sábado, 19 de novembro de 2016
Cultura com acessibilidade: conheça a estrutura dos museus estaduais
Estado de SP desenvolve ações voltadas às pessoas com deficiência
O Governo de São Paulo se preocupa em apresentar acessibilidade em seus espaços culturais, exposições, espetáculos, acervos, apresentações artísticas,
cursos, oficinas, entre outras ações, que podem ser acessadas, utilizadas e compreendidas por qualquer pessoa, independentemente de sua condição física
e intelectual.
Mais do que seguir as diretrizes presentes na legislação, o Estado de São Paulo tem desenvolvido inúmeras ações voltadas às pessoas com deficiência.
Confira abaixo os serviços oferecidos:
Bibliotecas
As bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos são totalmente acessíveis e oferecem acesso integral a todos os ambientes e ao acervo. Os usuários
ainda encontram equipamentos especializados, como folheador de páginas, mesa ergonômica, leitora autônoma, reprodutor de áudio, régua Braille, teclado
e mouse adaptados, computador com leitor de tela e ampliador de caracteres. Para as pessoas com deficiência visual, o acervo é disponibilizado também em
Braille, livros falados e audiolivros.
Espetáculos
O Teatro Sérgio Cardoso oferece audiodescrição e libras em algumas sessões. Para participar é necessário solicitar as poltronas reservadas de acordo com
a disponibilidade, que inclui baixa visão, cegos com audiodescrição, cegos acompanhados de cão guia, cadeirantes e surdos com tradução em Libras.
Dança
Desde 2013, a São Paulo Companhia de Dança utiliza o recurso de audiodescrição - modo que transmite aos deficientes visuais, por meio de fones de ouvido,
informações sobre cenário, figurino e, principalmente, os movimentos dos bailarinos - em suas apresentações por espaços públicos do interior e da capital
de São Paulo.
Por meio do aplicativo gratuito Whatscine, para smartphones e tablets, os recursos de audiodescrição, interpretação em Libras e subtitulação permite que
as pessoas com deficiência entrem em contato com a experiência da dança. São oferecidos fones de ouvido e tablets para as pessoas que não têm o aplicativo
em seus celulares.
Música
Tanto a EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo - como o Projeto Guri - programa de educação musical - oferecem a musicografia Braille, que consiste
na transformação da partitura em Braille, permitindo assim a leitura e a associação com diversos instrumentos como violão, cavaquinho, flautas, entre outros.
No caso do Guri, os educadores dos polos de ensino no interior e litoral foram capacitados para o uso do software Musibraille (que permita a musicografia)
e, para os alunos totalmente cegos, há também a distribuição de livros em Braille, que são usados como material didático.
Museu
O MIS-SP oferece, em edições trimestrais, o Acessa MIS, projeto de acessibilidade que busca aproximação das pessoas com deficiência ao museu por meio de
visitas monitoradas e atividades práticas.
Para aproximar o público de seu acervo, o Museu Afro Brasil, por meio do programa Plural Singular, selecionou obras originais e reproduções de obras liberadas
ao toque, além de maquetes tridimensionais com legendas em dupla leitura (à tinta e em Braille). Há também reproduções em relevo de obras de arte e jogos
educativos.
Do Portal do Governo do Estado
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