sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

 O Príncipe dos Porquês

Peça infanto-juvenil tem audiodescrição e libras. Da Redação Lucas é um menino muito curioso que sofre pela falta de atenção e vive a receber "porque não" como resposta de seus pais e das outras pessoas, que não têm tempo para dar explicações às suas dúvidas. Essa é a história de "O Príncipe dos Porquês", peça dirigida por Fabio Espírito Santo voltada para o público infanto-juvenil que estreará no próximo sábado, dia 18, no Teatro Leblon - Sala Marília Pêra. O roteiro, assinado por Letícia Tórgo, tem saídas criativas para dúvidas comuns entre as crianças, como o emprego dos porquês, a palavra "exceção" e situações cotidianas da vida. Com patrocínio da Braskem, maior produtora de resina termoplásticas das Américas, a peça foca na conscientização da importância da preservação ambiental, mostrando o plástico como um material durável e 100% reciclável que, quando usado de forma correta, é altamente sustentável e contribui para um mundo melhor. O cenário, de Ronald Teixeira, foi inspirado no quadro "O Jardim das Delícias Terrenas", de Hieronymous Bosch. "O Príncipe dos Porquês" tem 70 minutos de duração e ficará em cartaz até 16 de março nesta primeira temporada. No final do espetáculo, haverá sorteio dos livros "O Príncipe dos Porquês" e "Uma Janela Para Nove Irmãos". Sessões especiais O espetáculo oferece duas sessões com recursos de audiodescrição, para crianças cegas, e intérpretes de libras, para crianças com deficiência auditiva. As sessões especiais serão realizadas nos dias 1 de fevereiro e 8 de março. Escolas Públicas e ONGs Em cada apresentação do espetáculo, serão cedidos gratuitamente 15 lugares para ONGs, escolas públicas estaduais e municipais e outras iniciativas que trabalhem com capacitação de crianças e jovens em situação de risco social. fonte:blog da audio descriçao

Benefício do INSS contempla deficientes de baixa renda

Além de efetuar o pedido, o requerente terá sua deficiência avaliada por um perito do INSS, para saber se de fato a limitação incapacita o requerente para a vida independente Tauana Marin O BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social), com valor de R$ 724, atende o deficiente que comprove que a renda familiar mensal per capita (ou seja, o valor total ganho pela família dividido pelo número de familiares) seja inferior a 25% do salário-mínimo (o que corresponde a R$ 181 atuais). Além disso, de acordo com a Previdência, a deficiência será avaliada por um perito do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para saber se de fato a limitação incapacita o requerente para a vida independente (sem a supervisão de outros) e para o trabalho. “A avaliação é sempre necessária, mas, no quesito financeiro, acaba por beneficiar apenas as famílias de baixa renda, o que acaba não sendo justo. Todos aqueles que possuem um parente com necessidades especiais, consequentemente, têm gastos mensais muito maiores, por isso deveria ter o direito de receber o Loas, até para investir em tratamentos específicos”, avalia a superintendente do IBDD (Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência), Teresa Costa do Amaral. Apesar do processo bastante criterioso, o volume desse amparo assistencial no Grande ABC cresceu entre 2012 e 2013, passando de 1.298 para 1.350 concessões – alta de 4% –, o que totaliza 2.648 pessoas. Essa ajuda do INSS também contempla idosos, que possuem 65 anos de idade ou mais, que não recebam nenhum benefício previdenciário, ou de outro regime de previdência, e que a renda mensal familiar per capita seja inferior a 25% do salário-mínimo vigente. Para esse grupo, o INSS concedeu 2.015 benefícios em 2013, contra 1.694 em 2012, somando 3.709 beneficiários (diferença de 18,94% – veja arte). De acordo com a constatação da equipe do Diário, para dar entrada no Loas é preciso, primeiramente, agendar dia e horário por meio do telefone 135 do INSS. Nesse momento, o atendente informa os documentos que devem ser levados no dia da entrevista: RG e CPF do beneficiário e do responsável (no caso de crianças deficientes, por exemplo, é comum que seja o da mãe), comprovante de residência, além de laudos e exames médicos. Já quando a pessoa chega à unidade do INSS agendada é dada uma senha, mas não há filas ou muita espera. A equipe foi atendida em 15 minutos. O problema inicial é que os documentos requisitados não são apenas os solicitados pelo telefone. É necessária a cópia de todos os documentos e da certidão de nascimento do requerente, além de RG e CPF de todas as pessoas que moram com o futuro beneficiário. Além disso, é preciso preencher formulário na hora. Quem quiser se antecipar pode imprimi-lo no site da Previdência. Outra dica importante é que o laudo médico precisa estar assinado, carimbado e ter data de no máximo até 30 dias antes. Se tudo estiver certo, são marcadas a perícia e a entrevista com a assistente social. Na perícia, o deficiente ou o idoso devem estar presentes. O Loas, tanto para o idoso quanto para o deficiente, deixará de ser pago quando houver superação das condições que deram origem à concessão do benefício ou pelo falecimento do requerente. O amparo assistencial é intransferível e, portanto, não gera pensão aos dependentes. Brecha da lei “O que muitas famílias que têm deficientes fazem, quando o benefício é negado pela assistência social, mas concedido pelo perito, é entrar com processo na Justiça requerendo o direito de receber o Loas. Com o documento do INSS negando o mesmo, se dá entrada no processo. É longo, trabalhoso, mas, muitas vezes, dá certo. Se a família tem uma renda maior do que eles exigem, mas o orçamento familiar está bastante comprometido com necessidades básicas, o ganho é quase certo. É uma pena que tenha que ser assim”, diz a superintendente do IBDD. fonte:Iha Comunicação

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Perícias para concessão de aposentadoria especial a deficiente começam dia 3, mas médicos do INSS ainda não foram treinados

Como os peritos não foram treinados para fazer o exame comprobatório de que o segurado faz jus ao pagamento, o processo de concessão de aposentadorias pode atrasar. da Redação O processo de concessão de aposentadorias do INSS a pessoas com deficiência — cujas perícias deveriam começar a ser feitas na próxima segunda-feira, dia 3 — poderá atrasar. O decreto que regulamenta da Lei Complementar 142/2013 — publicado em dezembro e que reduz o tempo de contribuição ao INSS desses segurados em até dez anos (para o benefício por contribuição) e a idade mínima em cinco anos (no caso de requerimento de aposentadoria por idade) — determinava que o atendimento começasse no início de fevereiro. Mas, até hoje, os peritos não foram treinados para fazer o exame comprobatório de que o segurado faz jus ao pagamento, segundo representantes dos médicos. Para fonte:o globo Francisco Eduardo Alves, editor do blog perito.med e diretor do Sindicato Nacional dos Peritos, os primeiros atendimentos deveriam remarcados pelo INSS: — Não há formulário, sistema nem objetivos do questionamento a serem apurados ainda. A ausência de treinamento impede a perícia. Segundo ele, o problema poderia ser evitado, se o instituto tivesse se preparado: — A perícia não vai analisar nada enquanto não for homologado um modelo justo e legal de avaliação desses casos. O perito não pode tirar da cabeça o que tem que fazer. E o INSS não tem poder legal de obrigá-lo a fazer algo para o qual se sente impedido. Procurado, o instituto informou que “os profissionais estão sendo treinados com as regras atualmente disponíveis”, mas admitiu que ainda aguarda a publicação de portaria com as regras definitivas para a avaliação, ainda sem previsão. O INSS garantiu, porém, que o atendimento administrativo de quem agendou o serviço começará no dia 3, e ninguém será prejudicado.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Acessibilidade é entrave ao receptivo de turistas

