segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Barreiras, leis e sonhos: a cruzada por,acessibilidade nos estádios brasileiros

Nos últimos dias, Blog ouviu fontes para detalhar dura rotina dos portadores de necessidades especiais nos estádios do país Vinícius Dias O apito trila e a bola rola no gramado. Enquanto isso, nas arquibancadas, uma luta tão paradoxal quanto silenciosa é travada por personagens que costumam se sentir quase invisíveis, mas pretendem, justamente, ver. De um lado, os torcedores portadores de necessidades especiais. De outro, 'barreiras humanas' que insistem em ficar de pé, tirando-lhes a visão do gramado. Esse é o capítulo final de uma narrativa que alia desrespeito às vagas nos estacionamentos, transporte público deficitário, elevadores de menos e escadas de mais. LEIA MAIS: Revoluções estaduais, ligas e Sul-Minas O Blog Toque Di Letra ouviu três torcedores, de realidades e limitações distintas, para traçar um panorama da luta por acessibilidade nos palcos onde surgem alguns dos principais talentos da bola. No diagnóstico dos estádios, sejam de grandes cidades, do interior ou, mesmo, de Copa do Mundo, as barreiras se misturam à esperança. "Não queremos privilégios, queremos igualdade", diz Ronaldo Buhr, mineiro. O pernambucano Ronald Capita  revela: "às vezes, me sinto (como vilão) ao relatar os casos que eu sofro ou já presenciei". s1600/Ronald%2BCapita Capita auxiliado no acesso ao estádio (Créditos: Arquivo Pessoal/Ronald Capita) Capita, de 16 anos, mora em São Paulo. Portador da síndrome de Marfan, que afeta, entre outros, sistema esquelético e os olhos, ele é colaborador do Torcedores.com e ícone da cruzada  pela acessibilidade. "Você vai aos estádios e sempre sofre", pontua. Entre os entraves, visão ofuscada por quem fica na frente, difícil acesso às arquibancadas e uma negativa cruel. "Crianças são diferentes de cadeirantes". Foi o que ouviu de um fiscal, em fevereiro, após a tentativa de entrar em campo ao lado dos atletas de um clube do interior paulista. Batalha em Minas Gerais Na visão de Ronaldo Buhr, de 47 anos, a 'elitização' afastou as pessoas deficientes dos estádios. Membro da EficiGalo, torcida pioneira no país, o advogado exalta a intervenção do Atlético junto à administração da Arena Independência. "(Agora, utilizamos um) setor onde há acesso mais fácil e melhor visibilidade". Mas cita entrave no programa de sócios: a categoria prata limita a compra de um bilhete por cartão. "No caso da pessoa com deficiência, é complicado. Pois, geralmente, precisa de acompanhante", diz Buhr, que é paraplégico e usa cadeira de rodas. s1600/Ronaldo%2BBuhr Ronaldo ao lado de amigos no Horto (Créditos: Arquivo Pessoal/Ronaldo Buhr) Criador da torcida Cruzeiro Eficiente,  o triplégico Leônidas Bisneto, de 27 anos, também enfrenta barreiras. O estudante destaca o apoio do clube, que lhe permite acessar o Mineirão pelo portão D - no qual há área para cadeirantes -, embora adquira bilhetes para o portão C. "Deixa separados lugares para mim e meu acompanhante", fala. Apesar disso, cita entraves em dias de grandes duelos: vagas especiais de estacionamento ocupadas pelo público geral, eventual impossibilidade de usar elevador (portão D) e visibilidade prejudicada por torcedores de pé. Para Leônidas, não conseguir vaga no estacionamento representa esforço extra. Além de ter de deixar o carro longe do estádio, o torcedor precisa percorrer um caminho alternativo - em roxo na arte abaixo - mais extenso do que o habitual - em cinza. 'É um direito do cidadão' A acessibilidade dos torcedores portadores de deficiência ou que tenham mobilidade reduzida é garantida pela Lei Federal 10.671/2003, conhecida como Estatuto do Torcedor. "É um direito do cidadão. Deve ser garantida pelo Estado, pelo clube e por todos os envolvidos no evento esportivo", avalia Louis Dolabela Irrthum, especialista em direito desportivo. A lei diz ainda que cabe ao responsável pela competição e ao mandante do duelo solicitar ao poder público meio de transporte para condução de idosos, crianças e portadores de deficiência - exceto em estádios com capacidade inferior a 10 mil pessoas. s1600/Percursos%2B-%2BLe%25C3%25B4nidas Possíveis percursos de Leônidas no Mineirão (Arte: Site Oficial do Cruzeiro/Montagem: Blog) De acordo com Dolabela, membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/MG, o acesso aos eventos esportivos também deve atender à Lei Federal 10.098/2000, que estabelece critérios básicos para promoção da acessibilidade. "O torcedor que se sentir violado deve buscar o Ministério Público, o Procon e solicitar que sejam apuradas infrações. A preservação dos direitos dos portadores de necessidades especiais deve partir deles próprios, ou seja, devem exigir do poder público o cumprimento das leis vigentes", observa. Com a palavra, os clubes Por meio do gerente do sócio do futebol, Bernardo Mota, o Cruzeiro disse ao Blog que garante a acessibilidade em jogos como mandante, listando acessos especiais, rampas e cadeiras específicas, além de orientações por meio de mapas, placas e orientadores de público. Quanto aos entraves no estacionamento e arquibancadas indicados por Leônidas, salientou que os espaços reservados aos portadores de necessidades especiais devem ser respeitados. Em relação ao elevador, afirmou que faria solicitação à Minas Arena, mas citou que o acesso via rampa existe e funciona. s1600/Le%25C3%25B4nidas%2BBisneto Leônidas ao lado da mãe no Mineirão (Créditos: Cristiane Mattos/Reprodução) Via assessoria, o Atlético afirmou que, em jogos como mandante, observa as normas de proteção à pessoa com deficiência previstas no Estatuto de Defesa do Torcedor e outras legislações correlatas, desde a compra do ingresso até o momento de acesso e permanência nos estádios. O clube também destacou que trabalha em conjunto com as administradoras dos estádios, "fiscalizando o cumprimento das normas e colaborando com o implemento das melhores condições de conforto e de segurança para o torcedor". Quanto à citação de Ronaldo, o clube informou que o programa de sócios tem regulamento próprio, ao qual o torcedor adere no ato de filiação. A categoria prata prevê, entre outros benefícios, a possibilidade de adquirir um ingresso por partida - regra igualitária para todos os torcedores. Por isso, os acompanhantes que pretendam desfrutar dos benefícios devem, naturalmente, aderir ao Galo na Veia. A estrutura dos estádios Em contato com o Blog, Helber Gurgel Carneiro, gerente operacional da Arena Independência, detalhou que o estádio possui todos os mecanismos de acesso de torcedores, inclusive portadores de necessidades especiais, contando com elevadores, rampas, vagas de estacionamento, banheiros, caixas e bares adaptados. O posto médico possui cadeiras de rodas para atendimentos de emergência. s1600/EficiGalo Faixa da EficiGalo no 'velho' Mineirão (Créditos: Arquivo Pessoal/Ronaldo Buhr) Via assessoria de imprensa, a Minas Arena detalhou que o Mineirão possui 41 banheiros adaptados para pessoas com deficiência; 81 assentos para cadeirantes, 465 para pessoas com mobilidade reduzida, 74 para pessoas com obesidade - de um total de 62.140 lugares -; e ainda oito elevadores adaptados. No estacionamento, há 73 vagas destinadas a idosos e 52 a pessoas com deficiência. Por jogo, estão disponíveis de oito a 12 cadeiras de rodas com os orientadores de público - cerca de 20% deles trabalham diretamente com esse público. Em relação aos questionamentos de Leônidas, afirmou que há verificação constante do estacionamento e considerou "falta de educação" o público geral ocupar vagas reservadas. Quanto ao portão D, conforme a Minas Arena, é realizado revezamento entre elevador e rampa, por questões de segurança, mas elevadores funcionam em todos os duelos. Em relação à falta de visibilidade, vê como "falta de sensibilidade" de alguns torcedores que ocupam área destinada a pessoas com deficiência e informou que faz campanhas educativas de diversas formas. fonte>fonte>toque de letra Barreiras, leis e sonhos: a cruzada por acessibilidade nos estádios brasileiros fonte:paradesporto

OS CEGOS E AS NOVELAS DE TELEVISÃO

O Fantástico mostrou na edição do último domingo um encontro de fãs com ídolos que eles só conhecem no mundo da imaginação. Regina, Vera, Elaine e Carlos são cegos e nem por isso abandonaram uma de suas grandes paixões: as novelas. Por isso, identificar os donos das vozes de grandes atores e atrizes da TV Globo não foi difícil para eles. O que eles não imaginavam é que Alexandre Borges, Nicette Bruno, Christiane Torloni e Aílton Graça estavam bem ali, escondidos nos bastidores para fazer uma surpresa. O que a reportagem não mostrou é que, com certeza, esses mesmos fãs cegos adorariam assistir as novelas com audiodescrição, recurso que a emissora já vem aplicando em vários de seus programas desde 1º de julho de 2011, e atuaolmente está disponível somente em 6 das 168 horas de programação semanal, como demonstrado no próprio logotipo da emissora que indica os programas que contêm o recurso. logotipo da TV Globo indicativo de programas com audiodescrição E também não poderíamos deixar de mandar um recadinho para os artistas que participaram da reportagem, mas principalmente para a emissora: nós, pessoas com qualquer tipo de deficiência, não nos consideramos heróis nem coitados. Se somos exemplo de vida para alguém por nossa coragem e determinação, é simplesmente por nossa força de vontade para superarmos barreiras que nos são impostas pela sociedade, que raramente lembra-se de que rampas são mais acessíveis que degraus para todas as pessoas, inclusive as rampas da comunicação. Queremos audiodescrição nas novelas da TV Globo, súbito! fonte:blog da audio descriçao

Periscópio: com acessibilidade pelo WhatsCine

Aconteceu nesta quinta-feira, 27 de agosto, no CineSesc, em São Paulo, o lançamento do longa-metragem brasileiro "Periscópio" do diretor Kiko Goifman com audiodescrição, legenda e janela de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). A OSCIP Mais Diferenças foi responsável por elaborar os recursos de acessibilidade que serão transmitidos via aplicativo WhatsCine diretamente a smartphones e tablets. O CineSesc possui número limitado de equipamentos para empréstimo e, por isso, é recomendável que o público baixe previamente o app grátis das lojas da Apple (AppStore) ou do Google (Play Store). Ao chegar à sala de cinema, os usuários devem se conectar à rede WiFi do WhatsCine. A transmissão do conteúdo acontece de forma automática, junto com o início da projeção. Até 2 de setembro, o filme ficará em cartaz em diferentes horários. Periscópio - cartaz do filme Sinópse O filme "Periscópio" retrata a vida de dois homens. Élvio (João Miguel), o mais jovem, é um misto de assistente e enfermeiro de Eric (Jean-Claude Bernadet), o mais velho. Eles não se suportam e vivem se provocando. O tempo parece suspenso e o tédio subsiste como pano de fundo para aquela atribulada relação. Tudo começa a mudar quando um estranho objeto aparece no apartamento de baixo. Ingressos: Os preços variam de 6 a 20 reais (entre inteira e meia-entrada*) dependendo da sessão. Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo conveniados ao Sesc têm direito a valores promocionais, de 3,50 a 6 reais. Os ingressos estão à venda na bilheteria do CineSesc (Rua Augusta, 2075) das 14h as 21h30, todos os dias. * Meia-entrada para pessoas com deficiência e um acompanhante, conforme a Lei nº 12.933/2013. Estudantes, aposentados, pessoas acima dos 60 anos e professores da rede pública estadual, devidamente identificados, também têm direito ao desconto. Descrição do cartaz de Periscópio: fotografia retangular horizontal. A imagem de fundo é a de um quadro composto por retângulos encaixados; amarelos, vermelhos e marrons que lembra um piso de tacos de madeira. No meio da fotografia estão os atores João Miguel e Jean-Claude Bernadet. Eles estão de perfil e se encarando. João possui os cabelos e barba castanhos. Veste uma camiseta cinza. Já Jean-Claude é mais velho e têm cabelos e barba grisalhos. Está vestindo uma regata branca. Periscópio – Com recursos de acessibilidade! Terça-feira, 1 de setembro: Às 15:00; 17:00; 19:00 e 21:00 Inteira: R$ 17; Meia: R$ 8,50; Matriculados no Sesc: R$ 5 Quarta-feira, 2 de setembro: Às 15:00; 17:00; 19:00; 21:00 Inteira: R$ 12; Meia: R$ 6; Matriculados no Sesc: R$ 3,50 CineSesc Rua Augusta, 2075 Cerqueira César, São Paulo-SP Telefone: (11) 3087- 0501 * Duas quadras da estação do metrô Consolação Guia do WhatsCine O WhatsCine é um aplicativo gratuito para smartphones e tablets que amplia a experiência cultural e o entretenimento por meio de ambientes interativos e acessíveis. Ele transmite recursos de acessibilidade como audiodescrição, legenda e janela de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Como funciona? (1) Baixe o aplicativo gratuitamente em seu smartphone ou tablet a partir da Play Store ou da AppStore. (2) Conecte-se à rede WiFi grátis local do WhatsCine. (3) Clique no ícone do aplicativo. (4) Escolha o recurso de acessibilidade de sua preferência. Fique atento(a): A transmissão do conteúdo acessível inicia-se automaticamente. Mais Diferenças Rua Lisboa, 445, Cerqueira César São Paulo – SP fonte:blog a audio descriçao

