRAS

Projeto Experimentando Diferenças participa das Paralimpíadas Escolares 2016

Oprojeto Experimentando Diferenças, criado com a proposta de sensibilizar o público para as conquistas e o valor do atleta paralímpico brasileiro, participa da edição 2016 das Paralimpíadas Escolares, que acontece de 22 a 25 de novembro, em São Paulo. Este ano, oito modalidades estarão em disputa nas Paralimpíadas Escolares (atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas), e todas elas terão provas no novíssimo CT Paralímpico, inaugurado em maio deste ano, na Rodovia dos Imigrantes, na capital paulista. São mais de 700 atletas de 12 a 17 anos inscritos para as Paralimpíadas Escolares deste ano. Eles representam 24 estados e o Distrito Federal (apenas Roraima e Piauí não têm competidores para esta edição). O projeto Experimentando Diferenças leva às grandes cidades do país atividades esportivas desafiadoras, realizadas numa arena de 130m², que é montada em shoppings e grandes eventos, como a Casa Brasil, na Rio 2016. Nesses ambientes, monitores ensinam o público a jogar futebol com os olhos vendados, basquete em cadeira de rodas, além de games com simulação virtual de corrida e handbike, dentre outras modalidades do esporte adaptado. Assim, o público tem a oportunidade de se sentir "na pele" de uma pessoa com deficiência que pratica esportes. Desde 2013, o projeto já esteve em 30 cidades, interagindo com mais de 40 milhões de frequentadores dos shoppings e grandes eventos onde a arena foi montada. Cerca de 160 mil pessoas aceitaram o convite para brincar no espaço, praticando esportes adaptados. E o melhor: utilizando equipamentos semelhantes aos usados por atletas profissionais nas competições internacionais. Além dos monitores, que circulam o tempo todo pela arena apoiando os visitantes, o projeto conta com a participação de paratletas profissionais. Se relacionar diretamente com as pessoas num espaço lúdico tem sido uma experiência original para esportistas. Troféus e títulos no basquete, judô, canoagem, atletismo e bocha são conquistas dos paratletas brasileiros há muito tempo. - É um orgulho para o Experimentando Diferenças estar presente nessa importante competição, reconhecida como principal celeiro formador de futuros atletas paralímpicos, no novíssimo Centro de Treinamento Paralímpico, na Rodovia dos Imigrantes, na capital paulista, que dispõe de excelente infraestrutura para os esportes paraolímpicos - disse Fernando Rigo, idealizador do projeto, ao comentar a participação do projeto nas Paralimpíadas Escolares. início do grupo Projeto acontece do dia 22 a 25 de novembro, em São Paulo (Foto: Divulgação)   Foto: LANCE! Projeto acontece do dia 22 a 25 de novembro, em São Paulo (Foto: Divulgação) Projeto acontece do dia 22 a 25 de novembro, em São Paulo (Foto: Divulgação) Foto: LANCE! fim do grupo LANCE!

Espetáculo de dança estreia no CCBB falando sobre a cegueira de vários ângulos

Pesquisa – Para o espetáculo, Alves e Capucho visitaram o Instituto São Rafael, onde entrevistaram vários cegos e estudaram obras do acervo da Biblioteca Pública Luiz de Bessa em braile “Essa não é uma obra assistencialista. E não colocamos o cego e nem o negro no papel de coitado”, avisa Oscar Capucho. O recado é dado para que ninguém confunda a proposta do espetáculo de dança “E a Cor a Gente Imagina”, em cartaz a partir de hoje, até o dia 28, no CCBB-BH. Capucho, que é ator e assina a dramaturgia da montagem, ficou cego aos 9 anos de idade após sofrer deslocamento de retina. Para ele, somente sua atual condição já traz reflexões ao público. Uma delas é a ideia preconcebida de que deficientes visuais não podem dançar. O bailarino e diretor do espetáculo, Victor Alves, desmitifica essa concepção. “Já fizemos, inclusive, apresentações nas quais ninguém percebeu que o Oscar é cego”, diz. O que diferencia, explica Alves, é a maneira de o corpo se expressar. “Num espaço predominante visual, o cego caminha de forma insegura. Isso influencia na forma de dançar”, afirma. Metáforas O fato, porém, não altera a beleza da peça. Com um ar poético e valorizando a sintonia ao invés da sincronia, os dois mandam do palco diversas mensagens. Uma delas diz respeito a um tipo de cegueira social. “Existe uma cegueira alienada por parte de quem enxerga, que é a falta de tato, sensibilidade, amor pelo próximo”, considera o bailarino. A palavra “cor”, colocada no título da montagem, reforça tal pensamento. “Tem uma cena que chamo o Victor de branco e ele me chama de preto. Não de forma pejorativa, mas, sim, carinhosa. Invertemos os papéis porque a cor não importa. A gente só é o que é e pronto”, frisa Capucho. O dramaturgo explica que o nome da obra está relacionado ainda a outra questão. Querendo matar a curiosidade da fotógrafa Fernanda Abdo sobre como os cegos “veem” as cores, ele respondeu: “a cor a gente imagina”. Dessa forma, o espetáculo toca também no lugar da imaginação e da memória fotográfica de um deficiente visual. No entanto, a maior descoberta que o público poderá fazer não é sobre a visão do outro. “Tem uma hora que digo: ‘o que vocês fazem com tudo isso que veem?’. A peça é para pensar”, frisa Capucho. Troca Alves e Capucho se conheceram em 2013, após serem convidados pela fotógrafa Fernanda Abdo para participarem de uma performance para a exposição “Texturize-se”. Em seguida, a dupla fez o espetáculo “Sentidos”, que ficou em cartaz em BH em 2015. Para Capucho, a parceria vem lhe conferindo muitas descobertas, como a possibilidade de se deslocar no palco. “Acho que me superei em construção de coreografia”, celebra. Alves, por sua vez, destaca o aprendizado pessoal proporcionado pelo amigo. “A gente costuma valorizar muito a questão visual e deixa de experimentar muita coisa só porque não tem a ‘cara’ bonita. O excesso de imagem provoca uma cegueira aos que enxergam”, diz. Sucesso no palco, os dois, agora, já pensam nos próximos passos. “Que venham outros trabalhos”, planeja Capucho. Interação Além da montagem, neste sábado e domingo, o CCBB-BH oferece visitas guiadas a deficientes visuais às 10h, 13h, 15h e 18h. Por meio do projeto “Além do Olhar”, promovido pelo Educativo do centro cultural, o público poderá interagir com a exposição “ComCiência”, da artista Patricia Piccinini, por meio do tato, olfato e paladar. A programação inclui momentos nos quais os participantes vão poder ouvir audiodescrições, sentir o perfume de flores, explorar o tato por meio de objetos relacionados a algumas obras, além de saborear gomas de mascar como parte de imersão em um dos vídeos da exposição. Serviço: “E a Cor a Gente Imagina” tem sessões até 28 de novembro, às 19h, no CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450). Nesta sexta (18) e sábado (19), serão realizadas sessões com audiodescrição para pessoas com deficiência visual. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: 3431-9400 http://hojeemdia.com.br/almanaque/espet%C3%A1culo-de-dan%C3%A7a-estreia-...

Fundação Dorina promove 42ª edição do Bazar de Costura

As festas de final de ano estão chegando e a Fundação Dorina promove mais uma edição do Tradicional Bazar da Costura, que acontece nesta quarta, 23, na Paróquia São Gabriel Arcanjo. Há 42 anos, a ação reúne os trabalhos realizados pelas voluntárias do Grupo da Costura, que confecionam artesanatos, produtos de cama e mesa, decoração e kits diversos. Todo o valor arrecadado é revertido para a instituição. A Fundação Dorina Nowill para Cegos Site externo trabalha há 70 anos para que crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de orientação e mobilidade (uso da bengala), educação especial (apoio escolar, aulas de braille), clínica de visão subnormal e programas de inclusão profissional. A Fundação Dorina é referência na distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível Daisy, que são enviados para mais de 2800 mil escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil. 42º Tradicional Bazar da Costura da Fundação Dorina Quando: quarta-feira, 23/11, das 8h às 16h Onde: Paróquia São Gabriel Arcanjo Endereço: Av. São Gabriel, 108 – Jardim Paulista Entrada gratuita e vallet no local Obs.: com produtos a partir de R$ 18; aceitos todos os cartões (débito e crédito) fonte; vida mais livre

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Mascote dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens São Paulo 2017 se chamará Mona

O público escolheu e o nome da mascote dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens São Paulo 2017 será Mona. A enquete, que ficou uma semana no ar na página do Facebook do Comitê Paralímpico Brasileiro, contou com 7633 votos. Deste total, Mona recebeu 3053. As outras opções eram Sampa (2.291) e Mina (2.289). A mascote da competição é uma macaca bugio, animal típico da Mata Atlântica, conhecido por seus "gritos". Vale lembrar que o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, sede do evento, está localizado ao lado do Parque do Estado, uma das principais áreas de preservação da floresta na capital paulista e que conta com representantes da espécie. Cerca de mil atletas, com idade entre 13 e 21 anos, de mais de 20 países, participarão do Parapan de Jovens São Paulo 2017. A programação da competição contará com 12 modalidades: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, halterofilismo, vôlei sentado, natação, tênis de mesa, basquete em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas. Buenos Aires, Argentina, foi a sede da última edição dos Jogos, em outubro de 2013. Na ocasião, o evento atraiu cerca de 600 atletas, de 16 países, para competir em dez modalidades. O Brasil liderou o quadro de medalhas do Parapan-2013 com 209 pódios, sendo 102 de ouro. A primeira edição do Parapan de Jovens aconteceu em 2005, em Barquisimeto, Venezuela, e contou com atletas de dez países. Em 2009, 14 nações estiveram presentes em Bogotá, Colômbia. Assessoria de imprensa do CPB ( imp@cpb.org.br) fonte:mona

Dentistas realizam projeto que ensina cuidados bucais à deficientes visuais

Dentistas de Araguaína, no norte do Tocantins estão realizando o programa "O essencial é invisível aos olhos", criado para orientar deficientes visuais sobre cuidados bucais. A ideia faz parte de um projeto de extensão desenvolvido por três professores e dois estudantes de uma faculdade particular da cidade. "Em meados de 1999, quando era estudante de odontologia, fazia estágio no Instituto dos Cegos do Brasil Central, em Uberaba. Lá nós desenvolvemos um manual de saúde bucal e também macro modelos. Vindo trabalhar na faculdade, convidei os alunos para participarem do projeto do qual eu sou coordenadora", conta a professora Elaine Andrade. Manual foi criado para que pacientes possa entender estrutura da boca (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) Manual foi criado para que pacientes possa entender estrutura da boca (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) Durante o projeto foram desenvolvidos dois manuais, um em braile e outro para que os pacientes entendam a estrutura da boca, além de escovas de dentes e outros materiais para pacientes que não enxergam. O objetivo é que eles possam compreender o que é saúde bucal. "Estou descobrindo coisas como a importância da saúde bucal e da escovação", diz o adolescente Riquelme da Silva Lopes, de 14 anos. Ele é deficiente visual desde bebê e frequenta o consultório desde fevereiro desse ano. "Os pacientes com deficiência visual, por trabalharem os dedos indicadores médios, para ler o braile, praticamente não usam os outros dedos e nem trabalham a mão. Por isso a gente fez a tecnologia assistida das escovas, pois o deficiente visual enxerga o mundo através do tato", explica Elaine. "Para nós é algo muito bonito porque a gente vê a necessidade que eles sentem no Brasil porque eles não têm esse apoio, esse incentivo na higiene oral. Com os nossos materiais ele [Riquelme] se desenvolveu bem ", diz a estudante de odontologia, Isabela Maia Coube ao protético Evaldo Oliveira reproduzir e ampliar modelos de estruturas bucais, como dentes, por exemplo. "Enquanto eu esculpia, fechava os olhos. Muitas vezes esculpia parte das estruturas de olhos fechados. Essa experiência me trouxe uma emoção muito grande." fonte:g1

Paralimpíadas Escolares estreiam no CT Paralímpico, em São Paulo, nesta quarta-feira

As Paralimpíadas Escolares 2016 começam nesta quarta-feira, 23, em São Paulo. Este é o maior evento paradesportivo para atletas com idade escolar (12 a 17 anos) do mundo. Pela primeira vez, os jogos serão disputados no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, construído na capital paulista e considerado um dos maiores legados dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Ao todo, são mais de 900 atletas representando 24 estados e o Distrito Federal - apenas Roraima e Piuaí não estão na disputa. De 23 a 25 de novembro, as delegações lutarão por medalhas em oito modalidades: atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. Em cada modalidade, os três melhores atletas de cada gênero e classe ainda se habilitam a receber o Bolsa Atleta nivel escolar. A primeira edição das Escolares no CT, de acordo com Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), será um atrativo para os competidores. "O objetivo das Paralimpíadas Escolares é iniciar a pessoa com deficiência no esporte. E esse já era um grande motivo para os jovens competidores participarem. Agora, com as provas no CT, acredito que ficarão ainda mais animados por estarem em um dos mais modernos locais esportivos do mundo", observou Brandão. Desde suas primeiras edições, as Paralimpíadas Escolares têm revelado talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do goalball Leomon Moreno, todos eles medalhistas em Jogos Paralímpicos e Mundiais, são alguns dos nomes revelados em uma Paralimpíada Escolar. A cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2016 será realizada nesta terça-feira, 22, às 18h, no Auditório Celso Furtado, no Parque Anhembi. Credenciamento de imprensa Os profissionais de imprensa interessados em fazer a cobertura do evento precisam se credenciar pelo link a seguir: https://goo.gl/ayZihL. É obrigatório o preenchimento de todas as informações do formulário até as 12h do dia 22 de novembro. No dia da competição, a entrada será pela portaria 1 do CT Paralímpico Brasileiro. O jornalista terá de mostrar o documento com o qual se credenciou para o evento. Serviço Paralimpíadas Escolares 2016 Data: 22 (abertura), 23, 24 e 25 de novembro Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5, São Paulo (SP) - ao lado do São Paulo Expo Confira os horários de competição das modalidades Atletismo: de quarta a sexta, das 8h às 12h Natação: de quarta a sexta, das 13h às 18h Goalball: de quarta a sexta, das 8h às 18h Tênis: de quarta a sexta, das 8h às 18h Bocha: de quarta a sexta, das 8h às 18h Judô: quarta e quinta, das 13h às 18h, e sexta das 8h às 12h Futebol de 7: de quarta a sexta, das 8h às 18h Tênis de Mesa: quarta e quinta das 8h às 18h, e sexta das 8h às 12h Sedes 2009 - Brasília (DF) 2010 - São Paulo (SP) 2011 - São Paulo (SP) 2012 - São Paulo (SP) 2013 - São Paulo (SP) 2014 - São Paulo (SP) 2015 - Natal (RN) Campeões 2009 - São Paulo 2010 - Rio de Janeiro 2011 - São Paulo 2012 - Rio de Janeiro 2013 - São Paulo 2014 - Santa Catarina 2015 - São Paulo Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br) fonte:c p b

