sexta-feira, 4 de maio de 2012

O QUE É ESCOLA INCLUSIVA? Na Escola Inclusiva o processo educativo deve ser entendido como um processo social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do normal. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade. Uma Escola Inclusiva deve ser uma escola líder em relação às demais. Ela se apresenta como a vanguarda do processo educacional. O seu objetivo principal é fazer com que a escola atue através de todos os seus escalões para possibilitar a integração das crianças que dela fazem parte. O QUE É INCLUSÃO RESPONSÁVEL? Educação Inclusiva Responsável, leva em consideração a adaptação tanto pedagógica como social de forma gradativa, contínua, sistemática e planejada de portadores de necessidades educacionais especiais: 1. Possibilitar que os limites dos educandos com necessidades educacionais especiais, sejam reconhecidos. 2. Examinar de forma cuidadosa os limites da escola pública. 3. Analisar as formas possíveis para que isso se torne de fato benefício para os educandos portadores de necessidades educacionais especiais. 4. Prever os projetos educacionais de maneira dialética entre teoria e prática, numa constante avaliação do que está de fato ocorrendo com a criança. COMO CONSEGUIR SABER MAIS SOBRE INCLUSÃO? E COMO CONSEGUIR MAIS IDÉIAS DESTA PRÁTICA EDUCACIONAL? O primeiro passo é a socialização da informação, pesquisando textos, livros, sites reconhecidos, escrito por técnicos, pesquisadores e educadores sobre o assunto. O mais importante é verificar as experiências bem sucedidas, adapta-las e generaliza-las para nossa realidade educacional. COMO LIDAR COM A INSEGURANÇA E ANSIEDADE DOS PAIS, DOS EDUCANDOS E DOS EDUCADORES NA CLASSE ESPECIAL E NO SISTEMA DE INCLUSÃO? Os sentimentos de insegurança e ansiedade têm origem no medo do desconhecido, geralmente o pensamento é preenchido por idéias, fantasias, expectativas frente à situação nova que deverá ser enfrentada, via de regra sentida como ameaçadora e perigosa. Os pais, os educandos, os educadores e pessoas em geral costumam sentir isto em situações que requerem novas adaptações e modificações da forma de pensar sobre a questão ou fato. Quanto mais seguro e calmo o educador estiver frente a qualquer que seja a situação, a ansiedade dos pais, do educando se dissolverá com facilidade. Para isso o educador deve se sentir respaldado, informado e sensível, evitando posturas radicais, imposições, descasos, resistências, etc. O modelo de comportamento do educador influenciará decisivamente o comportamento dos pais e dos educandos. É sempre bom lembrar que cabe ao papel do educador ser o mediador da situação, nunca ser o ditador (achando que sabe o que é melhor para o educando) ou ser um juiz (julgando os comportamentos de forma moral, quer seja dos pais ou do educando). O papel de mediador exige postura compreensiva, diálogo, flexibilidade e delicada firmeza. Salientamos também que cabe aos pais procurarem informações e situações que acolham suas dúvidas e medos, permitindo uma aproximação saudável e equilibrada sobre a nova situação. Essa postura favorece sensivelmente o apoio ao filho e a acomodação benéfica para todos, evitando desgastes e conflitos.

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