segunda-feira, 18 de maio de 2015

CER do M’Boi Mirim e escola recebem visita da secretária Marianne Pinotti para estreitar laços e reforçar parcerias

Em passagem do projeto “Prefeitura no Bairro”, secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida visita equipamento educacional e de reabilitação de ponta na região Imagem do post Secretária Marianne em visita à EMEF Profª Carolina Renno Ribeiro de Oliveira Ao chegar à Praça do Bambuzal, no M’Boi Mirim, já se via que muita coisa estava sendo feita na manhã de segunda-feira, dia 11. Mato aparado, novas mudas plantadas, sinalização de trânsito reforçada na redondeza e a promessa da melhoria da iluminação local, bem como a reabertura do ponto de cultura da praça eram algumas das ações em andamento na zona sul da cidade. Em evento que levou o secretariado da Prefeitura de São Paulo e a vice-prefeita Nádia Campeão para a região, demandas da população já estavam sendo solucionadas em iniciativa que proporciona serviços e a intensifica de atendimento na sétima edição do “Prefeitura no Bairro”. A ação ainda proporciona que secretários reforcem laços com equipamentos locais ou conheçam novas entidades que atuam com a comunidade, caso das visitas realizadas pela secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, que conheceu a escola de ensino fundamental Profª Carolina Renno Ribeiro de Oliveira e voltou ao Centro de Reabilitação (CER) do M’Boi Mirim, recentemente habilitado para atendimento em quatro especialidades. Antes de rumarem pelo interior do bairro, aconteceu uma breve apresentação das autoridades que endereçaram seus projetos específicos para a região, com presença de representantes da subprefeitura, da saúde, educação, do esporte, trabalho e muito mais. ”Nossa secretaria busca sempre trabalhar todas as áreas da vida da pessoa com deficiência na cidade. Estamos aqui também com o atendimento jurídico que realizamos para a população que precise de um aconselhamento, ainda sobre questões de acessibilidade e estamos com nossos intérpretes de Libras para receber a comunidade surda”, ressaltou Marianne Pinotti em sua fala. O secretário-adjunto Tuca Munhoz também acompanhou a abertura dos trabalhos no M' Boi Mirim. Na área de Assistência e Desenvolvimento Social, o enfoque na localidade apresentado pela secretária-adjunta Cristina Cordeiro será na juventude. “Estamos cuidando muito dos jovens da região, nós temos um serviço que, ao ouvir esta comunidade, percebemos que eles já queriam uma mão para entrar no mercado de trabalho. Então, com o apoio das lideranças locais, estamos transformando o centro de juventude em centro de formação, para despertar essa profissionalização", destacou Cristina. Mais uma vez com o já conhecido ônibus lilás a postos para dar assistência, a Secretaria Municipal de Políticas Para as Mulheres esteve representada e já com diversos projetos voltados para a região sul da cidade, como um Centro de Referência da Mulher a ser inaugurado no Capão Redondo. “A ‘Prefeitura no Bairro’ tem sido uma ação importante para a comunidade e para o conjunto de secretarias. Nós somos uma secretaria que, assim como a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, precisa ter uma ação transversal. É importante para qualificar nossas políticas o trabalho articulado”, apontou a secretária Denise Motta Dau. Em um chamamento aos presentes para reforçar o conhecimento sobre a iniciativa, a vice-prefeita Nádia Campeão convocou todos para fazerem parte na divulgação. “Aqui é o pontapé inicial, queremos que chamem toda a comunidade. Na subprefeitura do M’Boi Mirim às vezes não é fácil para pedir um ou dois serviços, então estamos trazendo a prefeitura para cá. Nós não vamos só receber reivindicações, nós vamos fazer serviços. Um exemplo é a turma da CET que está aqui em peso e vai varrer as ruas da região para ver onde há a necessidade de sinalização, vai também para dentro de escolas fazer educação de trânsito”, disse. Conhecendo a EMEF Profª Carolina Renno Ribeiro de Oliveira Saindo da Praça do Bambuzal para conhecer alguns equipamentos da região, Marianne Pinotti foi acompanhada de sua equipe a uma visita à EMEF Profª Carolina Renno Ribeiro de Oliveira, no Jardim Santa Margarida. Atendendo atualmente 29 crianças e jovens com deficiência, a professora Odete Aparecida da Cruz coordena as atividades da Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI) multidisciplinar, com o auxílio do Rodrigo Rosa, professor de apoio e acompanhamento à inclusão responsável pelas escolas do entorno, que informou no encontro que a área conta com 2.200 estudantes com deficiência com laudo registrado. Ao conhecer o espaço, Marianne ficou sabendo que a maior demanda de melhoria seria sua ampliação física da sala, o que possibilitaria ações realizadas em grupos maiores, como explicou a professora. O diretor José Lourival e a coordenadora pedagógica, Adriana, contaram sobre o processo de capacitação dos professores e profissionais, iniciativa levada bastante a sério na instituição, que mantém um diálogo aberto com outras escolas da região. Também presente na visita, Alexandre Ferreira Cordeiro, diretor regional da DRE Campo Limpo, ressaltou a importância do olhar dos próprios alunos “Estudar uma deficiência ajuda a entender e olhar as demandas educacionais também das crianças sem deficiência com mais profundidade”, destacou Alexandre. Visita ao Centro Especializado em Reabilitação do M'Boi Mirim Próximo dali, no Jardim Herculano, fica o Centro Especializado em Reabilitação (CER) IV M'Boi Mirim última rota da visita realizada na Zona Sul de São Paulo. Antes com atendimento de deficiência física e auditiva, o antigo NIR/NISA M’Boi Mirim foi habilitado pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o governo federal, para atender então as quatro especialidades - física, auditiva, visual e intelectual - em dezembro de 2013, data em que o antigo espaço fazia três anos. Recebida pelo coordenador do programa “Deficiente Saudável”, Lourival Ribeiro, e pelo médico Dr. Proença, a secretária Marianne Pinotti ouviu algumas sugestões de possíveis melhorias para as instalações e projetos, como um espaço de convivência anexo e ainda uma possível horta sensorial terapêutica, projeto que já está com a subprefeitura. Rose Almeida, gerente do Cejam - órgão que administra o CER – explicou que pacientes com quadros de baixa complexidade, com uma tendinite, por exemplo, também são enviados para o CER, mas nem sempre cumprem o projeto terapêutico completo com todas as sessões de fisioterapia recomendadas já que retornam ao trabalho e atividades cotidianas normais. “Precisamos trazer para cá, efetivamente, a média e alta complexidade e que esse paciente chegue com mais brevidade. Estamos conversando com os equipamentos de saúde da rede de atendimento para que esses pacientes cheguem mais rápido ”, disse, sobre a demanda reprimida por atendimento que nem sempre é encaminhada para o Centro de Reabilitação, muitas vezes um espaço de mais fácil acesso para os moradores locais. Fotos (Cédito: SMPED/Divulgação)

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