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Grupo Sem Limites encara paredão de Rapel da Inclusão Social

O evento leva um pouco de adrenalina saudável e segura aqueles que têm alguma deficiência e serve principalmente para promover a inclusão social. Superação, esta é a palavra de ordem no 2º Rapel da Inclusão Social das Pessoas com Deficiência. O Evento está sendo realizado na tarde deste domingo, no Bairro XIV de Novembro, em Cascavel. A gaiola presa no guindaste a 30 metros de altura chama de longe chama a atenção. Quem vê estas pessoas descendo não imagina que elas são portadoras de deficiência e que muitas delas estão realizando o rapel, pela primeira vez na vida. Na manhã de hoje 10 pessoas fizeram a prática, mas não é apenas isso que está sendo realizado no evento. A coordenadora do evento Tania Marchiore explica que várias atividades serão realizadas durante todo o dia. “Temos distribuição de doces, basquete, dança, entre outras atividades” Tania ressalta que o evento não é apenas para os deficientes, mas sim para unir incluir eles na sociedade de um modo geral. “ Nos temos que quebrar este preconceito que a sociedade ainda tem com os deficientes.” As atividades foram realizadas no pátio de uma igreja, localizada na Rua General Emílio Lucio Esteves. “Nos resolvemos se unir, e doamos o espaço, então cada um faz sua parte” Para a pastora Soeli de Matos este tipo ação é de suma importância. pessoas-com-deficiencia-sem-medo-de-desafios-e-encararam-ate-mesmo-a-descida-em-rapel-de-30-metros-de-altura Pessoas com deficiência sem medo de desafios e encararam até mesmo a descida em rapel de 30 metros de altura Fonte: CGN

Saiba por que atletas surdos não estão na Paralimpíada

Cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno 2015 para Surdos, em Khanty-Manslysk, na Rússia Os jogos da Paralimpíada começam amanhã e dentre os 4,3 mil atletas não há nenhum surdo. Isso porque os atletas com deficiência auditiva têm sua própria competição, a Surdolimpíada (Deaflyympics), a próxima edição acontece em julho de 2017 na Turquia. Acontece que o Comitê Internacional de Desportos de Surdos (ICSD) não é filiado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e nem ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), Deborah Dias, acredita que o fato da competição ser realizada de forma separada traz menos visibilidade e dificulta a conquista de patrocinadores. “Com essas dificuldades, os surdoatletas, quando não estão motivados, acabam desistindo de seus sonhos. Outros conseguem realizar, arcando com as despesas de treinamento e das competições de seu próprio bolso e de doações de alguns amigos e familiares”. Entretanto, a Deborah acredita que não haverá a integração dos atletas surdos na Paralimpíada já que os competidores não teriam como competir e interagir com os outros atletas sem o auxílio dos intérpretes. Além do fato da restrição no número de competidores “Se a Paralimpíada tivesse de absorver os cerca de 2,5 mil surdoatletas que participam dos jogos Surdolímpicos, poderia haver cortes em modalidades esportivas de atletas com outras deficiências, prejudicando tanto os paratletas quanto os surdoatletas”, conclui Deborah. Fonte: Panrotas

Senac promove Workshop sobre perspectiva de trabalho para pessoas com deficiência e reabilitados

O Rede de Carreiras promove o workshop “Inclusão da Pessoa com Deficiência e Reabilitados na Perspectiva do Trabalho”, no dia 22 de novembro, a partir das 8h30. O evento, em parceria com a Desenvolvimentum Assessoria Empresarial e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), é gratuito e será realizado no auditório da Faculdade Senac Contagem (Rua Paineiras, 1300, Eldorado). Às 8h40, a coordenadora do Projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência do Ministério do Trabalho em Minas Gerais, Patrícia Siqueira, aborda os avanços e desafios da Lei Brasileira de Inclusão. Às 9h20, a médica e auditora fiscal do Trabalho, Lailah Vilela, detalha a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) e a avaliação das deficiências para o cumprimento da Lei de Cotas. Encerrando o evento, às 10h20, a representante do INSS Lidiane Geralda Lopes Catarina, ministra a palestra “Como cumprir a Lei de Cotas com o Programa Reabilita”. Os participantes que desejarem podem contribuir com a doação de um pacote de fraldas geriátricas tamanhos P, M ou G, que será destinado a um abrigo. As vagas são limitadas e as inscrições antecipadas podem ser feitas pelo site. Informações pelo telefone 0800 724 4440. Fonte: site Senac Minas.

