terça-feira, 2 de abril de 2013

Google investe em projeto brasileiro para fazer mapa mundial de acessibilidade a partir do segundo semestre de 2013

A partir do segundo semestre de 2013, qualquer pessoa que tiver um smartphone e acesso à internet poderá ajudar o Google a fazer um mapa mundial de acessibilidade.


Luiz Alexandre Souza Ventura

A partir do segundo semestre de 2013, qualquer pessoa que tiver um smartphone e acesso à internet poderá ajudar o Google a fazer um mapa mundial de acessibilidade.

Pelo menos, é isso que promete o Access View, aplicativo brasileiro que tem previsão de lançamento em agosto. O projeto, batizado inicialmente de Accessibility

View, foi vencedor da edição de 2012 do Creative Sandbox, concurso da empresa americana que reúne tecnologias inovadoras e ideias criativas para melhorar

a vida das pessoas nas cidades.
Criado por Eduardo Battiston, o Access View tinha como ideia original fazer uma parceria com cadeirantes, somente em São Paulo. “Eles carregariam as câmeras

e fariam todas as rotas de acessibilidade que a cidade possui, mas isso teria um custo aproximado de R$ 4,5 milhões, o que acabou tornando o trabalho inviável”,

explica Battiston. Por isso, o projeto foi reavaliado e surgiu então o aplicativo, que será lançado com versões para Android, iPhone e – possivelmente

– para BlackBerry.

Como funciona - O Access View terá comunicação direta com o Google Street View. O usuário chegará ao ponto escolhido, acionará o aplicativo e verá na tela

do smartphone o local onde está. A partir disso, terá a opção de consultar duas listas. Uma com os principais problemas de acessibilidade e outra com bons

exemplos. Desta forma, rampas, passarelas, calçadas, degraus, faixas para pedestres, elevadores, corrimões, pisos e inclinações poderão ser avaliados em

tempo real. “Os bons exemplos receberão um pin de cor verde. E os problemas, uma marcação de cor vermelha”, explica Eduardo Battiston.

Um detalhe inovador e que deve fazer sucesso é a possibilidade de marcar estabelecimentos acessíveis ou não. “Você marca a rua, a calçada, a rampa e percebe

que está em frente a um prédio comercial, por exemplo. Se este edifício tiver os itens de acessibilidade necessários, ganha o pin verde. Se falta algo,

o usuário pode marcar com o pin vermelho. A informação ficará armazenada e, antes de pensar em ir ao local, a pessoa com deficiência já saberá o que vai

encontrar”, diz o criador do Access View.

AACD - Ainda no projeto original, em 2012, uma das possibilidades seria trabalhar em conjunto com a Associação de Assistência à Criança com Deficiência

(AACD). E, apesar das modificações, a ideia não foi abandonada, esclarece Eduardo Battiston. Sobre o assunto João Octaviano Machado Neto, CEO e superintendente

da instituição, disse ter total interesse em colaborar.

Este blog tentou contato com representantes do Google no Brasil para conversar sobre o Access View, mas não houve resposta.

 fonte blog viver sem limites

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