quarta-feira, 30 de julho de 2014

 Instituto Federal Catarinense em Camboriú treina 48 cães-guia

Animais auxiliam deficientes visuais por uma vida mais independente. No Brasil, há apenas 100 cachorros adestrados para exercer essa função. Da Redação O Instituto Federal Catarinense (IFC) de Camboriú, no Litoral Norte catarinse, treina atualmente 48 cães-guias para auxiliar deficientes visuais. O Centro de Treinamento foi inaugurado em 2013 e também é pioneiro na América Latina no ensino voltado a instrutores e treinadores. Os alunos do curso vão implantar novas escolas em seis estados brasileiros nos próximos anos. Em todo o Brasil, apenas 100 animais estão prontos para atuação. O adestramento dos cachorros exige dois anos de dedicação, entre comandos ensinados por profissionais e socialização com famílias voluntárias. O custo total para a formação de um animal fica em torno de R$ 30 a 35 mil. O pedagogo José Carlos Rodrigues perdeu a visão aos 22 anos por causa de um glaucoma. Ele foi um dos primeiros catarinenses a ter um cão guia, em 1997. Ele teve que recorrer a importação de cães para auxiliar sua locomoção. "O primeiro que tive foi importado da Nova Zelândia. Em 2007, busquei o segundo nos Estados Unidos, de onde também é o Leo, meu cão atual", diz. A coordenadora do projeto de cães-guia do IFC, Márcia Santos de Souza, reforça o quão importante o cão-guia é para assegurar a sociabilização e independência do deficiente visual. Com a formação continuada de treinadores, que serão multiplicadores no Brasil, a tendência é que mais pessoas poderão ser beneficiadas pelos animais. "O treinamento é caro e complexo, mas aqui no IFC doaremos os cães aos deficiêntes a custo zero", afirma. Após passar dois meses na instituição, é feito um trabalho com uma família socializadora. Essas pessoas ficam com o animal por aproximadamente um ano e três meses e devem levar o cão onde forem, seja em restaurantes, teatros, ônibus, etc. O objetivo é que o cachorro se acostume com o ambiente fora de casa, já que precisará ajudar o deficiente visual no cotidiano. Qualquer pessoa que more em Camboriú e nas cidades próximas pode ser um socializador. Todos os custos são pagos pelo IFC. Depois dessa fase, o cachorro volta para a escola, termina o treinamento e é entregue ao deficiente visual. O futuro utilizador faz um curso de um mês para aprender as técnicas e comandos. fonte:g1

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