quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Alunos de Itapetininga, SP, disputam Paralimpíadas Escolares Brasileiras!

Dois estudantes de
Itapetininga
(SP) são os únicos representantes da região nas Paralimpíadas Escolares Brasileiras que começaram nesta terça-feira (17). O evento segue até sexta-feira

(19) na capital paulista reunindo mais de mil atletas de 24 estados do país.

O estudante Rafael Eduardo Figueiroa, 18 anos, aluno da escola estadual “Fernando Prestes” busca medalha no goaball. Já Jessica Gabrieli Soares, 13, aluna

da escola estadual “Professora Maria de Lourdes Barreiros”, concorre no atletismo. Os dois estudantes começam a competir nesta quarta-feira e devem retornar

à cidade no sábado.

Para a vice-diretora da escola “Fernando Prestes”, Eliana Said Seithtenberger, que atende a sete alunos portadores de deficiências físicas, as chances
de
Rafael Figueiroa no goaball são grandes. “Ele é um aluno muito aplicado e integrado. Estamos orgulhosos pela participação dele”, afirmou.

Goalball é um jogo praticado por atletas cegos ou de pouca visão, cujo objetivo é arremessar uma bola sonora com as mãos no gol do adversário. Cada time

joga com três jogadores e todos os atletas usam vendas nos olhos.

Na escola “Professora Maria de Lourdes Barreiros”, a torcida pela conquista de Jéssica Soares também é grande. Afinal, ela vem vencendo competições de
atletismo
com frequência. No mês de setembro, ela conquistou o primeiro lugar na fase final do Campeonato Estadual de Atletismo. “Estou bastante confiante, pois

ela treina todos os dias e se desempenha bem em tudo”, disse a professora de educação física Eunice Aparecida de Lima, responsável pelo ingresso de Jéssica

no esporte.

A escola “Professora Maria de Lourdes Barreiros” conta com 16 alunos portadores de deficiência e luta pela inclusão deles em todas as atividades. “Fazemos

o possível. No momento, estamos instalando um elevador, que irá facilitar a vida dos portadores de deficiência. Temos também patrocinadores locais que

nos apoiam na compra de equipamentos e uniformes, por exemplo, para incentivar a prática esportiva por esses alunos”, disse a diretora Roseli Aparecida

Campos de Ramos.

As Paralimpíadas Escolares são voltadas aos alunos com deficiências física, intelectual e visual, na faixa etária de 12 a 19 anos, que estejam regularmente

matriculados no Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e particulares de todo o país. Os atletas disputam as modalidades de tênis em cadeira de

rodas, voleibol sentado, atletismo, futebol para cegos, futebol para paralisados cerebrais, judô, goalball, bocha, natação e tênis de mesa.

Na edição anterior, no ano passado, o Estado de
São Paulo
foi o grande vencedor, com 61 pontos e 160 medalhas, sendo 96 de ouro, 43 de prata e 21 de bronze.

“Este é um momento de socialização, de ampliar a visão do esporte destes alunos. Os três dias de jogos irão estimular o convívio social dos estudantes
com
deficiência, possibilitando um acréscimo na de cultura e mostrando que o esporte vai muito além do que se imagina”, afirma Marcelo Ortega Amorim, da equipe

técnica de educação física da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e auxiliar da chefia da Delegação do Estado de São Paulo nas Paralimpíadas

Escolares Brasileiras.

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