Maquiagem X Astigmatismo

Mitos e Verdades A utilização de cosméticos na região dos olhos pode ser prejudicial quando a maquiagem está com a data de validade vencida Não, usar maquiagem todos os dias não faz com que as lágrimas sequem A utilização de cosméticos na região dos olhos pode ser prejudicial quando a maquiagem está com a data de validade vencida, podendo causar desde uma simples irritação até a perda da visão. Outra implicação do uso frequente da maquiagem ao redor dos olhos é um possível entupimento da saída das glândulas onde são produzidas parte das lágrimas que protegem os olhos o que pode prejudicar a qualidade da lágrima fazendo com que a lubrificação ocular fique muito irregular. Surgem então sintomas de ressecamento do olho, piora da qualidade da visão e até alterações no processo de cicatrização ocular. Quem sofre de astigmatismo enxerga os objetos de forma borrada Sim, o astigmatismo "borra" a visão Quem sofre de astigmatismo enxerga os objetos de forma borrada, como se as imagens estivesse desfocadas. Isso acontece devido a uma irregularidade da córnea, que faz com que o raio de luz sofra um desvio antes de atingir a retina, parte do olho que recebe os estímulos visuais. fonte:saude visual

Falta de acessibilidade em avenida de Belém prejudica os deficientes físicos

A população que possui algum tipo de deficiência física reclama que as rampas de acesso para cadeirantes, na avenida Perimetral, em Belém, terminam onde não devem e os pisos para os deficientes visuais possuem postes no meio do caminho. Segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), a rede Celpa já foi notificada sobre os postes nas calçadas e, os antigos, estão sendo remanejados. “Um país como o nosso devia ter acesso melhorado para as pessoas com deficiência e nós não temos todo esse acesso”, desabafa o universitário Ernani Alex, que é cadeirante e se locomove com dificuldade pelas rampas da Perimetral. Foto de uma pessoa ajudando um cadeirante, empurrando sua cadeira para facilitar sua locomoção. A tia do universitário, Jacira Mendonça, afirma que faz o que pode pelo sobrinho, mas fica desgastada pelas dificuldades. “Quando chega o final do dia, eu fico cansada. Não é nem por empurrá-lo e sim por causa de dificuldade que a gente encontra para se locomover. É muito difícil”, explica. Já o piso tátil feito para os cegos se guiarem acaba no poste de iluminação, que fica no centro da passagem de pedestres. “O poste chegou primeiro e depois eles colocaram o piso. Não têm condições para um deficiente andar por essa calçada”, diz o comerciante Júnior Aragão. Ainda de acordo com a Sedop, de 90 postes que existem nas calçadas, cerca de 62 já foram substituídos . A rede Celpa informou que já foi notificada e que o trabalho de remanejamento dos postes ocorre dentro do cronograma da obra de duplicação da avenida Obras na Perimetral A avenida Perimetral está passando por obras de duplicação desde 2014. A via deve ficar pronta em 2016. Segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), por causa disso nem tudo está perfeito. “Faltam as entidades representativas e legítimas do segmento serem ouvidas e consultadas porque só nós sabemos das nossas dificuldades e necessidades, mas as obras são construídas de cima para baixo sem ouvir a população. Nós nos incluímos no meio da população, pois não somos consultados e nem ouvidos. Quando as obras saem são bonitas, mas inacessíveis”, explica o assistente social da Associação Paraense de Pessoas com Deficiência, Jordeci Santa Brígida. “Isso daqui é horrível e não dá para passar cadeirante por aqui. Um dia desse eu vi um senhor de bengala passando por aqui, com risco de uma bicicleta bater nele. Isso aqui ainda não está concluído direito”, conta a dona de casa Carmem Martins. Fonte: site G1.com PA.

MPE fiscaliza adaptações para deficientes em escolas prudentinas

Em Presidente Prudente, um censo escolar divulgado recentemente, referente a 2014, apontou que na cidade das 30 escolas estaduais, 25 possuem acessibilidade para deficientes físicos, o que corresponde a 83%, sendo 17 com sanitários adaptados para público, ou seja, 57%. Já as instituições municipais, das 56 unidades, apenas sete tinham acessibilidade, um número que representa 13%. Destas, 19 têm banheiros que permitem o uso para os alunos com necessidades especiais. De acordo com o promotor da infância e juventude e da pessoa com deficiência, Luiz Antônio Miguel Ferreira, o direito de ir e vir dos estudantes não é baseado apenas em rampas, mas sim, em e toda a adaptação que traga facilidade para eles. “Envolve o transporte, envolve a calçada, envolve o acesso para dentro da escola, envolve o material que está sendo usado, os recursos que podem ser dado, de tecnologia assistiva a esses alunos deficientes, enfim, você tem que ver o todo, não é mais só uma rampa, não é só um banheiro, não é só um corrimão, é algo muito mais amplo”, explicou o promotor. Nas instituições de ensino, os alunos devem ser tratados igualmente, possibilitando a independência deles no local. A Escola Estadual Professora Maria Luiz Formosinho Ribeiro possui rampas, bebedouro na altura para cadeirantes, elevador e banheiros adaptados com cama para troca de fraldas. Porém, não são todas as instituições escolares que passaram por todas as reformulações. Segundo a diretoria regional de ensino de Presidente Prudente, Naíde Videira Braga, os problemas de acessibilidade foram resolvidos nas 44 escolas das 11 cidades da região. “Todas as nossas escolas da diretoria de ensino, principalmente as de Presidente Prudente, são adaptadas para deficientes, que são os cadeirantes, ou mesmo os que usam muletas, para obesos e grávidas. Todas elas têm rampas, elevador, banheiro adaptado, bebedouro adaptado. Dentro da sala de aula, o aluno que precisar tem uma mesa própria para poder fazer os trabalhos”, afirmou Naíde. A jovem Ana Beatriz Oliveira Silva, de 12 anos, é cadeirante e estuda no período da tarde na escola Maria Luiz Formosinho Ribeiro. Para entrar no prédio, ela está sempre acompanhada, seja dos pais ou de algum funcionário da instituição. A mãe da menina, a dona de casa Alice de Oliveira Rocha Silva, conta que no começo faltava estrutura, mas que atualmente os problemas foram resolvidos. “Eu tive um pouco de dificuldade, mas conversei com a direção e hoje, graças a Deus, está tudo certo. Minha filha ela é um pouquinho fortinha, então, uma pessoa sozinha não dá conta de pegar ela para trocar e precisa de duas pessoas. Eles não fornecem duas pessoas, então, a mãe tem que vir todos os dias na escola no meio do intervalo para fazer a troca da filha”, comentou Alice. As melhorias nas adaptações são vistas como positivas por Ana Beatriz. “Agora eu estou amando. [Está] tudinho certo agora”, disse a aluna. O promotor explicou ainda que o Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação judicial contra o Estado em 2009 para que as escolas do Oeste Paulista fossem adaptadas. O órgão ainda trabalha no processo de fiscalização para averiguar se tudo foi feito como determinado. Já quanto às instituições municipais, outra ação judicial foi instaurada contra a prefeitura em 2006. Na época, o MP encontrou irregularidades nas escolas, por isso, algumas adaptações tiveram que ser refeitas. Processo que, segundo ele, ainda não acabou apesar do prazo ter terminado. “Tem muitas escolas que tem essa acessibilidade, muitas delas a acessibilidade não estava de acordo com as normas da ABNT, de maneira que agora, então, algumas estão sendo refeitas para cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça. É algo que a gente está discutindo desde 2006 e que precisa por um ponto final”, enfatizou o promotor. A secretária de educação da cidade, Ondina Gerbasi, falou sobre as mudanças realizadas nas unidades. “Podemos dizer que todas as nossas escolas já estão com acessibilidade. Nós temos, inclusive, alguns detalhes em alguns que já foram feitos, que foram novamente apontados e que a licitação ocorreu já esta semana e possivelmente tenhamos os ganhadores para acertar detalhes, em 36 escolas ainda, detalhes de sinalização de acerto, de diferença de metragem. Acredito que em breve, no máximo em 60 dias, devem estar com esta adequação. Vai depender das empresas”, pontuou a secretária. Em relação às escolas particulares, a Promotoria da Infância e Juventude informou que as adaptações para deficientes físicos foram garantidas por meio de um acordo em 2006 e, desde então, essas unidades tiveram que se adequar a todas as exigências. fonte:g1

Falta de acessibilidade em praia vira motivo de reclamação de morador

Idoso reclama de falta de acessibildade em Nova Orla de Itanhaém (Foto: Arquivo Pessoal) Idoso reclama de falta de acessibildade em Nova Orla de Itanhaém (Foto: Arquivo Pessoal) A nova orla de dois quilômetros na Avenida Presidente Vargas, no centro de Itanhaém, no litoral de São Paulo, que foi reurbanizada em 2014, virou motivo de reclamação para um morador. O trecho recebeu diversas reformas como nova pavimentação, iluminação e paisagismo, mas a falta de acessibilidade tem sido alvo de críticas. O morador, João Fernando Coelho da Silva, de 70 anos, que reside em frente à orla, afirma que há falta de acessibilidade para deficientes no local. "A orla foi feita só para pessoas normais? As pessoas especiais, com deficiências e idosos, não têm acesso ao local, mais precisamente à água”. João mora com sua esposa, Cristina Evangelista Coelho da Silva, de 68 anos, que tem deficiência visual e devido ao problema da acessibilidade eles encontram dificuldades para ir à praia. “Todas as vezes que minha esposa quer ir, eu preciso ir segurando ela. Na maioria das vezes evito levar ela na praia, pois por causa deste problema, o local para ela se torna perigoso”, conta. Falta de rampa não permite acesso de deficientes na praia (Foto: Arquivo Pessoal) Falta de rampa não permite acesso de deficientes na praia (Foto: Arquivo Pessoal) O marido publicou fotos em seu perfil em uma rede social onde mostra como se encontra a nova orla sem os serviços que ele julga necessários. "Depois que eu postei a foto um pessoal da administração entrou em contato comigo, e alegaram que o Ministério Público não permite fazer este tipo de serviço no local”, explica. Atualmente a nova orla conta com uma ciclovia de dois metros de largura e uma calçada para pedestres. Na reurbanização, 216 bancos foram instalados para pedestres e 145 postes com novas luminárias. Em nota a prefeitura da cidade afirma que a nova orla do Centro conta com rampas de acessibilidade nas calçadas e ressalta que o trecho localizado na faixa da areia é de gestão da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). A prefeitura finaliza dizendo que vem estudando para tentar em conjunto com o órgão implantar alguma alternativa para este tipo de acessibilidade. fonte:g1

sábado, 29 de agosto de 2015

PROJETO ENSINA XADREZ PARA CEGOS E BUSCA INTERESSADOS PARA EVENTO PILOTO

Com uma proposta inovadora, o Projeto ChessLand, ainda em formação, realizará um evento piloto antes do lançamento do site e do aplicativo. Entre diversas opções, o projeto terá recursos de áudio e vídeo aulas focado no ensino do xadrez para diversos níveis e para todas as pessoas, mas a atenção do ChessLand será direcionada especialmente às pessoas cegas, ou com visão parcial. O evento piloto tem o objetivo de conhecer pessoas interessadas no jogo e testar essas aulas, além da possibilidade de fazer novos amigos e da interação entre todos os participantes. O evento acontecerá em São Paulo e os participantes não precisarão pagar a entrada, porém são apenas 30 vagas. Mais do que tudo será oferecido uma pequena recepção, com comes e bebes, e bastante tempo para bate-papos entre todos. Para se candidatar a participar do evento, por gentileza, envie seu nome, telefone, e-mail e perfil no Facebook para contato@chessland.com.br. fonte:mundo cegal

