sábado, 18 de outubro de 2014

Luva eletrônica criada por alunos do ITA traduz Libras em som e texto

Projeto foi desenvolvido em aula de engenharia com custo inicial de R$ 600. Equipamento pode facilitar comunicação para os deficientes auditivos. da Redação Estudantes de Engenharia Eletrônica do Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ITA) de São José dos Campos, no interior de São Paulo, estão desenvolvendo uma luva eletrônica que pode facilitar a comunicação dos deficientes auditivos. O projeto Quiros consiste em um software que converte os sinais da Língua Brasileira de Sinais (Libras) usada por deficientes auditivos em som e texto. O equipamento capta o movimento e o contato entre os dedos por meio de sensores, de acordo com a velocidade de cada gesto e sem utilizar cabos. Os sinais são enviados a um computador que faz a tradução. “Nosso projeto consiste basicamente em duas partes: uma eletrônica e uma computacional. Com a parte eletrônica, a gente consegue identificar como a mão se localiza no espaço, então, por meio de uma série de sensores a gente envia informações para o computador que entende as informações e interpreta como um gesto”, explica o estudante Daniel Schwalbe Koda. De acordo com os estudantes que desenvolvem o projeto, o custo inicial foi de R$ 600 e a intenção é que no futuro a tecnologia possa ser adaptada a celulares. “Tivemos que desenvolver todo um sistema de comunicação, protocolo e códigos para que nossa mão conseguisse se comunicar com o computador e, possivelmente, com dispositivos smartphones, no futuro”, afirmou o estudante. No futuro, os universitários pretendem aprimorar o aparelho que começou a ser criado em uma aula de engenharia e desenvolver a invenção e codificar todos os sinais da linguagem sincronizando com outra luva para ajudar pessoas com deficiência auditiva. “A gente quer usar problemas reais para trazer as ferramentas da engenharia e o ensino da engenharia em problemas aplicados. Isto é estimulante para o aluno, que tem um potencial de desenvolver empreendedorismo também”, disse o professor Anderson Borilli. fonte:g1

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