quinta-feira, 21 de agosto de 2014

EDIÇÕES SESC SÃO PAULO NA 23ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO

Dezenas de livros sobre arte foram publicados pelas Edições Sesc São Paulo e estarão à disposição do público em seu estande durante a 23a Bienal Internacional do Livro, que acontece entre 22 e 31 de agosto. Além dessas obras, a editora também vai apresentar os trabalhos de artistas plásticos consagrados de forma acessível. Em parceria com a ONG Mais Diferenças, especializada na educação e cultura inclusivas e com a artista plástica Chris Mazzota, serão realizadas mediações dentro do estande das Edições Sesc São Paulo com espaço e funcionalidade adaptados para deficientes visuais e auditivos. Nesse sentido, os visitantes poderão vivenciar o mundo de Joseph Beuys (1921-1986), um dos artistas alemães de vanguarda mais importantes do pós-guerra. Depois, é a vez de entender o trabalho do artista plástico cearense Aldemir Martins (1922-2006). O pintor, fotógrafo e artista plástico Geraldo de Barros (1923-1988) também será tema de uma das atividades. E, no último dia, é hora de entrar no universo do artista multimídia britânico Isaac Julien e dos fotógrafos da chamada Geração 00. A intenção das mediações é aproximar as obras e os conteúdos do público com e sem deficiência, a partir de formatos e mídias que extrapolam o livro. Assim, em todas as atividades propostas pela ONG Mais Diferenças, haverá conteúdo audiovisual, que descreve brevemente o livro e alguns textos escolhidos que representam de forma sucinta e objetiva o artista, sua obra e trajetória. O conteúdo será apresentado com audiodescrição, subtitulação e interpretação de LIBRAS. As atividades tanto apresentam a obra do artista a partir de apreciação tátil dos materiais que eles costumavam trabalhar, quanto incentivam a produção gerada por meio de experiências estéticas junto ao universo de cada artista. Confira abaixo a programação completa das Mediações*: *Inscrições no local, a partir das 10h. Vagas limitadas. 25/8, segunda, às 16h Vestindo Joseph Beuys Uma impressão fotográfica com o elemento da rosa em relevo tátil da obra “We won’t Do It without the Rose” (1972) será disponibilizada para apreciação visual, tátil e olfativa. Para a atividade de produção, a ONG Mais Diferenças propõe que os participantes desenhem em papel, blocos de cera ou materiais maleáveis e escrevam, colem ou gravem uma fala a respeito de mudanças ambientais e sociais. Haverá também distribuição de sementes de flores e plantas e sugestão de acompanhamento e divulgação do resultado. 26/8, terça, às 16h O Brasil de Aldemir Martins Como meio característico de transporte no Brasil nas décadas em que o artista emigrou de sua terra natal para o sudeste do país, o trem é uma imagem forte e simbólica. Com a intenção de ilustrar os temas e ofício do artista, um trem de madeira colorido repleto de objetos com pinceis, goivas, lápis e esculturas de madeira estará disponível ao público para que interajam com os materiais. Como plataforma de fruição multissensorial, uma matriz em madeira baseada na obra “Dois Peixes” será disponibilizada para o contato visual e tátil. A ONG Mais Diferenças convida o público a desenhar, dar depoimentos ou usar outras plataformas de produção artística para mostrar qual é a cara do mundo em que ele vive. 27 e 29/8, quarta e sexta, às 16h Experimentando com Isaac Julien e a Geração 00 A artista plástica Chris Mazzotta, especializada em trabalhos de inclusão social, convida o público a vivenciar por outros meios e formas o universo do artista inglês Isaac Julien e dos fotógrafos da chamada Geração 00. A voz da instrutora descreve brevemente a obra fotográfica. Ao mesmo tempo, a imagem da obra vem projetada com uma música ao fundo, e então a artista orienta a leitura tátil de um modelo em baixo relevo que reproduz a obra projetada. Os participantes são convidados a reproduzir suas impressões táteis com massa de modelar em um suporte preparado. A atividade propõe uma interação entre patrimônios oníricos pessoais, potencialidades e habilidades que serão expressas. 28/8, quinta, às 14h Mil e um Geraldos Para ilustrar o artista e seus infindáveis ofícios, a ONG Mais Diferenças vai produzir um pequeno armário para abarcar diversos objetos que o artista fazia uso. Alguns deles são: máquina fotográfica antiga, pedaços de concreto, fórmica e madeira (formas geométricas) e miniaturas de móveis. A obra “Pai de Todos” será desenvolvida em diferentes espessuras de madeira (MDF) ou fórmica pretas e brancas para apreciação tátil. Será proposto que as pessoas observem ou tateiem seu entorno, no caso, o estande das Edições Sesc São Paulo, e desenhem ou relatem a experiência estética gerada por determinado objeto. fonte;:blog dorina

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