sábado, 31 de janeiro de 2015

 Cadeirantes recebem suporte para tomar banho de mar em Macaé, RJ

Projeto ‘Praia para Todos' foi realizado na Praia de Imbetiba. Agentes da Defesa Civil Municipal fazem a segurança dos banhistas. da Redação Cinco agentes da Defesa Civil realizaram o sonho de pessoas com deficiência na manhã de domingo (25) em Macaé, no litoral do Rio: tomar banho de mar. Para Thais Ribeiro Pessanha, que é deficiente desde que nasceu, a sensação foi muito boa. O projeto ‘Praia para Todos’, que foi realizado na Praia de Imbetiba, é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Macaé e o Centro de Vida Independente (CVI). O projeto funciona no Posto 1 da Praia dos Cavaleiros, mas como o mar estava revolto, houve translado para a Praia de Imbetiba. O agente da Defesa Civil, Rosalvo Júnior, disse que os agentes são treinados para levar as pessoas com segurança ao mar. "Elas utilizam colete, cadeira anfíbia e todo o suporte necessário para reviverem a emoção do mergulho no mar”, informou. Na Praia de Imbetiba, a equipe contava com ajuda de uma esteira pela qual o cadeirante chegava até a tenda armada no meio da praia. De lá os agentes levavam os banhistas para a água. Para Rosalvo, a expectativa é de crescimento do projeto com a ida ao banho de mar de muita gente, inclusive de idosos. O projeto ‘Praia para Todos’ acontece todos os domingos, das 9h às 13h, no Posto 1 (Praia dos Cavaleiros). Para a execução do projeto, pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental e motora contam com o trabalho dos agentes da Coordenadoria Extraordinária da Defesa Civil. Representa a prática de políticas de inclusão social por parte da prefeitura. As fases do projeto A primeira fase do projeto ‘Praia para Todos’ consiste em banho de mar, já o segundo estágio ocorrerá com a prática de surfe e de stand up adaptados para pessoas com deficiência. É grande a aceitação do público: muitos se emocionam. Todos ficam satisfeitos: as pessoas com deficiência e seus familiares e amigos. Um sonho realizado De acordo com o presidente do CVI, Hildemar Miranda, o projeto que oferece acessibilidade à praia não para por aí. “Futuramente haverá mergulho adaptado em piscina, canoas adaptadas na Lagoa de Imboassica para cadeiras de rodas. É preciso agradecer o apoio da prefeitura e da Defesa Civil”, assegura. Hildemar conta que esse projeto é um sonho. “Em 2011, o CVI trouxe surfe adaptado para participar do campeonato de surfe de Macaé. Nossa cidade está de parabéns com mais essa conquista que promove a qualidade de vida da população. Quanto mais serviços para todos, melhor. Não existe homem perfeito. Todos podem sofrer alguma sequela”, pontua. Hildemar Miranda comentou que os serviços públicos devem ser acessíveis a todos. “As empresas devem se preparar para as pessoas com deficiência. Somos todos cidadãos. Tudo isso é o conceito de Desenho Universal. Adaptações devem ser feitas para que Macaé seja uma cidade adaptada. Esse é o caminho natural. Hoje tudo está mudando. Quando fiquei na cadeira de rodas (1989) não havia ônibus adaptados. Hoje são mais de cem”, comemora. fonte>g1

    Partituras impressas em 3D podem ajudar artistas cegos

Uma das vertentes da tecnologia com mais impacto na sociedade é quando esta desenvolve métodos e alternativas para colmatar incapacidades do ser humano, permitindo que os dispositivos usados possam tornar a vida das pessoas mais fácil e sem limitações. Nesse sentido, uma equipa de investigadores da Universidade de Wisconsin começou a trabalhar num projecto muito interessante para invisuais. Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Wisconsin está a utilizar uma avançada impressora de sintetização selectiva a laser para desenvolver um projecto que consiste na criação de partituras de música em 3D, especialmente desenvolvidas para pessoas que tenham qualquer incapacidade visual. Até ao momento, os músicos que fossem portadores de qualquer incapacidade visual estavam a utilizar partituras escritas em braille, o que por vezes omitia detalhes musicais de grande relevância. Com este desenvolvimento, estes pormenores nunca mais serão omissos e os músicos com capacidades visuais reduzidas passarão a poder interpretar todas as notas musicais como qualquer outro artista. A equipa de investigadores continua a melhorar este sistema contando com a ajuda da pianista Yeaji Kim, uma sul coreana, invisual, que teve um dia a ideia de criar um sistema mais preciso de partituras para pessoas cegas. Ainda há um caminho a seguir até este sistema estar disponível ao mundo, mas, segundo a pianista, com este sistema há muito mais pormenor na leitura das partituras em relação ao tradicional método em braille. FONTE:LER PARA VER

Exposição Esculturas de Som chega a São Paulo

Foto de gotas azuis vibrando ao som da música A nova exposição da internacionalmente premiada artista gaúcha Andrea Laybauer proporciona ao visitante uma experiência sensorial através de fotografias que representam músicas. Quando ondas sonoras se propagam através de matéria, é possível VER o som. Gotas de diferentes líquidos são colocadas sobre uma caixa de som no volume máximo e “dançam” conforme as vibrações sonoras emitidas, formando assim, esculturas líquidas. Enquanto isso, Andrea registra esses momentos através da macrofotografia em alta velocidade, resultando em imagens impressionantes e únicas. Conhecida pelas suas fotografias de gotas de água e splashes, a artista sempre teve fascínio por essa técnica, pois ela revela ao expectador um verdadeiro mundo de eventos do cotidiano que não percebemos por serem muito pequenos (alguns milímetros apenas) e/ou muito rápidos (acontecem em uma fração de segundo). Vivenciar a música com o sentido da visão ao invés do sentido da audição, permite que nossa percepção sobre o mundo se expanda e, permite também, que os deficientes auditivos possam ser incluídos nessa experiência visual/musical. A plasticidade das imagens se deve à escolha de cores, fundos e líquidos. Foram utilizados leite, creme para as mãos, Caladryl (loção pós-sol), maisena diluída em água, silicone, mel e até sangue humano. São 12 fotografias que representam estilos musicais variados. Você verá desde o Hino Nacional Brasileiro até o velho e bom Rock and Roll representado por Led Zeppelin, Queen, Jimi Hendrix, Ozzy Osbourne – passando por bandas nacionais como Barão vermelho e Titãs – e ainda os mitos Bob Marley e Michael Jackson. No final da exposição, há uma caixa de som e alguns líquidos onde o visitante pode brincar com a técnica tendo a exata noção de como nascem as imagens apresentadas. Onde: Atelier Andrea Laybauer Rua Batataes, 196 - Jardins - São Paulo - (11) 28729309 Quando: de 27/1 à 14/2/15, de terça a sábado das 12 às 19 horas Entrada gratuita Mais informações pelo e-mail: andrea@andrealaybauer.com fonte:vida mais libre

 Parceria entre Hawking e Intel traz avanços para tecnologia assistiva

Mundialmente conhecido também pela sua voz robótica, Hawking enfrentou desafios para conseguir manter sua comunicação conforme sua doença avançou. da Redação Primeiro sistema de voz e escrita Uma das empresas mais empenhadas em ajudar o professor a manter a qualidade de sua comunicação é a Intel, que desde 1997 oferece aparelhos personalizados e suporte técnico ao professor, conta o artigo do Wired. Hawking perdeu a fala em 1985 e foi quando desenvolveu com o físico Martin King e a empresa Words Plus um sistema de comunicação chamado Equalizer, que permitia selecionar e escrever usado um botão na mão. Para o sistema de voz foi usado um sintetizador da Speech Plus e, ao adaptar os dois sistemas, Hawking passou a ter uma capacidade de se comunicar com 15 palavras por minuto. Stephen Hawking No entanto, com os anos a doença degenerativa de Hawking prejudicou seus movimentos e em 2008 ele não conseguia mais movimentar os polegares que o permitiam escrever. O então assistente do físico, Jonathan Wood, aprimorou o dispositivo para que fosse possível a comunicação ser realizada por meio de um músculo da bochecha que era ativado por um feixe infravermelho anexado aos óculos do cientista. Com este sistema era possível navegar na internet, escrever e-mails e textos e falar. No entanto, com a degeneração muscular crescente, Hawking entrou em 2011 com a capacidade de escrever apenas uma ou duas palavras por minuto. Intel Labs entra em cena Neste ano Hawking escreveu para Gordon Moore, co-fundador da Intel e que em 1997 ofereceu o suporte da empresa para o físico, perguntando se era possível a Intel fazer algo para ajudar a melhorar a velocidade de comunicação do seu sistema. Justin Ratter, CTO da Intel, foi consultado sobre a possibilidade de ajudar o cientista e como resposta montou uma equipe de especialistas em interação humano-computador da Intel Labs para se dedicar no desenvolvimento de um novo sistema de comunicação para Hawking. O objetivo da equipe era reformular todo o hardware e software usados por Hawking. No entanto, o professor, que usava a interface há mais de duas décadas, não queria mudar completamente seu sistema, mas aprimorar o que ele já usava. “Ele é muito inflexível e deseja mantê-lo. Portanto, a nossa tarefa foi a de manter a experiência do usuário familiar, mas fazer essa experiência mais intuitiva e poderosa”, explicou Lama Nachman, engenheiro da Intel Labs. Stephen Hawking Entre as ideias iniciais da equipe estava o uso de reconhecimento facial, gestos, rastreamento de olhar e interfaces cérebro-computador, conta Nackman. Mas esses modelos não tiveram tanto sucesso quando testados em Hawking. “Eu também experimentei a interface controlada pelo cérebro para me comunicar com o meu computador, porém, isso ainda não funciona de forma tão consistente quanto o meu interruptor operado pela minha bochecha”, explicou o próprio cientista em uma postagem em seu site. Nachman e sua equipe desenvolveram um sistema com adições mais básicas, como um “botão de volta”, usado para apagar caracteres e voltar na interface com o usuário. Houve ainda uma alteração no algoritmo de previsão de palavras. Após uma fase de testes, no entanto, Hawking não conseguiu se adaptar e a equipe percebeu que o desenvolvimento do novo sistema teria que acontecer em conjunto com o professor para que tivessem sucesso. Novos rumos A equipe da Intel Labs resolveu mudar de estratégia. Foram gravadas dezenas de horas de vídeo de Hawking em diferentes situações: digitando, digitando com sono, usando o mouse. Mesmo com o estudo mais detalhado dos costumes do professor, ele não conseguiu se adaptar às novas interações da interface e novamente a equipe teve que buscar outra saída para o sistema de comunicação do físico. Melhorias preditivas Com as mudanças anteriores sem atingir os resultados desejados, a equipe da Intel finalmente conseguiu um sistema que agradasse ao professor. A principal e mais atraente mudança foi um novo sistema de previsão de palavras, usando uma tecnologia desenvolvida pela startup londrina SwiftKey. Com o sistema preditivo anterior, Hawking tinha que sair da página em que estava para selecionar a palavra desejada em uma lista. Para melhorar a experiência do professor, a equipe da Intel, em parceria com a SwiftKey, adicionou uma série de documentos de Hawking no sistema, entre livros, artigos, palestras e materiais sem publicação. Dessa forma, o sistema preditivo já possui um grande histórico de consulta e consegue prever com mais exatidão as palavras digitadas. A expressão “buraco negro”, por exemplo, não precisa mais ser digitada e ao escrever “buraco”, a palavra “negro” é automaticamente disponibilizada. fonte>portal nacional de tecnoogia assistiva

