sábado, 30 de maio de 2015

Porto Alegre: Exposição terá exploração tátil com audiodescrição

Na próxima quarta-feira, 3 de junho, a artista Márcia Braga, a OVNI Acessibilidade Universal e a administração do Centro Cultural Vila Flores vão promover uma visita de exploração tátil com mediação audiodescrita à exposição Este Corpo Já Foi Meu. Sobre a exposição Arte visual para tocar, sentir, escutar. Arte visual que te toca, desperta outros sentidos, que se desfruta também com as mãos, pelos ouvidos. Arte visual para quem não enxerga e, feito todo mundo, é sensível à beleza. Arte visual acessível e inclusiva, como tudo no mundo deveria ser. A exposição é constituída por 11 aguadas de nanquim sobre papel canson e 20 esculturas produzidas a partir de pequenas formas arredondadas, achatadas e pontiagudas modeladas em cerâmica e combinadas a materiais como meias-calças, espuma, lã, esmalte de unhas e aviamentos. O resultado são peças coloridas de superfície almofadada e flexível que contrasta com a textura rígida da argila queimada, algumas muito leves e outras, suspensas nas paredes ou no teto, mais pesadas. As figuras evocam seres marinhos como anêmonas, poríferos e mamíferos, compondo uma fauna onírica, fantástica e exótica. As obras foram produzidas nos últimos dois anos por Márcia Braga (Santo Ângelo/RS, 1973), que teve sua primeira exposição individual, Tactilis, apresentada em 2013 no StudioClio e agraciada com o Destaque em Cerâmica do Prêmio Açorianos. Este Corpo Já Foi Meu também é a primeira exposição individual a ocupar o galpão do Centro Cultural Vila Flores, espaço inovador em Porto Alegre que abriga, em um terreno de 1,4 mil m2, núcleos de educação, cultura e negócios criativos instalados em um complexo arquitetônico projetado no início do século 20 pelo arquiteto José Franz Seraph Lutzenberger e formado por três edificações e um pátio. Márcia, que recebeu o Prêmio de Incentivo à Criatividade no 20º Salão de Artes Plásticas da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, integra a Associação Cultural Vila Flores, o Bando do Barro e é idealizadora e ativadora do Projeto Vizinhança e do Café na Calçada. Informações da Revista Incluir

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