domingo, 20 de novembro de 2016

Desmembrando a cadeia produtiva do turismo acessível

Ricardo Shimosakai esquiando na neve em Bariloche, Argentina. Equipamentos adequados e profissionais capacitados. Ricardo Shimosakai esquiando na neve em Bariloche, Argentina. Equipamentos adequados e profissionais capacitados. O turismo, assim como diversas outras atividades é uma proposta de negócio que visa atender as necessidades de uma demanda. Novamente, seguindo o fluxo normal da evolução de uma categoria de negócio, algumas segmentações começam a surgir, buscando atender de forma mais completa, as necessidades e interesses específicos de um grupo de pessoas, o que seria difícil quando se tem uma proposta abrangente. O ecoturismo, turismo religioso, turismo de compras, são apenas alguns exemplos da diversificada segmentação que foi surgindo ao longo do tempo. E novos segmentos acabam surgindo de acordo com a evolução da sociedade, provocada pela mudança de conceitos, evolução da infraestrutura e da procura dos interessados. O turismo acessível, turismo GLS e turismo de idosos são alguns exemplos deste fenômeno. Inicialmente, antes de ser realmente reconhecido como um segmento as pessoas como necessidades específicas eram atendidas por empresas que realizam um atendimento especializado, conhecidos como turismo sob medida. Tão importante quanto a acessibilidade em si, é a informação. Em alguns casos, ela se tona mais importante, pela antecipação, pois antes de decidirmos por uma viagem, primeiramente buscamos informações, e se esta estiver errada ou não possuir clareza, poderá causar problemas. Um exemplo frequentemente citado por turistas com deficiência, são problemas encontrados nos meios de hospedagem, que apesar de informarem possuir acessibilidade, não atendem às suas necessidades. Isto ocorre devido ao hotel considerar o local acessível, mesmo que esta seja somente parcialmente acessível. Outro problema que ocorre, geralmente quando há uma demanda grande de pessoas com deficiência, procurando o mesmo local para se hospedar, é que mesmo possuindo quartos realmente acessíveis, por descuido no controle das reservas, o número de hóspedes com deficiência pode acabar sendo maior do que o número de quartos, e consequentemente gerar um problema coletivo. Invertendo as posições, podemos identificar que as falhas na clareza das informações, também podem partir do próprio turista com deficiência. Quando se possui uma necessidade específica, é importante e necessário que esta seja informada com clareza, para que não ocorram confusões. Por exemplo, alguns turistas usuários de cadeira de rodas, tem a necessidade de utilizar uma cadeira de banho, porém não informam isso ao hotel, ou à agência de viagem procurada para executar a reserva. Uma vez não informado, fica difícil pressupor que o hóspede necessita do citado equipamento, a não ser que o encarregado pela reserva tenha experiência suficiente para questionar todas as necessidades do solicitante, o que não seria exatamente sua responsabilidade. Uma situação ética seria o turista informar todas as suas necessidades, para que o atendente informe se estas poderão ser realmente atendidas. Frauenkirche em Munique, Alemanha. Entrada principal com escadas possui sinalização indicando o local de acesso sem barreiras Frauenkirche em Munique, Alemanha. Entrada principal com escadas possui sinalização indicando o local de acesso sem barreiras Dependendo da situação, considerar um turismo para todos pode ser um tanto complexo, porém não impossível, se este for bem planejado. Afinal, para incluir todas as pessoas e suas inúmeras necessidades, é necessário ter uma infraestrutura muito grande. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem no mundo mais de um bilhão de pessoas com algum tipo de deficiência. A mesma organização contabiliza mais de 900 milhões de idosos (pessoas com mais de 60 anos). Pessoas com doença renal crônica, que necessitam realizar procedimentos de hemodiálise, representam 10% da população mundial, estimada em mais de 7 bilhões de pessoas. Mais de 640 milhões de pessoas no mundo são consideradas obesas (índice de massa corporal acima de 30). Há estudos que apontam que 70% da população mundial tem algum grau de intolerância à lactose, e ainda existem locais onde prevalecem crenças, costumes e motivos religiosos como a Índia, que possui uma população de 1,21 bilhões de pessoas que não consomem produtos derivados da vaca. Estes números são para ilustrar, mesmo com poucos exemplos, o quão grande é a diversidade em nosso planeta, diferenças das quais se originam por motivos distintos e que necessitam de tratamentos específicos. O transporte também é um item importante na complexa estrutura do turismo. Muitos dizem que não adianta ter uma oferta de um atrativo acessível, como um museu ou parque, se não há transporte adequado para chegar até o local. Dependendo do destino, são diferentes os meios de locomoção que podemos utilizar, porém os mais comuns são aviões, ônibus, carros, trens e metrôs. Para exemplificar conceitualmente alguns aspectos da acessibilidade, vamos citar o meio de transporte ferroviário. A Europa possui uma enorme malha ferroviária, oferecendo condições de deslocamento a milhares de destinos. Igualmente numeroso, é a quantidade de modelos de trens, vagões e estações. Existem trens com acessibilidade total, onde é possível ingressar sem nenhum auxílio, com deslocamento interno livre, espaço para cadeira de rodas, banheiros acessíveis além de meios de comunicação e serviços específicos para pessoas com deficiência visual, auditiva e outros tipos de necessidade. Porém, a grande maioria tem acessibilidade parcial, e necessitam de auxílio de uma equipe de apoio e equipamentos de acesso. Geralmente estes são oferecidos pela empresa de transporte, ou pela estação, mediante prévia solicitação. Mas há também exemplos totalmente inacessíveis, como por exemplo, vagões dormitório, onde num pequeno espaço não disponibilizados quatro camas, duas em baixo e duas em cima, como um beliche, e com corredores tão estreitos que é impossível transitar com uma cadeira de rodas. Tive uma experiência dessas, e fui carregado desde a plataforma de embarque até a cama, e sem poder me locomover nem para ir até o banheiro numa longa viagem. Outros contrastes podem ser encontrados também, quando se embarca de uma metrópole, com grande fluxo e serviço adequado, onde você é embarcado com o auxílio de uma plataforma móvel, mas que ao chegar ao destino final, numa cidade mais pacata, sem muita infraestrutura, você é obrigado a ser desembarcado carregado nos braços dos funcionários, pois o equipamento citado anteriormente é propriedade da estação, e não do trem. O Metrô da cidade de São Paulo é um exemplo de acessibilidade. Todas as estações possuem acessibilidade, seja através de elevadores ou plataformas. Para pessoas com habilidade, a escada rolante também é liberada. Os funcionários são treinados para dar auxílio, seja conduzindo uma pessoa em cadeira de rodas, ou guiando um cego até o vagão. Caso necessário, também é feita uma comunicação para dar auxílio no desembarque. Vagões possuem assento preferencial e espaço para cadeira de rodas, e um sistema de informação, avisa através de som o nome da estação e o lado de desembarque, além de um mapa da linha, com uma sinalização luminosa indicando em qual estação se encontra, e a próxima estação. Banheiros acessíveis completam essa infraestrutura, que facilita imensamente a vida de quem mora e passeia pela cidade. O Metrô de São Paulo é uma das únicas opções possíveis para deslocamento em grupo com acessibilidade O Metrô de São Paulo é uma das únicas opções possíveis para deslocamento em grupo com acessibilidade Os meios de hospedagem, geralmente oferecem poucos quartos acessíveis para pessoas com deficiência. No caso, a maior necessidade é de pessoas com deficiência física, que necessitam de espaço para se locomover, além de acessos como rampas e elevadores, e para isso é necessário uma adequação arquitetônica. Pessoas com outros tipos de deficiência ou necessidade específica, também precisam de acessibilidade, mas geralmente esta não necessariamente faz parte do quarto, como por exemplo, uma campainha luminosa para surdos, ou um cardápio em Braile para pessoas com deficiência visual, que são equipamentos que podem ser alocados em qualquer tipo de quarto. E a pouca oferta de quartos, acaba dificultando ou até mesmo limitando, a formação de grupos de turistas, pois se o hotel dispuser de uma quantidade de quartos acessíveis menor do que o grupo necessita, é possível que a escolha seja inviável, ou algumas situações constrangedoras sejam necessárias, como por exemplo, a necessidade de compartilhar o banheiro acessível. Na maioria das vezes, o hóspede com deficiência, tem sua oportunidade de escolha limitada, devido à forma como a acessibilidade é implantada nos hotéis. Grande parte dos hotéis possuem diferentes categorias de quartos, e cada um com um nível de conforto e valores diferentes. Os quartos acessíveis, dificilmente acompanham esta divisão, e da forma como são apresentados, é como se ele fosse mais uma categoria. Porém, nessa situação, o hóspede com deficiência não tem a oportunidade de escolher um quarto de acordo com o preço, afinal os quartos acessíveis quase sempre são idênticos, com a mesma configuração e com os mesmos valores. Optar por um quarto standard, mais simples e barato, ou por uma suíte presidencial, mais cara e confortável, não é possível, pois estas opções não possuem acessibilidade, e a única opção, praticamente imposta ao cliente, é o quarto acessível. O Hotel Fazenda Parque dos Sonhos, um complexo turístico localizado na cidade de Socorro, no Brasil, é um exemplo de um local bem estruturado para proporcionar o máximo