Projeto oferece sessões de cinema para deficientes visuais em SC

Estreou nesta quinta-feira (27) em Blumenau o projeto 'Pipoca Acessível', que com o recurso de audiodescrição ajuda pessoas cegas ou com baixa visão a acompanhar a história que está passando na tela do cinema. Durante a exibição do longa, tudo que acontece é narrado sempre que não há diálogo no filme. “A audiodescrição nos conta: ‘fulano apontou uma arma para ciclano’. Então você vai saber que aquele barulho foi um tiro", explica a pedagoga Yara Ionen. Quem enxerga recebe uma venda, para ter a mesma experiência (Foto: Reprodução/RBS TV) Quem enxerga recebe uma venda, para ter a mesma experiência (Foto: Reprodução/RBS TV) Na sessão de estreia passou 'O Homem Que Copiava'. A maior parte do público presente foi de pessoas cegas ou com baixa visão, mas qualquer pessoa pode participar. Quem enxerga recebe uma venda, para ter a mesma experiência que todos na sala de cinema. "Nos faz sentir um pouquinho daquilo que os nossos colegas sentem", afirma o servidor público Cássio Cardoso. O projeto foi desenvolvido pela Sociedade Cultural Amigos do Centro Braille de Blumenau, no Vale do Itajaí. A ideia é fazer, mensalmente, sessões de filmes brasileiros com audiodescrição no Cine Teatro Edith Gaertner. A entrada é gratuita. "Quando a gente tem contato com a audiodescrição começamos a perceber quanta informação temos direito a ter acesso e é sonegado. A audiodescrição é algo pela qual nós temos que lutar", acredita o servidor público Michel Kleinschmidt.

OS CEGOS E AS MÁQUINAS DE PAGAMENTO COM TELA TOUCH

Máquinas de cartão de crédito e débito com tela touch têm dificultado ou impedido que pessoas cegas ou com baixa visão paguem suas compras com autonomia, segurança e dignidade. Moderninha do PagSeguro com tela touch Mais comum do que parece, pessoas cegas ou com baixa visão que tenham passado por um processo de habilitação ou reabilitação e estão ativas no mercado de trabalho, viajam; utilizam táxis, hospedam-se em pousadas e hotéis, frequentam festas, teatros e shows; e consonem em restaurantes, bares, mercados, farmácias, perfumarias e outros, comumente com total independência. No entanto, algumas novas tecnologias que poderiam agregar ainda mais acessibilidade, pela má concepção em seu desenho inicial, têm representado um grande empecilho para esse segmento composto por milhões de Brasileiros. Ao longo dos últimos anos, as pessoas com deficiência observaram inúmeras conquistas nos âmbitos social, legal e tecnológico, fato esse que garante uma vida mais independente, autônoma, participativa e inclusiva. Porém alguns projetos de equipamentos têm desconsiderado em sua concepção o segmento das pessoas com deficiência como indivíduos social e economicamente ativos da sociedade, indo de encontro a legislação, inclusive à Convenção Internacional Sobre os Direitos da Pessoa Com deficiência, dentre outros. Cada vez mais frequentes e como uma forte tendência nos comércios, a utilização de máquinas de cartão de débito com tela touch, por seu design falho e restritivo, privam as pessoas com deficiência visual da utilização do tato, um de seus sentidos mais afetos para acessar informações. atualmente, as antigas máquinas com teclas para utilização de cartões de débito ou crédito, vêm sendo rapidamente substituídas por outras sem o mínimo de acessibilidade como a “Moderninha” do PagSeguro – Uol e Máquina de Cartões da Cielo. Essas máquinas são em modalidade touchscreen, como o celular Android ou Iphone: Porém com a diferença que no Andróid há o TalkBack que verbaliza as informações à medida em que a tela é tocada, e no iPhone o VoiceOver, software que lê sonoramente as informações exibidas na tela, de modo a tornar os aparelhos acessíveis, assim permitindo uma ampla gama de possibilidade de utilização. Já no caso das atuais máquinas, não há qualquer acessibilidade sonora, de ampliação ou tátil para as pessoas com deficiência visual, dessa forma sujeitando-as a grandes constrangimentos como tentar digitar várias vezes a senha até bloquear o uso, ter de passar a senha de seus cartões para que algum conhecido a digite ou pior, se estiver desacompanhada, ter de informar a senha, para uma pessoa estranha digitá-la. Se, por um lado, esses novos dispositivos touch podem representar algumas vantagens para os vendedores como menor custo e maior portabilidade, por outro é certo que representa a impossibilidade de pessoas cegas ou com baixa visão efetuarem o pagamento de suas compras com autonomia, dignidade e segurança de informações privadas. Dados DO CENSO DEMOGRÁFICO REALIZADO PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, (IBGE), no ano de 2010, apontaram um total de 190.755.799 habitantes, dos quais 35.791.488 se declararam com algum grau de dificuldade permanente para enxergar, ainda que usando óculos ou lentes de contato. Estes números revelam que significativa parcela de brasileiros (18,76% da população total) possue alguma dificuldade permanente para acessar informações apresentadas em telas, o que demonstra a relevância do tema em epígrafe e impõe aos órgãos competentes a obrigação de zelar pelo direito ao acesso da população em geral, e dessas pessoas em particular, antes e acima de possíveis interesses econômicos. Longe de tolher qualquer avanço tecnológico, é preciso uma grande sensibilização e atuação e se for o caso adotar medidas nas esferas jurídicas, para que esses dispositivos abarquem conceitos de acessibilidade e de desenho universal, de modo a permitir sua utilização, independente das características pessoais, de maneira que em nenhuma hipótese a inovação represente prejuízo ou exclusão. Beto Pereira – Membro da Coordenação do Fórum Paulista de Entidades de Pessoas com Deficiência; Delegado do Brasil junto à União Mundial de Cegos, Secretário de Acessibilidade da Organização Nacional de Cegos do Brasil; consultor em acessibilidade da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência visual. Fonte: O Blog de Beto Pereira

SEJE OS OLHOS DE UM DEFICIENTE VISUAL

Por meio de um banco de dados, pessoas com deficiência visual localizam indivíduos dispostos a ajudar Pedir uma orientação ou ajuda em um trajeto pode ser uma atitude difícil, e muitas pessoas não se dispõem a colaborar. Para pessoas com deficiência visual, este pode ser um desafio ainda maior. Por isso, o aplicativo Be My Eyes busca conectar pessoas cegas com voluntários dispostos a ajudá-las de forma remota. O funcionamento do app é simples, requerendo somente uma conexão à Internet de boa qualidade, seja por Wi-Fi ou 3G/4G. Isso porque a ajuda é feita via videochamada, sempre que uma pessoa cega precisa de auxílio; se você fizer parte da rede de voluntários, uma notificação chega no celular e a conexão é estabelecida, caso aceite a chamada. A partir daí, basta descrever o que aparece na tela usando sua voz, estabelecendo também um canal de comunicação com alguém que poderá ser um novo amigo. Na prática, o app opera como o Skype, mas com uma série de facilidades de acessibilidade para os deficientes visuais e com um propósito único. Criado pelo deficiente visual Hans Jorgen Wiberg, o aplicativo atua como um banco de dados que indica ao voluntário, por vídeo, a localização da pessoa que precisa de ajuda e a sua demanda. O usuário com deficiência visual posiciona o celular perto dos olhos e transmite, em tempo real, o trajeto que está percorrendo. Assim, quem está "oferecendo" seus olhos narra à pessoa com limitações de visão o que está vendo adiante. Quando o usuário faz o download, o aplicativo questiona se é cego ou se enxerga, em vez de perguntar se está precisando ou oferecendo ajuda. Os voluntários são localizados conforme os dados de disponibilidade que informam no momento do cadastro. Até o momento, mais de 8300 pessoas já se inscreveram para ajudar e há 798 deficientes visuais registrados. Neste momento, há 1500 pessoas ajudando outras por meio do aplicativo. O Be My Eyes também concede pontos aos usuários por cada pessoa ajudada, criando um ranking que funciona como incentivo. O aplicativo tem versões para iPhone e iPad e pode ser baixado gratuitamente no site TechTudo Downloads ou clicando aqui. “Minha esperança é de que, ajudando uns aos outros como uma comunidade online, Be My Eyes possa fazer uma grande diferença na vida cotidiana das pessoas cegas em todo o mundo”, explica o criador do projeto, o dinamarquês Hans Jorgen Wiberg, neste vídeo demonstrativo (em inglês): You need to a flashplayer enabled browser to view this YouTube video (Fonte: Estadão)

Walmart oferece vagas para deficientes no Nordeste

O grupo Walmart Brasil oferece mais de 80 vagas em cargos nos setores operacional e administrativo em Pernambuco, no Maranhão, Ceará, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. Para concorrer aos empregos, os candidatos devem ter mais de 18 anos e possuir o ensino fundamental completo. Não é necessário ter experiência no setor varejista. Os interessados devem mandar o currículo para o email diversidade@wal-mart.com, ou entregá-lo pessoalmente no balcão de informações da loja mais próxima, até o dia 30 de setembro. Os contratados vão participar de treinamento e terão direito a assistência médica e odontológica, seguro de vida em grupo, restaurante na empresa e vale-transporte. As bandeiras Bompreço, TodoDia, Maxxi Atacado e Sam's Club fazem parte do Walmart no Nordeste. fonte:jornal do comercio

Atletas paralímpicos participam da XIX Meia Maratona Internacional do Rio neste domingo

Ezequiel Costa, medalhista de bronze da maratona no Mundial de Lyon-2013, é presença certa no evento No próximo domingo, 30, ocorre a XIX Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. E o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em parceria com a Yescom, organizadora da corrida, participará do evento. Serão 49 atletas paralímpicos, sendo nove cadeirantes, 21 deficientes físicos, três deficientes intelectuais, 16 deficientes visuais e 13 guias. Os atletas que já têm classificação funcional internacional terão seus resultados enviados ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). As marcas e colocações serão validadas para o ranking mundial. A corrida têm 20 mil atletas inscritos e será transmitida dentro do Esporte Espetacular, na Rede Globo. A largada está prevista para as 8h20, para o pelotão de elite feminino, e às 8h45, para o masculino. Os atletas largam na praia de São Conrado e chegam ao aterro do Flamengo. Confira abaixo a lista de atletas: Cadeirantes Heitor Mariano Dos Santos Fernando Aranha Rocha Evaldo Abel De Souza Carlos Neves De Souza Maciel Antonio Paulino Luis Felipe Farias Rodrigues Maria De Fátima Fonseca Chaves Aline Dos Santos Rocha Angelina Nascimento Da Silva Deficientes Físicos (Membros Superiores e Inferiores e Paralisados Cerebrais) Isalmir Jose Alves da Silva Luciano Lopes Verol Carlos Alves do Nascimento Wellington Miguel Da Silva Wenceslau Franco José Alves dos Santos Renato Ferreira de Campos Fernando Marcos Germano de Moura Anderson da Silva Santos Tito Alves da Sena Marcio Miranda Nunes Adelson Tavares Ferreira Junior Carlos Alexandre de Faria Nunes Martins Marcos Antonio Melo dos Santos Lindaura Fontes C. M. Vieira Adriele da Silva Ezequiel Batista Cordeiro Elielson de Jesus Silva Francisco Paulo Felício dos Santos Everton Mariano dos Santos Pedro Henrique Ribeiro De Abreu Deficientes Intelectuais Lidia Kazuko Yamamoto Monica Ramos Eduardo Ferreira da Silva Deficientes Visuais Maria Iranir M. Sousa Celia Regina Petratti Daniela Briel Costa Cornachini Rosita Gil Rocha Cristina Ribeiro de Barros Maria da Conceção Silva Soares Joselino Gercino da Silva Franscismiltom Evangelista Medeiros da Conceição Ari Carlos Dias dos Santos José Fernando dos Santos Vilnei Moraes da Silva Alex Bispo de Oliveira Jaildo Adelino da Silva Fernandes Mendes da Silva Jadir de Paula Silva Marcio Alexsandro de Lima Atletas-guia Rodrigo da Silva Gerônimo Marcos Antonio Gomes de Oliveira Viviane Fernandes da Silva Santos Franklin Wellington Rocha Conceição Jairo de Paula Ataíde Carlos Eduardo Bispo Luiz Antonio Dos Santos Fabrício Cornachini Dejair Lucena Nobre Antonio Darcy Pereira dos Santos Romulo de Oliveira Pereira Paulo Patrick Silva Soares Paulo Henrique Barros Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Acessibilidade no Velho Mundo: Um aprendizado acerca do que é possível.