Poucos estabelecimentos possuem estrutura e equipamentos para receber pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida Adriana Lampert ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC Célia critica a falta de estrutura oferecida por diversos serviços turísticos no Brasil Célia critica a falta de estrutura oferecida por diversos serviços turísticos no Brasil Às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, pelo menos um aspecto ainda exige mudanças urgentes no trade turístico: a acessibilidade nos espaços públicos e privados. Poucos empresários do setor se deram conta do potencial de mercado quando o assunto é melhor atender portadores de deficiências físicas, auditivas ou visuais. O nicho de pessoas com mobilidade reduzida – que ainda inclui gestantes, idosos, obesos e anões –, ocupa o terceiro lugar no turismo em todo o mundo. Algumas delas devem desembarcar no País em junho deste ano, e outras durante os Jogos Paralímpicos de Verão, que ocorrerão em setembro de 2016 no Rio de Janeiro. “Será uma vergonha”, sentencia a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Condefi) da cidade paulista de Santos, Célia Regina Saldanha Diniz. Cadeirante desde os dois anos de idade, a dirigente, que também é funcionária pública municipal, hoje com 49 anos, critica diversos serviços turísticos, desde a aviação até a rede hoteleira. “Como receber um avião cheio de cadeirantes (referindo-se aos paratletas que virão disputar os jogos de 2016), se, nos aeroportos, em situações cotidianas, a presença de um ou dois passageiros já causa diversos constrangimentos?”, questiona. Célia refere-se ao fato de que poucos desses empreendimentos e companhias aéreas no Brasil possuem o ambulist, elevador de embarque e desembarque para deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida. “Eu viajo muito, e, cada vez que chego a um aeroporto, é um ‘perrengue’ diferente. Eu não posso ter pressa, e me nego a embarcar e desembarcar no colo de alguém desde a última vez que, com a escada do avião molhada porque estava chovendo, quase me derrubaram”, ilustra a funcionária pública. “Tenho uma amiga cega, que, certa vez, para ser ‘auxiliada’ na descida da aeronave, foi literalmente puxada pela bengala – que é, na prática, o olho dela! Isso não é digno, não é decente. É muito difícil”, desabafa a dirigente. Dados do Ministério do Turismo (MTur) apontam que, somente no Brasil, existem 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. E com alguns direitos básicos, conquistados após anos de luta (como acesso à educação e ao sistema de saúde), agora os portadores de necessidades especiais querem poder viajar, fazer esporte e ter momentos de lazer com as mesmas vantagens que qualquer outra pessoa, aponta o coordenador geral do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Jorge Amaro de Souza. “Nos últimos anos, dados do Ministério da Educação mostram que o número de pessoas com alguma deficiência aumentou em 900% no Ensino Superior”, mensura Souza. Ele destaca que este nicho – ao contrário do que alguns empresários pensam – é formado por um público de diversas classes sociais e que representa uma boa parte dos turistas que circulam em solo nacional. E, com melhor infraestrutura, este volume pode aumentar, gerando lucro para as empresas que apostarem no investimento em estrutura e equipamentos acessíveis. “Algumas redes hoteleiras já começaram a se dar conta que essas pessoas também fazem turismo e que um portador de deficiência nunca viaja sozinho, sempre terá pelo menos um acompanhante”, ressalta o coordenador do Conade. Segundo Souza, o investimento em acessibilidade não é caro, quando feito no início de uma obra. “Representa 2% a 5% do total da construção, é um recurso que volta muito rápido”, garante. “O investimento que se faz para tornar um estabelecimento acessível, se paga muitas vezes somente com a divulgação espontânea na mídia e com a repercussão entre os hóspedes. As pessoas gostam e indicam”, concorda o diretor do Villa Bela Hotel Conceito, Roger José Bacchi, que recentemente teve a hospedagem reconhecida pelo I Prêmio Inovação do Turismo RS (promovido pelo governo do Estado), na categoria Infraestrutura para Portadores de Deficiência – Acessibilidade Universal. MTur lança campanha nacional para mobilizar empreendedores a melhorarem o trade Com o objetivo de mobilizar o setor e alertar viajantes com deficiências sobre seus direitos em atividades relacionadas ao turismo, o MTur lançou recentemente uma campanha (com o slogan Turismo Acessível – Um Brasil onde todos podem viajar) que apresenta as dificuldades vividas por pessoas com deficiência auditiva, visual, motora e intelectual em atividades relacionadas ao setor turístico. A ação do Ministério é realizada em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Direcionada às empresas do trade, busca informar gestores e funcionários para que saibam como agir e melhor receber o segmento. De acordo com o secretário de Políticas de Turismo do órgão federal, Vinicius Lummertz, a ideia inclui capacitar também aqueles empresários que já apostam suas fichas na implementação de infraestrutura adequada e na compra de equipamentos que ajudem a independência dos portadores de necessidades especiais, tanto no deslocamento quanto no desfrute dos serviços. Em 2013, o governo federal ainda disponibilizou R$ 98 milhões em obras de infraestrutura para acessibilidade nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Também estão sendo qualificados 8 mil profissionais no mercado, para atender melhor ao segmento de deficientes e pessoas com mobilidade reduzida. “Queremos multiplicar o conhecimento. Para isso, fizemos um manual que ensina o caminho que o setor deve trilhar e ainda divulga os destinos que estão apostando nessa ideia”, diz. Lummertz ressalta que a complexidade da acessibilidade presente em “uma cidade inteira”, inicia-se desde a hora do desembarque do turista, passando pelo transporte de carro ou ônibus, pelas calçadas e entradas de prédios até o banheiro do quarto do hotel. “Meia acessibilidade pode ser cruel”, avalia o secretário do MTur, ao dar o exemplo hipotético de um deficiente visual ou motor caminhando por uma rua acessível que chegue em um estabelecimento onde “tudo complique”. Mas a realidade é ainda pior. “Eu não encontro nenhum lugar onde se possa caminhar tranquilamente nas calçadas – as principais capitais não têm acessibilidade, no máximo meia dúzia de rampas e pisos táteis que vão do nada a lugar nenhum”, dispara a fonoaudióloga Naira Rodrigues Gaspar, de 44 anos. “Certa vez, em Curitiba, que é lotada de pedras portuguesas na calçada, tive que usar uma ciclovia para me deslocar levando as malas até o hotel – imagine o transtorno!”, observa Naira. A situação não melhorou quando ela chegou na hospedagem: teve de entrar pela garagem, única alternativa, além da escadaria “enorme” na entrada do estabelecimento. “E o quarto, dito adaptado, tinha um banheiro que alagava, e sequer havia uma tomada na parede”, conta a fonoaudióloga, apontando que ainda “há desleixo e discriminação” em relação aos turistas com necessidades especiais. Cidades gaúchas investem em estrutura acessível Graças ao posto de cidade-sede da Copa do Mundo, que ocorrerá em junho, a Capital gaúcha está entre as beneficiadas com recursos do MTur para investir em acessibilidade. Serão injetados R$ 4,8 milhões a partir de março. O primeiro trecho a ser contemplado será o Caminho do Gol, que vai do Largo Glênio Peres até o estádio Beira-Rio. “Este deve ficar pronto até a Copa”, garante a coordenadora de Planejamento da Secretaria Municipal de Turismo (SMTur), Maria Helena Müller. Segundo ela, neste trajeto serão inseridas rampas, rebaixamentos de calçadas, sinaleiras sonoras, pisos táteis e outras soluções técnicas. Mas a ideia é que, até o final do ano, outras regiões de Porto Alegre recebam a mesma infraestrutura, entre elas, o Centro Histórico, os bairros Moinhos de Vento e Cidade Baixa, o Parque Farroupilha e o acesso ao terminal hidroviário. Para a coordenadora de Planejamento da SMTur, esse aspecto é “um caminho sem volta” para os destinos que quiserem ampliar o número de turistas. “Acho que é uma tendência”, diz Maria Helena, que acredita que a maioria dos empresários do setor privado já está “assimilando” a ideia. “Temos registro de que 56% dos hotéis cadastrados na SMTur possuem no mínimo uma unidade para deficientes”, alega. O proprietário do Villa Bela, Roger José Bacchi, adverte que investir em acessibilidade vai além de quartos adaptados. É preciso uma estrutura com mobilidade universal na entrada do hotel, na recepção, no restaurante, na piscina, enfim, em todos os ambientes do estabelecimento. “E os municípios também precisam investir nesse sentido”, ressalta Bacchi. Na cidade onde o Villa Bela está localizado, em Gramado, o poder público começa a planejar melhorias. A prefeitura desenvolveu um projeto que tem como objetivo transformar Gramado em um destino totalmente acessível a todas as pessoas com necessidades especiais. A busca de recursos para essa iniciativa foi solicitada em Brasília. “Nossa meta é tornar o município referência nacional em acessibilidade no turismo”, afirma o prefeito Nestor Tissot. (AL)fonte:jornal do comercio.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Novas tecnologias ajudam cegos a ver

Inspirados no Google Glass, sistemas com inteligência artificial auxiliam deficientes a ler e identificar objetos por si só. Ligia Aguilhar SÃO PAULO – A israelense Liat Negrin entra no mercado, aponta o dedo para a prateleira e, com a ajuda de uma pequena câmera presa à armação dos seus óculos, identifica produtos e escuta a descrição de cada um até encontrar uma caixa de leite. Em um vídeo disponível na internet , Liat mostra como usa essa tecnologia para superar as limitações impostas por um coloboma, doença genética que causa perda de visão. Com os óculos, ela pode realizar sozinha tarefas simples como identificar o ônibus correto para ir ao trabalho ou ler um cardápio. Liat é funcionária da startup israelense OrCam, desenvolvedora da câmera portátil dotada de sensor de reconhecimento de gestos capaz de ler e descrever textos e objetos, transformando qualquer óculos simples em uma espécie de “Google Glass adaptado para cegos”. O sistema, disponível para os Estados Unidos por US$ 2,5 mil, não é uma iniciativa isolada. No mundo todo, pesquisadores estão explorando o potencial da tecnologia vestível associada a soluções de acessibilidade e visão computacional para ajudar deficientes visuais a ter autonomia, superando os softwares e aplicativos para smartphones hoje disponíveis. “Nós não podemos recuperar a visão dos deficientes, mas podemos dar a eles fácil acesso a informação que procuram”, diz Yonatan Wexler, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da OrCam. A câmera armazena na memória milhares de objetos que fazem parte da rotina do usuário e passa a identificá-los e descrevê-los cada vez que o proprietário aponta o dedo para um item. “A tecnologia localiza a ‘assinatura’ de cada produto, que são características específicas usadas como base para localizar no banco de dados itens com o mesmo padrão”, diz Wexler. Empresas como a OrCam apostam não só nos 246 milhões de pessoas que sofrem de perda moderada ou severa da visão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mas também na perspectiva de envelhecimento da população e os problemas que podem limitar a visão na terceira idade. Realidade aumentada Pesquisador de neurociência da Universidade de Oxford, Stephen Hicks tem uma proposta um pouco diferente: ajudar deficientes visuais com capacidade de percepção de luz a melhorarem sua orientação espacial. Usando visão computacional e componentes eletrônicos de smartphones como o giroscópio e o acelerômetro, ele criou um óculos que detecta formas tridimensionais e permite enxergar objetos próximos. Duas câmeras na parte frontal da armação captam as imagens e as exibem em uma tela OLED transparente na parte interna, criando um sistema de realidade aumentada para orientar o deficiente em relação ao que está na sua frente. Nos testes realizados com um protótipo, Hicks diz que alguns cegos conseguiram ver seus braços, pernas e movimentos a poucos metros de distância. “Os óculos não dizem o que está à frente, mas dão um senso de espaço maior ao usuário, gerando confiança e independência”, diz. A meta é colocar o produto no mercado em até um ano após o término da pesquisa, no próximo semestre. Já o pesquisador Brandyn White, da Universidade de Maryland, nos EUA, criou o projeto Open Glass, para estimular o desenvolvimento de soluções para deficiente visuais no Google Glass, que deve chegar às lojas em 2014. White já desenvolveu alguns aplicativos-teste, como o Question-Answers, no qual os usuários postam no Twitter fotos tiradas pelo Google Glass e recebem a descrição feita pelos seus seguidores em tempo real, e o Memento, no qual um usuário com visão normal pode ensinar o Google Glass de um cego a reconhecer alguns objetos. “Ajudamos desenvolvedores porque é onde vemos a possibilidade de conquistar maior impacto, já que o potencial da tecnologia é grande e vale o esforço de tentar criar soluções”, diz o pesquisador. O maior desafio de White e sua equipe é o financiamento do projeto, tocado com a ajuda de um grupo de desenvolvedores voluntários. Já Hicks, da Universidade de Oxford, tenta viabilizar uma bateria leve, pequena, mas poderosa o suficiente para manter seus óculos em funcionamento ao longo de um dia inteiro. Enquanto isso, a OrCam trabalha para incorporar outros idiomas ao seu sistema e vender o produto fora dos EUA. “Esse tipo de tecnologia se tornará, felizmente, cada vez mais comum”, diz Wexler. fonte:Estadão/Blogs

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Deficientes cobram a implantação de sinais sonoros nos semáforos

Nas principais vias da cidade, não há instalação de sinais sonoros. Sandro Neves Em muitas cidades, a travessia em vias públicas de pedestres portadores de deficiência visual é facilitada por equipamento que emite sinal sonoro suave em complemento aos sinais visuais (semáforos). Segundo o deficiente visual Rogério Marques, nas principais vias da cidade, não há a instalação de sinais sonoros para garantir segurança e facilitar a locomoção pelas ruas. “No cruzamento da avenida Leopoldino de Oliveira com o Calçadão, nos finais de semana e no feriados, o semáforo instalado funciona no modo intermitente, o que dificulta a nossa passagem”, argumentou. Marques lembra que, para poder atravessar a avenida nos finais de semana e feriados, os deficientes visuais precisam ficar aguardando a boa vontade das pessoas. “A ausência de semáforos com sinal sonoro prejudica o trânsito de pessoas com deficiência. Essa cobrança é antiga, mas nenhuma autoridade dá atenção à solicitação que garante a segurança e a liberdade de ir e vir. A implantação do equipamento em vários semáforos servirá de guia ou orientação para a travessia de pessoas com deficiência visual, promovendo a acessibilidade”, ponderou. Resposta - Em nota, a Prefeitura de Uberaba informou que o problema do sinal sonoro já está sendo solucionado. Quanto à questão dos finais de semana, a situação será avaliada de acordo com o fluxo de pedestres na via neste período. Atualmente, a decisão pelo sinal intermitente é em vista do número reduzido de pedestres a circular pelo local. fonte:jornal de uberaba