de acessibilidade, dentro do possível. Praticamente todos os quartos possuem algum tipo de acessibilidade, alguns possuindo uma espécie de canil para cegos acompanhados de cão-guia, placas em Braile e mapas táteis. O local também oferece inúmeras atividades de aventura adaptadas, como por exemplo, rafting, tirolesa, cavalgada, rapel, entre outros. Para atividades como a cavalgada, foi desenvolvido uma sela especial com encosto, para ar mais estabilidade e conforto, e para o rafting, um assento especial dentro do bote, para dar estabilidade para pessoas com pouca mobilidade, além de um colete salva-vidas, projetado para que a pessoa, caso caia na água, fique automaticamente virada com o rosto para cima, evitando um afogamento. O restaurante serve comidas típicas regionais, com bancadas rebaixadas para servir os alimentos. No Hotel Fazenda Parque dos Sonhos em Socorro, alguns chalés são conjugados com um canil, permitindo a passagem do animal. No Hotel Fazenda Parque dos Sonhos em Socorro, alguns chalés são conjugados com um canil, permitindo a passagem do animal. A visitação aos atrativos turísticos merece uma atenção especial, pois é a parte mais interessante de toda a viagem. E nessa parte, existem inúmeras propostas de passeios e locais de visitação, incluído museus, monumentos, atrativos naturais, parques, teatros, entre outras centenas de propostas. O mais importante de tudo, é ter a percepção de que o local possa atender a todos. Bonito, uma cidade localizada no centro-oeste do Brasil é um destino de ecoturismo, onde vários atrativos naturais fazem parte da visitação. A natureza apresenta diversos obstáculos e dificuldades, pois não é viável, por exemplo, colocar um elevador para visitar a cachoeira, ou asfaltar um caminho por dentro da mata, pois isso acabaria prejudicando toda a beleza natural existente, descaracterizando a proposta principal do atrativo, e, além disso, por ser uma área de preservação natural, tombada pelo governo, também qualquer intervenção fica restrita a diversas e rigorosas avaliações. Mesmo assim, o destino tem proporcionado muita satisfação, após um trabalho realizado pela empresa Turismo Adaptado, que capacitou os guias de turismo, para dar auxílio para a locomoção e prática das atividades. Assim, pode-se considerar que a acessibilidade é proporcionada pelos guias, e não exatamente pela estrutura física do local. Outro exemplo é a Pinacoteca de São Paulo, um museu de arte preparado para receber pessoas com diferentes necessidades, onde foi elaborado o Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE). Para atender pessoas com deficiência física, rampas e elevadores dão acesso, além de banheiros adaptados e obras de arte expostas com uma altura adequada, proporcionando uma visualização confortável. Pessoas com deficiência auditiva, também são atendidos por funcionários com conhecimento em Libras (Língua Brasileira de Sinais), para passar toda a explicação necessária. Para pessoas com deficiência visual, o museu possui uma galeria tátil, onde esculturas podem ser tateadas, acompanhadas de um audioguia com audiodescrições das obras. Para compreender algumas obras importantes do acervo permanente, o PEPE oferece maquetes táteis, reprodução em relevo 2D e 3D para alguns quadros. Assim, um quadro onde, por exemplo, aparece a figura de barcos à beira da praia, é possível tatear maquetes dos barcos, sobre superfícies representando a água do mar e a areia da praia. A Pinacoteca do Estado de São Paulo compreende que a apreciação de um quadro por pessoas cegas, vai muito além de uma etiqueta em Braile do título. A Pinacoteca do Estado de São Paulo compreende que a apreciação de um quadro por pessoas cegas, vai muito além de uma etiqueta em Braile do título. Locais de alimentação, também são importantes no roteiro de uma viagem. Muitos restaurantes oferecem suas comidas em buffets, que são mesas ou bancadas, onde bandejas e pratos com os alimentos ficam à disposição para que a pessoa pegue à vontade. Muitos desses móveis são altos, dificultando o alcance de uma pessoa em cadeira de rodas ou de baixa estatura. Às vezes, a falta de um espaço para aproximação, também dificulta bastante. Mas também não são somente os móveis que criam essa dificuldade, pois muitas vezes equipamentos como réchaud, que são bandejas de metal, onde geralmente são colocados pratos quentes, junto com um sistema para mantê-lo aquecido, tem uma altura elevada, potencializando a falta de acesso, pois além de dificultar o autosserviço para pegar os alimentos, em muitos casos nem é possível enxergar que tipo de alimento está disponível. Para pessoas com deficiência visual, quando o pedido é feito na mesa e anotado pelo garçom, é preciso oferecer um cardápio em Braile, mas quando as comidas estão em sistema de buffet, é melhor que algum funcionário preste um auxílio, pois para uma pessoa com dificuldade acentuada na visão, tentar pegar os alimentos além de complicado pode ser bastante perigoso. O Signs Restaurant de Toronto (Canadá) vem ganhando os holofotes da imprensa internacional. Sua popularidade, no entanto, não se dá por pratos sofisticados, chefs de prestígio ou ambientes requintados: dá-se, sobretudo, pela forma pouco comum como são atendidos os clientes – em língua de sinais. Com garçons surdos, o cliente é estimulado a usar a língua de sinais, descrita ao lado dos pratos no cardápio. Pelo salão, a língua gestual estampa quadros, placas, cardápios e cartilhas, além de ser forma corrente de comunicação entre garçons, maitres e chefs, sempre a postos para ensinarem novos sinais. Signs Restaurant em Toronto, Canadá. A comunicação total em língua de sinais fez de uma barreira, o principal atrativo do estabelecimento. Signs Restaurant em Toronto, Canadá. A comunicação total em língua de sinais fez de uma barreira, o principal atrativo do estabelecimento. Existem alguns fatores que não são exclusividade do turismo, porém afetam diretamente nas questões da acessibilidade para se ter uma viagem segura e confortável. Esses fatores fazem parte da infraestrutura geral de um destino, e são de grande importância também para os moradores do local. Por exemplo, calçadas niveladas e rebaixamento de guias. Muitas vezes, usuários de cadeira de rodas, acabam caindo em ciladas, pois precisam atravessar a rua, porém não encontrar um rebaixamento de guia seguro para descer da calçada. Muitos apelam por andar pela rua, porém isso é um tanto arriscado. Num mesmo ambiente, pessoas com deficiência visual, precisam tomar muito cuidado, pois muitas calçadas são confusas, com vários obstáculos sem sinalização de alerta, como telefones públicos, árvores, postes entre outras armadilhas. E chegando a um cruzamento, ficam reféns do auxílio de terceiros, pois é difícil encontrar semáforos sonoros, para sinalizar o momento certo de atravessar a rua. Em Curitiba, cidade da região sul do Brasil, foi implantada placas em Braile nos postes com as seguintes informações para orientar as pessoas com deficiência visual: nome da rua, numeração da rua naquela quadra e nome do bairro. Atualmente a tecnologia auxilia bastante nas questões da acessibilidade, e mapas com informações em áudio podem fornecer esse tipo de informação, porém este tipo de recurso pode depender de uma conexão com uma rede de internet, um bom aparelho e uma bateria durável. Além disso, é essencial que haja acessibilidade em estabelecimentos que fazem parte do cotidiano de um cidadão, e que possivelmente podem também se fazer necessário ao turista, como por exemplo, farmácias, supermercados, bancos, caixas eletrônicos, correios, entre outros. Concluindo, embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. O número de pessoas com deficiência e de outros gêneros que compõem a diversidade de nosso planeta é crescente, e com isso a oportunidade também se amplia. Exemplos como de Barcelona, na Espanha, impulsionado pela realização dos Jogos Paralímpicos, transformaram a cidade numa referência em acessibilidade. Transforme as palavras lidas até aqui em atitudes, e acompanhe Ricardo Shimosakai e o trabalho da Turismo Adaptado, e venha conosco fazer a diferença, na busca pela igualdade! Referências Bibliográficas Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô. Disponível em: < http://www.metro.sp.gov.br/gt ;. Acesso em: 07 maio 2016. Hotel Fazenda Parque dos Sonhos. Disponível em: < http://www.parquedossonhos.com.brgt ;. Acesso em: 07 maio 2016. Organização Mundial da Saúde. Disponível em: < http://www.who.intgt ;. Acesso em: 07 maio 2016. Pinacoteca do Estado de São Paulo. Disponível em: < http://www.pinacoteca.org.brgt ;. Acesso em: 07 maio 2016. SHIMOSAKAI, Ricardo. Acessibilidade e Inclusão no Turismo. Turismo Adaptado, São Paulo, jan.2010. 1 DVD-R. Currículo Ricardo Shimosakai é CEO da Turismo Adaptado, Bacharel em Turismo pela Universidade Anhembi Morumbi/ Laureate International Universities, trabalha desde 2004 com acessibilidade e inclusão no lazer e turismo. Membro da SATH (Society for Accessible Travel and Hospitality), ENAT (European Network for Accessible Tourism) e CIDCCA (Consejo Iberoamericano de Diseño, Ciudad y Construcción Accessible). Palestrante internacional e docente em cursos de Pós Graduação e MBA da Escola Roberto Miranda de Educação Corporativa. Criou a primeira operadora de turismo acessível da América Latina, e implantou projetos de acessibilidade em destinos de diferentes regiões. Atualmente participa da elaboração e divulgação do Programa de Acessibilidade Hoteleira, Curso Online de Acessibilidade e Inclusão, além de manter um dos mais completos e atualizados site informativo sobre turismo acessível, suportado também pelas diversas mídias sociais encontradas no mercado, como facebook, twitter, YouTube, Instagram, LinkedIn entre outros. fonte: turismo adaptado