Wiliam Machado desfrutou da riqueza cultural proporcionada pelo Museu do Louvre, graças à acessibilidade existente no local Wiliam Machado desfrutou da riqueza cultural proporcionada pelo Museu do Louvre, graças à acessibilidade existente no local Uma viagem ao primeiro mundo, e pronto! De imediato surge a velha questão de ordem: Por que no Brasil a acessibilidade e a mobilidade urbana não funcionam? Basta passar uns dias na Europa para verificar em loco que a deficiência é inequivocamente uma questão da falta de políticas públicas eficientes para que a acessibilidade e a mobilidade urbana sejam satisfatórias para todos, pessoas com ou sem deficiência. Espanha, França, Bélgica, Holanda e Alemanha, sociedades em que a mobilidade urbana foi planejada para o bem comum, não obstante a secular trajetória de cada uma dessas nações e a existência de controláveis índices de corrupção, porque onde há mãos e mentes humanas em nossos tempos, sempre haverá quem se aventure a desvios de conduta moral, cerne da corrupção. Com sistema jurídico eficiente, penas maiores e, de fato aplicáveis, corromper ou se permitir corruptível, pode resultar em anos e anos de exclusão penitenciária, cadeia, diferente do que ocorre no Brasil. Madrid e Barcelona são cidades acessíveis para que cadeirantes possam circular em suas bem conservadas e lineares calçadas, desde seus antigos centros históricos, às modernas áreas da expansão metropolitana de ambas. Seus meios públicos de transporte são eficientes, inclusivos, confortáveis, com garantia de espaço específico para que o cadeirante embarque e desembarque com máxima autonomia. Ninguém se atreve a desrespeitar o direito do outro, a consciência cidadã impera, sem que se desgaste com o inquestionável. Todos os coletivos, de ônibus a veículos leve sobre trilhos, dispõem de amplas plataformas, que funcionam mesmo, e permitem que o cadeirante adentre com segurança em seu interior. Transitar ao longo de suas ruas e quadras em cadeira de rodas é bem mais fácil, pela facilidade que o planejamento urbano nos assegura. O rebaixamento das calçadas nas travessias próximas aos semáforos é largo o suficiente para que dois cadeirantes os usem em segurança, diferente das improvisadas e estreitas guias entre a calçada e a pista de rolamento, que predominam nas cidades brasileiras. Verdadeiras armadilhas para os desavisados, pois, além de irregulares, desniveladas, frequentemente, nos jogam em buracos diversos e/ou calhas de drenagem das águas de chuva. A rede de trens europeus possuem pessoal treinado e equipamentos para proporcionar acessibilidade A rede de trens europeus possuem pessoal treinado e equipamentos para proporcionar acessibilidade Em Paris, apenas sem acessibilidade é o passeio de barco pelo rio Sena. Uma pena! Da mesma forma inacessível, o passeio de barco pelos canais de Amsterdam e pelo rio Spree, em Berlim. É que os espaços são muito antigos e os barqueiros alegam que a insegurança pode lhes custar caro, caso algum cadeirante sofra queda e acidentes. Com razão, pois os casos de acidentes decorrentes do improviso no transporte de cadeirantes lhes custaram “olhos da cara”. Fosse aqui, no Brasil, seriamos transportados como “sacos de batatas”, como se pode ver aqui, ali e acolá! . Fazer um TOUR em Paris, Berlim e Amsterdam, podendo descer do coletivo, visitar os monumentos, embarcar de novo e seguir em frente, é como revisitar páginas e páginas da história da civilização ocidental. Uma realização para quem vive experiências de exclusão nas cidades brasileiras, com suas miseráveis condições de acessibilidade e mobilidade urbana. Uma aula prática de história e contemporaneidade, reforçando que a valorização do humano deve prevalecer nos espaços públicos, afinal, eles são criados para o público, indistintamente. Com aeroportos acessíveis e ligados com eficiência ao sistema público de transporte, chegar até eles fica bem mais fácil para todos, inclusive pessoas com deficiência. Recomenda-se aos passageiros com mobilidade reduzida que o check-in seja feito com três horas de antecedência ao embarque, para que haja condições de a empresa aérea providenciar encaminhamento do passageiro para o serviço de assistência, na Europa, ao encargo de serviço terceirizado. Sempre funciona, e muito bem. Da mesma forma, o transporte via trem de alta velocidade, acessível, confortável, seguro. Recomenda-se que o passageiro com mobilidade reduzida faça o check-in na estação férrea, solicitando assistência para o embarque e desembarque, especificando o tipo de ajuda necessária. Cadeirantes, por exemplo, é sempre recomendável a solicitação de plataforma vertical. Sem a solicitação de assistência adequada, na esperança de que sua imagem possa lhe garantir o que necessita, pode resultar em perda do trem, porque ninguém assume culpa e responsabilidade pela sua desatenção. É sempre importante reservar margem em euros para eventuais surpresas nos check-ins dos hotéis, mesmo que tenha em mãos comprovantes de reserva de quarto triplo, incluindo hospede cadeirante. Na maioria dos hotéis esses quartos não dispõem de banheiro e espaço interno adequados às necessidades dos cadeirantes, momentos em que há necessidade de recorrer a quarto extra, cujos custos serão acrescidos da fatura no check-out. O que nos causa indignação no Brasil é a falta de compromisso e respeito pelo que determina a legislação, agora, reforçada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. No seu Art. 46, é definido que o direito ao transporte e à mobilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida será assegurado em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, por meio de identificação e de eliminação de todos os obstáculos e barreiras ao seu acesso. Enquanto no Art. 48 fica claro que os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas. Por fim, o Art. 53 determina que a acessibilidade seja direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social. Legislação de primeiro mundo em país onde se dá jeito para que as coisas sejam distorcidas sem maiores danos, punições, penas, para seus infratores. Resta-nos acreditar que é possível transformar nossa realidade, que depende apenas de nós mesmos. Da transformação de intenções em ações objetivas, da tomada de atitudes individuais e conjuntas, de forma a construir um futuro de vida em igualdade, em condições de pleno respeito às singularidades e necessidades de cada cidadão e cidadã, independente do status social, ideologias, imagem corporal, (de)eficiência. Fonte: Wiliam César Alves Machado

Fotógrafo britânico foca situação de 1 bilhão de pessoas com deficiência

LONDRES (Reuters) - Quando o fotógrafo Graeme Robertson, que cobriu guerras e fomes, conheceu um menino em Uganda cuja pele parecia estar caindo do rosto, ele ficou chocado ao descobrir que o menino tinha sido atacado por ser cego. "Às vezes, quando há crianças cegas, vão tentar matá-las, colocá-las no fogo, prendê-las em uma cabana para o resto de suas vidas, esquecê-las", disse Robertson, falando de sua casa em Londres. Não está claro quem realiza os ataques, mas é provável que sejam parentes ou membros da comunidade agindo sob pressão dos anciãos, disse ele. "Fiquei com raiva pelo fato de pensarem que, só porque eram pessoas com deficiência, não valiam nada. Senti que eu poderia ajudar. Eu sabia que eles estavam tão mutilados que dariam imagens poderosas, e se alguém visse essas imagens iria sentir alguma coisa", afirmou. Robertson, um premiado fotógrafo que trabalha para o jornal The Guardian, cuja redação fica em Londres, aproximou-se de uma instituição de caridade internacional para cegos, a Sightsavers, e juntos organizaram uma exposição de fotografia com destaque para o tema. A mostra, com base em viagens por Uganda e Índia, foi inaugurada em 25 de agosto emFotógrafo britânico foca situação de 1 bilhão de pessoas com deficiência  bol     Londres pela segunda vez. Ao longo dos últimos 20 anos, Robertson cobriu guerras e fome e passou anos vivendo em Bagdá e no Afeganistão. Durante os últimos 10 anos ele vem fazendo retratos e imagens de estilo de vida. "Não é que eu não esteja acostumado a ver o verdadeiro sofrimento humano, mas esse projeto em particular realmente me afetou", disse ele. Robertson, que é gravemente disléxico, foi tratado de forma muito diferente das outras crianças na escola, diziam-lhe que nunca iria ser bem-sucedido. "Todo mundo tem que ter pelo menos uma chance. Senti que essas pessoas com deficiências não tiveram sequer a oportunidade de ter sucesso", disse ele, que tem dois filhos pequenos. fonte:uol noticias

Ação conscientiza motoristas sobre vagas exclusivas para deficientes

Quinze cadeiras de rodas foram colocadas em vagas gerais de estacionamento na Avenida Vicente Machado em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, nesta quarta-feira (26). A atividade abre a programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, a intenção foi conscientizar motoristas para respeitar as vagas exclusivas para deficientes. Atualmente, há 48 vagas exclusivas nas ruas da cidade. A ação durou cerca de duas horas. Algumas cadeiras traziam mensagens como “volto logo” e “é só um minutinho” para os motoristas que tentavam encontrar uma vaga de estacionamento na quadra. As justificativas, segundo a prefeitura, são usadas pelos condutores que insistem em estacionar nas vagas reservadas. Estacionar em vaga para deficiente é infração leve, prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O motorista leva 3 pontos na carteira e paga uma multa de R$ 53,20. Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), entre janeiro e julho de 2015 foram aplicadas 56 multas por estacionamento irregular em vagas exclusivas para deficientes. Semana Nacional A programação segue no sábado (29), das 9h às 15h, na Estação Saudade. Haverá apresentações artísticas e recreação para as crianças. A participação é gratuita. Fonte: site G1.com PR, com informações da RPC Ponta Grossa.

Com 0,7% de deficientes, GDF tem dificuldade para cumprir lei de cotas

Liane Collares é uma dentre os 963 servidores do GDF com deficiência (Foto: Gabriel Luiz/G1) Apesar de a Lei Orgânica do Distrito Federal prever cota de 20% a pessoas com deficiência, o governo enfrenta dificuldade para preencher as vagas. Hoje apenas 847 dos 122.172 servidores, o equivalente a 0,7% do total, fazem parte desse grupo. Faço um trabalho igual ao de todo mundo. Quando tenho alguma dúvida, falo com as minhas colegas. O que eu digo para as pessoas que vêm entregar currículo é que façam por elas como eu já fiz por mim" Liane Collares, servidora da Promodef que tem síndrome de Down Um dos motivos apontados para o baixo número de candidatos é a pouca publicidade dos editais de concurso, segundo o chefe da Coordenação de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência (Promodef), ligada à Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Beck. Das 763 nomeações feitas pelo GDF de janeiro a julho na área da saúde, 86 (11,2%) foram vagas destinadas a pessoas com deficiência. Nas outras 76 nomeações para a segurança pública, 5 para a educação e 12 a demais setores do GDF não houve servidores com deficiência contratados. A pedido do G1, a administração fez um levantamento, apontando que há 594 servidores concursados e 253 comissionados trabalhando para o GDF. Uma das servidoras é a assessora técnica Liane Collares, da Promodef.Liane, de 52 anos, tem síndrome de Down e trabalha há dois meses como comissionada no órgão, na estação do Metrô da 112 Sul. Ela é responsável por triar os cem currículos recebidos por mês. Eles vêm de gente interessada em trabalhar nas cerca de 20 empresas que anunciam mensalmente vagas para pessoas com deficiência. Na função, Liane diz que a deficiência não a impede de trabalhar. “Faço um trabalho igual ao de todo mundo. Quando tenho alguma dúvida, falo com as minhas colegas”, afirmou. “O que eu digo para as pessoas que vêm entregar currículo é que façam por elas como eu já fiz por mim.” Para Liane, a sociedade já não é mais a mesma do período em que fez ensino fundamental. “Naquela época, as pessoas não enxergavam a gente que nascia com síndrome de Down ou tinha outras deficiências. Eu sofria preconceito na escola, mas graças a Deus nunca enfrentei isso no trabalho”, disse a mulher, que chegou a Brasília aos 12 anos. Além de Liane, há mais nove pessoas com deficiência no local de trabalho. “São bons funcionários e excelentes pessoas”, disse a servidora Lara Belmonte. 22% da população do Distito Federal tem algum tipo de deficiência, aponta a Codeplan Ela acorda pontualmente às 6h40 todos os dias, e os pais dela também se envolvem na rotina. “Minha mãe é praticamente minha secretária pessoal, que me maquia e agenda meus compromissos. Já meu pai é meu motorista”, contou. “Agora com meu salário [R$ 1.617 fora benefícios], quero dar uma casa para eles, retribuindo tudo o que eu já recebi.” A mãe Marilei Collares brinca: “Cadê meus honorários?” Chefe de Liane, o coordenador Paulo Beck afirma que ainda é preciso ser criada uma cultura de acolhimento a pessoas com deficiência nos setores público e privado. “A gente tem uma demanda expressiva, uma vez que 22% da população do DF são pessoas com deficiência”, pontuou o coordenador, que também é cadeirante, citando dados da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). O coordenador da Promodef, Paulo Beck, em frente à mesa onde trabalha (Foto: Gabriel Luiz/G1) O coordenador da Promodef, Paulo Beck, em frente à mesa em que trabalha (Foto: Gabriel Luiz/G1) Segundo ele, foi criado um grupo de trabalho para discutir a regulamentação de leis já aprovadas sobre inclusão no mercado de trabalho. Uma das pautas é achar uma forma de chamar mais esse público para o quadro do GDF. A maior divulgação de vagas é uma possibilidade, adiantou Beck. “A gente identificou que não basta criar a reserva [em concursos públicos] e dizer que não há demanda. Está faltando publicidade dos editais e da contratação de empresas”. Assessibilidade O GDF informou que vários órgãos tiveram de receber pequenas adaptações para atender aos servidores com deficiência, como construção de rampas, reformas de banheiros, sinalização em braille e instalação de piso tátil. Outra medida foi lotar servidores em setores com acesso facilitado para as limitações que possuem. fonte:g1

