quinta-feira, 19 de março de 2015

 Transporte público não assusta Comitê Paralímpico Brasileiro para Rio-2016

Acessibilidade a trem, metrô e BRT recebe acompanhamento de perto, diz presidente. Victor Costa O transporte urbano é um dos calcanhares de Aquiles da cidade para realizar os Jogos Olímpicos, entre os dias 5 e 21 de agosto de 2016. No mês seguinte, acontecem os Jogos Paralímpicos e este desafio de mobilidade tende a ser ainda maior. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, que tem acompanhado de perto a preparação carioca para o megaevento, garante que esse tema não preocupa a entidade. Em um seminário sobre patrocínios esportivos, organizado pela rede Sou do Esporte, na Barra da Tijuca, nesta quinta-feira, ele afirmou que o planejamento não está atrasado. - Existem focos de atenção, mas nada preocupa. Temos uma preocupação sim, mas não no sentido de que as coisas não estão acontecendo - disse Andrew, detalhando que tem acompanhado de perto as transformações na cidade. - Dentro do Comitê Organizador existem algumas comissões, e eu coordeno duas delas. Uma é voltada para a integração paralímpica. A outra, sobre integração em acessibilidade, justamente, para que a gente possa resolver todas as questões que não são só de mobilidade e transporte mas também de acessibilidade. Estamos monitorando não só a questão do deslocamento propriamente dito dentro do BRT, do trem, do metrô... Mas também o acesso a esses lugares. Então, obviamente, temos quatro focos específicos, a região da Barra, de Deodoro, na Zona Sul (Copacabana), Engenhão e Maracanã, por causa das competições e das cerimônias. Durante o seminário, Andrew comentou também sobre uma linha de raciocínio que acredita que os Jogos Paralímpicos deveriam ser realizados antes dos Olímpicos, pois é uma época na qual o público ainda está muito sedento por qualquer coisa que envolva esportes. Seria uma prévia das Olimpíadas, quando poderiam se fazer diversos testes antes do megaevento. Andrew, no entanto, não concorda com essa tese. - Os Jogos Paralímpicos são o segundo maior evento multiesportivo do mundo em venda de ingressos, audiência... Então, não somos um evento-teste para se testar acesso, condições de instalação esportiva. Para isso servem os eventos-testes. O que eu vi em Londres, Atenas e Pequim não é um clima de final de festa. Pelo contrário, quando se acaba uma olimpíada existe aquele sentimento de quero mais. E a cidade vem e abraça os paralímpicos. Em Londres, esse sentimento foi muito forte. A expectativa é que no Rio seja assim também. Eu, particularmente, não acho que tenha que ser antes. Muito menos que seja junto. São movimentos distintos. Um é o movimento olímpico. Outro é o movimento paralímpico. Temos convergência em muitas ideias, mas estamos separados. fonte:o globo

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