 Curso na Andef dá oportunidade para deficientes e readaptados

Aulas oferecidas formam alunos em portaria e recepção. Igor Mello NITERÓI — Se entrar no mercado de trabalho é difícil para qualquer um, os deficientes físicos sofrem ainda mais com a falta de empregos que se adequem às suas condições. Para fazer essa ponte, a Associação dos Deficientes Físicos de Niterói (Andef) criou o projeto Capacitare, que formou sua primeira turma em dezembro. Em parceria com a Faetec, a instituição oferece cursos de recepção e portaria e faz o acompanhamento dos alunos nos empregos. Além de atender deficientes, o curso formou trabalhadores readaptados do INSS, que estavam afastados de suas profissões por conta de problemas de saúde. É o caso de Walter Porto Brandão, de 41 anos. Ex-motorista de caminhão, ele quase encerrou sua vida profissional ao descobrir que tinha epilepsia, diabetes e hipertensão. Após oito anos “trancado em casa”, foi um dos 28 alunos formados na primeira turma do Capacitare, e conquistou uma vaga de porteiro na própria Andef. Segundo ele, a oportunidade de ter uma nova profissão mudou tudo: — As doenças foram como uma bomba. Passei oito anos sem saber quem eu era. Agora, depois do curso, espero crescer cada vez mais aqui. Parte dos formados é encaminhada a empresas e instituições parceiras, que precisam cumprir a cota de vagas para pessoas com deficiência. Coordenadora do projeto, Ione Aires destaca o caráter humanitário do curso. Segundo ela, essa é uma necessidade para os alunos, que, muitas vezes, não têm convívio com outras pessoas. As novas turmas terão início em 3 de março, e os interessados devem procurar a Andef. — Nós temos um módulo só sobre cidadania. Ensinamos a postura de um profissional, damos aulas de português e matemática e promovemos visitas a museus — destaca. fonte:o globo

 Erick Higa e Ivanildo Freitas estão classificados para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015

Confira a lista completa dos atletas classificados. da Redação Na manhã desta quinta-feira, 29, as seletivas paralímpicas realizadas para ocupar as vagas restantes nas classes 4 e 9 para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015 foram vencidas por Ivanildo Freitas (APMDFE São Paulo – SP) e Erick Higa (AOVC/Kenzen/Itu/Juventus – SP). No duelo que aconteceu em Brasília (DF), Ivanildo superou Ecildo Oliveira (AABB Natal – RN) por 4 partidas a 3 em uma incrível virada. Já pela classe 9, que teve seus confrontos realizados em Piracicaba (SP), logo no primeiro jogo do dia saiu a classificação. Erick Higa já liderava a disputa com três vitórias contra duas do rival Guilherme Ifanger e chegou ao quarto resultado positivo com um triunfo por 3 sets a 1. Confira a lista completa dos atletas classificados: MASCULINO Classe 01: Aloisio Lima – AABB Brasília/Rizzone (DF) Bruno Braga – AABB Brasília/Rizzone (DF) Classe 02: Ronaldo Souza – AABB Brasília/Rizzone (DF) Guilherme Costa – AABB Brasília/Rizzone (DF) Iranildo Espíndola – AABB Brasília/Rizzone (DF) Classe 03: David Freitas – Associação Cearense de Tênis de Mesa (CE) Welder Knaf – ADFP Paraná (PR) Classe 04: Alexandre Ank – AABB Juiz de Fora (MG) Eziquiel Babes – ADFP Paraná (PR) Ivanildo Freitas – APMDFE São Paulo (SP) Classe 05: Claudiomiro Segatto – ADFP Paraná (PR) Classe 06: Carlo Di Franco Michell – Centro Social Chinês de São Paulo (SP) Luiz Medina – Centro Social Chinês de São Paulo (SP) Classe 07: Paulo Salmin Filho – Associação Nova Era de Tênis de Mesa (SP) Classe 08: Luiz Manara – Clube Mogiano (SP) Israel Stroh – Santa Cecília / LSTM / Saldanha da Gama (SP) Classe 09: Diego Moreira – FranTT Piracicaba (SP) Erick Higa – AOVC/Kenzen/Itu/Juventus (SP) Classe 10: Carlos Carbinatti Junior – FranTT Piracicaba (SP) Claudio Massad – Associação Nova Era de Tênis de Mesa Classe 11: Lucas Maciel – Santa Cecília / LSTM / Saldanha da Gama (SP) FEMININO Classe 02-03: Thais Severo – ADFEGO (GO) Classe 04: Joyce Oliveira – AACD São Paulo (SP) Classe 05: Maria Luiza Passos – ADFP Paraná (PR) Classe 08: Jane Rodrigues – ADFEGO (GO) Classe 09: Jennyfer Parinos – Santa Cecília / LSTM / Saldanha da Gama (SP) Danielle Rauen – Associação São Bento do Sul (SC) Classe 11: Ana Paula Cordeiro – APAE Francisco Beltrão (PR) Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) fonte:c p b

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Corredor com deficiência supera coma e vence prova em Barra Mansa, RJ

Foto de Manoel com seu troféu e outro homem ao lado A 25ª edição da Corrida Rústica de São Sebastião, em Barra Mansa Site externo. , no Rio de Janeiro, realizada no domingo, teve pela primeira vez a participação de atletas com deficiência. O vencedor da categoria foi Manoel Sevidanes, de 52 anos, que tirou da própria superação a motivação para correr. — Sofri um acidente de carro em 2009 e fiquei uma semana em coma. Depois que sai do hospital fiquei oito meses andando de muletas e em 2012 decidi começar a correr. Hoje, poder participar dessa competição, além de superação, é um milagre pra mim - contou Manoel, emocionado. Vencedor na categoria geral masculina, o atleta profissional Eder Uillian Oliveira da Silva, de 29 anos, ganhou a corrida pela terceira vez. Ele, que é morador de Itatiaia, fez o percurso de 7 km em 21min29s. Moradora de Barra Mansa, a também atleta profissional Viviane Amorim Figueiredo, de 25 anos, foi a primeira colocada entre as mulheres, na classificação geral. Ela completou a prova em 25min29s. A tradicional competição fez parte das comemorações em homenagem a São Sebastião, padroeiro da cidade. Os corredores passaram pelas principais ruas e avenidas da cidade, em um percurso de 7 km. O evento reuniu cerca de 400 atletas, amadores e profissionais, de toda a região Sudeste, além de competidores da Venezuela e da Alemanha. Fonte: Globo Esporte Site externo.

 MPF recomenda reserva de vagas para pessoas com deficiência na UFU

Prazo dado é de 20 dias para a UFU acatar a recomendação. Universidade Federal de Uberlândia disse que ainda não foi notificada. Fernanda Resende O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) a reserva de pelo menos uma vaga, em cada curso e turno, para deficientes, nos próximos processos seletivos para ingresso na instituição. A medida deverá abranger todos os cursos superiores, na graduação e na pós-graduação. O prazo dado é de 20 dias para a UFU acatar a recomendação. Segundo a pró-reitora Marisa Lomônaco, a UFU ainda não foi notificada, mas pelo caráter de recomendação a decisão ficará a cargo do Conselho Universitário. Segundo o MPF, na universidade a reserva de vagas é apenas para o preenchimento das cotas para alunos de escolas públicas, negros, pardos e indígenas, o que, para o MPF coloca as pessoas com deficiência em desvantagem. O MPF acrescentou que a reserva de vagas para pessoas com deficiência nas universidades é pressuposto lógico da norma constitucional que determinou igual providência nos concursos públicos para provimento de cargos e empregos públicos, até porque a ausência de formação profissional é um dos fatores que impede a integração dessas pessoas ao trabalho, tanto na esfera pública quanto na privada. O procurador da República Leonardo Andrade Macedo disse que “para concretizar a isonomia material almejada pelo legislador, não basta que se combata a discriminação; é preciso implementar políticas compensatórias, concretas e emergenciais, assim como vem sendo feito em relação às cotas raciais e sociais”, ressaltou. Diversas instituições públicas de ensino superior já reservam percentual mínimo de vagas para pessoas com deficiência. O MPF conta inclusive com um precedente judicial: em ação civil pública proposta no ano de 2013, a Justiça Federal em Uberlândia obrigou a UFU a reservar vagas para crianças portadoras de necessidades especiais na sua Escola de Educação Básica (Eseba). A Eseba oferece ensino público fundamental e é considerada uma das melhores instituições educacionais da região. As vagas são distribuídas em sorteios públicos realizados anualmente. fonte:g1

 Pessoas com deficiência têm camarote de graça no carnaval de Rio Claro

Os interessados devem comparecer à Secretaria de Turismo. da Redação A Comissão Organizadora do Carnaval (COC) de Rio Claro disponibiliza camarote gratuito às pessoas com deficiência e acompanhante que quiserem acompanhar os desfiles de rua do carnaval 2015. Os interessados devem comparecer à Secretaria de Turismo (Rua 1 com a Avenida 1, na antiga estação ferroviária) para fazer o cadastro. Devem ser informados os dados pessoais (nome completo e RG) da pessoa com deficiência e do acompanhante que irão prestigiar o carnaval rio-clarense. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. No dia dos desfiles será necessária a apresentação de documento de identidade para ter acesso ao local específico. Os desfiles das escolas e blocos acontecerão na noites de 14, 15 e 17 de fevereiro na “passarela do samba” que será novamente montada na Rua 3-A entre as avenidas 50-A e 80-A. fonte:canal rio claro

 Oficinas orientarão interessados em participar de especialização em acessibilidade cultural

Não há necessidade de inscrição prévia e a participação é gratuita. Da Redação O Ministério da Cultura (MinC) promoverá uma rodada de oficinas para orientar os interessados em concorrer a uma vaga para o curso de especialização em acessibilidade cultural, que será promovido a partir de abril pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Direcionado a gestores públicos de cultura, Pontos e Pontões de Cultura, organizações da sociedade civil e professores de universidades públicas, o curso tem como proposta sensibilizar e instrumentalizar gestores públicos na implantação de políticas de acessibilidade cultural, além de ampliar o debate sobre gestão cultural acessível e legislações conquistadas no campo dos direitos humanos e da deficiência. Já estão agendadas oficinas para as cidades de Recife (PE), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Paulo (SP), Natal (RN), Belém (PA), Rio Branco (AC), Belo Horizonte (MG), Campina Grande (PB), Macaé (RJ) e Fortaleza (CE). Não há necessidade de inscrição prévia e a participação é gratuita. As inscrições para o curso de especialização podem ser feitas até 28 de fevereiro, exclusivamente por via postal. Carta registrada deve ser enviada pelos Correios para a Caixa Postal 70104, Rua Prudente de Moraes, 147, Rio de Janeiro (RJ), CEP: 22420-970. Os documentos necessários para a participação estão listados no edital de seleção. Serão oferecidas 63 vagas, sendo 27 para servidores públicos concursados de instituições culturais públicas; cinco para Pontos e Pontões de Cultura (que receberão apoio para a capacitação por meio de passagens); cinco para representantes de instituições da sociedade civil que atuem no campo da deficiência e da cultura; cinco para docentes de cursos de Terapia Ocupacional ou áreas afins de universidades públicas; cinco vagas para funcionários concursados do MinC; cinco vagas para produtores culturais concursados da UFRJ; três vagas para bolsistas de residência cultural; e duas vagas para a equipe de secretaria acadêmica do curso de especialização em acessibilidade cultural. O curso terá carga horária de 360 horas, divididas em nove blocos de 40 horas semanais. Cada bloco será realizado durante uma semana por mês, de modo a possibilitar a participação de candidatos de fora do Rio de Janeiro. Serão 12 disciplinas teóricas e práticas: política e diversidade cultural; aspectos gerais das deficiências; tecnologia assistiva I e II; exposição acessível I e II; seminário de projeto I e II; sensibilização em Libras; audiodescrição I e II; e Braile e outros recursos. Serviço Recife - PE Data: 28 de janeiro Horário: 14h Local: Sede do IPHAN: Av. Oliveira Lima, nº 824, Bairro Boa Vista Florianópolis - SC Data: 30 de janeiro Horário: 8h30 Local: Largo da Alfândega, Centro Porto Alegre - RS Data: 3 de fevereiro Horário: 14h30 Local: Rua André Puente, nº 441, Bairro Independência Salvador - BA Data: 4 de fevereiro Horário: 14h30 Local: Museu Carlos Costa Pinto - Avenida Sete de Setembro, nº 2490, Bairro Vitória São Paulo - SP Data: 5 de fevereiro Horário: 14h Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo - Parque Ibirapuera, Portão 3 Natal - RN Data: 5 de fevereiro Horário: 15h Local: Cidade da Criança - Avenida Rodrigues Alves, S/N, Bairro Petrópolis Belém - PA Data: 5 de fevereiro Horário: 14h30 Local: Representação Regional Norte do MinC - Avenida Governador José Malcher, nº 474, Bairro de Nazaré Rio Branco - AC Data: 6 de fevereiro Horário: 15h Local: Biblioteca Pública - Avenida Getúlio Vargas, nº 389, Centro Belo Horizonte - MG Data: 9 de fevereiro Horário: 14h Local: Funarte MG - Rua Januária, 68, Bairro Floresta Campina Grande - PB Data: 10 de fevereiro Horário: 15h Local: Centro de Arte e Cultura da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Macaé - RJ Data: 11 de fevereiro Horário: 16h Local: Ponto de Cultura CIEMH² Núcleo Cultural - Rua Eleosina Pereira de Queiroz Matoso, 105, Bairro Sol y Mar Fortaleza - CE Data: 12 de fevereiro Horário: 19h Local: Teatro Chico Anísio - Avenida da Universidade, 2175, Bairro Benfica fonte:ministerio da cultura