Projeto oferece profissionalização a pessoas com deficiência no ES

O projeto Empregabilidade da Pessoa com Deficiência - Superação e Autonomia está com inscrições abertas até o dia 25 de setembro na Grande Vitória, no Espírito Santo. O projeto é patrocinado pelo Petrobras e oferece qualificação profissional e acompanhamento no mercado de trabalho a pessoas com deficiência física, auditiva, visual, intelectual e cognitiva. A iniciativa da Associação de Pais Amigos e Pessoas com Deficiência (Apabb) já formou três turmas, totalizando 57 alunos.  As aulas do próximo ciclo devem começar em outubro. Na turma que se formou mais recentemente, cinco dos 19 alunos já estão empregados. Os estudantes estão em processo de seleção. Os participantes recebem formação do Serviço Nacional de Aprendizagem Nacional (Senac) para atuarem como auxiliares de escritório. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos, através do aprendizado, da convivência com os colegas e da experiência profissional. Depois de empregados, os participantes continuam sendo acompanhados pelo projeto. Inscrições A previsão é que a próxima turma comece em outubro. As aulas serão ministradas na sede do Apabb em Vitória. Os interessados em participar devem entrar em contato com a associação. O projeto atende pessoas com deficiência de 18 a 40 anos. É necessário que o candidato seja alfabetizado e que more em Vitória, Vila Velha, Serra ou Cariacica. Outras informações pelos telefones (27) 3314-3029/ (27) 98849-3947 fonte:g1

Defensoria cobra do GDF acessibilidade para deficientes na rodoviária do Gama

Governo tem até 18 de setembro para apresentar esclarecimentos Em conjunto com a Promotoria de Justiça da Pessoa com Deficiência (PROPED) e o Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF), a Defensoria Pública do DF recomendou ao Governo do Distrito Federal (GDF), na última terça-feira (18/08), que readeque a estrutura da rodoviária do Gama (DF) para tornar o local acessível às pessoas com deficiência. O governo tem agora um prazo 30 dias para se posicionar sobre as recomendações. O documento foi elaborado a partir de vistoria feita por técnicos do Ministério Público do DF, depois que o Núcleo da Defensoria Pública no Gama recebeu reclamações da Associação de Deficientes do Gama e Entorno. No local, os profissionais identificaram a falta de rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil para deficientes visuais e de banheiros adaptados. Para o defensor público do Núcleo da Defensoria na cidade, Wemer Hesbom, em nada adianta o estado fornecer às pessoas com dificuldade de locomoção acesso a direitos, como hospitais e escolas, sem assegurar a eles meios adequados de transporte. “Sem calçadas, ciclovias, vias públicas e sistema de transporte coletivo, de nada adiantará construir hospitais, escolas ou centros comerciais e de lazer para todos, se cada cidadão não tiver à sua disposição meios de se locomover”, comentou. Caso as recomendações não sejam cumpridas, o governo poderá ser obrigado pela Justiça a seguir as normas de acessibilidade. Interdição da Avenida JK No mês passado, uma decisão do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que acolheu representação do Ministério Público, decorrente de denúncia apresentada pela Defensoria Pública do DF, paralisou as obras de duplicação da Avenida JK, no Gama (DF), após constatar irregularidades que dificultariam a acessibilidade de deficientes no local. Na época, o Núcleo da Defensoria Pública no Gama constatou irregularidades que iam desde a não instalação de piso tátil para deficientes visuais até a falta de espaço nos recuos das paradas de ônibus. As obras de duplicação da pista seguem paralisadas até hoje, aguardando perícia pelo Tribunal de Contas do DF. Fonte: Tainan Pimentel da Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Secretaria apoia “Setembro Verde”, campanha que marca o “Mês da Inclusão”, em São Paulo

Na quinta-feira, 3 de setembro, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e a Federação das APAES do Estado se São Paulo - FEAPAES-SP, em parceria com a APAE de Valinhos, lançam a campanha “Setembro Verde”, para marcar o “Mês da Inclusão”, em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em 21 de setembro. A cerimônia de lançamento terá início às 14h na sede da Secretaria, em São Paulo, e contará com a participação de autoridades como a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doutora Linamara Rizzo Battistella, a Diretoria Executiva da FEAPAES-SP, bem como membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da entidade e convidados. Além de comemorar o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, o mês de setembro também representa esperança e renascimento, marcado pelo início da Primavera. O intuito da iniciativa é fazer com que o mês se torne referência. A exemplo do Outubro Rosa, que representa a prevenção do Câncer de Mama, e o Novembro Azul, na prevenção de Câncer de Próstata, o Setembro Verde será voltado à inclusão social das pessoas com Deficiência, o Mês da Inclusão. O público alvo da campanha, que será articulada em todo o Estado durante o mês todo, é a pessoa com deficiência, sua família e a sociedade. AÇÕES DO SETEMBRO VERDE FOTOS - O lançamento do Setembro Verde será marcado com algumas ações, como a finalização do 2º Concurso das APAES de Fotografia. Durante o mês de julho, as APAES do Estado de São Paulo recolheram imagens de seus atendidos, com o tema “Como você vê a inclusão?”, que retratam ações e locais em que se sintam incluídos. As melhores imagens foam selecionadas e serão expostas durante o lançamento do Setembro Verde. CONSULTA PÚBLICA - Na ocasião, também será anunciada a Consulta Pública do Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual, para levantamento de depoimentos e dados, no período de 03 a 30 de setembro, junto aos profissionais, familiares e pessoas com deficiência, sobre o atual cenário do segmento, avanços, conquistas e dificuldades. O resultado será compilado e apresentado no I Balanço Geral do Programa Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência Intelectual, que acontece em 06 de novembro, em São Paulo. CENTRAL DE LIBRAS - Durante o lançamento do Setembro Verde a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo irá anunciar a instalação de dez pontos de atendimento do serviço “Central de Libras”, em locais públicos, para atendimento de pessoas surdas. fonte:secretaria dos direito da pessoa com deficiencia

Festival de Cinema de Gramado promoveu debate sobre acessibilidade nos cinemas

Durante o Festival, a produção ‘A Oeste do fim do Mundo’ foi exibida com áudio descrição. Durante o Festival, a produção ‘A Oeste do fim do Mundo’ foi exibida com áudio descrição. Na tarde da última sexta-feira (14), ocorreu no Hotel Serra Azul, um painel com debate sobre o projeto de recurso de acessibilidade na narração de áudio visual de filmes. A palestrante Marilaine Castro da Costa fez a abertura do painel explicando os objetivos e o porquê de oferecer acessibilidade: “garantir um direito, valorizar a capacidade e as habilidades de cada pessoa; serviço para todos, pensando em cada um, criar um diferencial e garantir mais clientes”, enfatizou Marilaine. A palestrante falou que produzir recursos de acessibilidade é uma grande responsabilidade e é essencial, para quem trabalha neste meio, ter domínio das técnicas e conhecer a obra. O segundo palestrante, Bruno Klein, falou dos 5 filmes que já possuem audiodescrição: “O Saneamento Básico, O Homem que Copiava, Tropa de Elite, O Tempo e o Vento e Os Dois Filhos de Francisco. Klein salientou que para produzir a acessibilidade leva um período de duas semanas e meia. Durante o debate foi comentado que o custo que se tem nestas produções não é o que impede as grandes produtoras cinematográficas do produzir mais filmes nesse aspecto. No filme “O tempo e o vento” a produção custou cerca de R$ 3 milhões de reais e somente 0,02% foi gasto com a áudio descrição e LSE. O palestrante ainda fala: “o grande empenho e desafio da Som da Luz (empresa especializada neste tipo de acessibilidade) é dar continuidade a este projeto”. A palestrante Marcia Caspary reflete sobre o lema: “Nada sobre nós sem nós, a ideia comunica que nenhum resultado a respeito das pessoas com deficiência haverá de ser gerado sem a plena participação das próprias pessoas com deficiência”. Ela ainda comenta que desde o final do ano de 2013 e início de 2014, empresas trouxeram aplicativos estrangeiros que sincronizam a áudio descrição, ao filme, seja onde ele rodar, na tela do cinema, TV ou computador. São eles: Movie Reading da Iguale Acessibilidade (funciona sem acesso à internet) e Whatscine da Mais Diferenças (necessário wifi, não aceita internet móvel). “Acessibilidade não é para agradar, ela é lei, é necessária”, destacou Márcia. Felipe Mianes, é usuário, pesquisador e consultor de áudio descrição. Mianes comenta que “temos 45 milhões de pessoas com deficiência, uma fatia de 23,9% da população, ou seja, um mercado de clientes”. Ele também afirma que “todos nós seremos usuários de áudio descrição um dia e que não se faz áudio descrição somente para um ou outros, devemos lembrar que é para nós mesmos. Temos que pensar em todos, não só nas pessoas que possuem smartphone, internet e com auto poder aquisitivo; não podemos dar acesso excluído pessoas, isso deve ser Universal. Ele ainda comenta que patrocinar áudio descrição liga as marcas”. Mimi Aragan, a penúltima palestrante comenta que “ o festival de Gramado vem abrindo as portas e inserindo a acessibilidade na sociedade da mesma forma que acontece em Brasília. Em quatro anos de amostra competitiva são mais de 200 pessoas que vem de três municípios gaúchos para a cidade de Gramado como espectadores, e quando estas pessoas chegam no Festival são muito aplaudidas pelo público. O Diretor da ACERGS (Associação de cegos do Rio Grande do Sul), Rafael Martin dos Santos, também usuário, foi o último a falar no evento “estou feliz pela maturidade das pessoas que estão aqui discutindo milhares de formas, alternativas e possibilidades de levar acessibilidade aos usuários. Precisamos assecibilizar as coisas, agregar valor”, destacou o diretor. Na tarde de sábado (15), no Palácio dos Festivais foi exibido o filme “Tropa de Elite 1” com áudio descrição, com o objetivo de exemplificar o tema debatido no dia anterior. Durante o Festival, a produção “A Oeste do fim do Mundo” foi exibida com áudio descrição. Fonte: Feevale