domingo, 26 de janeiro de 2014

Temporada 2014 do projeto Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes

O Teatro Municipal Carlos Gomes, que é um dos mais importantes do Rio de Janeiro, é o único do país a oferecer o serviço de acessibilidade total ao público de suas peças. O objetivo é incluir as pessoas com deficiência visual – cegos e pessoas com baixa visão – além de pessoas com deficiência intelectual, autistas, disléxicos e com síndrome de Down, por meio da audiodescrição; e de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, por meio da Língua Brasileira de Sinais e do serviço de Legendagem, como as que são utilizadas pelos canais de televisão em Closed Caption. O recurso da audiodescrição consiste na descrição objetiva de todas as informações visuais contidas nas cenas do espetáculo teatral, como expressões faciais e corporais, ações dos personagens, detalhes do ambiente, figurino, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de informações escritas em cenários ou adereços. Para completar a acessibilidade para as pessoas com deficiência visual, o programa da peça tem versão em Braille. A interpretação em LIBRAS é a tradução para a Língua Brasileira de Sinais de todos os diálogos, músicas e informações sonoras importantes da peça teatral. A legendagem também contém todos os diálogos, músicas e informações sonoras do espetáculo, e é utilizada pelas pessoas com deficiência auditiva que não usam LIBRAS. O projeto de acessibilidade é idealizado pela Lavoro Produções e patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura. As sessões com acessibilidade não geram custo extra para os usuários dos recursos. O preço do ingresso varia de acordo com o espetáculo, e geralmente segue a política de preços populares da Prefeitura do Rio. O público deverá avisar na bilheteria se fará uso de algum dos recursos, para definir sua posição no teatro. Os usuários das legendas devem se posicionar nas poltronas do balcão do teatro. Os usuários da Interpretação em LIBRAS devem buscar os lugares no lado direito da platéia. E os usuários de audiodescrição não têm lugar definido. A equipe do teatro e a nossa equipe estão à disposição para facilitar a entrada de todos. Para as pessoas com deficiência visual, fazemos sempre uma visita guiada ao palco, impreterivelmente 30 minutos antes do início do espetáculo. Por isso, é importante que cheguem com mais antecedência. A Lavoro Produções é uma empresa pioneira na criação de projetos culturais com acessibilidade, que se tornou uma referência entre as instituições, grupos e pessoas com deficiência no Brasil e no mundo desde 2003, quando começou a realizar o Festival Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência. O projeto introduziu a acessibilidade em projetos culturais no Brasil. Ficha Técnica Patrocínio: Prefeitura do Rio de Janeiro Realização: Lavoro Produções Produção: Lara Pozzobon Coordenação de Acessibilidade: Graciela Pozzobon Produção no Teatro: Rodrigo de Bonis Coordenação Administrativa: Rita Mendes Audiodescritores: Nara Monteiro, Graciela Pozzobon e Rodrigo de Bonis Roteiros de Audiodescrição: Cinema Falado Produções Equipamento de Audiodescrição: Said Audiovisual Interpretação em LIBRAS: Jhonatas Narciso e Lorraine Mayer Legendas e Projeção Open Caption: Milonga DWM Impressão em Braille: Acessibilidade Brasil Local: Teatro Municipal Carlos Gomes. Praça Tiradentes, 19, Centro Capacidade: 685 lugares Bilheteria: a partir das 14h (de quinta a domingo). Telefone: 2224-3602 ou 2215-0556. Contato Lavoro Produções: (21) 2235 5255. Fonte: Lavoro Produções

A arte acessível para pessoas com deficiência

Em projeto implantado no CCBB-BH, visitante estuda a história da arte manuseando esculturas. da Redação O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte criou um atendimento para pessoas com deficiências visual e auditiva. Com a inauguração da Estação Sensorial, o visitante tem uma aula sobre história da arte a partir da história da escultura. O participante é convidado a manusear réplicas de importantes esculturas que representam períodos fundamentais da arte, como a Idade Média, períodos clássicos, e outros. Além disso, recebe informações sobre a importância dessas obras manuseadas. Outra novidade apresentada pelo CCBB é o atendimento a pessoas com deficiência auditiva, disponibilizando um educador em libras. Segundo a coordenadora do centro cultural, Adriana Xerez, o projeto foi totalmente pensado para auxiliar pessoas com deficiência que desejam ter acesso a obras de arte. “O projeto mostra que o centro cultural é um espaço de todos. A intenção é trazer um panorama da história das esculturas para que os visitantes que tenham a limitação da visão possam perceber, através do tato, como foram as transições das esculturas ao longo do tempo”, explica. Matheus Rocha, um dos educadores responsáveis por conduzir as visitas às obras, conta como tem sido a experiência. “É gratificante. Como o participante não pode ver a arte, ele já chega aqui no centro cultural com muita vontade de aprender, de entender sobre a obra. Assim, todas as informações passada a eles são bem-recebidas”, disse. Agenda O quê. Estação Sensorial do CCBB-BH Onde. Centro Cultural Banco do Brasil (Circuito Cultural Praça da Liberdade, 3431-9400) Quando. Diariamente, das 9h às 21h, exceto terça-feira. Os serviços com professores de libras para deficientes auditivos acontece apenas pela manhã Quanto. Entrada franca fonte:o tempo

sábado, 25 de janeiro de 2014

Casal cria um parque infantil em homenagem à filha que morreu

Espaço com brinquedos acessíveis a qualquer tipo de deficiência também deve ser implantado em Araraquara Raquel Santana Foi numa viagem à Israel que o casal de Araraquara Rodolfo Henrique Fischer, o Rudi, e Cláudia Petlik teve a ideia de criar o primeiro parque infantil acessível do país, o Alpapato (Anna Laura Parques Para Todos). O nome é uma homenagem à filha, Anna Laura, de apenas 3 anos, morta em um acidente. Para amenizar a dor pela perda da filha, o casal queria realizar algum projeto que pudesse ajudar outras crianças. “Foi a Cláudia quem viu o parque em Israel e questionou se existia algo semelhante no Brasil. Trouxemos a ideia de lá e, com a ajuda de muitos colaboradores, conseguimos realizar”, explica Rudi. A primeira unidade do Alpapato será inaugurada amanhã, em São Paulo — dia do aniversário da cidade —, na sede da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), no Parque da Mooca. A proposta do casal é ambiciosa: abrir mais quatro unidades por ano no País, uma delas em Araraquara. “A Anna Laura brincou muito com os primos aí. Com certeza vamos ter uma unidade na cidade”, afirma Rudi. Ergonomia O diferencial do parque em relação a outros está na ergonomia dos brinquedos. São projetados para que deficientes - em todos os níveis — possam brincar com outras crianças. “Não gosto da palavra ‘inclusivo’, prefiro dizer que são acessíveis”, diz. Os parques serão abertos ao público. O custo foi bancado pelo casal, que prefere não falar em valores. Rudi, que é analista financeiro, e Cláudia, que é psicóloga, querem ainda abrir uma biblioteca e uma ONG para ajudar pais em luto. Eles também pretendem escrever um livro sobre Anna Laura e a mudança que a perda provocou em suas vidas. O casal mantém um site e um blogue em homenagem à filha. Mas o casal não vive só de lembranças. Cláudia está grávida e tem planos para o futuro. Entre eles, certamente, o de ver o filho que vai nascer brincar em um dos parques que criou e que homenageia Anna Laura. Brinquedos promovem integração das crianças Os brinquedos existentes no Alpapato são acessíveis a todas as crianças, sejam elas deficientes ou não. Nele, os balanços, por exemplo, têm cinto de segurança, assim como muitos brinquedos são sonoros, especiais para deficientes auditivos. Todo o parque foi construído em parceria com os profissionais envolvidos, entre eles os da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), que cedeu terrenos para três parques. O próximo a ser entregue também fica em São Paulo. ¤ fonte:rede saci

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

No aniversário de 460 anos de São Paulo, acessibilidade só em missa na catedral

São Paulo vai comemorar seus 460 anos com uma programação vasta e eventos nos quatro cantos da cidade, durante todo o fim de semana. Até a Avenida Paulista entrou na festa. da Redação São Paulo completa 460 anos amanhã e por toda a Cidade haverá atividades e celebrações. Os eventos comemorativos, voltados para todas as idades, começam logo cedo. Às 8h30, haverá uma missa em ação de graças pelo aniversário da Capital, na Catedral Metropolitana, na Praça da Sé. A missa, que será presidida pelo Cardeal Arcebispo dom Odilo Pedro Scherer, terá recursos de acessibilidade, como audiodescrição e linguagem de sinais, e contará com a presença do prefeito Fernando Haddad e de outras autoridades civis e políticas. No mesmo dia, a Catedral Metropolitana também festeja seus 60 anos de fundação. No Parque do Ibirapuera, na zona sul, haverá atividades durante todo o fim de semana, das 9 às 18 horas. Os gramados ganharam um clima de praia com pufes, guarda-sóis e espreguiçadeiras. O público poderá se exercitar com alongamento, aula de pilates, capoeira e zumba, além de aula de judô com os atletas olímpicos Rafael Silva, Maria Suelen Altheman, Daniel Hernandes, Nádia Bagnatori Merli e Marcelo Garcia Contini. À noite, no mesmo endereço, haverá apresentações da fonte multimídia do Ibirapuera, com luzes e imagens. As apresentações, gratuitas, acontecem até domingo, sempre em dois horários: às 20h30 e às 21h. A avenida mais famosa de São Paulo também não poderia ficar de fora. Amanhã de manhã, um desfile de leões e dragões vai invadir o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. A apresentação será uma homenagem da 9º festa do Ano Novo Chinês ao aniversário paulistano. O desfile vai se repetir no domingo, no Parque do Ibirapuera, também às 10h. Conhecido como Museu do Ipiranga, o Museu Paulista da USP, na zona sul, vai ganhar uma iluminação especial para celebrar a data. As luzes ficarão acesas de hoje a domingo, das 20h às 23h30. Atrações para os baixinhos também não vão faltar, já que diversas atividades para crianças estarão disponíveis no museu. Lavagem – No Memorial da América Latina, na zona oeste, haverá a tradicional lavagem da escultura Mão, de Oscar Niemeyer. O ritual é realizado pela ala das baianas da escola de samba Camisa Verde e Branca e reproduz a costumeira cerimônia das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador. Às 15h, os sambistas irão se reunir na Praça Cívica do Memorial, onde as baianas darão início ao ritual da purificação, cantando e aspergindo muita água de cheiro ao redor da escultura de Niemeyer. O cortejo segue pela passarela para encerrar a festa em frente ao prédio do auditório Simón Bolívar. Lá, os sambistas farão uma homenagem em solidariedade ao Memorial pelo incêndio que praticamente destruiu o auditório no final do ano passado e, também, para lembrar que aquele lugar, que antigamente era conhecido como Largo da Banana, foi o berço do samba paulistano no começo do século 20. Bolo – E como não existe festa de aniversário sem bolo, o comerciante Walter Taverna, do Bixiga, vai distribuir a guloseima para cinco mil pessoas em uma festa com direito a concurso de miss, homenagem às personalidades do bairro e uma vasta programação que vai durar o dia todo. Samba – A festa começa na Rua 13 de Maio, no Bixiga, às 9h, e será encerrada às 18h com uma apresentação de dois mil componentes da escola de samba Vai-Vai. Quem também comemora seu aniversário junto com São Paulo é o Monumento às Bandeiras, o “empurra-empurra”, do escultor Victor Brecheret. Considerado um dos mais famosos cartões-postais da Capital, ele completa 61 anos. O monumento foi encomendado pelo governo estadual em 1921 para as comemorações do quarto centenário da cidade, em 1954. A inauguração, porém, foi antecipada para 1953, a pedido do próprio Brecheret, que já não gozava de boa saúde. Fonte: Diário do Comércio