 Conheça o 'Biblioteca Falada'

Projeto de extensão da Unesp faz adaptação de textos e vídeos para áudios da Redação O Biblioteca Falada, projeto de extensão da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Unesp de Bauru, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das aptidões de audioleitura e aquisição de conhecimentos para a inclusão social dos portadores de necessidades especiais visuais. Através da transformação de textos do impresso para o áudio, eles possibilitam que deficientes visuais possam ouvir diversos conteúdos literários, jornalísticos e até mesmo descrições de videoclipes e trailers. Aberto para todos os alunos, professores e funcionários da Unesp de Bauru, o projeto hoje conta com nove pessoas que participam de todas as etapas: desde a elaboração e adaptação de roteiros até a locução, edição e sonoplastia. "Dessa forma, os participantes conseguem ter uma visão geral e bastante prática da dinâmica de produção para as mídias sonoras, além de exercitarem a locução, a produção de áudio (construção de vinhetas, seleção e mixagem de trilhas), a montagem, entre outras atividades", explica a Profª. Drª. Suely Maciel do Departamento de Ciências Humanas, coordenadora do Biblioteca Falada. Os textos são escolhidos a partir das demandas e sugestões dos alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos de Bauru. Hoje, o projeto atende cerca de 40 alunos do Lar, que recebem os áudios finalizados em CDs e DVDs, e também um público potencial estimado em 10 mil pessoas por mês que podem acessar a página do projeto na internet. A coordenadora Suely Maciel explica que "a proposta visa proporcionar o contato com a realidade de um grupo especial, que são os deficientes visuais, contribuindo para desenvolver no discente o senso crítico em relação aos problemas dos diferentes grupos sociais e o respeito por eles, calcado nas noções de cidadania e de direitos humanos". Se você se interessou e deseja participar do Biblioteca Falada, basta enviar um e-mail para suelymaciel@faac.unesp.br. O projeto está se organizando novamente neste começo de semestre e está de portas abertas a novos voluntários. fonte>unesp

Definidas as estratégias para pessoas com deficiência no Corso de 2015

As pessoas com deficiência na edição do Corso de 2015 em Teresina, marcado para o dia 7 de fevereiro, terão garantidos, mais uma vez, acessibilidade e conforto durante o evento. A Prefeitura de Teresina, junto à Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social (SEMTCAS) e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Teresina (CONADE-TE), já definiu as estratégias que serão utilizadas de forma a promover além de muita alegria e diversão, respeito aos direitos do cidadão. No final do ano de 2014 e começo desse ano o Conselho esteve reunido a outras entidades que trabalham em prol da causa, além de representantes da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chave (FMCMC), no propósito de elaborar os planos para essa edição do corso, procurando garantir melhor acesso das pessoas com deficiência à festividade, que já faz parte do calendário de Teresina. Para tanto, ficou definido que as pessoas com deficiência terão caminhão exclusivo, que deverá, pela primeira vez, abrir alas no desfile. O caminhão será equipado com rampas de acesso, que poderão melhorar a locomoção dos foliões. “Terá vagas para 20 pessoas e também maior segurança em relação ao do ano passado, já que essa rampa será fixa. Além disso, a banda Xenhenhém estará no caminhão durante o percurso na avenida. No ano passado eles também estiveram fazendo essa participação; o Leo, que é o vocalista da banda, é bastante sensível à causa, tanto que chegou a receber o título de padrinho das pessoas com deficiência e da acessibilidade”,  afirma a secretária executiva do Conade, Deuselena Andrade. Na avenida onde acontece o evento será montado também um camarote com 49m² para as pessoas com deficiência. Participarão entidades que lutam pela causa no município de Teresina. Será definido nos próximos dias o número de vagas de cada associação, que serão distribuídas equitativamente. “A gente teve um cuidado para que esse camarote ficasse próximo a um posto de saúde, então teremos a garantia de que vai ter um atendimento imediato nessa área caso seja necessário”, completa Deuselena. Para abrilhantar mais ainda a festa, foram escolhidos também o rei e rainha da acessibilidade 2015 do carnaval de Teresina, são eles Maria José e Wilson, ambos pertencentes à Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina (ASCAMTE). “Nós esperamos obter o mesmo sucesso do ano passado, com muita alegria e responsabilidade. Essa é uma festa da inclusão, ninguém pode ficar excluso de participar do Corso de Teresina. Então é importante a gente trabalhar nisso, em promover a inclusão dessas pessoas, assim elas podem ver que há quem se preocupem com elas, e que não estão sozinhas”, afirmou o presidente do CONADE-TE, Antenilton Marques. fonte:prefeitura de terezina

 Atendimento Jurídico sobre Educação Inclusiva – Rio de Janeiro

O intuito, como sempre, é colaborar com os pais e responsáveis por crianças e adolescentes com deficiência de todo Brasil. da Redação Em algumas semanas as aulas recomeçam e a Campanha #EscolaParaTodos retoma suas ações em 2015. O intuito, como sempre, é colaborar com os pais e responsáveis por crianças e adolescentes com deficiência de todo Brasil. Além do 2º plantão de atendimento jurídico, que aconteceu em Brasília no dia 09/01, o Movimento Down, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD/OAB-RJ), o Coletivo de Advogados do Rio de Janeiro, a Comissão OAB vai à Escola (OAB-RJ) e o IBDD, voltam a oferecer atendimento jurídico sobre educação inclusiva para os moradores da cidade do Rio de Janeiro. Desta vez, de forma regular e contínua. Os atendimento acontecerão na sede da OAB-RJ, todas as 2ª e 4ª quintas-feiras do mês, e deverão ser agendado previamente pelo telefone (21) 2272-2053 ou pelo e-mail: cdpd@oabrj.org.br . Para os pais e responsáveis que residam em outras localidades do Brasil o atendimento será feito através do e-mail contato@movimentodown.org.br .

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

 Sem visão, lutador de RO supera limites e aprende jiu-jítsu pelo tato

Esporte trouxe um novo sentido para a vida do garoto, que sonha em se tornar lutador profissional. A deficiência veio ainda quando criança, mas não o impediu de lutar Franciele do Vale Aos quatro anos de idade, o mundo em volta de Lucas Eduardo Martins, de 14 anos, se transformou em vultos e flashs de luz. A falta de visão fez com que ele conhecesse a vida através do tato. Com o toque, Lucas diferencia os objetos, a mobília da casa e escolhe suas roupas. Foi também pelo toque que ele aprendeu a lutar jiu-jítsu, o esporte que mudaria radicalmente sua vida. O garoto de sorriso fácil e porte físico de atleta, nem de longe lembra o menino acima do peso e triste que há cerca de três anos chegou à academia de jiu-jítsu, do sensei Russo Pereira, que teve a grata missão de ensinar a arte marcial para Lucas. O método de ensino foi diferenciado e lento, mas a cada golpe novo que o jovem aprendiz realizava com sucesso, a relação professor e aluno ia seguindo além do tatame. - Foi um desafio pra mim no começo porque eu não tinha ideia de como ensiná-lo. Foi meu primeiro aluno cego e acredito que na nossa região foi pioneiro. Não tinha uma referência para me basear e eu tive que descobrir tudo. Foi quando notei que o tato dele era muito aguçado e tinha uma excelente memória fotográfica. Para ensinar um golpe a Lucas, eu me posiciono, ele me toca e depois reproduz o movimento. É preciso ter paciência, vontade e também requer experiência por parte do professor - conta o sensei. Com o passar do tempo, Lucas desenvolveu habilidade para o esporte. Foi uma fórmula perfeita, como feitos um para o outro. Quem conhece, garante: ele é um aluno dedicado e disciplinado. O sensei acredita ainda que a sensibilidade do jovem adquirida pela falta da visão fez com que o garoto tivesse capacidade de absorção maior ao que lhe foi ensinado. Para Russo, trabalhar com Lucas foi um desafio, mas também uma experiência que ele deve levar para toda vida. - O desafio de ensinar movimento a movimento através do tato para um garoto cego representa que a fronteira do espírito humano está mais além. Cada um marca sua fronteira, mas se eu achar que posso ir além, eu vou cada vez mais longe. Dessa experiência tirei uma lição de vida. - comenta. O respeito e admiração faz parte dessa relação. Com amor e confiança, em 2014 Lucas disputou o Campeonato Estadual de Jiu-Jítsu e lutou contra um garoto que enxerga. Dentro do tatame foi o grande campeão e levou a medalha de ouro. O campeonato, então, aguçou a vontade do garoto de ser lutador profissional. - Não tive nenhuma dificuldade em lutar contra alguém que enxerga. Foi muito tranquilo pra mim e normal. Quero participar de mais campeonatos e ganhar experiência para construir uma carreira no jiu-jítsu. Meu sonho é ser profissional - destaca. Com essa vontade, Lucas pode chegar longe, ou ir para bem longe. Em abril deste ano ele participa de uma seletiva que deve acontecer em Manaus, para participar de um campeonato de em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Porém, nesse campeonato ele deve lutar com garotos na mesma condição dele, segundo o sensei Russo. Vida em família A família é a base da vida de Lucas. Ela é formada por pessoas que sempre estiveram ao seu lado, principalmente nos momentos difíceis causados pela perda precoce da visão. Morando com a avó, dona Juraci Faustino e com o pai José Antônio de Jesus, numa casa no Bairro Setor 5, em Ariquemes, ele enfrenta as dificuldades de viver com poucos recursos, como milhões de brasileiros. O local é simples, mas de uma delicadeza única e reflete o toque de carinho de dona Juraci. Nesse ambiente repleto de amor, Lucas cresceu. Com os olhos marejados, a doce avó explica como o neto perdeu a visão. - Ele herdou a catarata congênita do pai. Fez quatro cirurgias mal sucedidas e na última teve descolamento na retina, o que ocasionou a falta de visão irreversível ainda quando tinha quatro anos de idade. Foi muito difícil para toda a família porque ele era uma criança ainda, mas graças a Deus hoje está bem e é menino muito bom - elogiou a avó. Lucas conta que a cegueira não é completa, já que ele enxerga vultos e consegue localizar as coisas que estão a sua volta. E se pudesse voltar a enxergar, está na ponta da língua o que ele mais sonha em ver de forma nítida e clara. - Ver o rosto da minha avó e do meu pai é meu maior sonho. São pessoas muito importantes na minha vida e sou grato a eles - disse. fonte:globo sporte