Deficientes sem vida cultural, outra falha na acessibilidade

Eduardo Ramon tem que enfrentar degraus sem nenhum tipo de ergonomia e uma rampa acima da altura ideal Eduardo Ramon tem que enfrentar degraus sem nenhum tipo de ergonomia e uma rampa acima da altura ideal Acessibilidade e deficiência andam juntas, certo? Errado. Em Alagoas, 24% da população é portadora de necessidades especiais, aproximadamente 700 mil pessoas. São cidadãs e cidadãos que até que têm uma grande vontade de ter uma vida cultural, mas quando pensam na dificuldade, sobretudo pela falta de acesso, desistem. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência é enfática ao afirmar que a igualdade de oportunidades é direito de todos, e que é garantida a acessibilidade destas pessoas a bens culturais em formatos acessíveis, sobretudo, acesso aos locais que ofereçam estes serviços, como teatros, museus, cinemas, bibliotecas, entre outros. No entanto, o único lazer cultural que os portadores de necessidades especiais têm se resume às datas comemorativas. Para a tristeza dos deficientes, uma das barreiras arquitetônicas começa por quem deveria ser exemplo, na calçada principal da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), localizada na Rua Pedro Paulino, no Centro da capital alagoana. O portador de necessidade visual Eduardo Ramon dos Santos, de 11 anos, é aluno da Escola de Cegos Cyro Accioly, e demonstra para a reportagem sua dificuldade de acessibilidade para conseguir chegar à recepção da Secult. Guiado por sua professora Albanize Mirindiba Bonfim, o obstáculo começou no caminho repleto de buracos, depois vêm os degraus sem nenhum tipo de ergonomia e uma rampa acima da altura normal. O garoto por pouco não caiu ao tentar se equilibrar para subir os degraus da secretaria. E ainda, no final do corrimão, se deparou com uma coluna de sustentação que o impedia de passar e chegar ao seu destino, que era a recepção. “Se na própria Secretaria de Cultura é assim, imagine nos espaços culturais, quem deveria dar exemplo é o primeiro a falhar. Existe uma lei que assegura a acessibilidade, mas é muito bonita só no papel”, desabafou a professora Albenize Mirindiba que milita há 30 anos na educação inclusiva. Ela tem voz e experiência suficiente para afirmar que: “briga o tempo todo para que haja acessibilidade em todos os lugares, para que o deficiente seja tratado como cidadão”. No entanto, o que Albenize percebe, é uma extrema rejeição e preconceito da população, o que, segundo ela, faz com que os deficientes se constranjam e se tranquem dentro de casa por falta de acessibilidade no meio cultural. Fonte: Tribuna Hoje

SET EXPO 2015 PROMOVEU O PAINEL TV DIGITAL: ACESSIBILIDADE

Tendo como moderador Edson Moura, a seção das 15h30 da sala 17 do Congresso da Sociedade de Engenharia de Televisão (SET EXPO 2015) trouxe o tema TV Digital – Acessibilidade. Neste painel, a SET procurou promover um debate sobre as melhorias para os acessos existentes e formas de abordar os problemas organizacionais, técnicos e legais para acessibilidade na televisão. Presidentes da SET e da ABTA participaram do painél TV Digital - Acessibilidade (SET EXPO 2015) Para começar, José Ednilson, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ressaltou que a linguagem de libras é outra língua, e não uma codificação da língua portuguesa, e sim uma língua paralela. E levantou questões de como tornar a linguagem de libras uniforme, coerente e correta para o uso de todos os necessitados. Olímpio Franco, presidente da SET afirmou que a entidade tem responsabilidade social, e por isso, é importante trabalhar nesse projeto e revisar os documentos aprovados para avançar para um projeto que viabilize da melhor maneira a inclusão Na segunda palestra, Eliana Abdallah (Steno do Brasil), desenvolveu sua fala na área de legendas. Relatou a importância da uniformidade e falta de subjetividade nas construções da mesma, demonstrou exemplos de erros e acertos em legendas. citação Em seguida, a palavra ficou com Flávia Machado (TV Aparecida). Ela falou sobre o potencial da audiodescrição (AD) na TV brasileira, deu ênfase no closed caption, fez uma pequena demonstração de audiodescrição da TV Aparecida, explicou o processo de construção do roteiro deste recurso em programas gravados e ao vivo. Terminou sua fala mostrando o panorama de AD no mundo. fim da citação Na palestra seguinte, Olímpio José Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), focou seu discurso na portaria da lei de acessibilidade. Iniciou sua participação dando um pequeno histórico sobre o tema, falou da criação do Grupo SET de Boas Práticas para Acessibilidade em radiodifusão, e explicou os principais propósitos do grupo. Terminou sua fala mostrando as normas da ANATEL para AD na televisão nacional. Na quinta palestra quem falou foi o presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Oscar Vicente que deu destaque para o tema TV por assinatura com serviços de acessibilidade. Ele fez uma pequena apresentação da ABTA e das tecnologias de distribuição de conteúdo, explicou o que é a cadeia de valor e finalizou dizendo que a posição da empresa é apoiar todos os recursos que venha a ajudar e melhorar a acessibilidade. Por último, quem palestrou foi Guido Lemos, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que falou sobre o trabalho feito em suporte a libras. Destacou as motivações para esse trabalho, relatou o objetivo da pesquisa, e expôs as características da solução proposta. E por fim mostrou alternativas para o uso de libras na TV. Após a seção, Olímpio José Franco destacou o quão importante esse painel é para a SET, para as emissoras e para quem lida com a questão da acessibilidade. O presidente da SET ressaltou o quanto esse tema afeta muita gente. Ele afirma que "o que estamos discutindo nesse grupo, nesse painel foi o que nós vamos aperfeiçoar agora ao longo dos próximos meses". Painél TV Digital - Acessibilidade SET EXPO 2015 aconteceu em sala com recursos de caption e Libras Sala conta com Close Caption e linguagem de libras Sobre o Congresso da SET: A 27ª edição do Congresso da SET acontece de 23 a 27 de agosto de 2015 no Expo Center Norte, em São Paulo. Este é o Congresso mais importante das áreas de engenharias e novas mídias da América Latina reunindo especialistas dos Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina, para debater e analisar a situação atual e as principais tendências em produção, transmissão e distribuição e contribuição de TV. Na edição deste ano o foco passa pelo desligamento analógico da TV e os temas relacionados com esta transição. SET Expo 2015 A feira será realizada de terça-feira, 25 de agosto até quinta-feira, 27 de agosto. Este ano, o SET EXPO, Feira de Equipamentos, Tecnologia e Serviços aplicados aos Mercados de Broadcasting, Telecomunicações e Mídias Convergentes espera um público de mais de 15 mil visitantes entre profissionais, empresários e executivos do mercado de produção e distribuição de conteúdo eletrônico de multimídia, incluindo TV aberta e por assinatura, rádio, internet, indústria, produção e telecomunicações. Mais de 200 expositores, representando mais de 400 marcas nacionais e internacionais vindos de países como Estados Unidos, Canadá, Israel, Coréia, Itália, Espanha, Chile, e muitos outros estarão presentes na edição 2015. Ainda a exposição contará com pavilhões internacionais do Reino Unido, Alemanha, Japão, Argentina e Escandinávia. Mais sobre acessibilidade na televisão digital: Lista de 2 itens • Televisão discutirá recursos de acessibilidade na feira e congresso da SET-EXPO 2014 • Acessibilidade na TV digital será tema de debate na 21ª SET Broadcast & Cable fim da lista FONTE: Revista da SET

SEMANA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DISCUTIU A IMPORTÂNCIA DA AUDIODESCRIÇÃO

A 21ª Semana da Pessoa com Deficiência do Estado do Rio Grande do Sul abordou nessa quarta-feira (26) o debate sobre o eixo Comunicação. Com a participação de jornalistas e técnicos de informática dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o encontro promoveu a discussão sobre audiodescrição nas assessorias e veículos de comunicação, softwares livres e web acessibilidade. O evento ocorreu no auditório do Palácio da Justiça. 21ª Semana da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Sul Segundo o diretor presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no RS (Faders), Roque Bakof, a intenção do evento é mostrar exemplos de participação das pessoas com deficiência sobre a ética de algumas temáticas. “Dentre elas a capacidade de se comunicar. Trazemos hoje jornalistas porque são disseminadores de conteúdos e de conhecimento para todos os órgãos, para que o assunto possa ser repassado e assimilado pela sociedade”, destaca. Bakof disse ainda que “a comunicação é determinante e a finalidade ao colocar o tema em discussão é, com certeza, sairmos mais fortalecidos. Sintam-se cada vez mais ‘pedreiros’ desse ideal, não só nosso, mas de toda a sociedade”. Jorge Amaro, técnico da Faders, falou da audiodescrição com base na construção política e social e na acessibilidade de comunicação que significa não haver barreiras interpessoais, escritas e virtuais. Além disso, apontou a invisibilidade na mídia da pessoa com deficiência, dados sobre a legislação brasileira e sua história, que somente a partir dos anos 1990 começou a discutir a inclusão na sociedade. “Todos devem ter o direito mínimo de qualidade de vida, acessibilidade, acesso à educação, ao trabalho e ao esporte e lazer”, afirma. Segundo o técnico, a acessibilidade parte de princípios como autonomia e segurança. “Audiodescrição entra nesse processo quando o assunto é acessibilidade de comunicação. Audiodescrição é transformar imagens em palavras. É a arte de transformar aquilo que é visto no que é ouvido. É o visual transformado em verbal”, assegura. Aproximadamente 350 mil pessoas cegas ou com baixa visão se utilizam desse recurso, mas disléxicos, pessoas com deficiência intelectual e pessoas com dificuldade de aprendizagem também são favorecidos. Amaro afirmou que a audiodescrição é algo que está em elaboração no Brasil, mas são desafios a serem enfrentados. No final do evento, o consultor em Tecnologias Assistivas da Faders, Emanuel Noimann, apresentou alguns softwares que podem ser utilizados, tais como leitores de tela, dando acesso à comunicação a todas as pessoas, que é um direito humano fundamental. Promotores A Semana Estadual da Pessoa com Deficiência conta com apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coepede), SJDH, Secretaria Estadual de Saúde e equipe Proser, Secretaria Estadual da Educação, Secretaria da Cultura e Casa de Cultura Mario Quintana, Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, juntamente com a Fundergs, Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS), Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado (SRTE/MTE), Grupo CEEE, Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) e demais colaboradores. Texto: Cassiane Osório Edição: Léa Aragón/CCom Fonte: Portal do Estado do Rio Grande do Sul

Com o trabalho, deficientes ganham autonomia

Foto de uma menina que tem síndrome de down em um escritório. Ela está em frente a sua mesa acenando para a câmera. Aprendizado, evolução e autonomia. Valores como estes podem ser adquiridos quando um deficiente está no mercado de trabalho. Mas quem pensa que apenas eles aprendem, se engana. Os funcionários das empresas, através do convívio diário com essas pessoas, também adquirem conhecimento. Entre eles, sorrir para a vida mesmo em meio às dificuldades. Este tornou-se um dos ensinamentos da portadora de Síndrome de Down, Fabiana Wickert, 30 anos. Ao pensar na importância da valorização dos deficientes, a Apae de Venâncio Aires, desde sexta-feira, 21, promove uma programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, cujo tema é a ‘Inclusão se conquista com Autonomia’. As atividades ocorrerão até sexta-feira, 28. EVOLUÇÃO A jovem Fabiana, por exemplo, é referência de alguém que aprendeu, evoluiu e acredita que o mercado de trabalho vale a pena. Trabalha desde fevereiro como auxiliar administrativa do setor de medicina e segurança do trabalho na Continental Tobaccos Alliance (CTA), e participou do curso de aprendizagem profissional promovido pela empresa, no período de abril de 2013 até fevereiro deste ano. Com muita força de vontade e também com incentivo da mãe, Fabi, como é conhecida pelas pessoas mais próximas, decidiu ingressar na empresa para conquistar o próprio dinheiro. Sonhos? A jovem tem muitos. Com os braços abertos e um sorriso sincero, ela pronuncia as seguintes palavras: ‘Meus sonhos? Um deles é ser dona de toooodo esse setor aqui.’ No momento, fazer faculdade não está nos planos dela, mas se fizer, a área da saúde tem preferência. Segundo Fabiana, em casa, os pais não negam que ela evoluiu muito e tornou-se mais comunicativa depois que começou as trabalhar. Ativa, em casa também não para: ‘Danço muito, gosto de aprender sempre e também ensinar.’ Em meio à correria do dia a dia, não deixa de lado a vontade de ajudar e contribuir para que tudo dê certo. As tarefas desenvolvidas por ela estão ligadas ao uso do computador. A partir da telinha, ela faz o lançamento de alguns documentos e cria tabelas. APRENDIZADO Mas não é apenas Fabi que aprende, pois em muitos momentos, é ela que ensina. Na própria empresa, visita cada setor para incentivar os funcionários a se movimentarem e praticarem alguns exercícios. ‘Eu sou a ‘profe’, e eu gosto muito do que faço’, complementa. Quem aprende com ela também é a própria chefe do setor, a enfermeira do trabalho, Karine Sehn. Conforme a enfermeira do trabalho, Fabiana é muito transparente, vive disposta e pergunta sempre quando tem dúvidas. Além disso, a jovem tem um histórico de evolução muito grande: ‘Ela conhece o espaço da empresa e o que ela produz. Evoluiu na fala, tornou-se mais comunicativa, se expressa melhor e sabe utilizar todas as ferramentas que nós temos no computador’, comenta. Fonte: site Folha do Mate por Kethlin Meurer.

