segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Projeto alfabetiza pessoas com deficiência visual

Identificar letras e formar palavras e frases está se tornando realidade para 18 frequentadores da Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi). Da Redação Identificar letras e formar palavras e frases está se tornando realidade para 18 frequentadores da Associação dos Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi). A oportunidade surgiu neste ano, durante o mês de maio, quando a Secretaria Municipal de Educação (SME) implantou o projeto “Construindo cidadania, resgatando possibilidades” e disponibilizou materiais pedagógicos e profissionais para as aulas na unidade. O projeto faz parte do Programa Municipal de Erradicação do Analfabetismo (Pmea), da SME, e permite a inclusão e a formação de pessoas com cegueira ou baixa visão em atividades normais do dia a dia por meio da alfabetização. “Ler e escrever era algo que parecia impossível para mim. Agora isso é real e melhorou muito minha vida”, disse a aluna do projeto Joana Pires Batista, que tem baixa visão desde quando nasceu. A experiência tem sido gratificante para a professora do projeto. “Antes de iniciar os trabalhos imaginei que seria muito difícil. Hoje é algo tão enriquecedor que não me imagino fazendo outra coisa”, disse Lucinei Gonçalves Pereira. A metodologia utilizada pela profissional é sempre de acordo com o gosto dos alunos, por isso é comum execução de músicas e realização de jogos com perfis lúdicos e pedagógicos durante as aulas. O “Construindo cidadania, resgatando possibilidades” tornou real uma antiga reivindicação dos integrantes da Adeviudi, entidade com 42 anos de existência. “Cerca de 85% das pessoas atendidas pela Associação não possuem o ensino fundamental completo, mas essa realidade está mudando”, contou o presidente da Adeviudi, Ivando Pereira de Araújo, que também é aluno do projeto. “Esta sala significa um avanço na oferta e manutenção dos direitos de todos. A abertura dela nos ajuda a cumprir um direito educacional, pois cria oportunidades para quem tem deficiências visuais”, afirmou a secretária de Educação, Gercina Novais. Segundo o superintendente da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Urbana, José Antônio Leandro, o benefício contribui para que as pessoas aprendam com amplo apoio pedagógico, com professores graduados e permanentes. “A inclusão escolar não pode ser somente no discurso, precisa ter ações e esta sala é uma destas ações”, disse. fonte:bengala legal

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