TESTES PARA TEATRO CEGO

Atenção rapazes com deficiência visual, entre 20 e 30 anos! A Caleidoscópio Comunicação e Cultura, produtora do Teatro Cego, está abrindo testes para deficientes visuais que tenham interesse em participar do seu próximo espetáculo teatral. Os interessados devem entrar em contato até amanhã, 24 de janeiro, pelo telefone 11 2955-7083 e marcar entrevista com Mara. Não perca a chance de mostrar seus talentos! Inscreva-se! Para conhecer mais sobre o trabalho da Caleidoscópio, acesse caleidocultura.com.br/. fonte:blog dorina

Férias: divirta-se em locais com acessibilidade

Rio de Janeiro, Niterói, Salvador, Curitiba e São Paulo são cidades que apresentam inúmeras atrações turísticas com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. Conheça um pouco mais sobre esses lugares. Por Giovana Villari As férias chegaram e, como de costume, é tempo de viajar e passear. E para ajudar nossos leitores a encontrar um lugarzinho bacana para se divertir, a equipe de reportagem do Vida Mais Livre fez uma seleção de atrações acessíveis por todo o Brasil, desde pontos turísticos até praias super gostosas. Rio de Janeiro Foto do Rio de Janeiro visto a partir do Cristo Redentor Nosso roteiro começa pela cidade maravilhosa. O Rio de Janeiro Site externo.  oferece uma série de pontos turísticos acessíveis para pessoas com deficiência. O Pão de Açúcar Site externo. , um dos cartões-postais da cidade, conta com elevadores-plataforma e banheiros adaptados, assim como o Museu de Arte Moderna (MAM) Site externo. , localizado no Parque do Flamengo. A famosa lagoa Rodrigo de Freitas Site externo.  disponibiliza seus pedalinhos em versão motorizada, além de apresentar bares e restaurantes ao redor com rampas sinalizadas. Outra atração interessante é a visita ao Jardim Botânico Site externo. , que possui um jardim sensorial onde há o contato com texturas e odores de diversas plantas, possibilitando a visita de pessoas com deficiência visual. Quem ainda não conhece Niterói Site externo. , cidade vizinha ao Rio de Janeiro, vale a visita. Com praias paradisíacas como Itacoatiara e Piratininga, a cidade é acolhedora para as pessoas com deficiência, oferecendo uma orla acessível para cadeirantes e atrações sensacionais como o MAC (Museu de Arte Contemporânea) Site externo. , de Oscar Niemeyer, que traduz, em um monumento arquitetônico, o encontro do mar e das montanhas do Rio, proporcionando uma paisagem magnífica aos seus visitantes. Aproveite a travessia da ponte Rio-Niterói para conhecer o Parque da Cidade, localizado na praia de Charitas. O visual é um dos mais belos do estado fluminense: um entardecer de tirar o fôlego com vista para o Pão de Açúcar, Corcovado e a Pedra da Gávea. Salvador, Bahia Prédios históricos do Pelourinho Indo para o norte, chegamos à terra de todos os santos: a alegre Salvador Site externo. , na Bahia. A Praça Bahia Sol Site externo. , com seus 4 mil metros quadrados, possui bares e restaurantes com balcão rebaixado e cardápio em Braille, além de rampas de acesso e banheiros adaptados. Ponto turístico da cidade, o Elevador Lacerda oferece acesso gratuito às pessoas com deficiência. Além disso, um cartão-postal baiano está no processo de se tornar acessível: o Pelourinho Site externo. . O local está recebendo obras para a construção de rampas e reforma da antiga calçada. Curitiba, Paraná Estufa de vidro e ferro que fica dentro do Jardim Botânico de Curitiba Curitiba Site externo. , a capital paranaense, é considerada cidade modelo quando o assunto é acessibilidade. Um dos pontos mais visitados é o Parque Barigui Site externo. , com uma incrível área verde de 1,4 milhão de metros quadrados. Além disso, o local possui um parque de diversões, restaurantes, trilhas, um pavilhão de exposição e o Museu do Automóvel. O Museu Oscar Niemeyer Site externo.  é uma boa pedida para os apreciadores da arte. O espaço dispõe de rampa de acesso, elevadores com legenda em Braille, plataforma elevatória e banheiros adaptados. Saindo da capital, a algumas horas de viagem, é possível visitar um dos espetáculos mais bonitos da natureza brasileira: as Cataratas do Iguaçu Site externo. . Após obras de revitalização, o lado brasileiro do parque ampliou sua acessibilidade e passou a oferecer ônibus panorâmicos adaptados e rampas de acesso. São Paulo, São Paulo MASP Com o título de maior metrópole do Brasil, São Paulo Site externo.  vem se reformulando para tornar-se uma cidade cada vez mais acessível e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e visitantes. Uma excelente dica para curtir um dia de férias é visitar o Museu do Futebol Site externo. , localizado no Estádio do Pacaembu. O espaço possui monitores exclusivos para pessoas com deficiência e intérpretes de Libras. Além disso, os elevadores são acessíveis, há sinalização em Braille, faixas no chão com textura e cor diferenciadas e a entrada é gratuita para a pessoa com deficiência e seu acompanhante. Outra opção interessante é a Pinacoteca Site externo. , famoso museu da cidade, que criou o Programa Educativo para Públicos Especiais (PEPE) para incentivar a visitação de pessoas com deficiência. Além de monitorar visitas agendadas e disponibilizar intérpretes de Libras, o museu é responsável pela Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras, onde os visitantes com deficiência visual podem tocar as obras originais. O Parque do Ibirapuera Site externo. , maior da região, dispõe de uma estrutura que facilita a circulação de cadeirantes, com áreas planas e vias asfaltadas. Algumas atrações do parque, como o Auditório, oferecem rampas de acesso, elevadores e banheiros adaptados, plataformas e sinalização para pessoas com deficiência visual. Vale também a visita ao Museu de Arte Moderna (MAM) Site externo.  paulista, que foi classificado como equipamento cultural mais acessível da cidade, juntamente ao Memorial da Inclusão Site externo. . Lá, seguranças e recepcionistas são treinados e aprendem a falar em Libras e a conduzir corretamente as pessoas com deficiência visual. O museu também conta com intérpretes, acervos em Braille, professores para atender pessoas com deficiência intelectual e acessibilidade a cadeirantes.     fonte:vida mais livre

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mais Diferenças expõe no MIS - SP

Em comemoração ao aniversário da capital paulista, o MIS realiza a 5ª edição do Conexão Cultural São Paulo, que reúne exposições, intervenções, arte urbana ao vivo, música e gastronomia. da Redação Com o tema “São Paulo, Terra da Garoa”, o evento ocorre no sábado, dia 25 de janeiro, das 12h às 22h. Para esta edição, artistas e coletivos paulistanos foram convidados a criar instalações, inspirados no universo da chuva, com a proposta de gerar experiências envolventes. A Mais Diferenças, em parceria com o Conexão Cultural, é uma das expositoras. As produções visam a uma fruição estética acessível e inclusiva. Um concurso fotográfico, realizado via Instagram, selecionou 20 imagens a serem projetadas em uma parede. Para que todos (pessoas com e sem deficiência) tenham acesso a essa exposição, foram desenvolvidos recursos de acessibilidade como audiodescrição e janela de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A exibição de imagens táteis complementa a mostra. O intuito é a transposição da experiência estética visual de cada imagem para uma experiência estética tátil. Programação completa do Conexão Cultural: http://bit.ly/1m9gLku Sobre a Mais Diferenças: www.md.org.br Contato: renato@md.org.br / (11) 3881-4610 FONTE:mais diferenças

CURSO DE AUTO MAQUIAGEM EM FLORIANÓPOLIS PARA DEFICIENTES!

Atenção meninas, preparem-se para ficar ainda mais bonitas! A Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC) está com inscrição aberta para o curso de auto maquiagem básica para pessoas com deficiência visual. E o melhor, gratuito! São 10 vagas que serão preenchidas por ordem de chegada. Então corra e envie um e-mail para lorenzo.elisana@gmail.com até o dia 3 de fevereiro, para garantir seu lugar. O curso é voltado para mulheres com deficiência visual e acontece do dia 10 a 12 de fevereiro, com carga horária total de 20 horas. Uma grande chance para brincar com sua vaidade e se maquiar para festas, eventos, encontros, jantares, trabalho ou, apenas, para se sentir mais bonita e confiante! As aulas serão ministradas nas instalações da ACIC (Rodovia Virgílio Várzea, 1.300 – Saco Grande II, Florianópolis), que oferece hospedagem e alimentação. A viagem até a instituição, bem como o retorno, fica sob responsabilidade da aluna. Todas as participantes que tiverem 100% de frequência e bom aproveitamento dos conteúdos vivenciados, receberão um certificado de conclusão. Para mais informações, entre em contato diretamente com a Associação, através do telefone: 48 3238-0169; fonte:blog dorina

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Tarifas bancárias: proposta isenta pessoas com deficiência

As instituições financeiras, públicas ou privadas, deverão isentar de tarifas bancárias as pessoas com deficiência que tenham renda bruta de até cinco salários mínimos, de acordo com projeto em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Juliana Monteiro Steck O PLS 700/2011, de Lindbergh Farias (PT-RJ), altera a Lei 10.048/2000, sobre prioridades de atendimento. O senador diz que a capacidade de pagamento das pessoas com deficiência é reduzida, já que elas têm gastos extras com medicamentos, equipamentos e tratamentos. “Como o número de clientes bancários com deficiência não é grande, verifica-se que o impacto econômico dessa medida para as instituições financeiras, sejam públicas ou privadas, é desprezível, o que faz esse projeto observar o princípio da proporcionalidade em matéria econômica”, acrescenta Lindbergh. A proposta já passou pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde foi alterada a extensão do benefício apenas àquelas pessoas com deficiência que recebem até o máximo de três salários mínimos. Segundo o relator na CDH, Wellington Dias (PT-PI), a mudança foi feita para reduzir custos resultantes da isenção proposta. Ele acrescentou também a obrigação de que a renda mínima mencionada seja comprovada, evitando assim o uso indevido dos direitos sociais, e emenda para considerar o volume de movimentações financeiras como indicadores da renda do cidadão, de forma que a isenção não se aplique ao cidadão que demonstre riqueza incompatível com a renda bruta declarada. Wellington previu ainda que as instituições bancárias possam rever a situação econômica do cidadão e, caso constatem que ela mudou, possam cancelar a isenção, cobrando normalmente as tarifas contratuais. Na CAE, o relator é Eduardo Amorim (PSC-SE). O projeto tramita em conjunto com vários outros que também modificam a Lei 10.048/2000. O relator propõe a separação dos projetos. Para ele, além do PLS 700/2011, também os PLS 270/2010, 101/ 2012 e 25/2013 “devem ser desapensados para que possam seguir sua tramitação normal de forma autônoma”. Os PLCs 93/2011 e 129/ 2011, ambos sobre reserva de assentos nos terminais de transportes, devem continuar apensados e os PLS 466/2011, 147/2012 e 259/2012, segundo o relator, podem tanto ser analisados em conjunto com as proposições da Câmara, como tramitar separadamente. Além da CAE, as proposições - caso sejam separadas - tramitarão ainda pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); de Serviços de Infraestrutura (CI); e pela CDH, onde acontecerá a votação final. fonte:agencia senado

EXPOSIÇAO PRA VER!