 Amor de pai e governo cidadão levam apps do Brasil a tentar prêmio da ONU

‘Livox’ e ‘Colab.re’ podem ser escolhidos os melhores apps do mundo. ‘Sistema Ambiental Paulista’ também está na disputa; conheça as histórias. Helton Simões Gomes O amor de um pai pela filha com paralisia cerebral e o desejo de empreendedores de ampliar a participação do cidadão nas decisões do governo deram origem a aplicativos para smartphone e tablet que podem ser escolhidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como os melhores do mundo. Ao lado do “Sistema Ambiental Paulista”, do governo do estado de São Paulo, “Livox” e “Colab.re” estão entre os 40 apps apontados pela cúpula mundial como os mais relevantes para o mundo entre 2014 e 2015. O prêmio reúne cinco finalistas em cada uma das oito categorias, que vão desde aprendizado e educação a entretenimento e estilo de vida. Em sua terceira edição, essa é a que mais reúne concorrentes brasileiros. Para chegar à final, os app tiveram antes que ser eleitos via votação popular em uma seletiva nacional. Depois, foram indicados os melhores em suas categorias dentre 178 outros apps indicados por cada país membro da ONU. Amor de pai Carlos e sua esposa Aline seguram a filha Clara, que está entre os dois. Eles estão sentados em cadeiras marrons e o fundo da foto também é marrom. Carlos Edmar Pereira, criador do Livox, ao lado da esposa Aline e da filha Clara, que possui paralisia cerebral e foi inspiração para o aplicativo (Foto: Divulgação/Livox) O Livox é um serviço de comunicação para pessoas que não conseguem falar por terem algum tipo de deficiência física. Foi desenvolvido sob demanda por um pai com um desejo. “Sou pai de uma menina de 7 anos de idade com paralisia cerebral devido a um erro médico. Assim como minha filha, 15 milhões de brasileiros não falam. Aí eu fui em busca de uma alternativa para poder me comunicar com minha filha. Não tinha nada em português, então resolvi fazer alguma coisa”, conta Carlos Edmar Pereira, criador do programa e pai de Clara. Antes de colocar a mão na massa, o analista de sistemas pediu auxílio a desenvolvedores internacionais, que não toparam ajudar. Não era a primeira vez que Pereira se desdobrava para dar mais autonomia à filha. A criação do app, há quatro, anos ocorreu no momento em que ele acabara de abrir uma clínica de fisioterapia no Recife (PE), da qual ainda é diretor, para tratar a menina. Para colocar o projeto de pé, convenceu investidores estrangeiros, contratou funcionários e montou o espaço do zero. Para equipar o espaço, trouxe de navio um contêiner com duas toneladas em aparelhos médicos. Faltava algo, porém. “Eu pensei: ‘Legal, minha filha já está boa, fazendo terapia em um lugar legal’. Mas depois eu vi minha filha querendo se comunicar.” Antes do app, se comunicar com a filha era trabalhoso. “Se ela queria um iogurte, eu tinha que tirar uma foto, recortar e colar num fichário. Só que o fichário foi ficando enorme, né?” O “Livox” resolveu a questão ao exibir um catálogo de “falas”, ditas em voz alta quando selecionadas pela menina. Algoritmos adaptam o uso para os diferentes tipos de deficiência. O empreendedor conta duplamente orgulhoso que a menina já usa o app para fazer trabalhos da escola, sem os quais não seria avaliada como os outros alunos. Depois de dar “voz” a Clara, o app já atende a 10 mil usuários. Quinze cidades já adquiriram o Livox para distribuir em suas redes de assistência. Além de ser usado em muitas unidades da Apae, o app é ferramenta em um estudo científico na área de cabeça e pescoço, conduzido pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo, o maior da América Latina. Cidadão no poder Indicado entre os melhores apps de governo móvel e participação, o “Colab.re” também já é usado pelo poder público. A plataforma funciona como um SAC para instalações públicas. Recebe, por exemplo, de reclamações sobre buracos na rua a sugestões para mudar a direção de uma rua. São 40 as prefeituras que já recorrem ao app para isso. Desde dezembro, a Secretaria de Aviação Civil, vinculada à Presidência da República, recebe colaborações de passageiros sobre os aeroportos Galeão e Santos Dumont, no Rio, Guarulhos, em São Paulo, e Juscelino Kubitschek, em Brasília. “O nosso foco é conectar o cidadão com o poder público de forma geral”, diz Gustavo Maia, cofundador do app. Após estabelecer nas cidades brasileiras canais de governo cidadão, o “Colab.re” em breve chegará ao campo. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Inca) já fechou parceria para receber propostas e reclamações de cidadãos no meio rural. Os dois já foram premiados. Enquanto o “Livox” foi escolhido a inovação tecnológica de maior impacto no mundo pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2014, o “Colab.re” foi eleito o melhor app urbano do mundo pelo concurso AppMyCity, em 2013. Natureza Terceiro brasileiro da lista, o “Sistema Ambiental Paulista” mostra as localizações de todos os parques no estado de São Paulo, bem como aponta as condições de qualidade do ar e das praias paulistas. A votação popular termina nesta segunda-feira (26). O resultado é um dos critérios de avaliação da júri em Abu Dhabi no começo de fevereiro. Para votar, basta acessar o site do concurso (Veja aqui) e escolher o melhor app. Fonte: G1

 Praia da Barra da Tijuca (RJ) ganha rampa para acesso de deficientes

A iniciativa é da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos. da Redação A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, por meio do projeto Praia para Todos, inaugurou na última semana a primeira rampa de concreto na Praia da Barra da Tijuca, ligando o calçadão e a areia. As informações foram reportadas na Agência Brasil. Em sua sétima edição, o projeto Praia para Todos, criado em 2008 pela ONG Instituto Novo Ser, objetiva promover o acesso de deficientes às praias cariocas. Mais de 10 mil pessoas com necessidades especiais já foram atendidas pelo projeto, conforme informou à Agência Brasil Fábio Fernandes, diretor da ONG. Daqui pra frente, a proposta é de desenvolver, por meio de uma parceria Público-Privada, uma infraestrutura acessível para pessoas com deficiência nas praias do destino fluminense. O projeto conta com profissionais de educação física, fisioterapeutas, estagiárias das mesmas áreas e voluntários. Serviço www.rio.rj.gov.br

Passeio inclusivo pelas ciclovias reúne cadeirantes, ciclistas, skatistas e patinadores

O I Passeio Inclusivo pelas Ciclovias de São Paulo acontece no domingo, dia 01 de fevereiro, a partir das 09h, com concentração na Praça da Sé. O trajeto segue até a Praça das Artes com audiotour e visitação à exposição “O Mundo Segundo Mafalda” Pessoas em cadeiras de rodas, ciclistas, patinadores e skatistas (com e sem deficiência) participarão no próximo domingo, dia 01 de fevereiro, do I Passeio Inclusivo pelas Ciclovias de São Paulo, evento promovido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. O percurso de 1 km iniciará na Praça da Sé, às 09h, e seguirá até a Praça das Artes, com encerramento na exposição “O Mundo Segundo Mafalda”. Não há necessidade de inscrição. Pessoas com deficiência visual terão à disposição bikes-trenzinho conduzidas por guias e haverá também empréstimos de bicicletas, incluindo handbike, para os que precisarem. Durante o trajeto, os participantes contarão com um audiotour sobre pontos turísticos do trajeto. Na concentração, agentes da CET darão orientação sobre questões de segurança no uso das ciclovias. A ideia do passeio é celebrar o uso compartilhado das ciclovias para promover a ocupação dos espaços da cidade, além de conscientizar sobre a segurança necessária para a relação harmônica e saudável entre todos os usuários. São Paulo possui 214 km de ciclovias e chegará a 400 km ainda este ano. Desde 16 de dezembro de 2014, um decreto assinado pelo prefeito Fernando Haddad autoriza a utilização de patins, patinetes, skates e cadeiras de rodas nas ciclovias, ciclofaixas e locais de tráfego, dividindo os espaços com a circulação de ciclos, incluindo bicicletas, bicicletas de carga, triciclos e quadriciclos. “A decisão pelo compartilhamento das ciclovias com as pessoas em cadeiras de rodas oferece uma opção segura de mobilidade urbana e amplia a inclusão de milhares de cidadãos historicamente segregados, bem como incentiva à ocupação dos espaços da cidade, incluindo parques, praças, equipamentos de cultura, saúde e lazer”, comenta a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti. A iniciativa do passeio conta com apoio do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência – CMPD/SP, BikeTourSP, Dreambike, Associação Skate Sem Limite, Movimento Conviva, e da Bradesco Seguros. I Passeio Inclusivo pelas Ciclovias de São Paulo Data: 01/02/2015 Concentração: às 09h em frente à Catedral da Sé Trajeto: Praça da Sé, Praça do Ouvidor, Libero Badaró, Viaduto do Chá e Praça das Artes Encerramento: Previsão às 10h30 na Praça das Artes com visitação à exposição “O Mundo Segundo Mafalda” fonte:s m p e d

Instituto dos Deficientes Visuais Está Com Inscrições Abertas

MARCELO Fernandes dos Santos mostra a técnica reglete (sistema de escrita) MARCELO Fernandes dos Santos mostra a técnica reglete (sistema de escrita) Os deficientes visuais e de baixa visão de Catanduva e região interessados em participarem de atividades de recreação e de lazer, devem procurar o Instituto dos Deficientes Visuais de Catanduva (IDVC) que está com inscrições abertas. O IDVC oferece aulas de artesanato, dança, canto, informática, braile dentre outras atividades totalmente gratuitas. “Quem conhece ou tem um parente com algum tipo de deficiência visual pode entrar em contato conosco. Estamos de portas abertas para recebermos esse público que necessita de atenção especial”, ressalta Marcelo Fernandes dos Santos, presidente do IDVC. Além das atividades citadas, o IDVC oferece para os alunos que passam o dia na entidade, café da manhã, almoço e lanche da tarde. “Quem quiser pode passar o dia todo na sede e desfrutar de todas as atividades”, reforça Santos. A sede oferece ainda para os alunos revistas faladas e com mouse/lupa, livros em brailes e áudio livros, máquina de braile, reglete (sistema de escrita). “O nosso aluno fica totalmente informado com recursos de última geração em tecnologia para deficientes”, pontua. Na instituição o aluno conta com salas (sala de braile), rampa de acessibilidade para deficientes físicos e visuais, sala de informática, sala administrativa, estacionamento na frente da sede, paisagismo em toda área externa e interna e ambiente moderno e informatizado. O IDVC oferece também acompanhamento psicológico para os familiares dos deficientes. “É muito importante, para o deficiente e para o seu familiar receber tratamento com uma profissional especializada”, avalia Santos. NOVIDADE Em breve, a entidade administrará um curso de mobilidade, de como usar a bengala. “Esse curso será aberto para todos os interessados, e, é claro para o deficiente. O uso da bengala tem toda uma técnica e é importante saber usá-la de forma adequada”, explica. SERVIÇO O IDVC está localizado na rua Espírito Santo, 782, no bairro Higienópolis. O horário de atendimento é de de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. O telefone para mais informações é (17) 3525-7777. Karla Sibro Foto: O Regional

 Indiano de 13 anos que criou impressora braile usando Lego irá participar da Campus Party

Ele irá se apresentar no dia 4 de fevereiro às 15h30, no Palco Terra. da Redação A Campus Party Brasil 2015 vai receber a presença de Shubham Banerjee, o jovem empreendedor indiano de apenas 13 anos que criou uma impressora braile usando peças de Lego e a tecnologia Intel® Edison. Ele irá se apresentar no dia 4 de fevereiro às 15h30, no Palco Terra. Apesar da idade, Banerjee já fundou uma empresa no Vale do Silício, na Califórnia, a Braigo Labs Inc para comercializar sua invenção. Usando componentes de Lego e o microchip Intel® Edison, um microcomputador do tamanho de um cartão de memória, sua impressora de baixo custo consegue imprimir textos em braile para deficientes visuais. Sua iniciativa caiu na graças da Intel, que o contemplou com investimentos da Intel Capital, transformando Banerjee no mais jovem empreendedor a receber financiamento da empresa. Sua invenção criada durante as férias de Verão de 2014 foi patenteada e sua comercialização já está em andamento. Shubham Banerje ainda cursa o ensino fundamental nos Estados Unidos, mas já está em evidência na mídia. Participou de entrevistas em diversas emissoras de TV como CNN, NBC, ABC, PBS e Bloomberg. Também conquistou muitos prêmios, incluindo uma viagem para participar da primeira Feira de Criadores da Casa Branca oferecida pelo presidente Barack Obama nos Estados Unidos. Sua presença na Campus Party Brasil 2015 veio a convite da própria Intel, uma das patrocinadoras do evento. fonte:uol

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Personagens com deficiências podem dar Oscar a Julianne Moore e Eddie Redmayne