Pai constrói aparelhos em casa para estimular filho com paralisia cerebral

Paulo de Moraes Sant’ana já deixou o emprego para cuidar do filho com paralisia cerebral e, agora que o Kauan conta com a ajuda de um cuidador na sala de aula, ele tenta estimular o menino de 6 anos de outras formas. Inspirado nas sessões de fisioterapia, o pai decidiu construir em sua casa equipamentos como os usados na clínica em que Kauan é atendido, em São Carlos (SP), e, segundo a fisioterapeuta do garoto, o resultado da iniciativa é notável. Histórico O parto de Kauan foi complicado. O menino nasceu com a ajuda de fórceps e, dias depois do nascimento, descobriram que ele estava com a clavícula quebrada. Após a alta, os pais notaram que a criança fazia movimentos involuntários com os olhos e o neurologista diagnosticou paralisia cerebral. Kauan gosta de se exercitar no equipamento (Foto: Arquivo pessoal) Kauan gosta de se exercitar em equipamento criado pelo pai (Foto: Paulo Sant'ana/Arquivo pessoal) Desde então, Kauan passou por vários procedimentos cirúrgicos e sessões de fisioterapia e, aos poucos, a companhia constante da cadeira de rodas começou a ser intercalada com passos próprios. citação citação "Foi a partir dos tratamentos que conseguimos que ele começasse a marcha. Ele já consegue andar na barra paralela em auxílio, coisa que não fazia antes no PediaSuit. Ele também está fazendo o treino de marcha com andador e respondendo muito bem”, contou a fisioterapeuta Rúbia Cristina Franco. fim da citação fim da citação Com o resultado positivo, Paulo teve a ideia de implantar os mesmos equipamentos das sessões de fisioterapia em casa, mas, como não tinha condições de comprar os materiais profissionais, orçados em R$ 800, improvisou. Com cerca de R$ 30, lixou e pintou tábuas que já tinha e construiu os aparelhos. citação citação “Tirei as medidas exatamente como as da fisioterapia e, como tinha madeira, caibro e prego em casa, fiz com isso. Mostrei para a fisioterapeuta e ela disse que estava perfeito. A melhora dele está me motivando a pensar em outras coisas que também possam ajudar, para conseguir incluir ele em tudo”, contou o pai. fim da citação fim da citação A surpresa de Sant'ana se tornou o maior incentivo para Kauan, que, de acordo com Sant'ana, só quer saber de andar nas suas barras artesanais. citação citação “Quando eu trouxe ele aqui para ver, ele ficou muito feliz e sorria muito, agradecia toda hora. Agora ele acorda e já quer andar, dá para notar que ele está mais motivado e mais ágil. Sinto ele mais confiante nele mesmo", relatou Sant’ana. fim da citação fim da citação Kauan mostrou melhoras após tratamento feito em casa (Foto: Paulo Santana/Arquivo Pessoal) Kauan mostrou melhora após tratamento feito em sua casa (Foto: Paulo Sant'ana/Arquivo pessoal) Funcionalidade Rúbia afirma que os aparelhos construídos apresentam uma diferença na altura, já que não são profissionais, mas isso pode ser ainda melhor e ajudar no equilíbrio. Ela também contou que orienta o pai sobre como proceder. citação citação “Além de ajudá-lo na clínica, eu dou suporte ao pai na maneira dos equipamentos serem utilizados em casa através de vídeos que ele me manda dos exercícios", explicou. fim da citação fim da citação Segundo a fisioterapeuta,após o pai fazer essa barra em casa, o Kauan apresentou melhora na postura e maior força muscular, já anda sozinho na barra paralela, fica em pé com apoio posterior e faz marcha com andador e auxílio. Estou muito feliz com os resultados Lista de exercícios no aparelho inclui flexão de pernas (Foto: Arquivo pessoal) Lista de exercícios no aparelho inclui flexão de pernas (Foto: Paulo Sant'ana/Arquivo pessoal) Determinação De acordo com Rúbia, Kauan luta muito para obter sucesso nas atividades, e o pai nunca mediu esforços para ajudar da melhor maneira possível, sempre estimulando o filho e criando novos métodos para facilitar os exercícios. citação citação “Ele já teve enormes resultados, é um menino de ouro, super determinado e faz tudo que é proposto. Eles nunca faltam na terapia. O pai realmente é um paizão, sempre busca o melhor para o Kauan, eles são ótimos”, disse. fim da citação fim da citação Para Sant'ana, a felicidade transmitida pelo menino a cada passo é a melhor conquista. citação citação “Fiquei extremamente feliz, não tinha resposta quando ele me agradecia, o sorriso dele foi o suficiente para mim. Só preciso ver aquele sorriso para sempre”. fim da citação fim da citação Fonte: G1

