segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Estudantes de Matão criam aplicativo para auxiliar deficientes visuais
'Blinden' descreve características de produto a partir da leitura do QRCode.
Alunas apresentaram o projeto na Feteps na última semana na capital.
Carol Malandrino*Do G1 São Carlos e Araquarara
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Meninas e professor de Matão apresentando projeto em feira em São Paulo (Foto: Analder Magalhães /Arquivo Pessoal)
Meninas e professor de Matão apresentam projeto na Feteps (Foto: Analder Magalhães /Arquivo Pessoal)
Três estudantes do ensino médio de
Matão
(SP) criaram um aplicativo que pode ajudar muitos deficientes visuais. O Blinden tem como objetivo descrever as características de um produto a partir
da leitura do QRCode e poderá ser executado em smartphones com Google Now, permitindo a execução apenas com comando de voz. Ele ainda não está disponível
para ser baixado.
Alunas da Etec Sylvio de Mattos Carvalho, Fernanda Leticia Latti, Larisa dos Santos e Luana Regina de Toledo, as três com 17 anos, contaram com a ajuda
dos professores de informática Analder Magalhães Honório e Eberson Silva de Oliveira para desenvolver o sistema, apresentado na 10ª Feira Tecnológica do
Centro Paula Souza (Feteps) em São Paulo na última semana.
Estudantes explicam como utilizar aplicativo para deficientes (Foto: Analder Magalhães/Arquivo Pessoal)
Estudantes explicam como utilizar aplicativo
(Foto: Analder Magalhães/Arquivo Pessoal)
AjudaEstudantes de Matão criam aplicativo para auxiliar deficientes visuais
O professor Honório explicou que o aplicativo, desenvolvido em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais de Matão (Adevima), deve facilitar o acesso
aos portadores de deficiência, por exemplo, nos supermercados. “É só colocar o celular próximo ao produto que o sistema vai ler o código com as informações
sobre a marca, o preço”, disse.
Fernanda contou que o grupo realizou várias pesquisas sobre deficiência visual e que colheu informações importantes junto à Adevima. “O aplicativo ainda
não pode ser baixado, desenvolvemos para o trabalho de conclusão de curso (TCC), mas pensamos em disponibilizar porque é algo novo”, disse.
Segundo ela, o próximo passo é fazer alguns testes com as pessoas que são atendidas pela associação. “Todos os estabelecimentos podem utilizar e ajudar
muito as pessoas”, ressaltou.
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