quinta-feira, 7 de março de 2013

MG – Emprego para pessoas com deficiência ainda é desafio

Governo estadual promove cursos e divulga as vagas em todos os Sines

Empresas enfrentam dificuldades em contratar pessoas com deficiência, na maior parte dos casos, por falta de qualificação adequada para os cargos disponíveis.

Por outro lado, pessoas com deficiência enfrentam desafios diários para sair de casa e chegar ao trabalho, diante do despreparo das
cidades
em recebê-los.

Com tudo isso, das cerca de 4 milhões de pessoas com algum grau de deficiência em Minas Gerais, 45% delas – 1,9 milhão – está empregada. Dessas que trabalham,

400 mil possuem deficiência em um grau considerado grave. Os dados são da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), que desenvolve programas de

capacitação e encaminhamento ao emprego.

“Atualizamos os dados de dois em dois anos. As pessoas com deficiência têm direito a um
benefício
de um salário mínimo enquanto estão desempregadas. Se perdem o emprego, voltam a receber o benefício, mas é preciso se recadastrar”, explica a superintendente

de Políticas de Geração de Emprego da Sete, Lígia Lara.

Há vagas. No Centro Estadual de Políticas de Emprego e Renda (Ceper) do bairro Lourdes, em
Belo
Horizonte (antigo Sine Caade), que funciona como um Sine especializado em captação de vagas para pessoas com deficiência, há vagas não preenchidas há
muito tempo. Por exemplo, três vagas para
motorista
de caminhão, cujo salário é R$ 1.285,20, abertas desde 2010.

Capacitação. Outras, para a área de escritório, também ficam a espera de candidatos que as queiram. A falta de qualificação é um impedimento e, para combatê-la,

a Sete tem desenvolvido cursos de capacitação de acordo com a demanda das empresas. A programação é postada no site da secretaria:
www.trabalho.mg.gov.br.

E as vagas podem ser consultadas em todos os Sines do Estado.

Além da falta de capacitação, há a luta pessoal que cada um trava consigo mesmo, explica Lígia. “Sair de casa para ir trabalhar é um desafio. Os ônibus

não estão preparados, e às vezes nem mesmo as empresas têm as instalações necessárias, ou recebem as pessoas de maneira adequada. Além disso, há os problemas

de baixa auto-estima, e por isso, muitos acabam preferindo ficar em casa”.

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