Julianne Moore Site externo.  e Eddie Redmayne Site externo.  partem com grandes chances de levar a estatueta do Oscar com seus papéis impactantes, respectivamente, em "Para Sempre Alice" e "A Teoria de Tudo". Moore é a favorita absoluta na categoria de melhor atriz graças a uma personagem que sofre os devastadores efeitos do Alzheimer, enquanto Redmayne pode conquistar o prêmio por sua interpretação de Stephen Hawking Site externo. , o célebre astrofísico britânico que vive em uma cadeira de rodas e sem falar por causa da esclerose lateral amiotrófica. O Oscar já premiou personagens memoráveis com deficiência ou doenças mentais como Daniel Day-Lewis em "Meu Pé Esquerdo" (1989), quando interpretou o pintor e escritor irlandês Christy Brown, que sofria de paralisia cerebral, e a de Holly Hunter em "O Piano" (1993), quando interpretou uma pianista muda que se casou com um fazendeiro da Nova Zelândia em meados do século XIX. Al Pacino finalmente saiu vitorioso após sete indicações ao dar vida ao coronel cego Frank Slade em "Perfume de Mulher" (1992), e Dustin Hoffman conquistou sua segunda estatueta dourada interpretando um autista em "Rain Man" (1988). Tom Hanks foi nomeado duas vezes consecutivas ao interpretar um advogado soropositivo em "Filadélfia" (1994) e o nem tão inteligente, mas carismático "Forrest Gump" (1995), que por coincidência esteve presente em vários momentos decisivos da sociedade americana. Outros casos recentes são os de Jamie Foxx, que transpôs com perfeição para as telas Ray Charles em "Ray" (2004), e o próprio McConaughey no ano passado, consagrado pelo papel de Ron Woodroof, um "cowboy" drogado que luta para conseguir de qualquer maneira medicamentos que prolonguem a vida de quem, como ele, contraiu o vírus da Aids. No passado estão outros exemplos notáveis como os de Marlee Matlin, por "Filhos do Silêncio" (1986); Jon Voight, por "Amargo Regresso" (1978); Patty Duke, por "O Milagre de Anne Sullivan" (1962); Joanne Woodward, por "As 3 Máscaras de Eva " (1957); ou Harold Russell, por "Os Melhores Anos de Nossa Vida" (1946). Os casos de Matlin e Russell são especialmente particulares. Matlin, uma jovem surda de 21 anos, ganhou o Oscar de melhor atriz por interpretar uma estudante com a mesma deficiência que inicia uma relação sentimental com um fonoaudiólogo. Russell, um veterano de guerra, fez história ao se transformar no primeiro ator não profissional e a primeira pessoa amputada - ele perdeu as mãos enquanto estava no exército - a levar o Oscar. Além disso, Voight levou a estatueta pelo papel de um veterano do Vietnã paraplégico, vítima de uma lesão na medula, que encontra o amor de uma mulher (Jane Fonda) cujo marido ainda estava lutando na guerra. Fonte: UOL Site externo.

 Mapa e caneta ‘falam’ trajetos em estação

Projeto é de cientista americano em parceria com a ONG LightHouse da Redação Mão de uma pessoa, que possui aliança, segura a caneta em cima do mapa Caneta e mapa criados pelo cientista Imagine um mapa tátil das estações de trem de sua cidade. Como ele ficaria se fossem incluídas diversas informações, como preço das passagens e conexões entre estações e com outros meios de transporte? No mínimo, poluído e confuso. Um cientista do Smith-Kettlewell Eye Research Institute, Joshua Miele, em parceria com a ONG LightHouse de São Francisco, nos Estados Unidos, criou um mapa, a princípio, mais simples. Mas ele vem com ícones, que podem ser lidos por uma caneta com áudio. Basta que a pessoa toque em um desses ícones para ouvir informações relevantes sobre aquela área do mapa. “É a primeira vez que uma pessoa com deficiência visual pode sentar em sua sala e planejar sua visita à estação, o caminho da viagem desde a entrada e o trajeto do trem ao ponto de ônibus”, destaca Miele, que perdeu a visão aos quatro anos de idade e há 25 anos se dedica a criar sistemas de acesso à informação para cegos. O mapa e a caneta, a Livescribe smart-pen, estão sendo distribuídos pela ONG para pessoas com deficiência visual que usam o transporte público em São Francisco. fonte>QSocial

     Pedestres disputam espaço com bicicletas e patins no calçadão da Beira Mar

Os comerciantes também invadaem o espaço e prejudicam a acessibilidade. da Redação Quem caminha no calçadão da avenida Beira Mar tem que dividir o espaço com os usuários de patins e bicicletas, que muitas vezes não respeitam a área de piso tátil destinada aos deficientes visuais. Os comerciantes também invadaem o espaço e prejudicam a acessibilidade. As irregularidades foram alvo de ação educativa na última segunda-feira, 26, e seguem até está terça-feira, 27, segundo a Secretaria da Regional II (SER II). Para o ator e diretor Carri Costa, caminhar pelo calçadão deixou de ser uma prática segura. “Uma atividade saudável que se tornou perigosa, a gente corre o risco de ser atropelado por patins ou bicicletas. Os comerciantes não mudam, continuam ocupando o piso para deficientes e alguns são grosseiros quando falamos para saírem”, denuncia. Ele conta que uma vez ainda realizou um “teste cego” para utilizar o piso tátil. “Coloquei meus óculos escuros e fui caminhando só pra ver qual ia ser a reação. Alguns comerciantes foram solícitos, desocuparam, mas outros não arredaram o pé”, lembra. O secretário da SER II, Francisco Barroso, explica que o momento ainda é de orientação educativa. “Quem aluga patins ou bicicletas na área é cadastrado, mas realizamos agora o ordenamento e atualização do cadastro”, detalha. Depois do primeiro dia de ação educativa, o reordenamento segue nesta tarde para verificar o espaço delimitado. “O espaço desses patins, por exemplo, é da Ponte Metálica até o Largo Luís Assunção. Vamos acompanhar as infrações”, completa Francisco. Na tarde desta quinta-feira, 28, o local será visitado novamente às 16 horas, dessa vez para uma reunião com os comerciantes. Quem cometer novas infrações após a ação educativa poderá ser punido, conforme a pasta. Requalificação da Praia da Iracema Segundo o secretário da Regional II, Francisco Barbosa, o projeto de requalificação da Praia de Iracema está em fase de licitação. “Nele está incluso o reordenação do tráfego de veículos também. Há a possibilidade de uma ciclofaixa na avenida”, afirma. O projeto ainda não tem prazo definido nem valores exatos, mas o prazo para licitação é de 45 a 60 dias, se não houver recurso. Redação O POVO Online

 Curso Acessibilidade Digital - Como usar a tecnologia para permitir que as pessoas com deficiência tenham acesso à informação

Turmas abertas: março e setembro da Redação Carga Horária: 8 horas Programação Entenda de que forma a tecnologia tem revolucionado o universo das pessoas com deficiência (PcD), quais são as tecnologias de apoio (assistivas) existentes no mercado e como selecionar as mais adequadas aos diferentes tipos de deficiência. Saiba também como é possível o acesso às informações pelas pessoas com deficiência através da web e de materiais acessíveis. As tecnologias denominadas assistivas ou adaptativas são recursos utilizados para reduzir as desvantagens na interação das pessoas com deficiência com o ambiente. A escolha adequada desses tipos de tecnologias permite que as pessoas com deficiência tenham mais autonomia em suas atividades. O contexto é o mesmo quando falamos em web. Muitas vezes, as pessoas com deficiência encontram barreiras ao navegar ou interagir com páginas web, não conseguindo acessar as informações nelas apresentadas. Isso acontece quando as páginas web não são acessíveis. Para que sejam acessíveis, algumas normas precisam ser seguidas. As recomendações de acessibilidade também precisam ser seguidas quando materiais são criados em Word, Excel, PowerPoint, assim como e-mails, o que garantirá que as informações neles contidas sejam acessadas pelas pessoas com deficiência. O Workshop Acessibilidade Digital – como usar a tecnologia para permitir que as pessoas com deficiência tenham acesso à informação – abordará, com fundamentação teórica e casos práticos, esses três tópicos. Uma introdução fundamental para a compreensão da acessibilidade no espaço digital. IMPORTANTE: Caso haja algum participante com deficiência e que necessite de algum apoio específico, por gentileza enviar email para: eventos@institutofilantropia.org.br Conteúdo programático: Panorama da deficiência no Brasil e no mundo Pessoas com deficiência em números A Legislação brasileira e os direitos das pessoas com deficiência Tipos de deficiência Tecnologia e inclusão Tecnologia: a revolução no mundo da deficiência Avaliação tripé: ambiente, indivíduo e tecnologia Como as pessoas com deficiência utilizam o computador e os equipamentos móveis Tecnologias gratuitas e de mercado Acessibilidade na web e documentos acessíveis O problema na web Padrões de acessibilidade Documentos acessíveis e livros digitais Mais Informações: fonte>Instituto Filantropia

 Comitê Paralímpico Brasileiro convoca para o 1º Grand Prix de Atletismo do ano, em Dubai, em fevereiro

Comitê Paralímpico Brasileiro 27/01/2015 No total, cinco atletas foram convocados: Shirlene Santos de Souza Coelho, Izabela Silva Campos, Jonathan de Souza Santos, Claudiney Batista dos Santos e Aniceto Antonio dos Santos . da Redação O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do seu Departamento Técnico, divulgou nesta terça-feira, 27, a lista dos atletas que irão defender o Brasil no primeiro Grand Prix de Atletismo da temporada 2015. A competição será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 22 a 25 de fevereiro. No total, cinco atletas foram convocados: Shirlene Santos de Souza Coelho, Izabela Silva Campos, Jonathan de Souza Santos, Claudiney Batista dos Santos e Aniceto Antonio dos Santos (veja anexo). Deste grupo, apenas Aniceto não é atleta de campo. O fundista vai a Dubai para tentar a classificação internacional e, assim, poder competir no Mundial de Maratona do IPC, em abril, em Londres. Além da etapa de Dubai, os brasileiros participarão da fase de São Paulo da competição (Open Caixa Loterias), em abril, e de Berlim, em junho. Neste ano, a Seleção de Atletismo tem como principais metas os Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015, em agosto, e o Mundial da modalidade, em outubro, em Doha, no Catar. Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro ( imp@cpb.org.br) Rafael Maranhão Ivo Felipe Nádia Medeiros Rafael Moura Thiago Rizerio

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

As células mãe restauram a visão de pacientes cegos

Aparentemente, segura e eficaz. Essa parece ser a terapia celular com células-tronco  embrionárias humanas depois dos resultados que acaba de publicar a equipe Robert Lanza, diretor científico da Advanced Cell Technology (EUA), em " The Lancet", que fornecem a primeira evidência de segurança e tolerabilidade do transplante de células-mãe embrionárias humanas em humanos a longo prazo. Os seus resultados mostram que a terapia celular, usado em 18 pacientes com grave perda de visão por várias formas de degeneração macular, é seguro três anos após o transplante; Além disso, o tratamento conseguiu restaurar a visão de mais de metade dos pacientes. Há muito tempo se sabe que as células-tronco embrionárias podem se transformar em qualquer tipo de célula; no entanto, reconhece Lanza, seu uso em transplantes suscita algumas dúvidas ", especialmente por causa do risco de formação de teratomas (tumores) e rejeição imunológica." É por esta razão que este último os olhos, os órgãos em que a resposta imunitária é mais fraco, tornaram-se as primeiras partes do corpo humano, que possam beneficiar da presente tecnologia. Reprogramados Para células-tronco embrionárias humanas transplantadas, os pesquisadores transformaram-se em células do epitélio pigmentar da retina; transplantadas em nove pacientes com distrofia macular de Stargardt e em nove pacientes com degeneração macular atrófica seca relacionada com a idade, as duas principais causas de cegueira, juvenil e adulto, no mundo desenvolvido para o qual, infelizmente, não existem tratamentos eficazes. Os resultados iniciais positivos: em geral, as células foram bem toleradas até 37 meses após o transplante. Nem questões de segurança (como hyperproliferation ou rejeição) foram observados nos olhos tratados acompanhamento de 22 meses. E embora houvesse eventos adversos foram associados com a cirurgia vítreo-retiniana e imunossupressão, mas não com as células. Benefício terapêutico Quanto ao benefício terapêutico, 10 dos 18 olhos tratados apresentaram melhorias substanciais na sua capacidade de ver (8 pacientes eram capazes de ler 15 novas cartas primeiro ano após o transplante). Os benefícios também foram vistos na acuidade visual de 7 pacientes, embora este foi reduzida paciente. Importante olhos não tratados apresentaram melhorias visuais semelhantes. "Os nossos resultados demonstram a segurança destas células em pessoas com doenças degenerativas e constitui um passo importante na utilização de células embrionárias como uma fonte fiável de células para o tratamento de várias perturbações médicas que requerem a reparação de tecidos ou de substituição" diz o co-autor Professor Steven Schwartz do Instituto de Olhos Stein Jules (EUA). Nesse sentido, diz Anthony Atala, diretor do Instituto Wake Forest de Medicina Regenerativa (EUA), que "o trabalho é uma grande conquista, mas a estrada não tem sido fácil. Desde a descoberta das células-tronco em 1998, tem havido muitas coisas, incluindo debates políticos, éticos e científicos. Agora, temos seguido por mais de 3 anos de pacientes tratados com células-tronco derivadas de células embrionárias que mostram a segurança ea eficácia aparente ... Mas ainda há muito trabalho a fazer antes que as células desta terapia, embrionárias ou pluripotentes regulado e chegar utilizado em ensaios clínicos. " fonte:ler para ver