Pinacoteca do Estado. A exposição mostra diversos gêneros da pintura, com diferentes técnicas, fica no Memorial até 31 de março e busca de forma inclusiva apresentar obras do acervo do museu à todos, pessoas com e sem deficiência. Para a realização da exposição serão adicionados recursos de acessibilidade para auxiliar na locomoção da pessoa com deficiência física e/ou mobilidade reduzida, e para estimular a compreensão das obras para pessoas com deficiência visual. SERVIÇO Exposição Sentir prá Ver Data abertura: 23 de janeiro Data de mostra: 24 de janeiro a 31 de março Local: Memorial da Inclusão Endereço: Rua Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda fonte:memorial da inclusao

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Trabalhador com deficiência tem 754 vagas em SP e salário de até R$ 1.500

Os trabalhadores com deficiência e mobilidade reduzida de São Paulo encontram 754 vagas no CAT (Centro de Apoio ao Trabalho) nesta semana. Os salários variam entre R$ 724 e R$ 1.500, para todos os níveis de escolaridade. Entre os cargos com mais oportunidades estão auxiliar de administração (50) com salário de até R$ 1.000 e operador de telemarketing ativo (50) com salário de até R$ 733,10. Nos dois casos, é preciso ter ensino médio completo. Já o maior salário nesta semana para esses profissionais (R$ 1.500) é oferecido para analista fiscal (economista). São duas vagas e é preciso ter seis meses de experiência e ensino médio completo. Outras vagas Para cobrador de transporte coletivo, são oferecidas 48 oportunidades que exigem fundamental completo e salário de até R$ 968,40. Com 20 oportunidades, operador de telecobrança exige ensino médio completo e salário de R$ 855. Já para operador de cobrança são 20 vagas com salário de R$ 733 e escolaridade de ensino médio completo. Para ajudante e auxiliar de cozinha são 15 oportunidades com salário de até R$ 865,65, com exigência do ensino fundamental incompleto. Para auxiliar de escritório são dez oportunidades com salário de até R$ 900 e exigência de ensino médio completo. Auxiliar de linha de produção encontra dez vagas com salário de até R$ 1.111 e escolaridade exigida é de ensino fundamental completo. Fonte: R7 Empregos Site externo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Projeto organiza desfile para pessoas com deficiência

O projeto conta com mais de 50 crianças e jovens de baixa renda portadores de síndrome de Down, paralisia cerebral, baixa visão, cegueira, autismo e cadeirantes. da Redação O projeto Fashion Inclusivo organizou no último mês um desfile de moda em passarela de pessoas com deficiência, no Fórum Mundial de Direitos Humanos, que ocorreu no Centro Internacional de Convenções, em Brasília. O Fashion Inclusivo é um projeto do Centro de Ensino Especial de Sobradinho - DF. O projeto surgiu em 2010 com os alunos da escola. Após o primeiro evento, os integrantes foram convidados para participar de um segundo desfile e, com isso, os convites não pararam de chegar. “O projeto visa trabalhar com a autoestima dessas crianças e jovens, além de refletir um melhor resultado na vida acadêmica”, disse a coordenadora do Fashion Inclusivo, Angela Ferreira. A dona de casa Zênia Divina, 48 anos trouxe seu filho para desfilar no evento. “O desfile abriu as portas para o meu filho: ele é uma criança que tem autismo e não conseguia conviver em um ambiente com barulho. Hoje ele convive naturalmente,” disse. Divina também conta que, quem conhecia a criança antes do projeto, hoje quase não o reconhece dado o desenvolvimento físico e intelectual proporcionado pelo desfile. “A moda é para todos”, disse a artesã Maria Inês de Bona, 44 anos, ao ressaltar a importância do desfile para todos, independentemente de ter síndrome de Down ou usar cadeira de rosa. fonte:agencia brasil

Novas tecnologias facilitam a leitura e o letramento de deficientes visuais

Aprendizado, letramento e leitura são processos fundamentais para a constituição do indivíduo. Julia Melare Quando há algum tipo de deficiência, como a visual, esses processos têm que ser ainda mais refinados e assertivos. Para os deficientes visuais, existe o braille, sistema de escrita em relevo criado por Louis Braille no século 19, composto por 64 símbolos resultantes da combinação de seis pontos, dispostos em duas colunas de três pontos, que é interpretado pelo tato. Alguns instrumentos disponíveis no mercado permitem a reprodução de textos em braille, como máquinas de escrever, impressoras, scanner e, o mais popular, a reglete. “ Nesse aparelho, o ponto é feito em baixo relevo e da direita para a esquerda. Das tecnologias assistivas, a reglete é a mais utilizada, porém a que mais apresenta problemas na performance, como a leitura da direita para a esquerda, por isso optamos por aperfeiçoá-la”, diz Aline Otalara, mestre em Educação e doutoranda em Educação Escolar, fundadora da empresa Tecnologia e Ciência Educacional (Tece), associada à incubadora tecnológica da Unesp de Rio Claro (Incunesp). Otalara foi pesquisadora-coordenadora do projeto “Desenvolvimento de tecnologias assistivas para pessoas cegas ou com baixa visão”, na linha de fomento de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fapesp, e após nove anos de pesquisa desenvolveu a reglete positiva. Nesse novo instrumento, os pontos já são escritos em alto relevo, possibilitando a leitura do texto da esquerda para a direita. A pesquisadora, que lecionava para um aluno cego, começou a desenvolver o aparelho por interesse próprio, pois constatou que crianças cegas matriculadas no ensino fundamental cometiam erros de grafia diferentes dos das outras crianças com visão completa. Junto a professores de física da Unesp de Rio Claro, deficientes visuais e profissionais de centros de reabilitação, foi elaborada uma lista com especificidades que faltavam à reglete comum e que ajudariam a melhorar seu rendimento. Posteriormente foram criados protótipos a partir da experimentação com alteração de sericidade e distanciamento de pontos e células até chegar a uma medida que proporcionasse escrita legível. Os protótipos foram levados para testes a instituições de diversas cidades da região de Rio Claro, além de São Paulo e Rio de Janeiro. No início de 2004 receberam apoio da Fapesp, com recursos voltados para a contratação de profissionais como pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, engenheiros de materiais, além de financiar viagens de campo para os testes. A hipótese que a reglete positiva facilitaria a alfabetização e adaptação ao braille foi confirmada, e o aprendizado foi 40% mais rápido com esse dispositivo. “Com isso, há um ganho na alfabetização, pois os professores percebem que agiliza o aprendizado de alunos cegos, que antes apreendiam uma quantidade menor de informação pela dificuldade de absorção de conteúdo, além de alterar o interesse das pessoas em aprender o código, pois quebra a resistência de incorporar o braille no dia a dia tanto para deficientes visuais quanto para seus professores e familiares”, afirma Otalara. Em um ano de vendas os concorrentes foram obrigados a reduzir o preço de seus aparelhos, pois a reglete positiva custa um terço a menos que a reglete comum, gerando maior acesso a esse tipo de tecnologia assistida. A renda das vendas é destinada a fundos de investimento para pesquisas de aperfeiçoamento de novas tecnologias da área. “O braille continua a única forma de leitura para deficientes visuais. Leitor de tela e audiolivro são ferramentas auditivas, não é a mesma coisa. O cego não reconhece a palavra”, pondera a pesquisadora. Audiodescrição Outro recurso de acessibilidade à informação a deficientes visuais é a audiodescrição, tecnologia assistida que amplia as possibilidades de entendimento. “No cinema, por exemplo, sem a audiodescrição, é possível compreender o filme, porém nas cenas silenciosas não se percebe o que está acontecendo com relação à mudança de tempo, espaço, caracterização de personagens, cenário, movimento de câmera, montagem de vídeo clipe, em que as câmeras se movimentam rapidamente, ou um plano geral, mais lento, sem corte… Tudo isso faz parte da linguagem do cinema, e a audiodescrição fornece as informações do visível, ampliando o entendimento da pessoa”, explica Bell Machado, audiodescritora, assessora na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas e mestranda em multimeios no Instituto de Artes da Unicamp. A audiodescrição pode ser utilizada em qualquer situação com informação visual, como passeios turísticos, informática, televisão, salas de aula, atividades culturais e audiovisuais no geral, como teatro, ópera, cinema, espetáculo de dança e palestras. “Há várias áreas que as pessoas podem se especializar. Há, por exemplo, a descrição de imagens estáticas, na qual é preciso grande base em história da arte para realizar esse trabalho, ter ciência das cores que o pintor utilizou, o motivo de sua utilização, a técnica das pinceladas, o estilo. Trabalhamos com as metáforas óticas para educar visualmente a pessoa com deficiência visual. No teatro, a audiodescrição é ao vivo, devido à improvisação dos atores”, conta Machado. No cinema, o filme é colocado na tela, e ele possui minutagem (time code). “Em filmes europeus, iranianos e asiáticos os diálogos são poucos e pausados, então há tempo suficiente para fazer a descrição detalhada de cenas, movimentos e personagens. Já numa produção do Woody Allen, que é extremamente rápida e na qual vários personagens falam ao mesmo tempo, é preciso encontrar uma brecha numa minutagem específica para realizar essa descrição, é mais trabalhoso. O roteiro de audiodescrição fica muito parecido com o roteiro original do diretor”, complementa. A questão fundamental da audiodescrição no cinema, tese de mestrado de Machado, é a pluralidade do olhar do audiodescritor, considerada uma tradução visual intersemiótica, na qual cada indivíduo dá seu significado para as coisas, seu conceito sobre algum objeto. “Ao mesmo tempo em que é uma tradução visual, é também uma criação artística, estou fazendo uma tradução do que o meu olhar reparou naquele momento. Cada audiodescritor faz sua tradução de uma maneira, considerando a imagem que achar relevante, seguindo as normas da ABNT de audiodescrição”, explica. Desde 2006 está aprovada a lei que obriga as emissoras de televisão abertas a exibirem duas horas de programação com audiodescrição por semana, e é a própria emissora que escolhe qual programa terá esse recurso, comumente encontrado nos filmes. Basta apertar a tecla SAP duas vezes para entrar na audiodescrição da TV. Apesar dessa iniciativa, o tempo definido é insuficiente, e grupos formados por políticos, comunicadores, professores, audiodescritores e deficientes visuais estão engajados para ampliar a quantidade de horas de audiodescrição na TV aberta. Outro aspecto frisado por Machado foi a importância de inserir a atividade nas universidades para desenvolver estudos na área, desfragmentando as informações sobre inclusão. “Existem 35 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil, é preciso ampliar o entendimento e conceitos da condição, e a audiodescrição cria uma nova visão de mundo, de olhar a vida, e proporciona autonomia intelectual desse indivíduo. Não existe inclusão social sem a autonomia intelectual, e ela só existe quando há liberdade do relacionamento do deficiente visual com o mundo em sua plenitude. Quanto mais ele assistir a filmes que contemplem a linguagem cinematográfica e quanto mais ele se apropriar dessas terminologias e artifícios, é proporcionada melhor fruição do cinema, desenvolvendo olhar crítico sobre as produções”, afirma a audiodescritora. O fenômeno da “desbraillização” Porém, com o advento de todas as tecnologias assistivas, o que se percebe é que em vez de auxiliar o processo de aprendizado, elas estão substituindo a leitura em braille. Segundo Maria da Glória de Souza Almeida, professora e chefe de gabinete da direção-geral do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, centro de referência nacional na área, estamos vivendo um fenômeno mundial de “desbraillização”. “Hoje temos recursos atraentes demais e que não exigem sacrifício, como os audiolivros, e isso traz certa acomodação ao deficiente visual. Temos uma geração de pessoas que não querem ler em braille, só ouvir. O audiolivro, o livro digital, é muito importante, e colocou o cego na contemporaneidade, pois quase tudo é disponibilizado simultaneamente para os deficientes visuais. Porém negar o sistema de escrita e leitura é um absurdo, a leitura é extremamente importante, e quando há convivência com o livro a fruição da obra é mais profunda, uma simbiose perfeita entre autor-leitor”, justifica a professora, que é deficiente visual. Ainda de acordo com Almeida, se a criança não for habituada a ler e escrever com as próprias mãos, ela não vai querer fazer isso posteriormente, já que é mais cômodo digitar e ouvir o trabalho do que escrevê-lo manualmente e ter que corrigi-lo depois. Para ela, o computador precisa ser algo complementar, e não o carro-chefe da educação das crianças, sejam elas que enxerguem ou não. Os professores também necessitam se preparar para lidar com essa questão tão comum na sala de aula. “As escolas têm que ser instrumentalizadas para que os deficientes visuais tenham visão mais ampla de conhecimento. A reglete requer muita precisão da pessoa, e se ela não tem o tato bem desenvolvido, a leitura do braille também se torna complicada. Porém tudo tem jeito quando o professor pode e sabe trabalhar”, afirma Almeida. Ela cita o exemplo de pessoas que devido a problemas orgânicos, em especial neurológicos, não desenvolveram o tato, não possuindo a parte motora refinada que o braille exige, e a consequência é a frustração. Nesses casos, a tecnologia está à disposição. “Não é decretar que daqui para frente somente um método é utilizável, a liberdade de escolha tem que ser exercida, e não imposta. Como já dizia Paulo Freire, não há educação imposta como não há amor imposto. A educação é abertura de caminhos, alavanca, promove o ser humano em todos os sentidos, na parte intelectual, profissional, social. A pessoa só é humanizada de fato quando ela tem todos esses ingredientes bem trabalhados e refinados”, argumenta. Almeida afirma que, para que o processo de aprendizado seja eficaz, é preciso diagnosticar e identificar o aluno deficiente visual: saber quem ele é, o que quer, qual grupo social, cultural e econômico pertence, como é a família, e a partir daí fazer um planejamento que possa dar uma caminhada menos complicada e atrelada ao sucesso pessoal. O tripé acessibilidade, inclusão e cidadania é que vai ditar o sucesso da empreitada, dando autonomia, independência, capacidade de gerenciar a sustentação de atitudes. E, mais importante, a inclusão da família no processo. “A família tem que andar lado a lado com a escola, e o professor deve orientar a família para não superproteger ou excluir as crianças. É preciso ter a mente aberta, direcionando ao outro um olhar além da deficiência”, finaliza. fonte:inclusive

