terça-feira, 12 de maio de 2015

Bike tours e turismo acessível crescem na Alemanha

Margaret Grantham, diretora do DZT-Turismo da Alemanha no Brasil Margaret Grantham, diretora do DZT/Turismo da Alemanha no Brasil ERFURT, ALEMANHA – Margaret Grantham, diretora do DZT/Turismo da Alemanha no Brasil, está participando da GTM 2015 (Germany Travek Mart), com operadores brasileiros. Ela explica que a escolha dos operadores é feita em ritmo de rodízio, todo os anos. O trabalho começa com o acompanhamento das vendas em termos de crescimento de oferta de produtos e disposição para criar produtos que não estão na prateleira. “Então damos a oportunidade de eles virem pra cá, porque é aqui que eles vão encontrar as novidades da Alemanha, em termos de produtos, regiões e destinos”, acrescenta. Um tipo de roteiro que vem conquistando cada vez mais os brasileiros é o que inclui rotas de bicicletas. “São várias rotas no país toda a segurança e sinalização necessárias. Além disso, há uma moda em torno do ciclismo no Brasil”, comenta Margaret. Ela ressalta que outro segmento de grande interesse para a DZT é o relacionado ao turismo focado em pessoas com dificuldades de mobilidade. Margaret explica que existe um programa na Alemanha, uma certificação criada pelo Ministério da Economia e a Energia, ao qual o DZT é subordinado, para capacitação. Esse trabalho é feito em ritmo de cooperação com as cidades e regiões para treinar funcionários, a fim de que o empreendimento possa ser certificado na oferta de produtos mais adequados a pessoas com deficiência de mobilidade. “No nosso site existe uma parte dedicada ao turismo acessível. As principais cidades da Alemanha já estão preparadas e capacitadas para atender esse tipo de turismo. Não estamos falando só de pessoas com dificuldades de locomoção, mas com dificuldades com relação à audição, à visão e até intelectual. Há programas diferenciados e pessoas especializadas para fazerem esses tours. Observamos que os operadores não estão preparados para atender esse tipo de demanda e ela existe. Há vários itens que pode facilitar a vida dessas pessoas”, completa. CIDADES MÁGICAS Outro esforço do Escritório de Turismo da Alemanha para Brasil e América do Sul é divulgar cidades que são metrópoles muito bem preparadas para o turismo, porém, ainda pouco procuradas por brasileiros. Margaret diz que, desde 2012, a Associação Magic Cities, ligada ao DZT, que com a saída de Berlim reúne agora dez cidades (Frankfurt, Stuttgart, Nuremberg, Munique, Leipzig, Dresden, Hanôver, Hamburgo, Colônia e Düsseldorf), vem desenvolvendo campanhas específicas para o mercado do Brasil. “Essa aliança promove esses cidades no mundo. Para entrar na lista, a cidade alemã deve obedecer a uma relação de critérios, que inclui ter um aeroporto internacional, ser ligada por trem e ter um centro de convenções e congressos. O trabalho no Brasil consiste na formação de parcerias com operadores, como CVC e Submarino, financiando campanhas e dando sugestão de roteiros. Essas dez cidades correspondem a 70% dos pernoites dos brasileiros na Alemanha. São as mais importantes para o mercado Brasil”, detalha Margaret. Ela explica que, para tornar essas cidades mais conhecidas e trazê-las para foco do brasileiro, são usadas como carro-chefe as cidades mais conhecidas. Assim, foram criados roteiros combinando essas cidades.”Temos roteiros que já são muito bem-sucedidos no mercado brasileiro, como Berlim e Dresden. Berlim é uma metrópole, super cosmopolita, e Dresden, uma cidade barroca. Essa combinação do barroco com o moderno agradou muito ao gosto dos brasileiros, e Dresden fica a duas horas de Berlim. Há outros exemplos, como Frankfurt, Stuttgart e Munique, que oferece um roteiro de carros e cervejas. E o roteiro do Reno (Frankfurt, Dusseldorf e Colonia) , que inclusive faz parte de um roteiro Life Style”, explica. Fonte: PANROTAS

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