sábado, 6 de dezembro de 2014

Desrespeito e mal funcionamento de dispositivos de acessibilidade no transporte público

Relato que o transtorno não foi ter que seguir por um caminho alternativo, o real transtorno foi a falta de informação de tal caminho, a falta de funcionário para auxilio a localizar tal caminho. Da Redação Prezados boa tarde, no sábado ultimo dia 22/11/2014 por volta das 14:30 desembarquei com minha noiva que é cadeirante no Terminal Sp Trans Santo Amaro com destino a transferência para o metrô Estação Largo Treze e nos deparamos com o elevador em manutenção, na porta do mesmo só havia esse cartaz e mais nada, nenhuma informação sobre como poderíamos amenizar o transtorno e garantir nosso livre direito de ir e vir bem como a acessibilidade ao transporte público conforme nos é garantido por meio das Leis Federais 10.048/00 e 10.098/00, somente após ligar para o 08007707720(22/11/2014 14:37)é que conseguimos localizar os elevadores laterais no terminal para depois sairmos a calçada que por sinal encontra-se em péssimas condições, por fim descemos a rampa e só depois de 20 minutos que havíamos desembarcado no terminal é que conseguimos fazer a transferência. Relato que o transtorno não foi ter que seguir por um caminho alternativo, o real transtorno foi a falta de informação de tal caminho, a falta de funcionário para auxilio a localizar tal caminho seja da *# SPTrans,, *# Socicam, ou do próprio *# Metro, que é o responsável pelo elevador citado acima. Ao chegarmos a plataforma minha noiva ficou parada com a cadeira no local sinalizado na plataforma, porém este só serve de enfeite, visto que a porta de embarque preferencial no trem fica bem longe de tal marcação. Embarcamos na Estação Largo Treze com destino a transferência para a *# CPTM, na Estação Santo Amaro, lá chegando, mais transtornos, o aparelho interlocutor para chamada de auxilio na plataforma está só de enfeite, e mais uma vez só obtivemos atendimento por que eu liguei mais uma vez no 08007707720(22/11/2014 15:04) e somente após 20 minutos da ligação um funcionário apareceu e nos informou que tais aparelhos de ambas as plataformas não funcionam, seguimos para a descida da plataforma, ao chegar na escada rolante o funcionário desligou-a para que minha noiva pudesse embarcar, porém notei que a escada fixa possui uma plataforma elevatória e devido a cadeira motorizada de origem americana a qual possui motor baixo tornando a descida da mesma por escada rolante um tanto desconfortável, optamos por fazer a descida pela plataforma presente na escada fixa. Nesse momento o funcionário que veio nos auxiliar informou que tal equipamento demora e seria mais fácil e rápido a descida pela escada rolante, informei os motivos acima e o mesmo concordou e tentou reiniciar a escada rolante que apresentou defeito, ou seja minha noiva mesmo que quisesse não poderia descer por ela. o funcionário foi buscar os controles da plataforma e já se passavam 30 minutos que estávamos esperando para fazer uma simples transferência de linhas do transporte metropolitano, quando o retornou iniciou o processo de subida da plataforma a mesma parou no meio da escada. Acionamos o supervisor da estação e o mesmo nos sugeriu fazer a transferência através da saída ao Terminal SP Trans Guido Caloi, seguir pela ciclovia/passarela até chegarmos a estação Santo Amaro, nesse momento já estávamos a 65 minutos tentando fazer a transferência. Como o processo iria demorar muito ele nos deu outra sugestão: – Seguirmos até a Estação Giovanni Gronchi fazer a transferência de plataforma e retornar a Estação Santo Amaro, nesse meio tempo eles iriam subir a plataforma móvel até o nível de embarque, assim o fizemos, chegamos a Estação Santo Amaro Plataforma sentido Adolpho Pinheiro, desembarcamos, minha noiva embarcou na plataforma levadiça e foi iniciado o processo de descida, conseguimos descer 2 lances escadas, ao dar sequência para descer o ultimo lance de escadas, o equipamento apresentou falha e minha noiva ficou no mesmo cerca de 20 esperando uma solução. Os seguranças do Metro vieram auxiliar-nos e de cara já advertiram que o melhor processo é a descida pela escada rolante, o supervisor explicou todo o transtorno que já havia ocorrido e eu complementei: Se existe tal equipamento e na visão de minha noiva e na minha, seria mais confortável para se locomover porque não usá-lo, agora se tal tranqueira está lá apenas para ocupar espaço e quando se precisa fazer uso do mesmo este apresenta falha, então por que manter essa porcaria? Após 25 minutos de espera, o funcionário retornou com uma manivela para acionar a plataforma de forma manual e proceder a descida e somente as 16:55 é que conseguimos fazer a transferência entre o trem e o metrô. Agora eu pergunto a vocês: ONDE ESTÁ O RESPEITO COM O PASSAGEIRO? ONDE ESTÁ A PRIORIDADE NO ATENDIMENTO? ONDE FOI PARAR O DETALHAMENTO DE INFORMAÇÃO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE NAS DEPENDÊNCIAS DE ESTAÇÕES? Todo o relato acima foi filmado e fotografado e medidas judiciais serão tomadas, visto que pagamos nossos impostos e pela constituição temos o direito de ir e vir sem nenhum impedimento, não tivemos uma apenas, foram vários, sem contar a exposição moral e o constrangimento que minha noiva passou ao ser impedida de descer a plataforma levadiça, visto que durante o tempo de espera ela foi motivo de gozação por parte dos passageiros que viam a situação e não entendiam o que estava ocorrendo. Em nenhum momento os funcionários nos faltaram com respeito, pelo contrário todos se empenharam ao máximo na medida das possibilidades em tentativas de amenizar tais transtornos, porém se minha noiva e eu demoramos cerca de 2 horas para fazer uma simples transferência que levaria no máximo 20 minutos, imagina um cadeirante que não possui acompanhante ou ou visual, como ele irá chamar auxilio sendo que os equipamentos disponíveis para tal fundamento estão apenas de enfeite? Qualquer tentativa de retratação será nula ou minima em relação a todo o transtorno que nos foi gerado. fonte:deficiente ciente

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