terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Festival Melhores Filmes 2014: acessibilidade total, como sempre

Chegamos a 41ª edição do Festival Sesc Melhores Filmes. Os 376 filmes - 105 nacionais e 271 estrangeiros - lançados em 2014 estão na disputa pelos prêmios em 2015. O Festival Sesc Melhores Filmes é o mais antigo festival de cinema da cidade de São Paulo. Criado em 1974, oferece a oportunidade ao público de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade no ano anterior ao evento, a preços populares. Festival Melhores Filmes 2014 do CineSesc Em 41 anos, a mostra do CineSesc já exibiu centenas de longas-metragens dentro da programação da mostra anual, escolhidos democraticamente por meio de votação. A eleição envolve um júri formado por críticos de cinema de todo o país, além do público. Participam da votação os filmes lançados em São Paulo no ano de 2014. citação As exibições no CineSesc são acessíveis, e todos os filmes contam com audiodescrição e legendas open caption. Mais um diferencial do Festival é a itinerância: cidades do litoral e interior do estado de São Paulo, atendidas por Unidades do Sesc, recebem exibições de filmes participantes. fim da citação O Festival Sesc Melhores Filmes preza por uma política de preços e acesso às informações que ampliam a participação do público. Pioneiro em novos modelos de ação, o Sesc acredita na transformação social por meio de uma intensa ação cultural e o Festival vem ao encontro do compromisso da entidade com o desenvolvimento sociocultural brasileiro. Uma oportunidade única para os amantes da Sétima Arte! Sobre a identidade visual do logo do Festival Melhores Filmes 2014 A sequência de quadros da película 35 milímetros serviu de inspiração para o designer Carlos Bêla, 40, que assina a identidade visual do 41o Festival Sesc Melhores Filmes. Em sua colaboração de estreia com o Sesc São Paulo, buscou fugir de representações óbvias, partir do material símbolo do cinema analógico e representá-lo de maneira gráfica. "Como esses elementos por si só são clichês, a intenção foi evitar qualquer tipo de estereótipo visual. Uma solução foi a utilização primordial da tipografia ao invés de imagem. É ela que conduz e reverencia o conceito”, explicou. A referência pode ser percebida no desenho e também nas cores que compõe o logo do festival. "Quando lembramos da película, lembramos de quadros quase idênticos, um ao lado do outro. A fim de aludir essa característica, o logo sempre aparece acompanhado de uma repetição dele mesmo. Para evitar ambiguidade e confusão, sua repetição [do quadro] não está completa e sim cortada, como se o outro quadro da película não estivesse sendo integralmente mostrado", explicou o designer sobre a ideia de movimento dos rolos no momento de exibição do filme. Além do marrom, a paleta utilizada na identidade visual do festival inclui tons quentes “que ajudam a passar significados relativos à energia, paixão, força, felicidade”. Uma alusão às distintas emoções evocadas pelo cinema. A homenagem ao cinema analógico não para por aí. As pequenas marcas distribuídas pelo texto aludem à perfuração dos rolos, essencial para a exibição dos filmes. Apesar da crescente digitalização das salas de cinema, Carlos resolveu resgatar a película por um motivo simples: é um signo compreendido por todos. "Como representar visualmente um filme digital? Até hoje, mesmo no ambiente digital, em software, na web, você vê representações de filmes por meio de um desenho de película. Podemos ir mais longe: o ícone do aplicativo de e-mail do sistema operacional da Apple é uma carta de papel (antes era um selo de carta) e o de iBooks é um livro, também de papel. A placa de trânsito que indica que é proibido buzinar, próximo a hospitais e escolas, mostra uma buzina que ninguém mais vê hoje em dia. Mas qualquer um compreende o que aquele desenho representa". Fonte: SESC São Paulo

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