sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pessoas com deficiência ganham espaço na região do ABC !

Várias empresas do Grande ABC não precisaram esperar o manual lançado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social para colocar em prática

políticas de inclusão de portadores de deficiência em seus quadros de funcionários. Segundo o Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),

24,5 milhões de brasileiros (14,5% da população do país) são portadores de deficiência física ou mental. Em 1991, ano da criação da lei que obriga as empresas

com mais de 100 funcionários a manter um porcentual de deficientes, o índice era dez vezes menor.

A autopeças Auto Metal, de Diadema, é uma das pioneiros na inclusão de portadores de deficiência. Hoje, inclusive, já ultrapassou o mínimo exigido pela

lei. “Temos 43 profissionais, que representam 5,7% do quadro de funcionários da empresa”, disse o gerente de recursos humanos e jurídico Dermeval Sanches.

A cota legal da Auto Metal é 4%. A decisão de implementar mecanismos para inserir portadores de deficiência no mercado de trabalho, segundo Sanches, partiu

da proposta de que servissem de exemplo aos demais colaboradores. Para receber os funcionários, foi necessária uma adaptação dos sistemas de escadas, bancos,

sanitários e restaurante. “Um valor pequeno diante dos resultados e do significado da ação.”

No Hospital Brasil, de Santo André, a inclusão acontece há três anos, segundo o gerente de hotelaria Marcelo Boeger. “Cinco deles têm problemas de locomoção

e são operadores da sala técnica de monitoramento das imagens de segurança.” O hospital mantém, ainda, portadores de deficiência auditiva na área de higienização.

Todos são efetivos e, na maioria dos casos, a vaga no hospital representa o primeiro emprego.

Boeger afirmou que os portadores de problemas físico e mental têm, ainda, prioridade no processo de seleção e que para incluir deficientes no quadro de

funcionários basta oferecer um ambiente adequado aos problemas preexistentes. “E no nosso caso é fácil porque o hospital tem, por exemplo, estrutura para

cadeiras de rodas.”

Reflexos – Maior concentração. Para as empresas ouvidas pelo Diário, está é a maior resposta dos portadores de deficiência contratados. “Não se beneficiam

do problema para tirar vantagem”, disse o gerente do Hospital Brasil. A mesma percepção é a do gerente da Auto Metal. “Quando se candidatam à vaga, os

deficientes passam pelo mesmo processo de seleção dos não portadores.” Sanches disse também que é muito difícil o portador de deficiência não se adaptar

ao setor para o qual é contratado. “O nível de concentração deles é muito bom.”

 fonte diario do grande a b c

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