Cidade ainda não atende as necessidades dos deficientes

Ontem no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a ADIFIC (Associação de Deficientes Físicos de Cianorte) fez um balanço sobre as conquistas da
classe
nos últimos anos e sobre a expectativa para o futuro.

da Redação

A data é promovida pelas Nações Unidas desde 1998 e tem como objetivo promover maior compreensão dos assuntos à deficiência. Em Cianorte a data foi comemorada

com uma reflexão, segundo uma dos membros do grupo, e ex-presidente da entidade, Zenaide Poubel Coelho, a Associação tem muito a comemorar, mas a luta

pelos direitos deve continuar por um bom tempo.

Segundo Zenaide, a cidade tem dado atenção para a situação dos portadores com deficiência com mais intensidade há cerca de dois anos. “Fazer um balanço

seria muito complicado, porque não tínhamos praticamente nada, melhorou muito pouco, mas podemos dizer que o Poder Público começa a olhar para nossa situação.

Hoje temos rampas de acesso em vários pontos, inclusive algumas praças já sendo remodeladas com a rampa de ótima qualidade”, comentou Zenaide.

A Associação de Deficientes atende menos de 10% da classe na cidade, mas pretende reverter o quadro. Para Zenaide, são vários os problemas, a acessibilidade

é apenas mais um. “O último Senso aponta uma população de 3 mil pessoas com deficiência física em Cianorte, destes apenas 200 são cadastrados em nossa

Associação e a participação é pequena”, ponderou, frisando que o prefeito eleito, Claudemir Bongiorno, se comprometeu em mudar esta situação, criando um

Centro de Reabilitação para pessoa com deficiência.

Zenaide salientou que a entidade vem conseguindo vários avanços por meio do Conselho Municipal de Deficientes. “Estamos cobrando a mudança de alguns locais

de estacionamento. A lei de destinar locais para estacionamento foi acatada e a prefeitura destinou alguns locais, porém, esqueceu-se de observar que os

locais deve estar adequado,” explicou Zenaide, citando o caso das rampas de acesso às calçadas, construídas muito inclinadas. A maioria dos cadeirantes

precisa de ajuda para subir por elas.
fonte tribuna cia norte