sábado, 19 de novembro de 2016

Companhia Giradança grupo formado por bailarinos deficientes físicos, faz sucesso com o espetáculo ‘Proibidos elefantes’

Aliado ao trabalho corpóreo, a companhia usa sua arte para instigar nos espectadores a discussão sobre os limites do corpo Gira Dança é uma companhia de dança contemporânea com sede em Natal/RN, e tem como proposta artística ampliar o universo da dança através de uma linguagem própria, utilizando o conceito do corpo diferenciado como ferramenta de experiências. A companhia, criada em Natal (RN) em 2005 pelos bailarinos Anderson Leão e Roberto Morais, teve sua estreia nacional na Mostra Arte, Diversidade e Inclusão Sociocultural, realizada no Rio de Janeiro, em maio de 2005 e, desde então, tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea. PROIBIDO ELEFANTES é um espetáculo que fala do olhar como via de acesso, porta de entrada e saída de significados. O modo como percebemos a “realidade” é resultante do diálogo que estabelecemos com esta: nosso olhar é constituído pela realidade assim como a realidade é constituída pelo nosso olhar – a construção do sentido transita em via de mão-dupla. O olhar enquanto apreensão subjetiva do mundo é, neste trabalho, apontado como elemento potencializador do sujeito diante do mesmo. Proibir elefantes é restringir o acesso, impedir o livre trânsito do animal que serve como meio de transporte na Índia, mas que causaria enormes transtornos em outras localidades. Proibir elefantes, neste espetáculo, é proibir o olhar que ressalta as limitações, os impedimentos; que duvida da capacidade do sujeito frente à adversidade. Proibir elefantes, aqui, é apostar no olhar do sujeito sobre si e sobre o mundo em que vive como elemento ressignificador e instaurador de realidade. Fonte: Giradança

Cultura com acessibilidade: conheça a estrutura dos museus estaduais

Estado de SP desenvolve ações voltadas às pessoas com deficiência O Governo de São Paulo se preocupa em apresentar acessibilidade em seus espaços culturais, exposições, espetáculos, acervos, apresentações artísticas, cursos, oficinas, entre outras ações, que podem ser acessadas, utilizadas e compreendidas por qualquer pessoa, independentemente de sua condição física e intelectual. Mais do que seguir as diretrizes presentes na legislação, o Estado de São Paulo tem desenvolvido inúmeras ações voltadas às pessoas com deficiência. Confira abaixo os serviços oferecidos: Bibliotecas As bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos são totalmente acessíveis e oferecem acesso integral a todos os ambientes e ao acervo. Os usuários ainda encontram equipamentos especializados, como folheador de páginas, mesa ergonômica, leitora autônoma, reprodutor de áudio, régua Braille, teclado e mouse adaptados, computador com leitor de tela e ampliador de caracteres. Para as pessoas com deficiência visual, o acervo é disponibilizado também em Braille, livros falados e audiolivros. Espetáculos O Teatro Sérgio Cardoso oferece audiodescrição e libras em algumas sessões. Para participar é necessário solicitar as poltronas reservadas de acordo com a disponibilidade, que inclui baixa visão, cegos com audiodescrição, cegos acompanhados de cão guia, cadeirantes e surdos com tradução em Libras. Dança Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição - modo que transmite aos deficientes visuais, por meio de fones de ouvido, informações sobre cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos - em suas apresentações por espaços públicos do interior e da capital de São Paulo. Por meio do aplicativo gratuito Whatscine, para smartphones e tablets, os recursos de audiodescrição, interpretação em Libras e subtitulação permite que as pessoas com deficiência entrem em contato com a experiência da dança. São oferecidos fones de ouvido e tablets para as pessoas que não têm o aplicativo em seus celulares. Música Tanto a EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo - como o Projeto Guri - programa de educação musical - oferecem a musicografia Braille, que consiste na transformação da partitura em Braille, permitindo assim a leitura e a associação com diversos instrumentos como violão, cavaquinho, flautas, entre outros. No caso do Guri, os educadores dos polos de ensino no interior e litoral foram capacitados para o uso do software Musibraille (que permita a musicografia) e, para os alunos totalmente cegos, há também a distribuição de livros em Braille, que são usados como material didático. Museu O MIS-SP oferece, em edições trimestrais, o Acessa MIS, projeto de acessibilidade que busca aproximação das pessoas com deficiência ao museu por meio de visitas monitoradas e atividades práticas. Para aproximar o público de seu acervo, o Museu Afro Brasil, por meio do programa Plural Singular, selecionou obras originais e reproduções de obras liberadas ao toque, além de maquetes tridimensionais com legendas em dupla leitura (à tinta e em Braille). Há também reproduções em relevo de obras de arte e jogos educativos. Do Portal do Governo do Estado

Museu do Doce de Pelotas conta com acessibilidade para visitantes

Imitações de doces podem ser tocados para que deficientes visuais sintam os detalhes Construído no fim do século XIX, o Museu do Doce, em Pelotas, conta com acessibilidade para receber visitantes. O casarão é um dos símbolos de um período rico da cidade da Região Sul do Rio Grande do Sul e mostra a história e a evolução dos doces em um delicioso acervo. “Audiodescrição não só para cegos, mas também para todas aquelas pessoas que querem utilizar essa metodologia, maquetes táteis, cores contrastantes… Então nós temos diversos equipamentos para facilitar a visita de todas as pessoas ao museu”, diz a professora de museologia Nóris Leal, apresentando o local. A acessibilidade no museu fez a visita do estudante Leandro Pereira, que é deficiente visual, ser mais aproveitada. Apesar de não enxergar, ele conseguiu sentir os doces na palma da mão. “Contempla todas as deficiências e até mesmo quem não tem, ou qualquer tipo de limitação, então a gente tem espaço pra todo mundo. Aqui tem réplicas dos doces pra gente poder tocar e conhecer os formatos, coisas que a gente não faz em uma doçaria, se não vai melecar toda a mão, né”, comenta, com bom humor. As peças foram feitas em uma impressora 3D, que possibilita uma riqueza de detalhes a serem sentidos na hora do toque. O projeto é de estudantes do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A ideia do museu é ser um laboratório para os estudantes aliarem teoria e prática. detalhes-do-teto-foram-reproduzidos-em-placa-que-pode-ser-tocada-pelos-visitantes Detalhes do teto foram reproduzidos em placa que pode ser tocada pelos visitantes “Então acaba que a gente troca conhecimentos. Também tem muito essa questão de troca entre as áreas. Foi riquíssimo pra minha formação, porque o que eu vi na teoria eu podia aplicar aqui na prática”, diz a estudante Rochelle Moura. Dentro da exposição estão utensílios usados pelas fábricas de doces, a história das primeiras lojas que investiram nesses produtos, além de um pouco da arquitetura do município. De portas abertas, o espaço vem atraindo o público. “E hoje me propus a conhecer, já que nós somos da cidade, somos da universidade. A nossa obrigação é conhecer o que temos. Isso é o que precisava, principalmente sendo uma cidade que é conhecida pelos doces famosos, nada mais correto politicamente do que nós termos o Museu do Doce onde todos podem ter acessibilidade”, destaca a engenheira agrícola Rosimery Gonçalves. Pelotas é conhecida pelos doces tradicionais. Todos os anos, a Fenadoce atrai milhares de pessoas ao local onde é realizado o evento. Fonte: G1

