quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dia “D” da Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência

Mais de duas mil vagas de trabalho foram disponibilizadas em São Paulo para pessoas com deficiência Para celebrar o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência foi realizado nesta segunda-feira, 21 de setembro, o Dia de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e Reabilitados pelo INSS – ou “Dia D” – organizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), que promove a conscientização de empresas para inserção de profissionais com deficiência no mercado trabalho em todo o país. O evento em São Paulo contou com diversas empresas que disponibilizaram mais de duas mil vagas na feira montada na Universidade Nove de Julho (Uninove) – Campus Memorial. A iniciativa tem apoio da Prefeitura de São Paulo, com os serviços do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe) para cadastramento de currículos e orientação de técnicos da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED). Participaram da cerimônia de abertura a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida Marianne Pinotti, o coordenador de projetos de inclusão da pessoa com deficiência na Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, José Carlos do Carmo e o secretário adjunto de Estado da Pessoa com Deficiência Cid Torquado e demais autoridades. “Muitas empresas não contratam profissionais com deficiência por desconhecem a capacidade e só olham para as limitações destas pessoas. Por isso, é fundamental que a sociedade lute para quebrar as barreiras historicamente construídas“, disse a secretária Marianne Pinotti. “O objetivo do ‘Dia D’ é estimular as empresas observarem as potencialidades das pessoas com deficiência e ver os benefícios que estes profissionais trazem ao ambiente de trabalho. Além de cumprir a lei, que é um direito de todo o cidadão a ter acesso ao trabalho.”, falou o coordenador de projetos de inclusão José Carlos do Carmo. Diversas pessoas com deficiência vieram em busca do primeiro emprego como Josiane Michelle Vitta, 27 anos, que tem deficiência auditiva. Josiane acabou de terminar um curso de administração e por meio de um amigo, soube da feira e levou diversos currículos impressos e espera conseguir a oportunidade inicial tão esperada na área. Já Patrícia Silva Santos, 31 anos, que é cega, busca novas oportunidades. Apesar de trabalhar com atendimento em uma grande empresa, Patrícia quer outros caminhos “Quem sabe a carreira administrativa? Espero que o ‘Dia D’ me ajude”, fala a jovem. Lina de Assunção Nunes Gonçalves, 40 anos, quer uma recolocação no mercado de trabalho. No momento ela está desempregada, mas tem especialização em massoterapia. “A busca no mercado é mais difícil para uma pessoa com deficiência visual devido dificuldade de acessibilidade no campo de trabalho. Os recursos como softwares são muito caros para as empresas. Quero uma nova oportunidade que agregue minhas experiências”, diz a moça sorridente. O ‘Dia D’ acontece simultaneamente em varias cidades do Brasil. Diversas oportunidades de emprego foram disponibilizadas, principalmente para as empresas que ainda não conseguiram alcançar a cota de contratação da Lei Federal nº 8.213/91 (Lei de Cotas) obriga as empresas com mais de 100 funcionários a incluírem pessoas com deficiência. fonte.:sm pe d

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