domingo, 19 de janeiro de 2014

GLOBO ANUNCIA O BLIND BROTHER BRASIL

Informações ainda não oficias da Rede Globo apontam que a emissora pretende trabalhar mais a questão da inclusão nos próximos anos e para isso deu início aos trabalhos do programa piloto Blind Brother Brasil, inspirado no mais famoso reality show da televisão brasileira. O programa pretende apresentar aos telespectadores o cotidiano e as necessidades das pessoas com deficiência visual e para isso selecionará 12 participantes para ficarem confinados em uma casa adaptada durante cerca de um mês. A inciativa pretende reverter as criticas negativas que a emissora recebeu após o personagem de Antonio Fagundes, César, ficar cego e quase se afogar em uma piscina. Apesar das informações ainda não estarem confirmadas pela emissora o assunto já movimentou as redes sociais, principalmente o twitter, onde os usuários já manifestaram interesse e se divertiram com o tema. Um dos usuários chegou a listar possíveis participantes. No entanto as datas para as inscrições ainda não foram divulgadas. Por ser um programa ainda em fase de análise, os produtores pretendem exibi-lo no período da tarde, horário que a globo vem perdendo bastante audiência nos últimos tempos. A queda de audiência, além de trazer mudanças, como a reformulação do Vídeo Show com a apresentação de Zeca Camargo, também abriu espaços para que o horário seja ideal para a inserção de programas mais experimentais. fonte: o fuxico

 Lançamento do livro acessível "Cara de São Paulo"

Evento que conta com o lançamento do livro e exposição ocorre no Sesc Ipiranga. Da Redação O Museu Paulista, o Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo e o Sesc São Paulo convidam para o lançamento do livro acessível "Cara de São Paulo" que conta com uma retrospectiva de 50 notícias selecionadas sobre o Museu Paulista e o Museu Republicano "Convenção de Itu" em homenagem aos 50 anos de incorporação à USP; contendo DVD com audiodescrição. Organizado por Dorival Pegoraro Junior e Eduardo Vidal. Além do lançamento do livro, na exposição "Por um outro ponto de vista", estarão expostas pinturas do artista Paulo Almeida. As obras, baseadas em imagens do Museu Paulista, questianem o papel da pintura histórica e sua função na formação de uma identidade nacional. O evento ocorrerá no dia 22 de janeiro, quarta-feira, às 16h, no Sesc Ipiranga. Sesc Ipiranga Endereço: Rua Bom Pastor, 822 Tel: +55 11 3340-2000 email@ipiranga.sescsp.org.br sescsp.org.br Informações: Museu Paulista Telefone: +55 11 2065-8018 imprensamuseupaulista@gmail.com www.mp.usp.br fonte:rede saci

sábado, 18 de janeiro de 2014

Audiodescrição para a união de casais cegos

Serviço dá mais autonomia aos noivos e convidados, além de muita emoção ao acompanharem simultaneamente a cerimônia. Pode ser que você ainda não saiba, mas quando um dos noivos – ou os dois – possui deficiência visual, ele também quer sentir e ‘visualizar’ a emoção do casamento. Afinal, é um dia inesquecível e marcante na vida de qualquer pessoa. Por isso, há quem ofereça o serviço de audiodescrição, que consiste na descrição verbal de todos os elementos visuais da cerimônia. Tudo começa com um pré-roteiro, a partir de informações que são levantadas com antecedência. Além disso, são narrados, no dia, detalhes como os trajes dos noivos, padrinhos, pais, decoração e arquitetura da igreja, configuração do espaço, gestos, movimentos, ações inesperadas etc. A equipe, geralmente, é composta por um narrador e uma equipe de apoio responsável por acompanhar toda a cerimônia. “O narrador descreve ao vivo as situações e detalhes que não podem ser previstos no pré-roteiro, como as expressões e reações dos protagonistas e convidados, movimentação do público e demais ações”, explica Mimi Aragón, da Tagarellas Audiodescrição. Ela fala ainda que o preço é sempre negociável conforme a complexidade do serviço e as condições financeiras dos noivos. A executiva lembra que, em 2013, o casal Jorge Fernando Vieira e Carlise Kronbauer contratou esse serviço de audiodescrição (vide imagem acima) porque eles e muitos dos convidados tinham deficiência visual. Sim, todo mundo pode utilizar os fones de ouvidos, sejam eles pais, padrinhos ou qualquer outra pessoa que faça parte da festa e necessite do ‘aparelho’. Então, a empresa teve acesso bem antes a fotos e outros detalhes que eram fundamentais para que todos pudessem se emocionar com o momento. Para Graciela Pozzobon, atriz e audiodescritora que também trabalha com a área de casamentos, o valor do serviço é acessível porque implica apenas na locação do equipamento e no cachê do audiodescritor, que inclui a preparação e a diária. “Dependendo da cidade onde a festa acontece pode ser que haja também despesas de translado e hospedagem para o profissional”, explica ela. E nada de correria. Graciela ressalta que o serviço pode ser contratado apenas alguns dias antes da cerimônia. “É preciso uma antecedência suficiente para que o audiodescritor converse com o casal e o profissional que está fazendo a decoração e organizando a cerimônia. Até mesmo para conhecer o local onde tudo vai acontecer”, diz. Segundo Graciela, o serviço é fundamental para que todos acompanhem simultanemanete o acontecimento. “Ele permite que as pessoas com deficiência visual fiquem em pé de igualdade com quem está vendo a ambientação, por exemplo, além de dar mais autonomia a eles”, conclui a audiodescritora. fonte:caravana da acessibilidade

 Todas as urnas eletrônicas terão áudio para deficientes visuais nas eleições deste ano

A Secretaria de Tecnologia de Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI-TSE) irá alterar o software de votação das urnas eletrônicas, tornando todas as máquinas aptas a liberar áudio para eleitores com deficiência visual. da Redação Uma novidade irá marcar as eleições de outubro de 2014. A Secretaria de Tecnologia de Informação do Tribunal Superior Eleitoral (STI-TSE) irá alterar o software de votação das urnas eletrônicas, tornando todas as máquinas aptas a liberar áudio para eleitores com deficiência visual. Desde 2010, o eleitor cadastrava-se junto à Justiça Eleitoral e, assim, sua seção de votação tornava-se acessível. O cadastro ainda pode ser feito e agiliza a logística das eleições. No entanto, caso o eleitor não tenha informado sua deficiência, haverá um código a ser digitado pelo mesário que liberará o recurso sonoro. O encaminhamento do pleito ao Tribunal Superior partiu da STI do TRE de São Paulo, a partir de solicitação elaborada por cartórios eleitorais paulistas durante oficina de mapeamento de fluxos de processos. Comissão do TRE-RS apresentou proposta semelhante Em março de 2013, a Comissão Multidisciplinar para Acessibilidade do TRE-RS encaminhou sugestão semelhante ao TSE. A Comissão existe desde setembro de 2012 e obedece a uma política voltada à ampliação da acessibilidade em todos os níveis da Justiça Eleitoral brasileira. fonte:folha do sul

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Papa faz suas as preocupações pelas pessoas com deficiência recebendo deputada italiana

O Papa Francesco recebeu em audiência a deputada italiana Ileana Argentin, que sofre de amiotrofia espinhal (doença degenerativa), manifestando-lhe o seu apoio na luta pelos direitos das pessoas com deficiência e suas famílias. da Redação Padre Lombardi, porta-voz da Santa Sé referiu que Ileana Argentin é “conhecida pelo seu empenho, responsabilidade e competência no campo da deficiência”, tanto na região de Roma como no Parlamento italiano.A deputada tinha enviado uma carta ao Papa, pedindo para lhe “apresentar diversas problemáticas ligadas à deficiência” e Francisco, como resposta, convidou-a para um encontro pessoal, que teve lugar no Palácio Apostólico do Vaticano, durando uma meia hora. “O tema principal foi o apoio particularmente necessário para os pais com pessoas gravemente deficientes, que vivem com grande preocupação o cenário do que poderá acontecer aos filhos após a sua morte, bem como a dificuldade de tomar conta dos seus irmãos e irmãs”, informou Padre Lombardi. Foram ainda abordados temas como as barreiras arquitetónicas nos edifícios públicos e nos eclesiais. “O Papa manifestou grande atenção e interesse por tudo quando lhe foi dito pela deputada Argentin e assegurou, com expressões de grande cordialidade, a sua participação e o seu encorajamento a todas as pessoas e iniciativas que se empenham na solução dos problemas ligados à deficiência, com um compromisso e consciência cada vez maior”. fonte:Official Vatican Network

