terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

 Faperj apoia desenvolvimento de placas de sinalização para deficientes

Inicialmente, em uma produção experimental, foram produzidas placas de PVC com furos feitos à máquina, preenchidos com tarugos de metal da Redação Pessoas cegas ou com baixa visão podem ter enorme dificuldade para se localizarem em espaços públicos. Pensando nisso, Dan Abdul Soares Quinto, graduando na Faculdade de Engenharia de Produção, da Universidade Federal Fluminense (UFF), está desenvolvendo placas de sinalização tátil, escritas em braille. O projeto contou com recursos do edital de Apoio à Inovação Tecnológica, da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Inicialmente, em uma produção experimental, foram produzidas placas de PVC com furos feitos à máquina, preenchidos com tarugos de metal, para proporcionar o alto-relevo do braille. As pessoas com deficiência conseguiam entender, durante os testes, o que estava escrito, mas o material utilizado não era confortável para seus dedos. Desta forma, além de ser mais agradável ao tato, como as bolinhas podem ter diversas cores, também é possível que as informações atraiam a atenção das pessoas que têm baixa visão. As placas não contêm somente a versão em braille. Todas as informações que traz são em alto-relevo, desde as palavras à figura do bonequinho que nos permite reconhecer se o banheiro é masculino ou feminino. Outro produto fabricado pela empresa, também com o apoio da Faperj, é o mapa direcional. Mais do que uma placa, ele indica para o portador de deficiência visual ou de baixa visão onde estão salas, banheiros e corredores. Ou seja, localiza todas as informações sobre aquele lugar. Entretanto, como alguém que não enxerga pode achar uma placa de sinalização ou um mapa tátil? Na verdade, essa questão é resolvida por meio de pisos táteis, uma espécie de tapete em PVC ou em borracha, que indica se a pessoa pode seguir em frente, por exemplo. São os chamados pisos direcionais, reconhecidos por conter pequenos retângulos de pontas arredondadas em alto relevo; e os de advertência, informação ou perigo, identificados por suas pequenas bolas. Em função do trabalho realizado, que permite maior autonomia a pessoas com deficiência visual, Dan atualmente é um embaixador do movimento Choice, a maior rede de universitários engajados em negócios de impacto social do Brasil. Criada em 2011 para disseminar a discussão sobre o tema nas universidades, o movimento convida universitários, inovadores e empreendedores a participarem do grupo daqueles que pretendem mudar a forma de fazer negócios e contribuir para criar um país com iguais oportunidades para todos. terceira via

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