sexta-feira, 5 de abril de 2013

Invenções para pessoas com deficiência rendem prêmios a alunos do Sul de MG

Estudantes de
Santa Rita do Sapucaí (MG) Site externo. ,
cidade conhecida por Vale da Eletrônica, usam a tecnologia a serviço da saúde e desenvolvem diversos aparelhos para auxiliar pessoas com deficiência. Além
de ajudar pessoas, os projetos rendem vários prêmios aos jovens inventores. Só na última semana, alunos de um curso técnico conseguiram oito prêmios nacionais.

Em Santa Rita do Sapucaí, 18 empresas desenvolvem aparelhos na área de saúde. Só no
Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) Site externo. ,
são 25 projetos.

Os alunos Filipe Loyola e Isabel Francine Mendes usaram a criatividade pra dar mais
mobilidade
a cadeirantes. Eles criaram um kit de motorização para cadeiras de rodas. Bateria, controle e motores foram importados da China e podem ser instalados
em qualquer tipo de cadeira. Com o kit, a cadeira pode ser usada no modo motorizado e caso a bateria acabe, ou se o paciente quiser, ele pode ativar o
modo manual.

Os alunos conquistaram o terceiro lugar em um prêmio concedido no país e organizado por uma multinacional. No total, 150 projetos concorreram. “A ideia
era fazer um kit motorizado com baixo custo e que pudesse ser acoplado a qualquer cadeira de rodas”, afirma Isabel.

Na Escola Técnica de Eletrônica (ETE), estudantes com idades entre 15 e 18 anos desenvolveram um aparelho capaz de levantar uma pessoa com deficiência.
Basta encaixar os pés e o peito e as rodas ajudam na locomoção. O grupo se inspirou na história do pai do colega Walef Carvalho, que é paraplégico. A ideia
também foi premiada e rendeu a eles o segundo lugar na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da
Universidade de São Paulo Site externo. .

“O nosso projeto ter sido premiado foi muito bom para nos mostrar que o nosso esforço valeu a pena. Sem contar que meu pai ficou muito orgulhoso”, diz
Carvalho.
Na feira, o grupo empatou com os colegas da terceira série da ETE. O trio criou um dispositivo que simula os batimentos de um coração. O equipamento tem
um banco de dados importado dos Estados Unidos.

Também na busca de aliar tecnologia na área de saúde, uma turma criou uma campainha para deficientes visuais e auditivos. “É um dispositivo luminoso, vibratório
e sonoro que auxilia o deficiente dentro da residência”, explica Jaine Cássia Fonseca Amaral, que participou do projeto.

Os projetos da ETE concorreram com mais de 350 invenções de todo o país. O Vale da Eletrônica tem mais de 140 empresas, onde são fabricados mais de 13
mil produtos.

Fonte:
 G1 Site externo.

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