segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Allianz Parque quer ter um dos melhores projetos de acessibilidade

Construtora promete 1.405 lugares a portadores de necessidades especiais e apresenta principais benefícios da acessibilidade da Arena na manhã desta sexta-feira Comentário SACI: " É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não “pessoa portadora de deficiência”. Essa revisão do termo “portador” para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência. " de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757 Gabriela Chabatura Enquanto o Palmeiras e a WTorre não decidem a quem pertence a comercialização das cadeiras do Allianz Parque, as obras do futuro estádio continuam. Com cerca de 80% delas concluídas, a Arena vai ganhando forma e promete excelência também em questão de acessibilidade. Ao menos é o que garante a construtora, que realizará uma visita no local na manhã desta sexta-feira para divulgar os principais acessos e áreas destinadas aos PNE (Portadores de Necessidades Especiais). Organizado pela própria WTorre, o encontro terá as presenças de ao menos dois torcedores com necessidades especiais, Gilberto Frachetta, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, e representantes da empresa. Diferentemente do antigo Palestra Itália, a promessa é que todos os torcedores possam usufruir do Allianz Parque, seja ele PNE ou não. Os acessos especiais irão desde o estacionamento do estádio com vagas específicas, assentos reservados, até bilheterias especiais. As adaptações ultrapassam as exigências da norma brasileira e também da Fifa, entidade máxima do futebol. Leandro Moreira, de 29 anos, é portador de necessidade especial e relembra as dificuldades que enfrentou no antigo estádio. “Olha, eu ia muito ao Palestra Itália. Primeiro na arquibancada, e depois no camarote que era disponibilizado para os portadores de necessidades especiais. O lugar ficava embaixo das cabines de imprensa, bem ao lado do camarote da Federação Paulista de Futebol, e era pequeno. Tínhamos de dividir o camarote com pessoas sem nenhuma limitação, que detinham algumas cadeiras. Isso, às vezes, era constrangedor, principalmente para os cadeirantes, que precisavam ficar em suas cadeiras e, muitas vezes, não viam o jogo quando lotava”, disse o palmeirense ao iG Esporte. De acordo com os números da construtora, a Arena possui rampas de acesso, 66 banheiros acessíveis e exclusivos em todos os pavimentos, 396 espaços para cadeirantes, 754 assentos para pessoas com mobilidade reduzida, 255 cadeiras para obesos e 49 vagas para PNE, além de 15 elevadores e 26 escadas rolantes – que começaram a ser instaladas nesta semana. "O elevador era arcaico, nada moderno mesmo. Era uma tortura utilizá-lo. Às vezes, ficávamos minutos esperando a cabine esvaziar. Os auxiliares tinham que se desdobrar para dar conta de todos. Era um caideirante por vez descendo, tendo de dividir o mesmo espaço com jornalistas, sócios, diretores", completou Leandro. ¤ fonte:rede saci

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