quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Inventores criam tecnologias para inclusão de pessoas com deficiência em SP
São Paulo Site externo.
para criar produtos que melhoram a vida de pessoas com deficiência.
Com a boca e um suporte, uma pessoa com tetraplegia consegue tirar fotos. Essa é uma das invenções do
TOM Site externo. ,
sigla que em português quer dizer "reparar o mundo". O TOM foi inspirado em um projeto israelense.
Josh Gottesman é um dos idealizadores do projeto. É a primeira vez que o evento é recriado fora de Israel, e ele adorou o que viu no Brasil. Acha que os
aparelhos podem ser fabricados e vendidos no mundo todo.
“O protótipo, nós fazemos. Virar produto, colocar na prateleira, é com a indústria”, diz Linamara Rizzo Battistella, Secretária de Estado dos Direitos
da Pessoa com Deficiência de São Paulo.
No evento, tem gente de vários estados brasileiros. Algumas pessoas tinham ideias para desenvolver projetos de acessibilidade. Outras tinham conhecimento
em áreas fundamentais para esse trabalho, como engenharia, eletrônica, tecnologia da informação. Então, esse pessoal se uniu, passou a pensar junto e agora
está colocando em prática essas ideias.
Uma turma de Uberlândia e de São Paulo criou uma calha: um equipamento usado por atletas de bocha paraolímpica. Daniele Martins tem tetraplegia e é tricampeã
brasileira do esporte. “É o extremo da inclusão. É você procurar recursos tecnológicos que possam inserir os deficientes no esporte. Isso é muito bom para
a gente”, disse Daniele Martins.
De um grupo saiu o aplicativo para "guiar" a cadeira de rodas. Ele substitui o joystick que existe hoje. “A solução que a gente desenvolveu permite que
pessoas sem extensão no braço consigam usar o celular para controlar a cadeira”, explica o engenheiro eletricista Alexandre Martinazzo.
O matemático Marco Pellegrini tem tetraplegia e ajudou a desenvolver um equipamento controlado com a boca que faz com que ele consiga interagir com o que
está sua volta. “Isso traz uma situação não só de entretenimento, mas de autonomia. Isso traz privacidade. A gente consegue ter o conforto de poder interagir
com aquilo que quer sem precisar do auxílio de outra pessoa. Isso dá acesso ao mundo”, afirma Marco Pellegrini.
Fonte:
G1 Site externo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário