quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A TECNOLOGIA A FAVOR DA MOBILIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

A TECNOLOGIA A FAVOR DA MOBILIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL As cidades brasileiras estão buscando alternativas para facilitar a mobilidade de pessoas com deficiência visual. Cidadãos que não conseguem enxergar ou tem sua visão quase inteiramente prejudicada podem passar dificuldades para se locomover sozinhos pela cidade. Por exemplo, quando uma pessoa cega sai sozinha à rua para pegar um ônibus, ela deve ou parar todos os ônibus para perguntar qual é a linha ou contar com a boa vontade de possíveis terceiros para informar quais ônibus se aproximam. Felizmente, muitos cientistas e estudantes têm desenvolvido projetos para trazer boas soluções ao dia a dia do deficiente. Muito deles já estão em estágio avançado de pesquisa e outros ainda são protótipos, mas com grandes promessas de darem certo. Conheça alguns: Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte criaram uma ferramenta que faz os cegos enxergarem pelo ouvido. O projeto, apelidado de “olho biônico”, usa a mesma técnica dos morcegos que emitem ondas de ultrassom. Ao encontrar obstáculos, essas ondas retornam. Com base no tempo desse retorno, é possível calcular a distância até o objeto. O sistema utiliza três sensores: um instalado na aba do boné. Outro na altura da cintura, na própria bengala; e o terceiro na ponta da bengala. Os alertas sonoros são emitidos por um aplicativo no celular. “Ele pega aquela emissão de som e transmite esse sinal para o sensor auditivo do deficiente visual, orientando ele sobre a distância, se é um buraco, a que distância está esse buraco ”, explica Ricardo Valentim, coordenador do projeto. Já em São Carlos e, mais recentemente, em São Caetano, municípios de São Paulo, deficientes visuais já podem contar com a tecnologia também para pegar ônibus. Isso graças a um aplicativo para smartphone que avisa, por voz, qual ônibus está se aproximando do ponto de parada. Para tanto, todos os ônibus foram equipados com aparelhos de rastreamento e identificação. Uma vez que o usuário seleciona qual linha deseja, o aplicativo fica de prontidão para informá-lo sobre o trem mais próximo. Esta iniciativa também já vem acontecendo em São Vicente, litoral paulista, e Belo Horizonte. Iniciativas como estas merecem ser testadas e as opiniões compartilhadas para que os desenvolvedores consigam aperfeiçoar cada vez mais os seus inventos e usar a tecnologia a favor da pessoa com deficiência visual. fonte:blog dorina

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