Discriminar a pessoa com deficiência agora é crime

Praticar, induzir ou incitar discriminação de qualquer pessoa em razão de sua deficiência agora é crime. O avanço foi alcançado a partir da promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, sancionado pela presidente Dilma Rousseff no dia 6 de julho. Também chamado de Lei Brasileira da Inclusão, o documento reúne, além desta proteção, várias necessidades que o Estado e a sociedade precisam suprir e garantir para aqueles que possuem alguma dificuldade seja ela motora, de locomoção ou intelectual. O estatuto é um marco e daqui para frente o desafio será fazê-lo sair do papel. Foto de um cadeirante dentro do ônibus no lugar reservado para pessoas com deficiência. O crime de discriminação distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que prejudiquem o exercício de direitos — citado no início da matéria consta no artigo 88 do novo estatuto, com pena prevista de um a três anos de reclusão. Esta, aumenta em 1/3 se o causador da discriminação for o responsável porDiscriminar a pessoa com deficiência agora é crime cuidar da vítima. Já o artigo 89 do documento também estabelece como crime a apropriação ou desvio de bens, pensão, benefícios ou remuneração da pessoa com deficiência, com pena de um a quatro anos de reclusão, aumentada em 1/3 se for praticado por tutor ou curador. A penalização destes atos, agora garantida de forma clara na lei, é uma das principais vitórias comemoradas. Magno Donizete de Oliveira, cadeirante há 14 anos e relações públicas da Associação dos Deficientes da Região de Sorocaba (Aderes), pensa assim e considera que agora é preciso que as pessoas com deficiência conheçam o documento e façam as novas regras serem aplicadas na prática. “É como a Lei Maria da Penha, demorou para pegar, mas hoje se faz um boletim de ocorrência e a pessoa vai presa. Eles ainda vão regulamentar, mas já está valendo, podemos fazer o registro na polícia. A lei vai pegar quando a punição começar a virar notícia.” Fonte: site Cruzeiro do Sul por Regina Helena Santos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Mostra 'Diálogo no Escuro' leva público a um passeio cego em SP

Foto da porta de entrada da exposição Você já se imaginou ser guiado por alguém com deficiência visual em ambientes totalmente escuros? Essa é a proposta da mostra sensorial “Diálogo no Escuro”, em cartaz a partir de sábado, dia 22 de agosto, no Unibes Cultural – novo nome do Centro da Cultura Judaica, do ladinho da estação Sumaré do Metrô. Pela primeira vez na capital, a exposição desafia o público a conhecer o mundo com outros sentidos e pode ser conferida de segunda a sábado, das 11h às 19h, até o dia 20 de fevereiro de 2016. O ingresso para a experiência custa até R$ 30, às sextas e aos sábados; até R$ 24, às segundas, quartas e quintas e, às terças, o centro cultural tem entrada gratuita. Em “Diálogo no Escuro” não há quadros expostos, nem obras monumentais. Na mostra, o público é divido em grupos de até oito pessoas que são instigadas por um guia a explorar quatro ambientes totalmente escuros, de 45 a 60 minutos, utilizando apenas três de seus sentidos: tato, audição e olfato. Privados do sentido que coordena praticamente todas as ações do corpo humano, os participantes são colocados em outra dimensão. A única pessoa que estáMostra 'Diálogo no Escuro' leva público a um passeio cego em SP Mostra 'Diálogo no Escuro' leva público a um passeio cego em SP totalmente inserida naquele mundo é o guia, já que fora dali ele também não consegue ver nada, além da escuridão. A exposição tem o propósito de inserir o público num contexto diferente do que se é vivido. Num mundo onde quem enxerga não enxerga, em que não se há noção de distância ou profundidade. "Diálogo no Escuro" faz com que os participantes superestimem a capacidade dos deficientes visuais e gere uma reflexão poderosa, na qual se é despido de preconceitos estéticos e vestido de confiança, respeito e alteridade. A experiência da mostra, que já rodou 32 países e mexeu com o psicológico de mais de oito milhões de pessoas – visto que é quase impossível sentir-se indiferente à experiência -, desperta em você a certeza de que todo mundo é igual. Fonte: Catraca Livre Site externo.

Rafael Bonfim fala sobre como superar os desafios e viajar sozinho 

Rafael Bonfim é gestor para a inclusão de profissionais com deficiência e jornalista. Rafael Bonfim é gestor para a inclusão de profissionais com deficiência e jornalista. Rafael Bonfim é um exemplo de que não há limites para aproveitar as coisas boas da vida. Ele é cadeirante, deficiente físico desde que nasceu, mas convive muito bem com a diferença. Hoje ele é gestor para a inclusão de profissionais com deficiência, jornalista e palestrante. Segundo ele, o mercado de turismo atende a uma gama enorme de perfis de turistas. E é possível perder a conta da quantidade de destinos que existem mundo a fora para todos os tipos de pessoas, de todas as idades. Mas e se o perfil não tiver a ver com o para onde eu vou e sim com o como eu vou? “Eu sou o tipo de turista que pensa sim no destino, claro. Mas vê diversão também na maneira de como chegar lá e como viver aquele momento. Eu viajo com pouco dinheiro, sozinho e numa cadeira de rodas”, conta Bonfim. O jornalista afirma ainda que, por conta da sua mobilidade, ele acaba tomando algumas precauções, mas são muito pequenas e não impactam em nada na experiência vivida. Veja as dicas de Rafael para superar os desafios e viajar sozinho. 1 – Viajar sozinho não é estar sozinho. É provável que as pessoas imaginem uma jornada solitária, sem ninguém para conversar, debater e se divertir. Ledo engano. Dependendo da sua abertura, você pode encontrar gente interessante o tempo todo. Aproveite cada conversa com as pessoas como se fosse a última, porque provavelmente será. 2 – Aprenda a levar e usar apenas o necessário. Conte com a tecnologia bancária que você tem em mãos. Se ter dinheiro vivo for realmente importante, se planeje com antecedência e tente ser fiel ao seu planejamento. Na hora de fazer a mala, pense em economia também. Escolheu, mas não consegue pensar porque escolheu e ficou inseguro em levar esse objeto ou roupa? Descarte. 3 – Albergues abrigam e unem pessoas. Para quem nunca se hospedou em um, procurar um albergue sem ninguém conhecido é algo estranho. Pode acreditar que muitos hóspedes estarão na mesma situação que você. Você vai ter que compartilhar algumas coisas sim, mas de quebra terá a chance fazer amigos que não faria em outro lugar. Procure referências, avaliações e grupos de alberguístas para pedir opinião sobre hospedagem e sites de reserva. Esteja seguro e ao mesmo tempo aberto para essa escolha. 4 – Aproveite os preciosos minutos do seu dia. Viajar sozinho é ter liberdade para fazer o que tiver vontade. Então faça. Não importa se você está indo a um ponto turístico muito famoso, ou tomando café na padaria da esquina: aproveite esses momentos. Converse com pessoas, ouça histórias, olhe a cidade com calma. Sempre pensamos que voltaremos um dia. Mas e se não? 5 – Embarcar sozinho vai esticar os seus limites. Você vai viver coisas que não viveria na sua cidade de origem. Isso é um fato. Grandes ou pequenas, boas ou ruins, essas experiências vão te mostrar que os seus limites são muito mais elásticos do que você imagina e que algumas convicções podem até desaparecer. Você voltará com menos grana, mas com muitas histórias na sua mala. Fonte: G1

Encontro em SP discute desafios dos deficientes visuais no mercado

Imagem de um homem olhando para a frente. Ele usa óculos de grau e a imagem está na cor azul. O cenário do mercado de trabalho para profissionais de TI com Deficiência Visual é tema de Encontro Nacional que será realizado na Faculdade BandTec, em São Paulo, no dia 29 de agosto. O ENTIDV – Encontro Nacional de Profissionais de TI com Deficiência Visual, reunirá desenvolvedores, arquitetos de software, analistas de sistema, administradores de dados e outros profissionais e estudantes interessados por tecnologia e acessibilidade. A proposta do evento é reunir palestrantes que já atuam no mercado apresentando aa visão sobre o dia-a-dia destes profissionais discutindo técnicas, ferramentas e práticas que visam o aumento da produtividade e da qualidade dos ambientes de trabalho em relação à acessibilidade. A palestra de abertura será feita por José Vilmar, programador com deficiência visual que trabalha no mercado de TI desde 1970. O engenheiro de software do Google, Lucas Radaelli, apresentará um case sobre o tema e os cinco pontos importantes na carreira dos programadores cegos, desde a faculdade até o mercado de trabalho. Do lado das empresas, o analista de testes da Softplan, Marcelo Rocha de Souza, vai relatar detalhes do Programa de Inclusão e Capacitação de PCD, criado com o objetivo de qualificar o colaborador para o trabalho que será desenvolvido na empresa. “Qual a posição que você quer ocupar? Saber onde se quer chegar faz a diferença para o profissional, independente da deficiência. É fundamental se especializar e aproveitar as habilidades desenvolvidas para conquistar espaço no mercado de trabalho”, diz Marcelo, que faz parte da equipe que torna acessíveis os programas para o poder Judiciário. Segundo o programador, ter uma equipe de analistas com deficiência visual no comando de testes de sistemas permite torná-los mais acessíveis, dá credibilidade para homologação dos sistemas e gera novas melhorias para dar mais conforto e autonomia aos usuários deficientes. A Softplan tem hoje sete deficientes visuais no seu quadro de funcionários, trabalhando em áreas como análise de sistemas e de implementação. “Queremos integrar os profissionais aproveitando o potencial de cada um na área tecnológica”, destaca Paula de Sousa Rocha, analista de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Softplan. O ENTIDV – Encontro Nacional de Profissionais de TI com Deficiência Visual – acontece na sede da Faculdade BandTec, em São Paulo, no dia 29 de agosto das 08h00 às 17h30. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.entidv.com.br Fonte: site Computer World.

Ciclolazer dá a pessoas com deficiência oportunidade de pedalar pela primeira vez

O projeto Inclusão Mais Bici irá acontecer todo primeiro domingo do mês, das 9 às 15 horas O projeto Inclusão Mais Bici irá acontecer todo primeiro domingo do mês, das 9 às 15 horas Pessoas com algum tipo de deficiência tiveram neste domingo (2) a oportunidade de experimentar a sensação de subir em uma bicicleta, pedalar e sentir o vento no rosto pela primeira vez, em Curitiba, no Paraná. Seis pessoas – uma com deficiência intelectual e cinco com deficiência visual – participaram da primeira edição do projeto “Inclusão Mais Bici”, que disponibiliza quatro bicicletas com até três lugares cada uma. Com isso, voluntários e familiares de pessoas com deficiência puderam pedalar juntos durante o Ciclolazer, projeto que reúne uma série de atividades recreativas promovidas pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude no Centro Cívico, no Centro de Curitiba. O projeto Inclusão Mais Bici irá acontecer todo primeiro domingo do mês, das 9 às 15 horas. O coordenador de Políticas Públicas e Defesa de Direitos da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Manoel Negraes, explicou que a iniciativa tem o objetivo de proporcionar uma experiência nova para quem tem limitações para andar de bicicleta. “A gente tem trabalhado com todas as secretarias no sentido de inserir as pessoas com deficiência nas atividades já oferecidas. É um público que deixou de pedalar por causa da deficiência ou que tem vontade de viver essa experiência pela primeira vez. Então, é uma oportunidade de fazer uma atividade inclusiva”, disse. A adolescente Laura Aparecida Kaiser dos Santos, de 14 anos, tem deficiência visual e pedalou pela primeira vez na vida. Ela utilizou a bicicleta de três lugares e pode passear com a mãe e o padrasto. “Eu achei bem legal andar com minha família na bicicleta de três. Foi bem divertido”, disse. Ariadne Caroline Carli, também de 14 anos, está há quatro anos sem enxergar. Ela subiu em uma bicicleta pela primeira vez desde que perdeu a visão e gostou da experiência, principalmente pela velocidade. “Eu achei legal as descidas porque não precisa ficar pedalando.” O projeto “Inclusão Mais Bici” é uma parceria das secretarias municipais de Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Esporte, Lazer e Juventude com o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), este último responsável pelo aluguel das bicicletas de três lugares. “A bicicleta é uma forma de acesso à cidadania. Para uma pessoa que tem uma restrição sensorial, poder criar isso em um circuito protegido é uma forma de ter a experiência de pedalar, sentir um vento no rosto, o frio na barriga, um exercício. Isso mostra que a bicicleta, dentre outra coisas, pode proporcionar inclusão”, disse Jorge Brand, o Goura, assessor de Mobilidade da Secretaria de Trânsito. Fonte: Portal do Governo de Curitiba