Preservação pode ser entrave à acessibilidade em patrimônios culturais

Depois de um bom tempo com uma acessibilidade alternativa, agora a Casa das Rosas oferece autonomia para pessoas com dficiência Depois de um bom tempo com uma acessibilidade alternativa, agora a Casa das Rosas oferece autonomia para pessoas com dficiência Uma dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU) analisa a acessibilidade em museus e centros culturais da cidade de São Paulo. A arquiteta Elisa Prado, autora da pesquisa e professora da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, estudou as condições de acesso a bens culturais tombados e o delicado confronto entre preservação e acessibilidade. É possível assegurar o direito universal de ir e vir sem comprometer a identidade arquitetônica de um patrimônio público? Para Elisa, a promoção de políticas de acessibilidade não é uma possibilidade e sim um direito de todos. “A questão não é ‘se’ fazer e sim ‘como’ fazer”, afirma. “Hoje toda edificação tombada precisa de adequações pra o uso e isso não inclui apenas a acessibilidade, mas também banheiros, infraestrutura de elétrica e sinalização.”A arquiteta exemplifica o Centro Cultural Banco do Brasil, que antes de seu tombamento era utilizado como escritório. “A dinâmica do lugar mudou, as demandas também. Essa mudança de percurso exige uma adaptação para atender às novas necessidades”, explica. Elisa enumera alguns motivos pelos quais o acesso a bens culturais ainda é dificultado para pessoas com deficiência. Em primeiro lugar está a falta de informação. “Existe uma postura de achar que o tombamento impede qualquer tipo de transformação, que o lugar perderá sua identidade.” Segundo ela, tal mentalidade tem origem na lei. “A própria norma técnica prega que a acessibilidade só deve ser promovida se não trouxer prejuízo ao local. Se o órgão do patrimônio julgar que há esse dano, ele tem o poder de impedir qualquer adequação”, afirma. “Portanto, a legislação dá abertura para isso. Ela deveria pregar que o acesso é sempre possível, com seus devidos cuidados.” Outro fator que atrasa a consolidação da acessibilidade como direito universal é a incompreensão de sua abrangência. “Quando falamos em acessibilidade, pensamos apenas em cadeirantes, cegos e surdos. Não levamos em conta que a acessibilidade diz respeito a um espaço seguro, confortável e com facilidades para todos. Nos esquecemos também que um dia envelheceremos, que podemos quebrar uma perna ou precisar empurrar um carrinho de bebê.” Apesar da melhor sinalização e construção de elevadores nas duas últimas décadas, os centros culturais de São Paulo ainda apresentam problemas graves. A Casa das Rosas não tinha entrada acessível. Sempre que o cadeirante chegava, o segurança colocava uma rampa portátil. O correto seria que o usuário pudesse entrar sem precisar de ajuda. A arquiteta não culpa, no entanto, a administração da casa. Desde 2008, o centro aguardava autorização do Órgão Estadual de Preservação do Patrimônio (SP) para a instalação de uma rampa. “Não dá pra ficar quatro anos sem resposta”, protesta. “Os usuários acabam sendo os grandes prejudicados. Então, se há algo que deve ser visto como prioridade é isso: uma maior agilidade no andamento desses processos. As pessoas não podem esperar para sempre!”. Mas finalmente a Casa das Rosas conseguiu a instalação de uma rampa, direcionada à entrada principal. A princípio, na foto mostrada acima, muitos podem pensar que a rampa atrapalha o corredor de passagem até a entrada para pessoas que andam. Porém a rampa pode ser utilizada por todos, e não somente por pessoas com deficiência, o que dá um acesso livre, direto e até mais suave. Segundo Elisa, a preservação não deveria ser um entrave à acessibilidade. “Quando um lugar é tombado, seja em esfera municipal, estadual ou federal, é porque há um grupo amplo de pessoas com interesse nele. Impedir que alguém frequente esse lugar para mantê-lo preservado não faz sentido algum.” Há um mínimo de preservação e um mínimo de acessibilidade que devem ser respeitados em qualquer edificação tombada. Para que se preserve a identidade do bem cultural, deve prevalecer a distinguibilidade, isto é, a possibilidade de se discernir o que é original daquilo que foi transformado. Quanto à acessibilidade, todos devem conseguir entrar, se orientar, circular e usar os serviços com facilidade. “É importante deixar claro que ninguém deixa de ir a algum lugar por ser cadeirante. Deixa, sim, porque não há uma rampa de acesso para ele”, conclui a arquiteta Elisa Prado. Fonte: Elisa Prado

 Maceió Verão tem área reservada para pessoas com deficiência

O diretor de Produção Cultural da Fmac, Keyler Simões, explica que o camarote de acessibilidade foi montado em um local estratégico, visando facilitar a locomoção. da Redação O Festival Maceió 200 Anos de Verão já atraiu mais de 100 mil pessoas nos três primeiros shows. Ainda restam dois sábados de festa com artistas alagoanos e grandes nomes da música brasileira. Para garantir a acessibilidade de todos, a Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), investiu em uma área equipada com estrutura para garantir o acesso de pessoas com deficiência motora, idosos e gestantes. Serviços de emergência também são garantidos, por meio da presença de bombeiros civis, ambulância e serviço médico de plantão no evento. Graças ao trabalho em parceria com todos os demais órgãos municipais, o Maceió 200 Anos de Verão conta com pontos de venda de alimentos e bebidas devidamente regulamentados e fiscalizados. A instalação e manutenção de banheiros químicos, a limpeza, o controle ambiental, o ordenamento do trânsito e a segurança do público também são preocupações constantes da organização dos festejos. O funcionário público e usuário de cadeiras de rodas Jorge Fireman destaca que Maceió está de parabéns por abrir o espaço em respeito à diversidade. Ele idealizou o espaço e ajudou a Fmac na seleção do local e escolha de itens fundamentais à acessibilidade no camarote especial. “Esperamos que a democratização do acesso à cultura e ao lazer seja mantida em todos os eventos. Com isso, ganha toda a população”, diz Jorge Fireman. O diretor de Produção Cultural da Fmac, Keyler Simões, explica que o camarote de acessibilidade foi montado em um local estratégico, visando facilitar a locomoção. Ele orienta que as pessoas com deficiência cheguem um pouco antes do horário marcado para início dos shows para que o trajeto do carro ou de casa até o local não seja prejudicado. 200 Anos de Verão O Festival Maceió 200 Anos de Verão foi aprovado no Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura) e mais uma vez, é produzido em parceria com o Instituto Boi Bumbarte de Cultura. O Festival tem o patrocínio da Braskem, Skol, Caixa e Governo Federal, Parque Shopping, Centro Universitário Tiradentes – Unit e AlmaViva. Em sua segunda edição, o Maceió Verão já é considerado um marco na programação cultural de Maceió. Em 2015, a programação tem o mesmo formato da edição de estreia. Os grupos locais convidam as atrações musicais conhecidas nacionalmente. Nesta edição, o público vai conferir ainda, no dia 24, Roberta Aureliano, Dydha Lira, Leureny e Zeca Baleiro; e dia 31, Desa, Vitor Pirralho e Os Paralamas do Sucesso. Fonte: Ascom Fmac

 Idosos e pessoas com deficiência terão 2 camarotes no carnaval de Salvador

Os idosos e pessoas com deficiência física poderão ver o carnaval de Salvador de camarote. da Redação Um deles será instalado pela Prefeitura na Praça do Campo Grande e outro na Praça da Piedade. A expectativa é atrair 3 mil pessoas, com destaque para aquelas assistidas pelo Abrigo D. Pedro II, Associação Baiana de Deficientes Físicos e Associação Obras Sociais Irmão Dulce. O acesso das pessoas cadastradas será gratuito, com direito a um acompanhante. Em todos os dias da festa, equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esportes e Combate à Pobreza (Semps), formadas por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais e profissionais de apoio, vão circular pelas instituições de assistência social e pelo Centro com o objetivo de convidar esse público para que visite os camarotes. Outra atribuição das equipes será verificar, diariamente, as condições de acessibilidade nos principais pontos do circuito (ônibus, sanitários químicos, postos de saúde e rampas de acesso para arquibancadas e camarotes) para viabilizar melhores condições de mobilidade aos idosos e pessoas com deficiência. fonte:tribuna da bahia

     Rampas 'inúteis' prejudicam pessoas com deficiência em São Pedro, SP

Acessos vão de encontro com muros, pilhas de madeira e terrenos baldios. Prefeitura afirmou que pode pedir adequações para empresa responsável. da Redação A Prefeitura de São Pedro (SP) construiu rampas inúteis e que dificultam a locomoção de pessoas com deficiência. A equipe da EPTV esteve no bairro Novo Horizonte e constatou que as construções, que deveriam facilitar a vida de cadeirantes, acabam indo de encontro com muros, matagal, terrenos baldios e um lago. Além disso, os acessos foram construídos próximos a lugares em construção ou que não têm calçada. A dona de casa Núbia Mussato afirmou que muitas vezes não consegue andar pelo bairro com a filha, que é cadeirante, porque as rampas possuem degraus que podem furar o pneu da cadeira de rodas. “É impossível, a cadeira não entra, além disso, a rampa vai direto ao muro, lugares em construção, não dá para passar. É perigoso”, disse. Em uma das ruas do bairro, a rampa dá acesso a uma pilha de madeiras com pregos e um monte de areia. São lugares que estão em construção e que não têm utilidade nenhuma para pessoas com deficiência. “Eu tenho medo de cair. Se eu cair, posso me machucar em cima de algum prego dessas pilhas de madeira. Prefiro não circular por aqui”, disse Larissa Milena de Camargo, que é cadeirante. Especialista O engenheiro e especialista em segurança do trabalho Antônio José Setto afirmou que as 40 rampas que foram construídas no bairro estão irregulares. “Elas não facilitam o acesso. Elas sempre estão próximas a muros, tábuas, terrenos, são totalmente inúteis e não tem possibilidade de conserto”, afirmou. A Secretaria de Obras da Prefeitura de São Pedro informou que as rampas em volta do lago do bairro Novo Horizonte foram instaladas levando em conta um projeto de construção de uma pista de caminhada no local. A assessoria da pasta ainda garantiu que os técnicos estão acompanhando as obras e em caso de desacordo com o projeto solicitado vão entrar em contato com a empresa responsável pela construção para que sejam realizados os reparos. FONTE:g1