OFICINAS DE VERÃO EM PORTO ALEGRE

Enfim, o verão! Depois de toda correria de festas de final de ano, chega o mês de janeiro! Um período, geralmente, mais tranquilo, onde aproveitamos o tempo livre para investir em nós mesmo! E a novidade é boa para quem está em Porto Alegre! A Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS) tem inscrições gratuitas para suas oficinas de verão, que acontecem entre os dias 20 e 23 de janeiro. Os interessados devem ligar para o número 51-3225-3816 ou se dirigirem a sede da ACERGS, Rua Vigário José Inácio, 433, 6 andar, Centro, para efetuar a inscrição. O horário é das 9h às 12h e das 13h às 18h e as vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de inscrição! Confira a programação abaixo e participe! 1. Oficina de Iphone Data: 20 de janeiro de 2014 Horário: 14 h às 17 h Local: ACERGS – Rua Vigário José Inácio, nº 433, 6º andar, Centro, Porto Alegre-RS. Público: pessoas com deficiência visual, preferencialmente que já possuam o aparelho. Vagas: 8 Instrutor: Francis Guimarães 2. Oficina de skype e facebook Data: 22 de janeiro de 2014 Horário: 14 h às 17 h Local: ACERGS – Rua Vigário José Inácio, nº 433, 6º andar, Centro, Porto Alegre-RS. Público: pessoas com deficiência visual Vagas: 8 Instrutor: Francis Guimarães 3. Oficina de Facebook e twitter Data: 23 de janeiro de 2014 Horário: 14 h às 17 h Local: ACERGS – Rua Vigário José Inácio, nº 433, 6º andar, Centro, Porto Alegre-RS. Público: pessoas com deficiência visual Vagas: 8 Instrutor: Francis Guimarães fonte:blog dorina

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Estudante cria bengala eletrônica de baixo custo para deficientes visuais

O universitário Carlos Solon Guimarães criou um protótipo de bengala eletrônica de baixo custo com dois sensores que avisa o deficiente visual quando há algum obstáculo a um metro de distância. da Redação Cada um dos sensores – o mesmo usado em celulares – é programado para vibrar quando há um objeto acima ou abaixo da cintura.“Quando ambos balançam quer dizer que o obstáculo é grande”, explica Guimarães, que criou o protótipo para o seu trabalho de conclusão no curso de Ciência da Computação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), no Rio Grande do Sul. Nos Estados Unidos, já existe uma versão de bengala eletrônica vendida por US$ 1,4 mil. No Brasil, outro estudante criou um aparelho parecido, mas que conta apenas com um sensor e sai por R$ 500. “Só a parte eletrônica do meu protótipo, com componentes comprados no Brasil, custa R$ 225, sem contar a bengala”, diz Guimarães, que uso apenas softwares e hardwares de código aberto, ou seja, que qualquer pessoa pode usar e alterar sem pagar nada. “A bengala foi feita com equipamentos de baixo custo. Isso não quer dizer que ele usou lixo eletrônico. Ele apenas aproveitou tecnologias abertas para fazer a bengala”, explica o professor Carlos Oberdan Rolim, corientador do aluno. A ideia de Guimarães surgiu por meio de projetos da universidade que buscam alternativas para deficientes visuais. “Ele viu a possibilidade de desenvolver um projeto para que os deficientes não precisem mais ficar cutucando o solo para saber onde estão”, completa o professor fonte: G1

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A Menina do Cabelo Vermelho será encenada em Porto Alegre/RS com audiodescrição e tradução em Libras

Com entrada franca, peça infantil estará acessível ao público com deficiência visual ou surdo no dia 18 de janeiro. A assessoria para a audiodescrição é da Tagarellas. da Redação Agarrada à sua pipa, Filó vai voar pelo palco do Auditório do Centro Cultural CEEE – Erico Veríssimo no próximo dia 18 (sábado), às 16h, em Porto Alegre/RS, e ninguém vai perder um só detalhe de suas aventuras. Tudo porque a peça A Menina do Cabelo Vermelho, da Las Brujas Cia de Teatro e Feitiços, terá audiodescrição e interpretação em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Assim, a criançada, familiares e amigos com deficiência visual ou surdos poderão acompanhar cada trecho da jornada de Filó mundo afora. A entrada é franca, mas os ingressos devem ser reservados antecipadamente pelo e-mail tagarellasproducoes@gmail.com ou fones (51) 3414 4690, (51) 8451 2115 ou (51) 3384 1851. A audiodescrição, que será transmitida de modo aberto, para toda a plateia, começará às 15h40, com a descrição dos personagens, figurinos e cenários. O roteiro é de Lolita Goldschmidt, que também interpreta Filó, com revisão de Mimi Aragón e Kemi Oshiro, consultoria de Mariana Baierle e narração da atriz Lívia Dávalos. A assessoria para a produção da audiodescrição é da Tagarellas Audiodescrição e a tradução e interpretação em Libras é do Grupo Signatores. A Menina do Cabelo Vermelho, patrocinada pelo Prêmio Myriam Muniz 2012, é a primeira montagem da Las Brujas Cia de Teatro e Feitiços e foi inspirada no livro homônimo escrito por Lolita Goldschmidt. A peça busca transmitir às crianças valores como curiosidade e respeito às diferenças físicas, culturais, sociais e raciais entre as pessoas. A personagem central é Filó, uma menina de cabelos vermelhos que gosta de imaginar muitas histórias. Por ser diferente e sem amigos, ela se sente sozinha, em um universo sem cor. Levitando em sua imaginação, seu mundo gira em torno de objetos da casa, com os quais ela fala “pelos cotovelos” em seus devaneios. Até que um dia, brincando com sua pipa, Filó engata nos pensamentos e o vento sopra forte... Ela voa mundo afora, passando por vários países, onde se depara com pessoas, roupas e hábitos distintos. Pelo caminho, vive situações de medo, coragem, amizade, amor e, principalmente, graça e humor. Descobre no trabalho em conjunto, no respeito às diferenças e no companheirismo, a superação de suas dificuldades e a alegria de viver. Quando retorna para casa, conquista amigos e vira referência entre as crianças, a quem encanta com suas histórias. No final da peça, um atrativo a mais: serão doados livros e audiolivros com a história original de Filó. A Menina do Cabelo Vermelho une diferentes linguagens, como teatro de atores, vídeo, teatro de objetos e de sombras sob a direção de Daniel Colin, um dos profissionais mais renomados e premiados do teatro gaúcho na última década. No elenco, além de Lolita Goldschmidt, estão Diana Manenti, Denis Gosch e Douglas Dias, que conquistou no final de 2013 o Prêmio Tibicuera de Melhor Ator Coadjuvante por seu desempenho na peça. Serviço Peça infantil A Menina do Cabelo Vermelho com audiodescrição e tradução em Libras. Data: 18 de janeiro de 2014 (sábado). Hora: 16h (recomenda-se chegar 30 minutos antes do espetáculo). Local: Auditório do Centro Cultural CEEE – Erico Veríssimo (Rua dos Andradas, 1223). Ingressos: Entrada franca. Reservas antecipadas pelo e-mail tagarellasproducoes@gmail.com ou fones (51) 3414 4690, (51) 8451 2115 ou (51) 3384 1851. Duração: 50 minutos. Ao final da peça haverá distribuição de livros e audiolivros com a história original da Menina do Cabelo Vermelho. Ficha técnica da peça Direção: Daniel Colin Dramaturgia: Lolita Goldschmidt e Daniel Colin Elenco: Diana Manenti, Denis Gosh, Douglas Dias e Lolita Goldschmidt Preparação vocal: Gisela Habeyche Preparação corporal: Lolita Goldschmidt Instrumentalização da manipulação de objetos: Cia Gente Falante Iluminação: Leandro Gass Cenografia: O grupo e Mario Cavalheiro Vídeo: Thais Fernandes Operação de vídeo: Ricardo Zigomático Arte gráfica: Ricardo Zigomático e Sheila Trettin Adereços: Margarida Rache Figurino: Claudio Benevenga Trilha sonora: Moysés Lopes Fotografia: Renata Ibis e Pedro Lunaris Produção: Diana Manenti e Lolita Goldschmidt Assessoria de Imprensa: Adriana Lampert Tradução em Libras: Signatores Ficha técnica da audiodescrição Roteiro: Lolita Goldschmidt Revisão: Mimi Aragón e Kemi Oshiro Consultoria: Mariana Baierle Narração: Livia Dávalos Produção: Tagarellas Audiodescrição - http://tagasblog.wordpress.com/ fonte;:tagarellas

MinC lança editais de incentivo à acessibilidade em bibliotecas públicas

O primeiro edital, para a produção, difusão e distribuição de livros acessíveis, vai destinar R$ 1,5 milhão a nove instituições. da Redação O Ministério da Cultura lançou nesta quarta-feira (16) editais de incentivo à acessibilidade em bibliotecas públicas e à produção e distribuição de livros voltados a pessoas com deficiência visual. Os recursos totalizam R$ 4,2 milhões. Os editais, que estarão no site do ministério, preveem a seleção de entidades que apresentarem propostas nessas áreas até o dia 14 de novembro. “Mais que destinação de recursos, esses editais são simbólicos para que as pessoas cegas do nosso país possam usufruir do grande prazer que é a leitura”, disse a ministra da Cultura, Marta Suplicy. O primeiro edital, para a produção, difusão e distribuição de livros acessíveis, vai destinar R$ 1,5 milhão a nove instituições que forem selecionadas com propostas que proporcionem descrição ou narração em formatos como braile, livro falado ou outro formato que seja acessível a quem tem deficiência visual. São três as categorias desse edital: infraestrutura de produção de livros, distribuição de livros e capacitação e difusão em livros em formato acessível. Podem concorrer entidades privadas sem fins lucrativos, entidades públicas que já desenvolvam projetos para pessoas com deficiência visual ou na produção de livros, como associação, bibliotecas e organizações. O presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil, Moisés Bauer, disse que o mercado literário para quem tem dificuldades visuais é muito restrito. “Hoje temos no Brasil um acervo inferior a 10 mil títulos e isso é muito pouco diante dos cerca dos 20 mil novos títulos lançados anualmente. Com esses editais, vamos ter a possibilidade de tornar acessíveis novos títulos e também títulos clássicos da literatura. Temos uma grande barreira de acesso à informação que é passada no formato escrito”, disse. O diretor de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura, Marcos Souza, destacou que, além do facilitar e ampliar o acesso aos livros e incentivar a criação de polos regionais de produção, a expectativa é que a iniciativa permita a difusão a outros países dos livros brasileiros acessíveis. “Com esse edital, começamos a dar cumprimento ao Tratado de Marrakesh, que prevê o trânsito transfronteiriço de obras acessíveis. Esperamos que com a ampliação dessas obras também comecemos a ter a transferência dos livros em formato acessível para países de língua portuguesa e da América Latina”, disse, citando o tratado assinado pelo Brasil em junho. O segundo edital prevê a ampliação e a qualificação da acessibilidade em bibliotecas e irá selecionar dez unidades públicas. O valor destinado é R$ 2,7 milhões. “O Censo Nacional de Bibliotecas Públicas 2010 verificou que 94% delas não têm qualquer acessibilidade. Esse edital tenta também responder a esse ponto crítico”, disse o diretor de Livros, Leitura e Bibliotecas da Biblioteca Nacional, Fabiano dos Santos. fonte:rede saci