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

PCDs poderão pagar estacionamento em aeroporto por tempo de uso

Segundo notícia publicada pela Agência Estado nesta quarta-feira, 16, estacionamentos de aeroportos em todo o país terão de fazer cobrança fracionada, por minutos, pelo uso de vagas reservadas a idosos e pessoas com deficiência. É o que determina proposta aprovada nesta quarta-feira (16) pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). Hoje, é comum a cobrança pela hora cheia em estacionamentos de todo o país. Um consumidor que permaneça apenas 45 minutos no local, por exemplo, é obrigado a pagar por 1 hora. O texto, que segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é um substitutivo da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) ao PLS 408/2015 Site externo, do senador Hélio José (PMDB-DF) O projeto original determina que aeroportos disponibilizem 10% de vagas gratuitas nos estacionamentos. A proposta também exige que idosos e pessoas com dificuldade de locomoção sejam contemplados com vagas próximas às entradas dos aeroportos. Conforme o texto aprovado na comissão, o preço por minuto será, no máximo, o cobrado dos demais usuários no mesmo período, dividido pela duração do período de cobrança em minutos. O descumprimento acarretará o pagamento de multa no valor de R$500 por ocorrência. “Concordamos com o autor no sentido de que esses usuários são prejudicados pela atual política de cobrança da maioria dos estacionamentos dos aeroportos, que impõem um tempo de desistência muito pequeno, de dez a vinte minutos, o que é insuficiente para que uma pessoa com mobilidade reduzida busque ou deixe um parente ou amigo no terminal”, argumentou Rose de Freitas no relatório, que foi lido pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) na reunião desta quarta-feira. Quanto à reserva de 10% de vagas gratuitas, prevista na proposta original, Rose de Freitas argumentou que “embora as intenções do autor sejam louváveis, a proposta poderia criar mais problemas do que soluções, pois as vagas gratuitas estariam permanentemente ocupadas, seja porque os usuários em longas viagens teriam incentivos a deixar seus automóveis lá por dias seguidos, seja porque a própria existência de vagas gratuitas estimularia mais pessoas a ir ao aeroporto de carro na esperança de encontrá-las vazias”. Segundo Rose de Freitas, para uma pessoa com mobilidade reduzida, a certeza de haver um local adequado disponível para estacionamento é mais importante do que uma eventual gratuidade. Fonte: Agência Senado Site externo

Gastos para promover autonomia de PCD poderão ser deduzidos do IRPF

Na última quarta-feira (9), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou projeto possibilitando que sejam deduzidos do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) despesas relativas a cuidados pessoais ou à promoção de acessibilidade, autonomia e inclusão de pessoas com deficiência. O autor do projeto ( PLS 275/2016 Site externo), senador Romário (PSB-RJ), quer ampliar a lista de despesas com saúde passíveis de dedução da base de cálculo do IR. Ao lado de deduções já autorizadas, como as relativas a pagamentos feitos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros, o senador quer incluir despesas com acompanhamento profissional necessário ao desenvolvimento da autonomia desses cidadãos. Ele propõe também a dedução de gastos com cuidados pessoais e com a promoção de acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência, inclusive com as chamadas tecnologias assistivas, capazes de ampliar as habilidades funcionais e promover maior independência nas rotinas diárias. Dependentes Com o projeto, Romário também quer que passem a ser considerados dependentes, para fins de dedução no imposto de renda, filhos ou enteados de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho ou que tenha deficiência intelectual ou deficiência grave. Propõe ainda que essa relação de dependência seja extensiva a irmão, neto ou bisneto do beneficiário, de qualquer idade, com incapacitação física, mental ou deficiência grave. Em voto favorável, o relator na CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), disse acreditar que renúncia de receita decorrente da medida se justifica pelo impacto positivo na inclusão social das pessoas com deficiência. O projeto segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Fonte: Agência Senado Site externo

Exposição fotográfica inclusiva no Centro Cultural Correios do Rio

mAo contrário dos museus e mostras tradicionais, a Exposição Fotográfica Lentes da Memória – A Descoberta da Fotografia de Alberto de Sampaio, 1888-1930 propõe justamente o contrário: “Por favor, toque”. Com recurso tátil e audiodescrição, a mostra fica em cartaz até 4 de dezembro, no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro. A entrada é gratuita. Para quem enxerga, viver essa sensação pode ser uma forma de praticar a empatia, colocando-se no lugar de quem não enxerga e aproveitar a mostra com outro sentido, além da visão. É possível passear pelas obras táteis com os olhos vendados ouvindo a descrição de imagens, vivenciando a mesma maneira que as pessoas com deficiência visual têm acesso às informações visuais. A exposição disponibilizará também maquete tátil do espaço da exposição e de objetos que estarão expostos, como a máquina fotográfica e câmera de filmar, muito utilizadas pelo fotógrafo Alberto de Sampaio. As fotografias que compõem o acervo audiodescrito também contam com QR Codes para que o público, com deficiência visual ou não, possa acessar a descrição por meio do celular. Além dos recursos táteis e de áudio, há profissionais audiodescritores a postos em todos os dias da exposição, de terça à domingo, para receber grupos previamente agendados e acompanhar pessoas com deficiência visual durante a visita. AÇÕES E HORÁRIOS Monitores e recursos de audiodescrição disponíveis a todos os visitantes em todo o período da exposição. Audiodescrição gravada em canetas pentops para público com deficiência visual e Audiodescrição ao vivo com monitor para público com deficiência visual. Audiodescrição ao vivo com monitor audiodescritor para grupos pré-agendados de pessoas com deficiência visual, em horário a combinar pelo telefone: (21) 99466 2096, com Gustavo. O que: Exposição Fotográfica Inclusiva “Por favor, toque!” Quando: até 4/12; de terça-feira a domingo, das 12h às 19h Onde: Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro – RJ Fone.: (21) 2253-1580 Obs.: entrada gratuita fonte:vida mais livre