Programação Inclusiva marcou a comemoração aos 461 anos de São Paulo

A programação inclusiva oferecida pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) reuniu centenas de pessoas que assistiram espetáculos de música, dança e puderam interagir com animais na Pet Terapia. Imagem do post Cristofer, 14, tocando percussão na Banda do Silêncio A comemoração aos 461 anos de São Paulo agitou todas as regiões da cidade com as diversas atividades oferecidas pela Prefeitura de São Paulo no último fim de semana, 24 e 25 de janeiro. A programação inclusiva oferecida pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) reuniu centenas de pessoas que assistiram espetáculos de música, dança e puderam interagir com animais na Pet Terapia. Cerca de 40 alunos com deficiência auditiva, cegos e ouvintes das Escolas Municipais Madre Lucie Bray (Bilingue para Surdos) e Marechal Rondon integram o projeto Banda do Silêncio. Os jovens músicos apresentaram no sábado, dia 24, no Mercado Municipal um repertório popular e bastante variado, incluindo sucessos nacionais e internacionais interpretados com instrumentos de sopro, percussão, cordas e teclado. A apresentação contou com a presença da secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti. A proposta de inclusão musical da Banda do Silêncio surgiu há 10 anos por iniciativa do professor de música da rede municipal Fábio Bonvenuto. “Tudo começou há 10 anos quando alunos surdos da EMEBS Madre Bray quiseram participar de aulas de música. A Secretaria Municipal de Educação fez então o chamamento para que os professores de música manifestassem o interesse e aceitei o desafio por já ter trabalhado em um projeto similar em Guarulhos com a inclusão de alunos cegos”, contou o professor. A partir daí, surgiu a ideia de juntar em uma banda os alunos de música das turmas de surdos e de ouvintes. Fábio explica que as aulas para os surdos incluem o aprendizado teórico com as partituras e a percepção do som pelas vibrações das notas musicais. “O mais interessante é que são justamente os alunos surdos os mais dedicados aos estudos e aos meus sinais da regência, justamente porque precisam se concentrar mais em cada uma das notas musicais”, explica o professor. Cristofer Rodrigues, 14 anos, é um desses alunos dedicados. Graças ao aparelho auditivo que utiliza é capaz de ouvir sons em um volume muito baixo. Mas isso não foi problema para que despertasse nele o desejo de aprender música. Há dois anos na Banda do Silêncio, Cristofer toca percussão e não perde o ritmo de nenhuma música. Sua colega Caroline Correa, 18 anos, é uma das integrantes ouvintes da Banda e há sete anos integra o projeto. “Comecei sem saber tocar um instrumento sequer. Aprendi teclado e fui me aprofundando com outros instrumentos. Hoje toco também bateria e aprendi a reger”, conta orgulhosa. Caroline explica que a proposta inclusiva da Banda fez com que mudasse seu olhar em relação às pessoas que possuem alguma deficiência. “Percebo que mesmo com alguns limites que alguns alunos têm, eles conseguem cumprir as funções igual a todos os outros”, concluiu. No domingo (25), a programação iniciou com a apresentação de dança “Papos de         Boteco” dos alunos da APAE São Paulo, no Mercado Municipal. O espetáculo foi uma homenagem ao saudoso cantor e compositor paulistano Adoniran Barbosa e incluiu coreografias para acompanhar seus maiores sucessos como “Tiro ao Álvaro” e “Trem das Onze”. Todos os dançarinos vestiram trajes típicos com chapéus e suspensórios, relembrando a cidade de São Paulo nos anos 60. Não foram esquecidos os instrumentos musicais como o violão e o pandeiro e a tradicional mesa de boteco. No CEU Vila Rubi, também no dia 25, o Grupo de Abordagem Terapêutica Integrada - GATI apresentou a Pet Terapia, método que trabalha o foco e o bem-estar por meio da interação homem animal. Crianças e adultos com e sem deficiência interagiram com porquinhos da Índia, jabutis, pássaros, bicho-pau, cães entre outros. A atividade que estimula coordenação motora e emocional foi toda monitorada por profissionais especializados. fonte:s m p e d

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

     Passeio turístico: Sem café e acessibilidade

O portador de necessidades especiais Jackson Paula não conseguiu passear no Bonde Café em Santos. Comentário SACI: "É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 da Redação Tentando aproveitar ao máximo o período de férias, o portador de necessidades especiais Jackson Paula e a esposa Rita acabaram frustrados ao tentar utilizar, na tarde da última quarta-feira, dia 14, o recém-inaugurado Bonde Café, amplamente anunciado como uma das grandes atrações de Santos e da Baixada Santista nesta temporada por possuir ainda ar-condicionado e elevador para total acessibilidade. Ao chegar à Praça Mauá, o casal foi surpreendido com a primeira má notícia: a máquina de café havia quebrado, portanto, o bonde não estava trafegando. Ele tentou embarcar em outro, mesmo sem o elevador, mas se decepcionou pela segunda vez: o horário de funcionamento do bonde vai até às 17h30 e os funcionários preparados para ajudá-lo no embarque e desembarque só trabalham até as 16 horas. Pior é que Jackson chegou às 15h30 e até poderia embarcar, mas foi informado que não teria ninguém para desembarcá-lo ao final do trajeto. Ele conta que os funcionários chegaram a pedir que, antes de eu sair de casa (Praia Grande), ele ligasse para alguns números da Prefeitura para ver se o serviço estaria funcionando. Também pediram para denunciar o inconveniente à Ouvidoria. Inconformado, Jackson reproduziu o que disse à Reportagem nas redes sociais: “tudo é preparado sem um planejamento, uma ampliação de consciência e boa vontade do poder público em relação às pessoas com a necessidade especiais. Se existe a tal equipe que prepara o bonde normal para que uma cadeira de rodas embarque e desembarque, esta equipe tem que ficar disponível do primeiro minuto de funcionamento do serviço até a hora de seu encerramento”, afirma. Jackson completa: “é preciso entender que pessoas com deficiência são como quaisquer outras, que têm seus compromissos, seus horários, suas vontades. Eu tenho que ter a liberdade de chegar a hora que quiser para fazer o passeio como qualquer outro! Eu já vivo muito limitado, para ter que viver mais limitado ainda por causa da incompetência do poder público”, finaliza. Prefeitura A Prefeitura de Santos, por intermédio da Assessoria de Imprensa, garante que o Bonde Café não circulou porque passou por manutenção da rede elétrica na garagem do Valongo. Portanto, não houve qualquer problema com a máquina de café, que está funcionando normalmente. Explica ainda que o horário de funcionamento do bonde é das 12 às 17 horas, quando acontece a última saída. Os funcionários da CET permanecem trabalhando até que o último passeio termine e todos passaram por treinamento para operar o elevador para cadeirante, podendo realizar o embarque e desembarque dos passageiros. Finalizando, contesta o argumento de Jackson alertando que funcionários da CET são orientados a não prestar informações, uma vez que há na Praça Mauá um posto de Informações Turísticas, com recepcionista bilíngue, que recebe treinamento para responder questões pertinentes ao turismo. Esse posto não responde por questões relativas ao funcionamento dos bondes e não solicita a nenhum passageiro que entre em contato prévio para saber de seu funcionamento. ¤ fonte:rede saci

 Projeto Cão-Guia vende vestidos de noiva para arrecadar fundos

Situação é difícil por não receber ajuda financeira do governo para treinar os animais e continuar funcionando. Comentário SACI: "É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 da Redação O projeto Cão-Guia recebeu a doação de dois vestidos de noivas para serem vendidos para arrecadar fundos. O projeto está sobrevivendo de doações para pagar funcionários e comprar medicamentos para aos animais, e desde 2006 não recebe ajuda governamental. Um cão-guia tem um custo de R mil a R mil, até ficar pronto para ajudar uma pessoa que necessite. As pessoas recebem os animais que são cedidos por meio de contrato, já que os cães não são vendidos. De acordo com a coordenadora do Projeto Cão-Guia no Distrito Federal, Lúcia Campos, a importância de um cão-guia na vida de uma pessoa portadora de deficiência visual é muito grande porque a pessoa pode se reintegrar e ter mais mobilidade. "Os próprios deficientes visuais costumam dizer que a vida deles têm duas partes: AC e DC, ou seja, antes e depois do cão. Com o cão-guia, o deficiente visual fica mais seguro do que quem enxerga", diz Lúcia Campos. As doações para o projeto podem ser feitas de várias formas e são bem vindas. Confira a entrevista sobre o assunto ao programa Tarde Nacional e saiba como contribuir com o projeto Cão-Guia. O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h, na Rádio Nacional de Brasília, com apresentação da jornalista Fátima Santos. fonte:Rádios EBC

Deficientes visuais e auditivos não têm vez nos museus de Recife

A acessibilidade tem sido pauta em diversos debates na sociedade brasileira. A temática é discutida amplamente em diversas esferas, buscando atingir o entendimento de que há a necessidade de promover iguais oportunidades a todos cidadãos. Em equipamentos culturais, a falta de investimento em prol do acesso universal à cultura ainda é uma barreira que portadores de alguma deficiência (PcD) têm de lidar diariamente. No Recife, com menos de um ano de inauguração, os museus Cais do Sertão, Paço do Frevo e Estação Central Capiba não possuem um conjunto completo de estrutura e materiais para auxiliar o público com deficiências mental, visual e auditiva - além de estrangeiros - na compreensão das obras de arte exibidas ou de materiais interativos. De acordo com o Estatuto de Museus, lei 11.904/2009, os museus têm de proporcionar a "universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural". Nas disposições finais do Estatuto, consta que após sua publicação, os museus teriam cinco anos para se adaptar as novas normas e estruturas. No cenário atual, no entanto, é possível perceber que pouco mudou. "Na adequação dos equipamentos culturais, a gente percebe que há uma grande preocupação com a acessibilidade física, construindo rampas, elevadores e banheiros acessíveis, mas acessibilidade vai muito além do que a estrutura física do espaço", explica a professora de Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Emanuela Ribeiro. No último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 25% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. A percentagem representa aproximadamente 45 milhões dos brasileiros, que podem sofrer com a falta de acesso a um bem cultural por terem limitações físicas ou mentais. Cais do Sertão Museu Cais do Sertão Em abril de 2014, foi inaugurado o módulo 1 do Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife. O espaço é um dos equipamentos culturais , de Pernambuco com mais "tecnologias, tradições, desejos e sensações num só lugar", como diz em sua carta de apresentação. Ironicamente, em uma visita ao local, a equipe de reportagem do Portal LeiaJá constatou que ainda é escassa a presença da acessibilidade a todos os públicos. Obras em formato de maquetes palpáveis, programação em Braille, legendas nos filmes exibidos nas cinco salas audiovisuais do museu e até mesmo opções de mudança de idioma em conteúdos interativos não fazem parte do moderno espaço expositivo. Em entrevista ao LeiaJá, o atual gestor do espaço, Célio Pontes, reconhece que o módulo 1 Cais do Sertão ainda não é acessível a todos os públicos. "Dentro de um mês estaremos realizando algumas mudanças para readaptar o museu", afirma. A assessora de Relações Institucionais do museu, Joana Chaves, informou que algumas mudanças já estão sendo programadas. "Traremos dentro de um mês cardápios de tradução em inglês e espanhol que falem sobre a exposição como um todo, audioguias e cardápio em Braille", esclarece. Existem muitos elementos capazes de promover a acessibilidade a todos os públicos em espaços culturais. A museóloga Emanuela cita alguns: aparelhos de audiodescrição, audioguias, videoguias, materiais em Braille e profissionais preparados para lidar com visitantes diferentes. "Infelizmente, a gente tem um governo que ainda investe muito pouco numa maior qualificação dos equipamentos culturais da cidade e não prioriza a acessibilidade", diz a especialista. Ela chama atenção para o fato de que a acessibilidade vai muito além do acesso de cadeirantes aos espaços culturais. "O investimento mais alto é a estrutura física para cadeirantes, que é presente em praticamente todos os museus do Estado porque é lei. Mas a acessibilidade de outras formas, embora seja acessível financeiramente, não desperta interesse", conclui Emanuela. Paço do Frevo Museu Passo do Frevo Prestes a completar um ano, o Paço do Frevo, também localizado no Bairro do Recife, já atraiu mais de 100 mil pessoas desde a inauguração. Para a reestruturação do prédio onde funciona o museu, foram investidos mais de R$ 14 milhões. No Paço, existe a estrutura de acessibilidade física, com rampas, elevadores, pisos especiais e banheiros adaptados. A falta de uma ‘cultura de acessibilidade’ pode atrapalhar quem precisa mesmo quando há toda a estrutura física disponível. Enquanto estava no Paço do Frevo, a reportagem do LeiaJá presenciou um fato que ilustra a necessidade desta cultura: uma cadeirante precisava subir no elevador e não havia nenhum guia para acompanhá-la. A filha da deficiente solicitou ajuda de uma das 'educadoras' que estava no elevador, mas ela alegou que não estava indo para o mesmo andar. "Acessibilidade não é só ter uma arquitetura apropriada. Ainda falta bastante essa cultura no Brasil e no Recife, principalmente", reforça a professora Emanuela Ribeiro. A estrutura do Paço é dividida em três andares, com salas interativas, expositivas e de pesquisa. A maioria dos vídeos exibidos no museu conta com legenda, porém em uma das salas, que contém uma enorme quantidade de livros para os visitantes, nenhum deles está em Braille, o que prejudica a contemplação de um cego, por exemplo. De acordo com o gerente de conteúdo do Paço do Frevo, Eduardo Sarmento, a acessibilidade tem sido uma pauta constante da gestão. "Nesses primeiros meses conseguimos estruturar uma acessibilidade física e também temos o intuito de tornar acessível o entorno do Paço", conta. Eduardo friza a importância de concluir novos desafios. "Neste momento, estamos construindo nosso repertório para garantir a acessibilidade de todas as formas. Em 2015, pretendemos desenvolver aplicativos que facilitem a comunicação com os visitantes, aprofundar a formação dos educadores e, de fato, garantir uma ampliação no público de visita", explica o gestor. "Queremos garantir que o maior número de pessoas possam visitar o espaço", conclui. Estação Central Capiba (Museu do Trem) Museu do Trem A falta de acessibilidade (ou uma acessibilidade pela metade) é realidade em praticamente todos os espaços culturais da capital pernambucana. Reinaugurado recentemente, a Estação Central Capiba, localizada no centro do Recife, recebe em média 600 pessoas por dia. O museu passou por uma reforma que custou R$ 2,5 milhões. O espaço ainda peca bastante em seguir o Estatuto dos Museus, com exceção da estrutura física para cadeirantes. Um guia - que preferiu não se identificar - comentou que cegos gostariam de tocar as peças em exposição no Museu, mas não há nenhuma luva especial para que se possa sentir o objeto através do tato. Os deficientes auditivos também sofrem, pois não há legendas nos vídeos nas salas de audiovisual do local. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o atual gestor e coordenador de artes visuais e conteúdo do Museu do Trem, Márcio Almeida, contou que há conversas diárias com a equipe e que, por não saber se continuará no cargo, não poderia prometer nada. "Sabemos que algumas coisas devem ser feitas pela gestão em relação à acessibilidade, Braille, outros idiomas. Atualmente, estamos vendo uma maneira de disponibilizar luvas para quem precisasse tocar nas peças, já estamos pesquisando isso", justifica Márcio. Estrangeiros De acordo com a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife, no ano de 2014, no período do carnaval , cerca de 800 mil turistas visitaram a capital pernambucana. Dentre os turistas, existem os estrangeiros, que em grande parte não têm o domínio da língua portuguesa. Conhecer a cultura da cidade em equipamentos culturais é uma dos principais roteiros desses visitantes. No entanto, muitos esbarram na falta de investimento em tradução da exposição para outros idiomas e guias que não falam outra língua. No Cais do Sertão, há poucas traduções de obras, e em materiais audiovisuais não há a opção de mudança do idioma. No Museu do Trem, o problema é grave. Praticamente nenhuma peça da exposição contém traduções para outros idiomas. O Paço do Frevo, no entanto, possui praticamente todas as obras traduzidas para o inglês. Ainda de acordo com o Estatudo do Museus, Art. 35. 'Os museus caracterizar-se-ão pela acessibilidade universal dos diferentes públicos, na forma da legislação vigente'. Embora há uma lei que guie os equipamentos culturais, não há um monitoramento desses espaços em sua maioria. Fonte: Portal IG

