terça-feira, 1 de novembro de 2016
Alguma vez você já se perguntou como é que são escolhidas as mamães das crianças com deficiência?
Só neste ano, cerca de 100.000 mulheres vão se tornar mamães de crianças
com deficiências. Alguma vez você já se perguntou como é que são
escolhidas as
mamães de crianças com deficiências?
Eu já.
E eu imagino Deus pairando sobre a Terra para escolher essas artistas do
amor que são as mães, com o maior cuidado e o maior discernimento. Ele
observa
e repassa as suas instruções para os anjos que o acompanham, e eles vão
escrevendo tudo num enorme bloco de notas.
“Filhinho: Mateus. Padroeiro: São Mateus.
“Filhinha: Cecília. Padroeira: Santa Cecília”…
Depois, Ele cita outro nome e, sorrindo, diz a um dos seus anjos: “Para
esta, vamos dar uma criança deficiente”.
O anjo, que é curioso, quer saber: “E por que para ela, Senhor? Ela
parece tão alegre!”.
“Ué, por isso mesmo”, responde Deus. “Por que eu iria dar uma criança
especial a uma mãe que não tem a alegria de viver, que não sabe rir e
sorrir? Seria
cruel com a criança!”.
“Mas ela vai ter a paciência?”, preocupa-se o anjo.
“Eu não quero que ela tenha paciência demais, senão ela vai acabar se
afogando num oceano de desespero e não vai parar de sentir pena de si
mesma. Você
vai ver: o primeiro choque já vai ser no anúncio da deficiência. Mas,
depois que ele passar, ela vai se recuperar rápido e cheia de alegria.
Ela tem senso
de independência, que é uma coisa rara e muito necessária para uma mãe.
Você sabe, a criança que eu vou dar a ela vive no seu próprio mundo. Ela
vai ter
que ensinar a criança a viver no mundo com os outros, e isso não vai ser
fácil. Mas eu vou ajudá-la todos os dias. E ela tem amor-próprio
suficiente para
conseguir”.
O anjo pergunta: “Amor-próprio? E isso é uma virtude?”.
Deus confirma. “Se ela não souber se separar da criança de vez em
quando, ela não vai sobreviver. Sim, esta é uma mulher para quem eu vou
fazer o favor
de dar uma criança imperfeita. Ela ainda não seu deu conta, mas ela tem
um grande privilégio. Nada nunca vai ser banal e ordinário para ela.
Quando a criança
disser ‘mamãe’ pela primeira vez, ela vai ter a impressão de estar
diante de um milagre! Quando ela descrever uma árvore ou um pôr-do-sol
para o seu filhinho
cego, ela vai enxergar a minha criação de um jeito que muito poucas
pessoas já enxergaram. Vou permitir que ela veja claramente as coisas
como eu as vejo:
a ignorância, a crueldade, o preconceito… E vou permitir que ela suba
acima de tudo isso. Ela nunca vai estar sozinha. Eu estarei ao lado dela
em cada
minuto da vida, porque ela vai fazer o trabalho tão bem como se
estivesse aqui do meu lado”.
fonte:estilo de vida
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