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Carnaval acessível em 2014

Associação Amigos pra Valer 09/01/2014 Primeiro ensaio, sábado, 18 de janeiro, às 16h, na quadra do Camisa Verde e Branco, rua James Holand 663. da Redação Nosso objetivo é ir ao encontro das pessoas com deficiência e trazê-las para o meio, através de passeios culturais e lazer, sempre com a interação entre pessoas com e sem deficiência. As organizações Amigos Pra Valer! e a Associação Cultural e Social Escola de Samba Mocidade Camisa Verde e Branco, tem o prazer de convidar pessoas com deficiência visual e os amigos voluntários a participarem de mais um desfile, agora no carnaval 2014, o qual se realizará no dia 02 de março (domingo) Sambódromo do Anhembi, sendo a quarta escola a desfilar. Com o Enredo: "CEM ANOS DE GLÓRIA" ouça o samba no link: http://www.youtube.com/watch?v=YySwGQ7D7Yo A ala de número-11 terá o tema “AMOR SUBLIME AMOR” - fantasia das pessoas com deficiência visual - ANJO. Para a inscrição das pessoas com deficiência e os amigos voluntários, todos deverão preencher a ficha a partir desta data. IMPORTANTE: SERÃO SOMENTE 100 PARTICIPANTES, SENDO 50 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E 50 AMIGOS VOLUNTÁRIOS. Como existe essa limitação as vagas serão preenchidas por ordem de chegada e inscrição. Todos os participantes (pessoas com deficiência visual e voluntários) pagarão uma taxa de R$ 20,00 (vinte reais) como colaboração para confecção das fantasias de nossos amigos voluntários (camiseta, sapatilha, calça e boné). A fantasia das pessoas com deficiência visual será gratuita. ENSAIOS: Os ensaios da ala ocorrerão aos domingos a tarde na quadra da escola situada na Rua James Holland, número 663 - Barra Funda. O Ensaio técnico ocorrerá no Sambódromo do Anhembi - maiores informações serão transmitidas no ensaio na quadra da escola. E-mail para esclarecimento poderão ser enviados para: amigospravaler@amigospravaler.org

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Uma Cidade Maravilhosa deficiente em Cidadania

O Rio de Janeiro que, inclusive, será sede das Paraolímpiadas em 2015, tem graves problemas de acessibilidade. Comentário SACI: O texto trata das pessoas com deficiência deficiente como "pessoas diferentes". Mas diferentes, somos todos. Siro Darlan* A ONU escolheu o dia 3 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico. É considerada deficiência física qualquer limitação no aspecto físico das pessoas. Estima-se, portanto, que haja 1 bilhão de deficientes no planeta, e no Brasil 24% da população, ou 45,6 milhões de brasileiros. Uma das obrigações primordiais do poder público em respeito á Constituição é assegurar a dignidade da pessoa humana. A acessibilidade e mobilidade não é um problema de lei, já que elas existem, mas da decisão política dos administradores de cumpri-las e garantir que as pessoas diferentes tenham direitos iguais. As pessoas com deficiência devem ser inseridas em todos os contextos, uma vez que está ultrapassado o tempo em que as pessoas diferentes eram isoladas da sociedade. O Rio de Janeiro, que se prepara para sediar os grandes eventos esportivos com a presença de cera de 4 mil atletas paraolímpicos, ainda se constitui num verdadeiro desafio para os deficientes físicos, particularmente no que se refere à acessibilidade. Com cerca de 486 mil pessoas com algum tipo de deficiência motora no município, 91% dos domicílios urbanos sequer possuem rampas para cadeirantes. Uma cidade que vive à base da “ordem pública” não dá conta de outros problemas para as pessoas com deficiência, como carros estacionados em calçadas, árvores impedindo a passagem, presença de lixo e bancas de ambulantes, desníveis nas calçadas, buracos, diferentes obstáculos (fradinhos, canteiros, postes) que dificultam o percurso dos cadeirantes. Além de vagas destinadas exclusivamente a deficientes, que são ocupadas indevidamente. O governo federal Plano Viver Sem Limites, dentre outras providências, abriu espaço para a participação das pessoas com deficiência na cidadania, dirigindo-se aos Conselhos Tutelares, Ministério Público, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para corrigir possíveis omissões no cumprimento de objetivos legais. O referido PVSL procura dar condições aos deficientes para que se integrem à sociedade buscando a superação de barreiras sociais e econômicas e fortalecendo sua autonomia, criando, também, facilidades para que se insiram no mercado de trabalho através de programas de qualificação profissional. A Cidade Olímpica, para ser efetivamente Maravilhosa, precisa avançar muito no respeito à cidadania dos diferentes cidadãos. *Siro Darlan Oliveira, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, é membro da Associação Juízes para a democracia. - sdarlan@tjrj.jus.br fonte:jornal do brasil

CONFIRA AS VAGAS DISPONÍVEIS NA FUNDAÇÃO DORINA!

A Fundação Dorina abre 2 vagas para sua equipe, todas com contrato efetivo (CLT)! Confira os detalhes abaixo e, caso atenda o perfil, envie seu CV para rh@fundacaodorina.org.br, indicando o nome da vaga no assunto. Boa sorte! Lista de 1 itens • Controlador de Paginação fim da lista * para pessoas com deficiência visual Regime de contratação: CLT (Efetivo) Dados da vaga • Controlar a paginação em braille após montagem dos livros; • Necessário ser dinâmico, ágil e centrado; • Ter habilidade para trabalhar em equipe; • Imprescindível ser usuário da escrita braille; Benefícios: Assistência Médica / Medicina em grupo, Assistência Odontológica, Seguro de vida em grupo, Tíquete-alimentação, Tíquete-refeição, Vale-transporte Horário: De segunda a sexta, das 7h às 17h; Lista de 1 itens • Técnico de Produção do Livro Digital fim da lista Regime de contratação: CLT (Efetivo) Dados da vaga • Realizar a revisão de textos convertidos; • Fazer a descrição de imagens e adaptações para livros em formato digital; • Ensino Superior completo ou em andamento; • Conhecimentos em informática e digitação; • Conhecimentos em pacote Office e editor de imagens; • Ter gosto pela leitura; • Ser responsável, pontual, dinâmico e centrado; • Ter habilidade para trabalhar em equipe; Benefícios: Assistência Médica / Medicina em grupo, Assistência Odontológica, Seguro de Vida em Grupo, Tíquete-alimentação, Tíquete-refeição, Vale-transporte Horário: De segunda a sexta, das 7h às 17h ou das 8h às 18h; fonte:blog dorina

domingo, 12 de janeiro de 2014

 Cultura lança edital para atrações sobre deficientes

A TV Cultura lança, na próxima segunda-feira, um edital para produções audiovisuais voltadas à inclusão de pessoas com deficiência. Alberto Pereira Jr. Intitulado Passa Lá em Casa - A Moradia Assistida e a Autonomia Possível, o projeto é uma parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Estado de São Paulo. A ideia é contemplar até três documentários com prêmios entre R$ 110 mil e R$ 200 mil cada um. Os filmes deverão ter 52 minutos e serão exibidos no canal em 2014. Cada produção precisará explorar o conceito de moradia assistida, com base em questões como autonomia individual, inserção social, relação com a família, trabalho/remuneração e custeio das experiências expostas. Poderão ser contempladas histórias realizadas no Brasil e no exterior. "Queremos dar voz à pessoas com deficiência e entender as necessidades que a cidade deixa de oferecer a elas", diz Marcus Fernandes, gerente de aquisições, produções independentes e criação da TV Cultura. O edital se estenderá até 28 de fevereiro. Os interessados devem se inscrever no site www.lumlab.com.br. Em 2012, também em parceria com a secretaria, a Cultura exibiu o desenho "Por que Heloísa?", sobre uma menina com paralisia cerebral. fonte:folha de s paulo

sábado, 11 de janeiro de 2014

São Paulo terá primeira delegacia da Pessoa com Deficiência

Unidade contará com equipe multidisciplinar e prestará apoio prático às outras delegacias A cidade de São Paulo vai ganhar a primeira Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência do Brasil. O governador Geraldo Alckmin assinou nesta sexta-feira, 3, um decreto para a criação da unidade, que será instalada no Departamento de Polícia Judiciária da Capital, o DECAP Entre as atribuições da Delegacia estão os serviços de prevenção e repressão de crimes contra a pessoa com deficiência, recebimento, concentração e difusão de dados e denúncias de crimes e atos de violência contra a pessoa com deficiência. "Hoje nós estamos dando um passo muito importante criando a primeira Delegacia dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Brasil. Nós temos 45 milhões de pessoas com deficiência no País, 9 milhões só no Estado de São Paulo. Com certeza essa boa iniciativa vai prosperar por todo País," afirmou o governador. A delegacia vai contar com um Centro de Serviços de Apoio, composto por uma equipe multidisciplinar, que identifica o tipo atendimento a ser prestado. Entre os profissionais que farão parte do grupo estão assistentes sociais, psicólogos e intérprete de Libras, que também reunirão informações sobre práticas de violência contra as pessoas com deficiência. A equipe será coordenada por um sociólogo. A unidade vai prestar apoio prático às outras delegacias da cidade, além de oferecer orientação e consultoria às demais delegacias do Estado. O decreto prevê, ainda, a futura instalação de delegacias especializadas em outras regiões do Estado. Sua implantação será realizada pelas Secretarias dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Segurança Pública. fonte:caravana da acessibilidade

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ingressos da Copa do Mundo custa mais caro para pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida, segundo MPF

Valores de ingressos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida variam de R$ 120 a R$ 550 em relação aos demais ingressos O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) expediu na última terça-feira, 17 de dezembro, recomendação ao Ministério do Esporte e à Fifa – Federação Internacional de Futebol -, buscando a retificação dos valores dos ingressos de jogos da Copa 2014 para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os valores chegam a ser entre R$ 120 e R$ 550 mais caros em relação aos praticados para demais pessoas. A recomendação está fundamentada na Constituição Federal e na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Arena Cuiabá Segundo a apuração do MPF, os ingressos estão sendo vendidos por R$ 60 e R$ 330 para os jogos iniciais e para a final, respectivamente. Para as pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida, no entanto, os valores para os mesmos jogos sobrem para R$ 180 e R$ 330, o que viola os direitos dessas pessoas e manifesta-se como forma de discriminação. A recomendação é dirigida ao presidente de administração do Comitê Organizador Local da Fifa, José Maria Marin, e ao ministro do Esporte, José Aldo Rebelo Figueiredo, que deve ser oficiado pelo prcourador-geral da República, Rodrigo Janot. O comitê deverá igualar os valores de ingresso para os jogos antes mesmo da efetiva compra e venda, enquanto a União, representada pelo respectivo Ministério, deverá promover as medidas necessárias a fim de assegurar a igualdade de preços para pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência física e para os demais espectadores, verificando o cumprimento do que foi recomendado à Fifa. O procurador regional dos direitos do cidadão substituto Edson Abdon, recomenda, ainda, que a Fifa mantenha a possibilidade de solicitação de ingresso gratuito para os acompanhantes, nos casos necessários. Segundo a recomendação de sua autoria, a disponibilização de ingresso gratuito para acompanhante não justifica a adoção de preços acima do dobro daqueles estipulados para pessoas que não possuem necessidades especiais. O MPF assinalou o prazo de 20 dias para que seja informado sobre a adoção das providências recomendadas. Recomendação As recomendações são orientações formais enviadas pelo MPF para que instituições ou seus responsáveis cumpram determinados dispositivos constitucionais ou legais, buscando evitar um processo judicial para tanto. Caso os dispositivos não sejam cumpridos, o MPF pode adotar as medidas medidas judiciais cabíveis. Fonte: MPF