 Projeto prevê taxímetro com áudio para pessoas com deficiência

Aplicativos deverão informar bandeira, valor da corrida e quilometragem. da Redação A Câmara dos Deputados analisa projeto que obriga os taxistas a ter equipamento de áudio que informem às pessoas com deficiência visual dados sobre a tarifa e os quilômetros rodados (PL 7888/14). A proposta inclui a exigência na Lei da Acessibilidade (10.098/00). De acordo com o texto, os taxistas terão 12 meses, a contar da data de publicação da lei, para se adequarem à regra. “Para sua autonomia, a pessoa com deficiência visual precisa ser assistida com ajudas técnicas específicas voltadas para compensar a limitação de não poder ver”, argumenta o autor da proposta, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF). “Os aplicativos de áudio vão informar o tipo e valor da bandeirada, como também o valor final da corrida e a quilometragem percorrida ao passageiro com limitação visual.” Tramitação O projeto será arquivado pela Mesa Diretora no dia 31 de janeiro, por causa do fim da legislatura. Porém, como o seu autor foi reeleito, ele poderá desarquivá-lo. Nesse caso, o texto deverá ser analisado de forma conclusiva pelas comissões de Viação e Transportes; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Cenário MT

 Justiça manda prefeitura incluir deficiente em lista de aprovados

Homem ficou em primeiro lugar em concurso para assistente social. Prefeitura disse que ainda não foi notificada da decisão. Comentário SACI: "É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 da Redação A Justiça de Mato Grosso do Sul determina que a prefeitura de Campo Grande inclua na lista de aprovados de concurso da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) um portador de visão monocular. A assessoria de imprensa do Executivo informou ao G1 que a administração ainda não foi notificada da decisão. Conforme divulgado pelo Poder Judiciário, o homem foi aprovado no concurso em primeiro lugar para o cargo de assistente social, dentre as vagas destinadas a deficientes. No entanto, a prefeitura indeferiu a inscrição dele, mesmo tendo apresentado laudo médico. Diante da situação, o candidato impetrou mandado de segurança, sendo indeferido. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ) e os desembargadores da 1ª Câmara Cível acataram o recurso. O relator do processo, desembargador Divoncir Schreiner Maran, explicou que todos os documentos que instruem o recurso comprovam que o candidato é portador de visão monocular. O magistrado entendeu que não resta dúvida de que a deficiência do candidato garante o direito de preencher a vaga e determinou a inclusão imediata do candidato na lista dos aprovados e posteriormente sua convocação. fonte:g1

 Escritório do Rodoanel contrata deficientes físicos em Suzano

Oportunidades são para auxiliar administrativo e ajudante geral. São vagas para homens e mulheres. da Redação Pessoas com deficiência que residem em Suzano podem concorrer a vagas de emprego oferecidas pelo escritório da empresa responsável pelas obras do Trecho Leste do Rodoanel. São oportunidades para auxiliar administrativo e ajudante geral. Entre os requisitos exigidos para a contratação, o candidato deve ter experiência mínima de seis meses e idade entre 19 e 45 anos. Os interessados devem comparecer das 8h às 16h com currículo na Contern, que fica na Avenida Jorge Bey Maluf, 901, próximo à estação de trem de Suzano e procurar o departamento de recursos Humanos (Andréia Suozzo) ou enviar o currículo pelo e-mail rh@contern.com.br. fonte:g1

sábado, 24 de janeiro de 2015

Deficientes visuais mostram como estudo e arte contribuem na superação

O preconceito e a falta de acessibilidade ainda são problemas das rotinas diárias dos deficientes O preconceito e a falta de acessibilidade ainda são problemas das rotinas diárias dos deficientes O Dia Nacional do Cego, celebrado em dezembro, pode ser considerado um símbolo de reconhecimento e de incentivo a conscientização para os problemas encarados pelos deficientes visuais, entretanto, o preconceito e a falta de acessibilidade ainda são problemas das rotinas diárias. No Brasil, há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 500 mil cegas, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A professora Cátia Lemos, de 37 anos, perdeu a visão quando tinha 17 anos devido a um agravamento de uma doença chamada Stargatt. Com 20 anos, tendo menos de um por cento da visão, a professora teve que se readaptar ao novo estilo de vida acrescentando a bengala e os óculos escuros no dia-a-dia. Porém, a dificuldade não a impossibilitou de ser a primeira deficiente visual do Amazonas a cursar doutorado fora do Brasil. “Não podemos utilizar a deficiência como justificativa. A atitude que você tem relação ao mundo também reflete em como as pessoas enxergam você.”, disse. Mesmo superando a dificuldade e conseguindo levar uma vida normal, Cátia ainda destaca o preconceito enfrentado no cotidiano de uma pessoa deficiente visual. “As pessoas ficam com vergonha de não saber lidar, então, preferem ignorar. Outras preferem ignorar por pensar que pode ser algo contagioso. Muitos na sociedade não entendem como posso ser professora e ter uma vida natural sendo cega. Elas acreditam que o meu lugar não é no meio da sociedade”, afirmou. Segundo Cátia, o preconceito é um reflexo histórico e cultura. “No início, as pessoas com deficiências eram mortas. Depois, os cegos eram tratados como inválidos, pois não conseguiam escrever nem ler. Após muita luta, começaram a estudar, trabalhar e a tomar um espaço na sociedade, mas ainda falta uma conscientização muito grande para que as pessoas entendam que podemos levar uma vida normal mesmo sem a visão”. Já o coreógrafo e bailarino Weldson Rodrigues, 39, perdeu a visão em consequência de uma toxoplasmose aos 16 anos, mas encontrou na arte uma forma de superar a deficiência. “A arte fez com que eu aceitasse a nova vida. Pela minha limitação, as pessoas acham que eu não posso trabalhar, mas a limitação está na cabeça de pessoas. Quando você trata o problema de forma natural, as pessoas também começam a achar natural”, comentou. Com apenas 20% da visão no olho direito, o bailarino que já participou do Ballet Folclórico do Amazonas, não sente a necessidade de óculos nem de bengala para se locomover, porém, a falta de estrutura especializada na cidade dificulta sua movimentação. “Eu consigo ser independente, andar e trabalhar sozinho. Conto muito com a solidariedade das pessoas porque não posso contar com a acessibilidade de sinalização nas ruas de Manaus. São poucos os sinais sonoros que nos auxiliam a atravessar as ruas, em muitos casos, preciso pedir ajuda de alguém ou me aventurar na sorte. Os cobradores e motoristas de ônibus não me ajudam”, comentou. “As pessoas não sabem lidar com deficiências e outras se aproveitam para fazer brincadeiras. Uma vez ao pedir pra me indicarem o meu ônibus, me colocaram de propósito em um ônibus errado”. Ao ser questionado como solucionar o preconceito, o coreógrafo é enfático e diz que a informação e a naturalidade sobre o assunto pode ser uma boa resposta. “O que é preciso é que a massa se informe sobre as dificuldades e características dos portadores de deficiências. Nós somos pessoas normais que podemos ter vidas normais desde que tenhamos oportunidade. A pessoa com deficiência já sabe da sua situação, então ao querer ajudar alguém, não aja com pena, aja com naturalidade”, concluiu. Fonte: D24am

Pesquisadores da Unesp criam planetário para deficientes visuais

Casca terá estrelas que formam as galáxiasReprodução/Turismo Adaptado A Unesp divulgou na última quarta-feira (21) a abertura do Planetário para Deficiente Visual, um espaço voltado para os cegos que desejam aprender mais sobre astronomia. Localizado na Ilha Solteira, o projeto teve início em 2012 e foi concluído em 2014. Todos os dados presentes em um planetário comum foram adaptadas para o braile, para que os deficientes visuais possam conhecer mais sobre as estrelas e constelações sem a necessidade que alguém leia as inscrições para ele. Nível do mar está subindo mais rápido do que cientistas esperavam Cláudio Luiz Carvalho, físico da Unesp e coordenador do projeto, explica que os deficientes visuais poderão utilizar o tato para aprender sobre assuntos astronômicos. — Nós desenvolvemos uma casca esférica que a parte interna poderá ser acessada pelo deficiente visual. Dentro da casca, o cego poderá utilizar o tato para localizar as estrelas e constelações, que são feitas a partir de fonte:r 7esferas. Paralelamente a isso, o visitante terá acesso a duas cascas esféricas: uma que representa o hemisfério celeste sul, e outra o hemisfério celeste norte. Cada uma delas contem aproximadamente 35 constelações e 500 estrelas. — Nos testes que realizamos com alguns deficientes, todos eles ficarão maravilhados porque era a primeira vez que eles tinham uma experiência em que eles “enxergavam” o espaço assim como os outros enxergam. Serviço Planetário para Deficiente Visual Local: Campus da Unesp em llha Solteira – Av. Brasil, 56, Centro Visitação aberta ao público Telefone: (18) 3743-1058