Eleição do Conselho da Pessoa com Deficiência fortalece participação social

Foram eleitos sete conselheiros e seus suplentes que representarão as pessoas com deficiência perante a Prefeitura de São Paulo. Conheça também outros mecanismos de participação social na cidade O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) tem novos integrantes que vão dar continuidade à participação social e ao diálogo com os diversos órgãos da Prefeitura de São Paulo pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência que vivem em São Paulo. Em processo eleitoral transparente e democrático realizado no dia 15/8 durante o XXV Encontro Paulistano com apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, os sete conselheiros e seus suplentes foram eleitos, representando as deficiências física, múltipla, intelectual, visual e auditiva, além das vagas livres. O CMPD é o órgão de representação das pessoas com deficiência perante a Prefeitura de São Paulo. Sua função é elaborar, encaminhar e acompanhar a implementação de políticas públicas de interesse da pessoa com deficiênicia na saúde, na educação, no trabalho, na habitação, no transporte, na cultura, no lazer, nos esportes, enfim, na acessibilidade aos espaços públicos. Os novos conselheiros assumem o cargo em 1º de setembro, quando escolherão o presidente do Conselho. Deficiência Auditiva Cláudia Sophia Indalecio Pereira – Titular Cláudio Sousa Meneses – Suplente Deficiência Física Sandra dos Santos Reis – Titular Rosemeire Cicera de Oliveira Benedita – Suplente Deficiência Visual Ana Cláudia Domingues – Titular Eulália Alves Cordeiro – Suplente Deficiência Intelectual Alan Souza do Nascimento - Titular (Será representado por Silvana Souza do Nascimento) Camila Rocha Vale – Suplente Deficiência Múltipla Larissa Pereira de Souza - Titular (Será representada por Gersonita Pereira de Souza) Sara Nunes Moreira - Suplente (Será representada por Iraci Nunes Moreira Vagas Livres Manoel Bonfim Barros – Titular Rivaldo Aparecido Pereira de Lima – Titular Clarice Kammer Patrício - 1º Suplente Carlos Alexandre Campos - 2º Suplente Como Participar do CMPD Todas as pessoas com deficiência residentes na Cidade de São Paulo poderão se cadastrar no Conselho e participar de suas atividades com direito a voz e voto. Todos os meses são realizadas Reuniões Plenárias com o objetivo de debater diretamente com as pessoas com deficiência seus direitos, suas propostas e formas de encaminhamento. A cada ano acontece o Encontro Paulistano, que avalia as ações do Conselho e apresenta novas propostas. O Conselho possui também os Grupos de Trabalho, que assessoram a Coordenação Geral, onde são discutidas e apresentadas as soluções para os maiores problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência. Os grupos são abertos a todos os interessados em levantar, debater e dar respostas às questões que impedem a inclusão social do deficiente. Para mais detalhes e calendário das atividades, acesse: www.prefeitura.sp.gov.br/cmpd Participação Social na cidade de São Paulo Assim como o Conselho da Pessoa com Deficiência, há outros Conselhos temáticos na cidade, além dos Conselhos Participativos nas Subprefeituras, Conselho da Cidade, de Planejamento e Orçamento Participativos, e diversos órgãos colegiados de participação social, Consultas Públicas, Conferências, canais de comunicação e diálogo com os/as munícipes. A Prefeitura de São Paulo quer, agora, aperfeiçoar e ampliar esses mecanismos de democracia participativa já existentes da cidade de São Paulo com a construção da Política Municipal de Participação Social (PMPS) e do Sistema Municipal de Participação Social (SMPS). Por meio de reuniões abertas presenciais e consulta pública online, abrimos as portas para dialogar com todos vocês sobre como organizar e sistematizar a Participação Social na cidade. Participe desta construção. Para saber mais sobre a consulta pública e o calendário das reuniões presenciais, acesse saopauloaberta.prefeitura.sp.gov.br fonte: s m pp e d

No Recife, corrida especial propõe inclusão de pessoas com deficiência

Uma corrida e festival esportivo reuniram cerca de 200 pessoas na tarde do domingo (23) para promover a inclusão das pessoas com deficiência. O evento aconteceu no centro esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. É a 2ª edição do Festival da Pessoa com Deficiência. O evento é realizado por meio de uma parceria entre a Prefeitura do Recife e a Aliança de Mães e Famílias Raras (Amar), um grupo que dá apoio aos que têm parentes com deficiência no estado. "São pessoas excluídas e queremos trazê-las para a sociedade, porque são nossos filhos, parentes amigos. Falamos de 15 milhões de doentes raros, e essas pessoas ainda não têm a assistência devida", explicou a presidente da Amar, Pollyana Dias. O dia começou com alongamento para todo mundo – não importava a idade, o desempenho nos esportes ou as limitações. Essa turma se reuniu por um motivo muito especial: mostrar que a sociedade pode fazer muito mais por quem tanto precisa de ajuda. Em cada participante, o exemplo de esforço, de luta pela dignidade de pessoas tão amadas. Empurrar a filha Natali, na cadeira de todas, teve um significado a mais para a empregada doméstica Fernanda Silva. "A gente vai até o fim para fazer o melhor pra ela, dar uma vida digna de uma criança especial", contou. Gabrielle, de dois anos, também fez o percurso nos braços do pai e da mãe. O militar Israel de Moura, pai da menina, lembrou da importância da participação da família. "É importante o pai participar, principalmente os pais de crianças especiais", disse. Além da corrida, foram disputadas modalidades adaptadas, como bocha, badminton, tênis de mesa, capoeira e basquete. A tarde também foi de diversão para os que dedicam a própria vida aos que dependem de atenção deles para viver. Atividades lúdicas também foram adaptadas para garantir o entretenimento das crianças, como salto de obstáculos e corda para pular. Atletas com deficiência auditiva, visual e física, paralisia cerebral e Síndrome de Down participaram, junto com parentes, da corrida na pista do centro esportivo. "É bom viajar, ganhar medalha, eu faço tudo isso", disse a paratleta Rosinete Souza. Sua irmã, Ricleide Souza, confirma. "Ela já viajou para São Paulo e trouxe medalha de ouro, prata e bronze", contou. A ex-paratleta Suely Guimarães apontou que as atividades só fazem bem para quem tem deficiência. "O esporte de pessoas com deficiência melhora tudo na vida do deficiente, melhora a autoestima, a interrelação com as pessoas. Eu acho que é uma descoberta muito grande", comentou. O evento marcou o iníco da 14ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência, que vai até o dia 30 de agosto, com o tema "Inclusão: assuma este compromisso". As atividades alertam para os vários aspectos da vida das pessoas com deficiência, dentre eles o reconhecimento dos seus direitos e a garantia do exercício da cidadania. Confira a programação. Fonte: G1

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Georgie, o primeiro celular para cegos e deficientes visuais

Os aplicativos têm uma interface especialmente desenvolvida, implementada e testada por deficientes visuais Já tratamos aqui  sobre os avanços tecnológicos que facilitam a acessibilidade de cegos e deficientes visuais aos smartphones e tablets, assim como alguns aplicativos que auxiliam nas tarefas cotidianas. A ideia de que smartphones devem ser tão úteis a cegos quanto a qualquer outra pessoa, e que também tais aparelhos devem auxiliar pessoas cegas a superar os desafios típicos do dia-a-dia, fez com que a empresa Sight and Sound Technology, líder no Reino Unido em soluções de apoio para cegos e deficientes visuais, criasse o primeiro celular especificamente voltado para deficientes visuais: o Georgie. Usando o sistema operacional Android, a Sight and Sound criou uma suíte de aplicações para ajudar pessoas cegas em suas tarefas diárias. Entre as suas várias características está um assistente visual virtual similar ao Siri do iPhone. Mas ele não se limita a isso. Há também opções como um leitor ótico que reconhece caracteres, capaz de ler em voz alta uma placa ou um menu para o usuário. Outro aplicativo interessante é uma ferramenta que usa o GPS para guardar na memória obstáculos encontrados nas calçadas e que avisa quando passar pelo mesmo local outra vez. Além disso, há um botão de emergência que alerta um membro da família da sua localização, caso se perca. O Georgie foi projetado por Roger e Margaret Wilson-Hinds, eles próprios deficientes visual, e construído por Alan Dean Kemp, que faz questão de informar que este não é somente o primeiro pacote de aplicativos de smartphones projetados especificamente para cegos e deficientes visuais, mas, também, para pessoas que tenham dificuldades em usar um smartphone. Georgie, vencedor do Prêmio Europeu da Diversidade 2012, é um ótimo exemplo de como a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida de portadores de deficiência e lhes proporcionar mais liberdade em sua dia a dia. No site da empresa, se pode baixar uma versão-teste do aplicativo, gratuito por 14 dias. Segundo o site, a versão completa custa 150 libras. Uma curiosidade: o nome do aparelho é uma homenagem ao primeiro cão-guia de Margaret. (Fonte: Sight and Sound Technology)

Mostra Curta Audiovisual de Campinas reafirma o compromisso de exibir sessões com o recurso da audiodescrição

Logomarca do Evento Sessenta e nove curtas foram selecionados para a 9ª Mostra Curta Audiovisual de Campinas. Do total, 20 são produções da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Ao todo foram mais de 200 filmes inscritos para a seleção, número recorde em relação às outras edições do evento. Neste ano, estão previstas mais de 15 sessões, de aproximadamente 60 minutos de duração, que vão ocorrer entre os dias 23 e 31 de outubro. O projeto é apoiado pelo Ficc (Fundo de Investimentos Culturais de Campinas) e pelo ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). Os filmes selecionados apresentam uma grande variedade de linguagens, abrangendo documentários, ficções, videoclipes, experimentais e animações, incluindo desde os principais curtas do País, até curtas realizados de forma completamente independente e também filmes produzidos por estudantes universitários. Por conta do recorde de inscrições de filmes produzidos em Campinas, o que refletiu também em um número recorde de filmes locais selecionados para a mostra, houve a preocupação da organização de incluir um filme regional em cada sessão para que o público conheça o trabalho que vem sendo realizado pelos produtores locais. Pelo terceiro ano consecutivo, as inscrições e avaliações dos filmes contaram com um sistema totalmente online. Isso também permitiu maior facilidade para apreciação dos filmes pela curadoria - além de ser uma opção ecológica. O resultado desse processo foi o grande número de inscritos, o que possibilitou aos curadores criar uma vitrine da produção nacional. Todos os filmes foram assistidos pelo comitê de seleção, que durante todo o processo teve a possibilidade de se comunicar e falar sobre as obras. Toda a programação da 9ª Mostra Curta Audiovisual de Campinas será divulgada em setembro. SOBRE A MOSTRA Realizada em Campinas desde 2006 por produtores culturais independentes da cidade, a Mostra Curta Audiovisual de Campinas chega à 9ª edição em 2015 (em 2012 o evento não foi realizado). Toda a programação é gratuita e voltada à exibição de conteúdo, divulgação e formação de público para filmes no formato curta-metragem. Durante dez dias (de 22 a 31 de outubro), estão previstas exibições de filmes em praças públicas e espaços culturais de Campinas, com sessões especiais, como a infantil "Mostrinha", as sessões com recursos de acessibilidade (áudio-descrição) e também aquelas com convidados especiais. Cada sessão é batizada com o nome de algum antigo cinema de rua de Campinas e, com exceção de algumas sessões especiais, elas são montadas prezando pela multiplicidade de gêneros, linguagens e durações. Não há nenhuma restrição de gênero ou temática, oferecendo ao público da cidade um panorama diversificado da produção audiovisual recente de todo o território nacional e também da América do Sul, já que nesta edição haverá duas sessões especiais com filmes convidados do Mercosul. fonte: portal.tododia.uol.com.br