quarta-feira, 4 de maio de 2016

Atletas paralímpicos vibram ao carregar Tocha Olímpica em Brasília

tocha A tenista Natália Mayara recebeu o carinho do público brasiliense. Marcio Rodrigues/MPIX/CPB A Tocha Olímpica Rio-2016 chegou ao Brasil nesta terça-feira, 3, e atletas do movimento paralímpico puderam sentir a emoção de carregá-la durante o revezamento que teve início em Brasília. Alan Fonteles, do atletismo, e Natália Mayara, do tênis em cadeira de rodas, foram os primeiros, durante a tarde desta terça. Shirlene Coelho e Ariosvaldo Fernandes, o “Parré”, também do atletismo, e o presidente do CPB, Andrew Parsons, também participaram do evento. Alan abriu a participação dos paralímpicos no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) Trecho 2, em meio a muita euforia dos brasilienses. “É uma sensação muito boa. Pelo fato deu não ser de Brasília, nascido no Pará e morando em São Paulo, estar aqui para representar o Brasil e também o esporte paralímpico é muito bom. Fiquei muito emocionado”, afirmou o velocista, campeão paralímpico dos 200m nos Jogos de Londres-2012. Depois de Alan, foi a vez da campeã parapan-americana Natália Mayara entrar em ação. Ela foi a última a percorrer o trajeto final da região do Sia, e se sentiu bastante emocionada em participar do momento. “Carregar a tocha foi uma emoção muito grande pra mim. Sei que pouquíssimas pessoas vão poder estar nesse lugar. Então foi uma honra incrível ter participado deste evento. Poder levar a chama das Olimpíadas significa a chegada dos Jogos do Rio”, disse a tenista. Confira os perfis dos representantes paralímpicos no revezamento em Brasília: Alan Fonteles Perfil: Alan é um dos principais velocistas da Seleção Brasileira de atletismo. Em seu currículo, estão os recordes mundiais nos 100m e nos 200m, medalhas de ouro nos 100m, 200m e 400m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013 e o título nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012. Devido a uma sepsemia, gerada por uma infecção intestinal, Alan teve de amputar as duas pernas aos 21 dias de vida. Começou a praticar o atletismo aos 8 anos. No começo, o paraense corria com próteses de madeira e, aos 15 anos, ganhou seu primeiro par de próteses de fibra de carbono para estrear nos Jogos Paralímpicos, em Pequim-2008. Natália Mayara Perfil: Aos 2 anos, Natália foi atropelada por um ônibus, que subiu na calçada em alta velocidade. O acidente causou a amputação das duas pernas dela. A jovem começou a praticar natação e tênis em cadeira de rodas ainda na infância. Conseguiu conciliar as duas modalidades até 2007, quando decidiu dedicar-se apenas ao tênis. A atleta já garantiu vaga para os Jogos Paralímpicos do Rio 2016 e tem como seu melhor resultado o ouro nas simples nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015. Ariosvaldo Fernandes (Parré) Perfil: Parré nasceu no interior da Paraíba e, sem acesso à vacina quando bebê, teve poliomielite. Aos 17 anos, por influência de um amigo, começou a praticar basquete em cadeira de rodas e, há 15 anos, conheceu o atletismo, modalidade que nunca mais largou. Ele coleciona medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007 e de Guadalajara-2011. Shirlene Coelho Perfil: Shirlene teve paralisia cerebral (hemiplagia) ainda na barriga da mãe, o que afetou alguns movimentos. Recordista mundial no lançamento de dardo, a atleta foi campeã na prova no Mundial de Doha-2015 e nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012. Andrew Parsons Perfil: Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Sob sua gestão no CPB, o Brasil saltou do 9º lugar no quadro geral dos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008, com 16 medalhas de ouro, para o 7º em Londres-2012, com 21 ouros. Tocha Paralímpica Em setembro acontecerá o revezamento da Tocha Paralímpica, envolvendo cerca de 500 carregadores em cinco cidades brasileiras, mais o Rio de Janeiro. Apostando na tecnologia para aproximar as pessoas, parte do revezamento será realizada de maneira interativa, com fãs do Brasil e dos demais países sendo convidados a enviar suas “chamas pessoais” para cinco cidades brasileiras. Todo o processo será feito virtualmente, por meio de mídias digitais. A partir desta interação, chamas físicas serão acesas em setembro de 2016 nessas cinco cidades, a serem escolhidas para representar cada uma das regiões do país, onde haverá revezamentos de duração de um dia. Uma sexta chama será acesa na cidade britânica de Stoke Mandeville, berço do Movimento Paralímpico. As seis chamas se juntarão no Rio de Janeiro para formar a Chama Paralímpica, que percorrerá a cidade por dois dias seguidos, culminando na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, marcada para 7 de setembro de 2016, no Estádio do Maracanã. Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro no Revezamento da Tocha Olímpica ( imp@cpb.org.br) fonte: c p b

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