segunda-feira, 20 de abril de 2015

Brinquedos da orla não têm acessibilidade

Município possui um Conselho dos Diretos das Pessoas com Deficiência que deveria evitar problemas como esse Os novos brinquedos infantis instalados em dezembro na orla de Santos não permitem acessibilidade às crianças portadoras de necessidades especiais. A denúncia é do vereador Marcelo Del Bosco Amaral (PPS) que está cobrando da Prefeitura providências para reparar a falha. Ele alerta que o Município desrespeita leis federais. Por intermédio das redes sociais, Del Bosco ressalta que acessibilidade precisa ser olhada com mais atenção e carinho pelos representantes públicos. “Recentemente, os brinquedos da praia foram trocados por equipamentos mais novos e a questão da acessibilidade foi deixada de lado. Precisamos ter equipamentos que integram as pessoas com deficiência, para que elas possam desfrutar de momentos de lazer. É um direito deles também”, disse ontem ao DL. Del Bosco completa informando que existem brinquedos que contam com rampas para os cadeirantes. Outros como balancês e giras-giras adaptados para pessoas que usam cadeiras de rodas. “Esses são alguns exemplos que já existem em outras cidades do Brasil”. Brinquedos foram instalados na areia sem observar a acessibilidade (Foto: Matheus Tagé/DL) Brinquedos foram instalados na areia sem observar a acessibilidade (Foto: Matheus Tagé/DL) A substituição dos brinquedos dos playgrounds da orla foi finalizada pela Prefeitura em dezembro último. No total foram instalados 15 conjuntos com dois balanços duplos, duas gangorras duplas e um escorregador em cada. Os brinquedos são de troncos de eucalipto tratado e outros de alumínio. A renovação iniciou pelo playground junto ao Canal 3 e terminou no do José Menino.  O serviço foi executado pela empresa Fortnort Desenvolvimento Urbano Ltda. sob a supervisão do Departamento da Administração da Região da Orla e Zona Intermediária (Dear Zoi), ligado à Secretaria de Serviços Públicos (Seserp), ao custo de R$ 83.705,37. Prefeitura Ontem, o Diário do Litoral enviou questionamentos à Prefeitura sobre o assunto, como por que não foi pensada a acessibilidade antes da reforma e aquisição de novos equipamentos e o que será feito diante da situação. Também questionou o Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência para saber se o órgão foi consultado e se sabia da falta de acessibilidade. Os dois órgãos não se manifestaram até o fechamento da edição. fonte:diario do litoral

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